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As avaliações no esquema de tabelas do SGBD

A Figura 5, mostrada a seguir, apresenta a parte do esquema do SGBD relacionada às avaliações. Sua tabela principal, chamada de “assessments”, está marcada com um retângulo vermelho em volta de seu nome.

Cada avaliação é associada pelo e-mail (“s128_mail”) à tabela de participantes (“participants”), a qual será detalhada na seção “G) Os participantes no esquema de tabelas do SGBD”; pelo identificador da atividade (“id”) à tabela de avaliações por participantes (“participants_assessments”), marcada com um retângulo roxo em torno de seu nome, a qual armazena a nota (“i_grade”) e o estado da avaliação (“e_status”), além de possibilitar a associação entre avaliações (“id_assessment”), participantes (“id_participant”) e atividades do curso (“id_courseAssess”); e pelo identificador de

FIGURA 5 - Esquema das avaliações no SGBD

atividade (“id_activity”) à tabela de atividades avaliativas (“activities”), marcada com um retângulo azul-escuro em torno de seu nome, a qual se associa à tabela de categorias por atividade (“activity_categories”), marcado com um retângulo marrom em torno do nome, e à tabela de avaliações por curso (“course_assessments”), marcada por um retângulo verde em torno do nome no canto superior direito da Figura 5.

A tabela de categorias por atividade (“activity_categories”) é fundamental na definição das pontuações para a análise qualitativa46 dos trabalhos enviados para análise, como comentado na seção “E) O corpo de conhecimento no esquema de tabelas do SGBD”. Outra tabela presente na mesma figura é a de avaliações por curso (“course_assessments”), a qual armazena os dados relativos às atividades avaliativas de cada curso, por exemplo, o identificador do curso (“id_course”), que associa a atividade com a tabela de cursos (“courses”) – detalhada na seção “G) Os participantes no esquema de tabelas do SGBD”, ou o tipo de avaliação (“id_assessment_type”), associada à tabela de tipos de atividade (“assessment_types”) – marcada com um retângulo amarelo em torno do nome na Figura 5.

Neste ponto, é importante ter em mente que o instrumento foi desenvolvido para analisar qualitativamente apenas um dos tipos de avaliação aplicado nos cursos. Contudo, outras avaliações externas, como, por exemplo, os questionários inicial e de fim de curso ou a quantificação da avaliação por pares nos fóruns de discussão, também foram empregadas na avaliação dos participantes. Por isso, como a comunicação entre o sistema de gerenciamento do instrumento e o AVA foi essencial para a transmissão das notas obtidas em IAAQPE, optou-se, a partir das necessidades surgidas durante o desenvolvimento das microiterações do sistema, pela integração de todas as notas no sistema de gerenciamento do instrumento, de modo a aproveitar de maneira ampla o código de transmissão de notas, obrigatoriamente desenvolvido para a transmissão das notas obtidas pelo IAAQPE para o AVA. Além disso, até como uma evolução inicialmente não prevista do instrumento, ao gerenciar todas as notas dos participantes e pelas informações serem facilmente encontradas no SGBD, o acesso às notas e aos dados dos participantes e dos cursos facilitou as análises comparativas entre os diferentes tipos de avaliação e os resultados obtidos.

46 Na realidade, a análise é feita com critérios qualitativos, pela definição de conceitos a serem buscados nos textos, mas o resultado é expresso sinteticamente em modo quantitativo de acordo com determinada escala de valores. No caso dos textos analisados, utilizou-se uma variação de zero a dez, com uma casa decimal.

Retomando aos campos da tabela de avaliações (“assessments”), para incentivar a reflexão sobre a própria PE e sua reelaboração, for permitido o envio de mais de uma versão para a mesma atividade, a qual está indicada na tabela (“i_version”) – a reelaboração da atividade, enquanto momento reflexivo de aprendizagem, foi estimulada durante todos os cursos. Além destes campos de identificação da atividade, há um campo para a nota obtida (“i_grade”)47, outro para a pontuação atingida (“i_max”) e ainda um controle de estado para a atividade (“c_state”) – por exemplo, para indicar se o resultado obtido foi transferido para o AVA, associado à data de sua alteração (“d_verified”). A tabela armazena ainda o texto recebido (“t_input”), o mesmo preprocessado (“t_clean”), a relação de categorias encontrada (“t_groups”)48, a devolutiva fornecida (“t_feedback”) e a quantidade de termos não encontrados na análise (“i_nowords”).

Os termos não encontrados na análise são armazenados, para posterior verificação da frequência e categorização para inserção no corpo de conhecimento na tabela de palavras não encontradas (“no_words”), marcada com um retângulo laranja em torno de seu nome, associada à tabela das atividades (“assessments”) por meio da tabela de requisição de palavras não encontradas (“no_words_request”), marcada com um retângulo rosa em torno de seu nome, a qual faz a associação entre a tabela das atividades (“assessments”), a tabela de palavras não encontradas (“no_words”) e a tabela de participantes (“participants”), indicando também a repetição (“i_repeat”) das palavras não encontradas na mesma atividade e a data de sua última tentativa de categorização (“d_verified”).

Ainda na tabela de avaliações (“assessments”), a associação à atividade é relevante porque há uma descrição para a atividade (“t_description”) usada na apresentação da mesma aos participantes, a qual possibilita a associação à tabela de atividade por página (“activity_page”), a qual auxilia na criação da página para recebimento da atividade49, pois a descrição da atividade a ser realizada depende do 47 O formato de exibição da nota é definido na tabela de atividades (“activities”) e, baseando-se na pontuação máxima atingida (“i_max”) - em relação à pontuação máxima definida pela soma das categorias associadas à atividade (“activity_categories”), pode variar desde um entre dois (positivo ou negativo) ou três sinais (cores de um semáforo) até letras ou uma escala numérica -,definido na tabela de avaliações do curso (“i_order”). No caso da avaliação qualitativa das produções escritas, optou-se por usar os valores de zero a dez, com uma casa decimal.

48 Optou-se por armazená-la em sua descrição verbal e não por meio dos códigos identificadores por ser uma expressão inserida na devolutiva e para evitar a repetição contínua na transformação do código de identificação da categoria em seu descritor nominal, pois, como aprendido com as iterações, o mesmo pode ser alterado com a evolução no corpo de conhecimento e se diferenciar do modo como foi apresentado na devolutiva.

49 A necessidade desta tabela, que não foi antecipada na criação inicial do SGBD, também surgiu pelas constantes revisões nas microiterações (passo 18 em ) que a metodologia DBR possibilitou, pois, para melhor orientar os participantes, foi preciso diferenciar os diferentes momentos de envio/reenvio das

momento no qual envio ou reenvio da atividade é realizado50; à identificação das categorias associadas à tabela de categorias por atividade (“activities_categories”).

Pode ser notada ainda a tabela de reavaliações (“reassessments”), bastante semelhante à tabela de avaliações (“reassessments”), usada para a reavaliação das atividades quando o corpo de conhecimento é ampliado. A diferença entre as tabelas está no controle da versão de cada reavaliação (“i_version”) e, para evitar reprocessamento nas comparações dos resultados, o acréscimo de palavras encontradas (“i_words”), de mínimos não atingidos (“i_min”), e de categorias encontradas (“i_find”) ou não encontradas (“i_notfind”).