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AS REGRESSÕES: RESULTADOS DO TESTE DO MODELO

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5 MÉTODO

6.6 AS REGRESSÕES: RESULTADOS DO TESTE DO MODELO

A partir da análise das condições exigidas para realização de cálculos de regressão, bem como dos resultados que dizem respeito à correlação entre as variáveis de estudo, procedeu-se à análises de regressão múltiplas-padrão, visando identificar a evidência do modelo hipotético, no qual se hipotetizou que burnout (variável dependente) é explicado conjuntamente por autoeficácia e por resiliência no trabalho. Para testar esta hipótese, foram testados 3 modelos, pois burnout possui três fatores, cada um deles tendo entrado como uma VD em um dos modelos de regressão, tendo ambas as VIs (resiliência no trabalho e autoeficácia) como antecedentes. Os resultados são apresentados na Tabela 8.

Tabela 8 – Sumário dos modelos de regressão

Modelo R Erro padrão da estimativa F GL 1 (VD: Decepção) 0,33 0,11 0,09 0,45 4,99** 2 2 (VD:exaustao) 0,49 0,24 0,22 0,80 12,26** 2 3 (VD: desumanização) 0,18 0,03 0,00 0,48 0,26 2

Fonte: Elaborada pela autora.

a. Predictors: (Constant), ResTrab, AET ** p<0,01

Como se pode perceber, as VIs conjuntamente predisseram significantemente dois dos fatores de burnout: decepção no trabalho e exaustão, confirmando parcialmente a hipótese H1, pois o burnout possui três dimensões, e cumprindo com o objetivo principal deste estudo, que buscou avaliar se a resiliência juntamente com a autoeficácia impactam sobre o burnout. Barreira e Nakamura (2006) propõem que estas variáveis, em conjunto, fazem com que o indivíduo supere as adversidades de forma a trazer menos consequências negativas à sua saúde física e emocional. Ao

analisarem-se os coeficientes Beta, percebe-se que a VI estatisticamente responsável por esta explicação foi autoeficácia no trabalho, pois apenas ela foi estatisticamente significante para explicar ambas as VDs. No caso de decepção, autoeficácia no trabalho teve peso Beta de -0,34 (t=-3,15, p<0,01) e de exaustão, teve peso Beta de -0,45 (t=4,53, p<0,01), significando que altos níveis de autoeficácia no trabalho explicam baixos níveis de exaustão emocional e de decepção no trabalho. Assim, profissionais de enfermagem que se consideram competentes e preparados para desempenhar suas atividades laborais, que podem resolver problemas em seus trabalhos, que cumprem com as obrigações de seus trabalhos, que dominam a tecnologia e os procedimentos que utilizam para a realização de seus trabalhos e que são criativos no trabalho são aqueles que menos padecem de exaustão e menos sentem-se decepcionados no trabalho. São, portanto, os que menos sucumbem ao burnout, esta síndrome tão devastadora que ataca de maneira impiedosa os profissionais que lidam no atendimento a pessoas. Benevides-Pereira (2010), Arrogante (2014), Tamayo (2012) confirmam isso ao declararem que os profissionais de enfermagem precisam de atenção especial a respeito do desenvolvimento do burnout, pois existem vários aspectos específicos das atividades desses trabalhadores que tornam esta profissão vulnerável à essa patologia e, ainda, que há maior evidência de burnout em profissionais que trabalham em hospitais e escolas. Alguns estudos como os de Gil-Monte (2002), Olza (1999) e Benevides-Pereira (2010) realizados com profissionais de enfermagem, resultaram em altos níveis dos componentes de burnout nestes profissionais.

Diante dos achados, evidencia-se a importância de se considerar o desenvolvimento de autoeficácia dos profissionais de enfermagem, pois conforme

Bandura (1982) essa variável pode ser desenvolvida através de experiências de domínio, experiências vicárias, persuasões sociais e estados somáticos e emocionais. Assim, com o desenvolvimento da autoeficácia por parte dos profissionais, seria possível compreender menores níveis de burnout dentre os participantes deste estudo, podendo resultar em menores índices de desgaste emocional e decepção no trabalho, uma vez que este estudo comprova a capacidade preditiva da autoeficácia sobre as duas dimensões do burnout citadas acima.

A partir dos resultados pode-se assegurar o importante papel preditor da autoeficácia sobre o burnout na amostra estudada, já que teve um impacto significativo em duas dimensões da variável dependente. Dessa forma, o modelo referente à obtenção desse resultado foi esquematizado como se pode observar na Figura 3:

Figura 3: Modelo do resultado obtido

Elaborada pela autora.

Autoeficácia

Exaustão

emocional

Decepção

no trabalho

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta dissertação teve a finalidade de verificar se conjuntamente resiliência e autoeficácia predizem o burnout, buscando colaborar com a ampliação do conhecimento a respeito dos constructos que podem ser aprendidos como estratégia para o enfrentamento da síndrome de burnout. Considerou-se como definição de resiliência no trabalho a capacidade de superar positivamente as adversidades advindas do ambiente laboral (LUTHANS, 2002). Autoeficácia no trabalho foi concebida como a percepção da capacidade na realização de uma tarefa (BANDURA, 1994). Por fim, partiu-se da definição de burnout como uma síndrome específica do meio laboral decorrente da cronificação do estresse (MASLACH et al., 2001). Os resultados confirmaram a capacidade preditiva da autoeficácia sobre os fatores exaustão emocional e decepção no trabalho de burnout. Deste modo, verificou-se que a crença dos profissionais de enfermagem sobre suas próprias capacidades na execução de suas tarefas atenua a possibilidade de desenvolvimento do burnout, já que apresentou impacto sobre duas de suas três dimensões.

No entanto, não confirmou-se a capacidade preditiva de resiliência no trabalho sobre o burnout, corroborando que não ter capacidade de superar de forma positiva as adversidades apresentadas no trabalho não implica em menor indicador de burnout.

7.1 CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS

A partir das pesquisas realizadas para a elaboração do referencial teórico, percebeu-se que resiliência no contexto de trabalho é um constructo relativamente novo, que está em constituição e ainda não há um consenso teórico entre os pesquisadores dessa variável. Notou-se ainda, que a autoeficácia constitui uma variável consistente e mantém uma solidez conceitual e operacional, este constructo é o elemento central da Teoria Social Cognitiva de Bandura (1977). Apreendeu-se também que o burnout é amplamente estudado e que os pesquisadores concordam sobre as três dimensões fundamentais da experiência de burnout como sendo a exaustão, o cinismo (despersonalização) e a baixa realização profissional.

Os resultados deste estudo revelaram associação entre crenças de autoeficácia e burnout, conclusão que não havia sido localizada na literatura, o que constitui uma contribuição desta investigação para a área. Bandura (1997) já apontara que as crenças de autoeficácia são capazes de intensificar os processos que controlam a maneira como as pessoas utilizam seus conhecimentos e suas capacidades. Além disso, este estudo contribuiu com o acréscimo de conhecimento sobre a relação entre as variáveis resiliência, autoeficácia e burnout, revelando que, ao contrário do que se hipotetizou, resiliência no trabalho não protegeu os participantes contra o burnout, conclusão também nova para área, pois nada semelhante foi localizado na literatura revisada.

Outra contribuição remete à falta de estudos que correlacionam resiliência, autoeficácia e burnout, uma vez que não foram encontradas, na literatura revisada, pesquisas que investigassem relações sobre as três variáveis anteriormente citadas.

7.2 CONTRIBUIÇÕES METODOLÓGICAS

A extensa forma de conceituar e a falta de consenso sobre os métodos de estudo são fatores que interferem na falta de medições válidas das variáveis de forma geral. Assim, resolveu-se mensurar todas as variáveis com instrumentos válidos e fidedignos, que obtiveram bons índices de consistência para a amostra deste estudo, o que contribuiu metodologicamente para a confirmação da qualidade psicométrica dos instrumentos.

7.3 CONTRIBUIÇÕES PRÁTICAS

Este estudo não teve a pretensão de instituir projetos de ações práticas, pois seus objetivos são estritamente acadêmicos. Entretanto, os resultados podem colaborar para o desenvolvimento de métodos que estimulem as crenças de autoeficácia nos trabalhadores de enfermagem, já que essas predizem menor índice de exaustão emocional e decepção no trabalho. Bandura (1986, 1994) afirma que a percepção de autoeficácia pode ser aprendida e modificada ao longo da vida. O mesmo autor acrescentou ainda que os indivíduos são ativos, de forma que podem direcionar suas ações intencionalmente, com um apropriado grau de controle sobre seus pensamentos, sentimentos e ações.

7.4 LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Apesar de esta pesquisa ter apresentado contribuições teórica, metodológica e prática que poderão ser aproveitadas para futuros estudos e também por gestores de Unidades de Pronto Atendimento, a mesma mostrou ainda algumas limitações.

Primeiramente, o estudo foi limitado devido ao fato de a pesquisa ter sido realizada somente na cidade de Rio Branco - AC, implicando no limite da generalização dos resultados para todos os profissionais de enfermagem que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento.

Outro problema que se pode apontar neste estudo foi o tamanho de sua amostra, que pode ser considerado pequeno, segundo alguns princípios estatísticos. Por exemplo, ele pode ter limitado o poder do teste, definido por Hair et al. (2005) como a probabilidade de uma relação significante ser encontrada por um teste estatístico, quando ela realmente existir. O tamanho da amostra é um dos principais aspectos que impactam o poder de qualquer teste estatístico. Se o poder for calculado para este estudo, mesmo que se tenha garantido o tamanho da amostra por outros métodos como a recomendação de Tabachnick e Fidell (2001), citada na seção Método (que totalizava 82, o número exato de participantes deste estudo), percebe-se que o poder da regressão linear padrão para este estudo (cálculo realizado utilizando-se o G*Power, software gratuito disponível na internet), foi de 0,78 para um efeito de 0,15, (p<0,05, 4 preditores, F=2,49, gl numerador=4), considerado pequeno.

7.5 AGENDA DE PESQUISA

Ponderando os resultados, as contribuições e limitações expostos, recomenda-se uma agenda de pesquisa que contemplem as questões a seguir:

a) Estender o estudo nas Unidades de Pronto Atendimento de outras cidades e Estados, investigando se resiliência e autoeficácia predizem níveis baixos de burnout, favorecendo na ampliação da quantidade da amostra.

b) Inserir outras variáveis de estudo para alargar a compreensão de fatores preditores de burnout.

c) Pesquisar o modelo em diferentes classes profissionais a fim de averiguar se ele explica o burnout em outras profissões.

Almeja-se que este estudo provoque interesse de pesquisadores e os incite a compreender o comportamento dos profissionais de enfermagem que trabalham em hospitais de pronto atendimento, principalmente no que se refere a situações que promova a saúde física e mental, buscando investigar a dinâmica entre resiliência e autoeficácia como fatores que podem diminuir o índice de desenvolvimento do burnout.

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