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ASSI;ICAÇÃO DAS SERQIDES

No documento Direitos Reais (páginas 45-52)

DIREITOS REAIS SO5RE COISA A:EIA

C: ASSI;ICAÇÃO DAS SERQIDES

2ervides r:sticas s#o as locali*adas em "r'dios rurais) tais como9 %. Nuanto ao modo de e3erc!cio9

• Cont!nuas • Descont!nuas

Ser3idFes Contn&as  quando subsistem inde"endentemente da aç#o do $omem 43.9 "assagem de 5gua/+ Ser3idFes Descontn&as  quando o seu e3erc!cio de"ende da aç#o $umana 43.9 1irar 5gua do "r'dio al$eio/ @. Nuanto  sua e3teriori*aç#o9

• A"arente • 0#o A"arentes

Aarentes - s#o as vis!veis e "ermanentes 43.9 Aqueduto/

Não Aarentes - s#o as invis!veis e "ermanentes 43.9 n#o construir al'm de certa altura - altius non tu2endi HODOS DE CONSTITUIÇÃO DAS SERQIDES

As servides n#o se "resumem) "ortanto) "ara sua validade 7 erga omnes7 "recisam ser com"rovadas e ter o t!tulo de sua instituiç#o transcrito no Registro 8mobili5rio art. %.@@M C.C./

A servid#o "ode ser legal ou convencional. A "rimeira decorre de lei) ". e3.) a "assagem forçada+ a segunda decorre de convenç#o ou contrato ou) ainda) de testamento.

#ROTEÇÃO @URDICA DA SERQIDÃO

Cinco açes am"aram o e3erc!cio das servides9

%/ Ação Con"ess<ria Dominante/ - 1em "or &nalidade o recon$ecimento da e3ist>ncia da servid#o quando esta for negada "elo "ro"riet5rio do "r'dio serviente.

@/ Ação Ne*at<ria 2erviente/ - 1em "or &nalidade a negaç#o da e3ist>ncia da servid#o "retendida "elo "ro"riet5rio do "r'dio dominante.

/ Ação de Han&tenção de #osse - visa  manutenç#o da "osse do "ro"riet5rio do "r'dio dominante sobre o "r'dio serviente.

B/ Ação de N&nciação de Obra No3a - tem "or &nalidade embargar a obra nova na "reservaç#o da servid#o j5 e3istente

L/ Ação de Us&caião - Decorridos % ou %L anos) entre "resentes ou ausentes) tem a &nalidade de com"rovar a e3ist>ncia da servid#o "elo decurso do tem"o

SERQIDÃO DE \UAS

43"ress#o gen'rica que denomina toda servid#o decorrente de utili*aç#o de 5guas. SERQIDÃO DE \UAS A:EIAS

Direito de utili*ar 5gua de "oço) cisterna ou de rio "ertencentes a outrem. 2ua ancestral ' a servitus aquae $auriendae) do direito romano. C$ama-se) tamb'm) servid#o de tiragem de 5gua.

SERQIDÃO DE \UAS #:UQIAIS

Direito de receber as 5guas de c$uva "rovenientes de "ro"riedade vi*in$a. SERQIDÃO DE AR E :U

2ervid#o que im"ede o "ro"riet5rio do "r'dio serviente de erguer) mesmo em seu terreno) "arede que "rejudique ou im"eça a entrada de ar ou de lu* na "ro"riedade dominante.

SERQIDÃO DE ESCOAHENTO

Direito do "r'dio dominante de escoar suas 5guas servidas atrav's do "r'dio serviente. 0a e3"ress#o 5guas servidas) se incluem as estagnadas) su"'r[uas) "luviais) servidas ou de esgotos que corram do "r'dio su"erior. 8m"ortante ressaltar que) quando as 5guas correm do "r'dio su"erior em ra*#o de fato natural) o "ro"riet5rio do "r'dio serviente ' obrigado a receb>-las sem indeni*aç#o.

SERQIDÃO DE #ASSAEH

Direito que tem o "ro"riet5rio do "r'dio dominante de trafegar "elo "r'dio serviente) se n#o $ouver camin$o diverso. = o caso do "r'dio encravado) isto ') aquele sem sa!da "ara via ":blica. A mat'ria ' regulada "elo art. %.@GL do CC. ?ale lembrar que o "ro"riet5rio do "r'dio dominante n#o "oder5 e3igir servid#o sobre "assagem quando esta n#o o condu*ir) realmente)  via ":blica.

;ORHAS DE E]TINÇÃO DAS SERQIDES a/ ren:ncia

b/ cessaç#o) "ara o "r'dio dominante) da utilidade c/ "elo resgate quando convencionado/

d/ confus#o

e/ su"ress#o das res"ectivas obras

f/ "elo n#o uso) durante de* anos cont!nuos

!.0 > USU;RUTO > AR1. %)@@L )8? %.E A %.B%% CC Do latim usufructus) fru!do "elo uso.

Ato ou efeito de usufruir^ direito de usar coisa al$eia durante certo tem"o.

sufruto ' o direito real sobre coisas al$eias) conferido ao usufrutu5rio de fruir as utilidades e os frutos de uma coisa) enquanto destacado da "r,"ria tem"orariamente.

2eu titular ' individualmente determinado e) "or isso) o direito se e3tingue) o mais tardar) com a morte do usufrutu5rio usufruto vital!cio/.

Pode ser constitu!do "or certo "ra*o tamb'm usufruto tem"or5rio/) mas a morte do titular e3tingue-o mesmo antes do vencimento do "ra*o estabelecido.

Caso o titular fosse "essoa jur!dica) o usufruto e3tingue-se de"ois de decorridos  anos. 2#o "artes do usufruto9 o nu-"ro"riet5rio e o usufrutu5rio.

Direito inalien5vel e im"en$or5vel. Permitida a cess#o e "en$ora de seu e3erc!cio a t!tulo gratuito ou oneroso. O jui* que "en$orar o e3erc!cio nomear5 um administrador do im,vel. Os frutos "rodu*idos e col$isod servir#o "ara "agar o credor at' que se e3tinga a d!vida. 2e a d!vida for do nu-"ro"riet5rio) o im,vel "ode ser "en$orado) n#o eliminando o usufruto.

O5@ETO DO USU;RUTO

2egundo o art. %.E) C.C.) o usufruto "ode recair em um ou mais bens m,veis ou im,veis) em um "atrim(nio inteiro ou "arte deste) abrangendo-l$e) no todo ou em "arte) os frutos e utilidades.

Os bens m,veis) como objeto do usufruto) obrigatoriamente) ter#o que ser infung!veis e transcritos no registro) que &ca arquivado.

Os bens im,veis) como objeto do usufruto) "ara 7erga omnes7) ter#o que ser transcritos no Registro de 8m,veis. ES#CIES DE USU;RUTO

O sufruto se classi&ca9

%/%&anto ( s&a ori*e$? :e*a) e Con3enciona)

:e*a) - Nuando for institu!do "ela lei em benef!cio de determinada "essoa 43.9 O do "ai ou da m#e sobre os bens dos &l$os menores art.%FGE )8 C.C./

Con3enciona) - Adv'm de um ato jur!dico inter vivos 43.9 Contrato) 4sc. P:blica/+ ou de um ato jur!dico causa mortis 43.9 m testamento/

@/ %&anto ao se& ob'eto? #r<rio e I$r<rio

#r<rio - usufruto sobre coisas infung!veis e inconsum!veis a coisa ' restitu!da/

I$r<rio - o usufruto recai sobre bens fung!veis ou consum!veis A restituiç#o da coisa ser5 o"erada ao equivalente em g>nero) qualidade e quantidade ou um valor corres"ondente/

/ %&anto ( s&a e/tensão? Uni3ersa) e #artic&)ar Bsin*&)ar

Uni3ersa) - o usufruto recai sobre uma universalidade de bens 43.9 a $erança/ #artic&)ar > o usufruto recai sobre uma coisa determinada 43.9 uma casa/ B/ %&anto ( s&a d&ração9 Te$orrio Ba ter$o e Qita)cio

Te$orrio - o usufruto ' submetido em um "ra*o "r'-estabelecido Qita)cio - o usufruto "erdura at' a morte do usufrutu5rio

HODOS CONSTITUTIQOS DO USU;RUTO?

%/ #or :ei > o usufruto emana de dis"osiçes legais 43s/. art. %.FL@) art. %.FGE)8 C.C./ @/ #or ato '&rdico inter 3i3os ou ca&sa $ortis > 43s/. Contrato) testamento) legado/

/ #or s&b ro*ação )e*a) - O bem sobre o qual incide o usufruto ' substitu!do "or outro bem. 43. O usufruto de um cr'dito "ode ser convertido em usufruto de coisa quando o devedor "agar o usufrutu5rio o cr'dito com a coisa/

B/#or &s&caião - adquirido "elo decurso do la"so "rescricional

L/ #or sentença '&dicia) - adquirido "or força de uma sentença judicial arts/. M%F a M@E C.P.C./ !. > USO > AR12. %.@@L ? ) %B%@ 4 %.B% CC

= o direito real sobre coisa al$eia conferido ao usu5rio "ara fruir a utilidade da coisa dada em uso) quando e3igirem as necessidades "essoais suas e de sua fam!lia.

Jalando a norma jur!dica em necessidades "essoais e3clusivas est#o as necessidades comerciais ou industriais do bene&ci5rio.

O uso n#o ' imut5vel) "or isso) "oder5 ser am"liado ou diminu!do+ se $ouver aumento ou diminuiç#o das necessidades "essoais do usu5rio.

As necessidades da fam!lia do usu5rio abrangem os de seu c(njuge) as de seus &l$os solteiros) ainda que ileg!timos e as das Pessoas de seu serviço dom'stico.

CARACTERSTICAS @URDICAS DO USO

%/ = um direito real sobre coisa al$eia) visto recair diretamente sobre bem "ertencente a outrem+

@/ = um direito tem"or5rio) "orque) ter5) no m53imo a duraç#o da vida de seu titular ou a do "ra*o estabelecido no seu t!tulo constitutivo+

/ = um direito indivis!vel) "orque n#o "ode ser constitu!do "or "arte+

B/  um direito intransmiss!vel ou inacess!vel que n#o "ode ceder/) visto que n#o "odem ser cedidos o seu direito nem o seu e3erc!cio+

L/ = um direito "ersonal!ssimo) "elo qual e constitu!do "ara assegurar ao usu5rio a utili*aç#o imediata do bem segundo as suas necessidades e as de sua fam!lia. orto o usu5rio) o uso n#o se transmitir5 a seus $erdeiros.

O direito real de uso sobre coisa al$eia "ode recair tanto em ;ens m,veis infung!veis cor",reos e incor",reos/) como em ;ens m,veis.

HODOS DE CONSTITUIÇÃO DO USO %/ Por ato jur!dico inter vivos contrato/ @/ Por ato jur!dico causa mortis testamento/ / Por sentença judicial

DIREITOS E DEQERES DO USU\RIO %/ Jruir a utilidade da coisa

@/ 43trair do bem todos os frutos "ara atender s suas necessidades e as de sua fam!lia

/ Praticar todos os atos indis"ens5veis  satisfaç#o de suas necessidades e as de sua fam!lia sem com"rometer a substancia da coisa/

B/ el$orar o bem com benfeitorias) que o tornem mais c(modo e agrad5vel L/ Administrar a coisa

F/ Conservar a coisa como se sua fosse) etc.

!.7 > A5ITAÇÃO – AR12. %.@@L ?8) %.B%B A %.B%F

Habitaç#o ' direito real sobre coisas al$eias) onde o titular ou sua fam!lia) tem"orariamente) "ode ocu"ar a coisa "ara moradia gratuitamente.

A $abitaç#o tem "or objeto um bem im,vel) cujo bem destinado  moradia n#o "ode ser utili*ado "ara estabelecimento de fundo de com'rcio ou de ind:stria.

O direito real de $abitaç#o deve ser inscrito no Registro 8mobili5rio art. %FM) 8) Wei F.%LMM/

O titular do direito real de $abitaç#o n#o "ode alugar nem em"restar esse im,vel. Conferido o direito real de $abitaç#o a v5rias Pessoas) se qualquer destas $abitar so*in$a a casa ou a coisa) n#o ter5 de "agar aluguel s demais. 1odos t>m o direito de moradia) n#o "odendo nen$uma inibir esse direito. O conte:do do direito real de $abitaç#o ' o de $abitar) sem &3aç#o de domic!lio.

NATUREA @URDICA DO DIREITO REA: DE A5ITAÇÃO O direito real de $abitaç#o sobre coisa al$eia '9

• m direito real limitado+ • m direito "ersonal!ssimo+ • m direito tem"or5rio+ • m direito indivis!vel+ • m direito intransmiss!vel+ • m direito gratuito

DIREITOS E O5RIAÇES DO A5ITADOR 2#o direitos do $abitador9

• orar no im,vel com sua fam!lia) "odendo $os"edar "arentes e amigos+ • 43igir que o dono do im,vel res"eite esse direito de moradia+

• Defender sua "osse "or meio dos interditos "ossess,rios+

• Receber indeni*aç#o "elas benfeitorias necess5rias que se &*er+

• Permitir ao c(njuge sobrevivente) casado sob o regime de comun$#o universal) enquanto esse viver e

"ermanecer vivo) usufruiria $abitaç#o relativamente ao im,vel destinado  resid>ncia da fam!lia) desde que seja o :nico bem daquela nature*a a inventariar.

2#o obrigaçes do $abitador9

• _uardar ou conservar o im,vel casa ou a"to./ • 0#o alugar e nem em"restar o im,vel+

• Pagar todos os tributos que reca!rem s o im,vel+

• Restituir o im,vel ao "ro"riet5rio ou a seus $erdeiros) no estado em que receber) sob "ena de arcar com

"erdas e danos "elos "reju!*os causados "or sua cul"a ou neglig>ncia. !. DIREITO DO #ROHITENTE COH#RADOR DE IHJQE:

- 1al "romessa) ou com"romisso de com"ra e venda) ' um contrato "reliminar ou "r'-contrato 7 pacto de contrahendo7/) "elo qual as "artes se com"rometem a levar a efeito um contrato de&nitivo de venda e com"ra+

- o consentimento j5 foi dado) na "romessa) convencionando os contratantes reiter5-los na escritura de&nitiva+

- o "romitente com"rador n#o recebe o dom!nio da coisa) mas "assa a ter direitos sobre ela+ estes s#o) "or isso) direitos reais sobre coisa al$eia e consistem em desfrutar desta) em im"edir sua v5lida alienaç#o a outrem e no "oder de ajui*ar aç#o de adjudicaç#o com"uls,ria

- o 21 vem admitindo a "ro"ositura de aç#o de adjudicaç#o com"uls,ria mesmo n#o estando registrado o com"romisso de com"ra e venda irretrat5vel e irrevog5vel 2:mula @E/+

- a autori*aç#o do c(njuge ' indis"ens5vel) "or consistir em alienaç#o de bem im,vel sujeita  adjudicaç#o com"uls,ria

- se o com"romiss5rio com"rador dei3ar de cum"rir a sua obrigaç#o) atrasando o "agamento das "restaçes) "oder5 o vendedor "leitear a rescisão contratual ) cumulada com "edido de reintegraç#o de "osse+ antes) "or'm) ter5 de constituir em mora o devedor) noti&cando-o judicialmente ou "elo Cart,rio de Registro de 8m,veis/ "ara "agar as "restaçes em atraso no "ra*o de  dias) se se tratar de im,vel loteado art. @ da Wei nV F.MFFME/) ou de %L dias) se for im,vel n#o loteado Dec.-Wei nV MBLFE/) ainda que no contrato conste cl5usula resolutiva e3"ressa+

- neste :ltimo caso) a noti&caç#o "r'via ou "remonit,ria "ode ser feita judicialmente ou "elo Cart,rio de 1!tulos e Documentos+

- embora a citaç#o "ara a aç#o constitua em mora o devedor art. @%E) CPC/) nos casos mencionados deve ser "r'via+ - dis"e a 2:mula MF do 21 que 7a falta de registro do com"romisso de com"ra e venda de im,vel n#o dis"ensa a "r'via inter"elaç#o "ara constituir em mora o devedor7.

DIREITOS REAIS DE ARANTIA 1. DA #RO#RIEDADE ;IDUCI\RIA

2egundo 2ilvio Rodrigues a alienaç#o &duci5ria em garantia ' o neg,cio jur!dico mediante o qual o adquirente de um bem transfere o dom!nio do mesmo ao credor que em"restou o din$eiro "ara "agar-l$e o "reço) continuando) entretanto o alienante a "ossu!-lo "elo constituto "ossess,rio) resolvendo-se o dom!nio do credor quando for "ago de seu cr'ditoQ.

De modo que) e como se v>) ' um neg,cio que tem "or esco"o garantir em"r'stimo) feito "elo &nanciador ao adquirente) "ara que este "ague o "reço da aquisiç#o. Para garantir o reembolso da quantia mutuada o adquirente transfere ao &nanciador o dom!nio da coisa adquirida que a conserva at' ser "ago do "reço.

A > Constit&ição da roriedade 8d&ciria?

Para sua constituiç#o requer instrumento escrito ":blico ou "articular/) que s, valer5 contra terceiros quando $ouver o seu assento no Registro de 1!tulos e Documentos do domic!lio do devedor) ou) em se tratando de ve!culos) na re"artiç#o com"etente "ara o licenciamento) fa*endo-se a devida anotaç#o no certi&cado de registro. 4) em se tratando do im,vel o seu acento far-se-5 no registro imobili5rio com"etente Wei n. E.L%BEM) arts. @ e EU) "ar5grafo :nico+ Wei F.%LM) art. %FM) 8) L/. 2em o registro ter-se-5 o direito de cr'dito e n#o direito real) ou seja) "ro"riedade &duci5ria.

5 > #osse direta do 8d&ciante^

O devedor &duciante/ &car5 coma "osse direta da coisa alienada em garantia &duci5ria. O alienante ou &duciante "ossuir5) ent#o) em nome do adquirente &duci5rio/) conservando a coisa em seu "oder com as obrigaçes do de"osit5rio ci>ncia jur!dica G9%@L/. A "osse indireta &car5 com o "ro"riet5rio &duci5rio credor/. O &duci5rio ' "ro"riet5rio pro tempore da coisa que l$e ' transferida a"enas com a "osse indireta.

C> A,&isição s&er3eniente da roriedade e)o 8d&ciante?

= direito do devedor tornar e&ca*) desde o arquivamento) a transfer>ncia da "ro"riedade &duci5ria) se vier a adquirir o dom!nio su"erveniente.

D> ConteKdo do contrato?

Documento escrito ":blico ou "articular/) com que se celebra o contrato) que servir5 de t!tulo  "ro"riedade &duci5ria) dever5 conter9

- O total do d'bito garantido) ou sua estimativa+ - O "ra*o ou '"oca do "agamento+

- A ta3a de juros) se $ouver) e descriç#o do objeto da transfer>ncia) com todos os elementos que o identi&cam. 1al identi&caç#o "oder5 ser "or n:mero) marca ou outro sinal identi&cativo.

E> Uso da coisa a)ienada e$ *arantia e)o 8d&ciante?

2e o &duciante devedor/ ' o "ossuidor direto CC) art. %.F%) T @U/) tem o direito de conservar a coisa em seu "oder) antes do vencimento do d'bito) arcando) na qualidade de de"osit5rio) com todas as des"esas de conservaç#o) visto que) ao us5-la conforme sua destinaç#o) dever5 em"regar) na sua guarda) toda dilig>ncia e3igida "or sua nature*a) dela cuidando como se sua fosse.

; > Restit&ição da coisa?

O devedor dever5 devolver o bem) no estado em que o recebeu) ao credor) no caso de inadim"lemento de sua obrigaç#o) ou seja) de n#o "agamento do d'bito na '"oca do seu vencimento.

2e o credor) ou &duci5rio) ' "ro"riet5rio pro tempore da coisa &duci5ria) que l$e ' transferida) com vimos) a"enas com a"osse indireta) inde"endentemente da sua tradiç#o) vencida a d!vida) sem que ocorra o "agamento) dever5) ent#o) vende-la) judicial ou e3trajudicialmente) a terceiro) a&m de se "agar. Wogo) se o &duciante for inadim"lente) o "reço alcançado naquela venda ser5 a"licado no "agamento do cr'dito do &duci5rio e das des"esas $avidas com a cobrança) entregando) ' obvio ao &duciante o saldo que) "or ventura) $ouver.

 > #roibição de acto co$iss<rio?

= inv5lida a cl5usula inserida no contrato) que serve de t!tulo a "ro"riedade &duci5ria) outorgando ao &duci5rio o direito de &car com a coisa alienada em garantia) se inadim"lente o &duciante.

I > Trans"erncia a terceiro do se& direito e3ent&a) ( coisa "eita e)o 8d&ciante?

0ada obsta que) com anu>ncia do &duci5rio) o &duciante) a",s o vencimento da d!vida ven$a a transmitir os direitos eventuais  coisa) de que seja titular) assumindo) ent#o) o adquirente as res"ectivas obrigaçes.

 @ > Obri*ação e)o re$anescente da d3ida?

O &duciante devedor/ continuar5 obrigado) "essoalmente) "elo remanescente do d'bito) se o "roduto alcançado "ela venda do bem CC) art. %.FB/) reali*ada "elo credor &duci5rio/) n#o for su&ciente "ara saldar a sua d!vida e as des"esas efetuadas com a cobrança. Wogo) ' direito do &duci5rio continuar sendo credor do &duciante se o "reço da venda n#o der "ara satisfa*er o seu cr'dito nem as des"esas de cobrança.

_ > A)icabi)idade das disosiçFes *erais dos direitos reais de *arantia ( roriedade 8d&ciria?

2endo a "ro"riedade &duci5ria um dos direitos reais de garantia) ao lado do "en$or) da $i"oteca e da anticrese) no que for cab!vel) a"icam-se-l$e as normas dos artigos %.B@%) %.B@L) %.B@F) %.B@M e %.BF do C,digo Civil. Assim sendo) o &duciante dever5 "agar todas as "restaçes a que se obrigou se a solutio consistir em "arcelas "eri,dicas+ logo o "agamento de uma ou mais "restaçes a"enas n#o o e3onerar5 CC) art.%.B@%/. 4 a ele a"licar-se-#o os casos arrolados no art. %.B@L de vencimento anteci"ado da d!vida) no qual n#o se com"reender#o os juros alusivos ao tem"o ainda n#o decorrido CC) art.%.B@F/. terceiro que vier a "restar garantia real "or d!vida al$eia n#o ter5 o dever de reforça-lo se) sem cul"a sua) $ouver "erda ou desvalori*aç#o CC) art. %.B@M/. O"erar-se-5 cessaç#o da "ro"riedade &duci5ria CC) art. %.BF/ com9 a e3tinç#o da obrigaç#o+ o "erecimento da coisa alienada &duciariamente+ a ren:ncia do &duci5rio) caso em que o cr'dito "ersiste sem a garantia+ a confus#o) isto ') se na mesma "essoa se concentrarem as qualidades de credor e de "ro"riet5rio da coisa+ a ocorr>ncia de adjudicaç#o judicial) a remiç#o ou a venda da coisa &duci5ria.

: > #a*a$ento de d3ida or terceiro?

 1erceiro) interessado ou n#o) que vier a "agar d'bito do &duciante se sub-rogar5) de "leno direito) no cr'dito e na "ro"riedade &duci5ria.

2. DO #ENOR

> conceito? 7constitui-se o penor pela trans/erência e/eti%a da posse Kue, em !arantia do d9bito ao credor ou a Kuem o represente, /az o de%edor, ou al!u9m por ele, de uma coisa m0%el suscetí%el de

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