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Direitos Reais

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DIREITOS REAIS – INTRODUÇÃO DIREITOS REAIS – INTRODUÇÃO 1. Conceito

1. Conceito O

O direito realdireito real ou direito das coisas vem a ser um conjunto de normas que regem as relaçes jur!dicas concernentesou direito das coisas vem a ser um conjunto de normas que regem as relaçes jur!dicas concernentes aos bens materiais ou imateriais

aos bens materiais ou imateriais suscet!veis de a"ro"riaç#o "elo $omemsuscet!veis de a"ro"riaç#o "elo $omem%%..

2. Teorias sobre a distinção entre direitos reais e essoais 2. Teorias sobre a distinção entre direitos reais e essoais 2.1

2.1 teoria unitária realista:teoria unitária realista: "rocura uni&car os direitos reais e obrigacionais a "artir do crit'rio do "atrim(nio) "rocura uni&car os direitos reais e obrigacionais a "artir do crit'rio do "atrim(nio) considerando que o direito das coisas e o direito das obrigaçes fa*em "arte de uma realidade mais am"la) que seria considerando que o direito das coisas e o direito das obrigaçes fa*em "arte de uma realidade mais am"la) que seria o

o direito direito patrimoniapatrimonial l + + entrentretantoetanto) ) a diversida diversidade de ade de "rinc"rinc!"ios que os !"ios que os orientorientam am di&cdi&cultam a ultam a sua uni&caç#sua uni&caç#o o num s,num s, sistema+

sistema+ 2.2

2.2 teoriateoria dualista ou clássicadualista ou clássica mostra-se mais adequada  mostra-se mais adequada  realidade/+ "artindo-se da conce"ç#o dualista)  realidade/+ "artindo-se da conce"ç#o dualista) "ode-se"ode-se di*er que o direito real a"resenta caracter!sticas "r,"rias que o

di*er que o direito real a"resenta caracter!sticas "r,"rias que o distinguem dos direitos "essoais ou obrigacionais+distinguem dos direitos "essoais ou obrigacionais+ !. Di"erenças entre direitos reais e

!. Di"erenças entre direitos reais e essoaisessoais D

DIIRREEIITTOOS S RREEAAIISS DDIIRREEIITTOOS S ##EESSSSOOAAIISS Cabi$ento

Cabi$ento 00uummeerruus s CCllaauussuuss 00uummeerruus s aa""eerrttuuss %

%&&aanntto o aao o ss&&''eeiitto o ddee direitos

direitos  1 1em a"enas sujeito ativoem a"enas sujeito ativo Possui sujeito atPossui sujeito ativo e "assivoivo e "assivo %&anto ( ação

%&anto ( ação ConContra tra quequem m detdetiveiver r a a coicoisa.sa. Possui efeito erga omnes.

Possui efeito erga omnes. Adeterminado indiv!duo.determinado indiv!duo.Açç##o o ""eessssooaal l ccoonnttrra a uumm %&anto ao ob'eto

%&anto ao ob'eto CCooiissaas s ccoorr"",,rreeaas s ee incor",reas.

incor",reas. Prestaç#o.Prestaç#o. %&anto ao )i$ite

%&anto ao )i$ite lliimmiittaaddoo iilliimmiittaaddoo %&anto ao $odo de *o+ar o

%&anto ao $odo de *o+ar o direito

direito 2u"e e3erc!cio direto entre o2u"e e3erc!cio direto entre otitular e a coisa.titular e a coisa. 43ige intermedi5rio.43ige intermedi5rio. %&anto ao abandono

%&anto ao abandono PPoodde e $$aavveerr.. 0#0#o o ""oodde e $$aavveerr.. %

%&&aanntto o aao o ddiirreeiitto o ddee se,-e)a e re"erncia

se,-e)a e re"erncia PPoodde e $$aavveerr.. 0#0#o o ""oodde e $$aavveerr.. %&anto ( osse

%&anto ( osse PPoodde e $$aavveerr.. 0#0#o o ""oodde e $$aavveerr.. %&anto ( e/tinção

%&anto ( e/tinção ConseConserva-rva-se se at' que at' que $aja uma$aja uma situaç#o contr5ria em "roveito situaç#o contr5ria em "roveito de outro titular.

de outro titular.

43tingue-se "ela in'rcia. 43tingue-se "ela in'rcia.

0. #rincios dos direitos reais 0. #rincios dos direitos reais

4.1 - princípio da aderência, especialização ou inerência

4.1 - princípio da aderência, especialização ou inerência  6 estabelece um v!nculo ou  6 estabelece um v!nculo ou uma relaç#o entre o sujeitouma relaç#o entre o sujeito e

e a a coiscoisa) a) n#o de"endendn#o de"endendo o da da colacolaboraçboraç#o #o de nen$um de nen$um sujeitsujeito o "ass"assivo "ara ivo "ara e3ise3istir+ nos tir+ nos dirdireitos "essoaeitos "essoais) o is) o v!ncv!nculoulo obrigacional e3istente entre credor e devedor confere ao "rimeiro o

obrigacional e3istente entre credor e devedor confere ao "rimeiro o direito de e3igir a "restaç#o "rometida.direito de e3igir a "restaç#o "rometida. 4.2 - princípio do

4.2 - princípio do absolutismabsolutismo (Ecácia Er!a "mnes#o (Ecácia Er!a "mnes# 6 os  6 os direitos reais e3direitos reais e3ercem-se 7ercem-se 7erga omneserga omnes7 contra todos/)7 contra todos/) que devem abster-se de molestar o titular+ surge da!

que devem abster-se de molestar o titular+ surge da! oo direito de seqüeladireito de seqüela ou 7 ou 7 jus persequendi jus persequendi7/) isto ') de "erseguir a7/) isto ') de "erseguir a coisa e de reivindic5-la em "oder de quem quer que esteja aç#o real/) bem como o

coisa e de reivindic5-la em "oder de quem quer que esteja aç#o real/) bem como o direito de preferênciadireito de preferência ou 7 ou 7 jus jus  praeferendi

 praeferendi7/+ os direitos obrigacionais) "or n#o estabelecerem v!nculo dessa nature*a) resolvem-se em "erdas e7/+ os direitos obrigacionais) "or n#o estabelecerem v!nculo dessa nature*a) resolvem-se em "erdas e danos e n#o

danos e n#o se e3ercse e3ercem contra todos) mas em contra todos) mas em face de um em face de um ou alguns sujeitos determinados aç#o "essoal/.ou alguns sujeitos determinados aç#o "essoal/. 4.$ - princípio da publicidade ou da %isibilidade

4.$ - princípio da publicidade ou da %isibilidade 6 os direitos reais sobre im,veis s, se adquirem de"ois da 6 os direitos reais sobre im,veis s, se adquirem de"ois da transcrição

transcrição no Registro de 8m,veis) do res"ectivo t!tulo+ sobre m,veis) s, de"ois da no Registro de 8m,veis) do res"ectivo t!tulo+ sobre m,veis) s, de"ois da tradiçãotradição+ sendo o"on!veis 7+ sendo o"on!veis 7ergaerga omnes

omnes7) fa*-se necess7) fa*-se necess5rio que todos "ossam con$ec5rio que todos "ossam con$ecer os er os seus titulaseus titulares "ara n#o res "ara n#o molesmolest5-lot5-los+ as+ a transcriçãotranscrição e e aa tradição

tradição atuam como meios de "ublicidade da titularidade dos direitos reais+ os "essoais ou obrigacionais seguem o atuam como meios de "ublicidade da titularidade dos direitos reais+ os "essoais ou obrigacionais seguem o "rinc!"io do consensualismo9 a"erfeiçoam-se com o acordo de vontades.

"rinc!"io do consensualismo9 a"erfeiçoam-se com o acordo de vontades. 4.4 - princípio da ta&ati%idade

4.4 - princípio da ta&ati%idade 6 o n:mero dos direitos reais ' limitado) ta3ativo s#o somente os enumerados na 6 o n:mero dos direitos reais ' limitado) ta3ativo s#o somente os enumerados na lei - 7

lei - 7numerus claususnumerus clausus7/+ no direito das obrigaçes n#o $5 essa limitaç#o+ e3iste um certo n:mero de contratos7/+ no direito das obrigaçes n#o $5 essa limitaç#o+ e3iste um certo n:mero de contratos nominados) "revistos no te3to legal) "odendo as "artes criar os c$amados inominados+ basta que sejam ca"a*es e nominados) "revistos no te3to legal) "odendo as "artes criar os c$amados inominados+ basta que sejam ca"a*es e l!cito o objeto+ assim) contra"e-se  t'cnica do 7

l!cito o objeto+ assim) contra"e-se  t'cnica do 7 numerus claususnumerus clausus7 a do 77 a do 7numerus apertusnumerus apertus7) "ara a consecuç#o7) "ara a consecuç#o "r5tica do "rinc!"io da autonomia da

"r5tica do "rinc!"io da autonomia da vontade.vontade. 4.' - princípio da

4.' - princípio da tipicação ou tipicidadetipicação ou tipicidade 6 os  6 os direitos reais e3istem de acordo com os ti"os legais+ s#o de&nidosdireitos reais e3istem de acordo com os ti"os legais+ s#o de&nidos e enumerados determinados ti"os "ela norma) e s, a estes corres"ondem os direitos reais) sendo "ois seus modelos+ e enumerados determinados ti"os "ela norma) e s, a estes corres"ondem os direitos reais) sendo "ois seus modelos+ nos obrigacionais) ao contr5rio) admitem-se) ao lado

nos obrigacionais) ao contr5rio) admitem-se) ao lado dos contratos t!"icos) os at!"icos) em n:mero ilimitado.dos contratos t!"icos) os at!"icos) em n:mero ilimitado.

1 1

 Conceito baseado na de&niç#o de Cl,vis ;evil5qua.  Conceito baseado na de&niç#o de Cl,vis ;evil5qua.

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4. - princípio da perpetuidade

4. - princípio da perpetuidade 6 a "ro"riedade ' um direito "er"'tuo) "ois n#o se "erde "elo n#o-uso) mas  6 a "ro"riedade ' um direito "er"'tuo) "ois n#o se "erde "elo n#o-uso) mas somente "elos meios e

somente "elos meios e formas legais9 desa"ro"riaçformas legais9 desa"ro"riaç#o) usuca"i#o) ren:ncia) abandono etc+ #o) usuca"i#o) ren:ncia) abandono etc+ j5 os direitos obrigacionais)j5 os direitos obrigacionais) "e

"ela la sua sua natnaturure*ae*a) ) s#o s#o emieminennentemtementente e tratransinsit,rt,riosios9 9 cumcum"ri"rida da a a obrobrigaigaç#oç#o) ) e3e3tintingueguem-sm-se+ e+ n#o n#o e3e3igiigido do o o seuseu cum"rimento dentro de certo

cum"rimento dentro de certo la"so de tem"o) "rescrevem.la"so de tem"o) "rescrevem. 4.) - princípio da e&clusi%idade

4.) - princípio da e&clusi%idade 6 n#o "ode $aver dois direitos reais) de igual conte:do) sobre a mesma coisa+ no 6 n#o "ode $aver dois direitos reais) de igual conte:do) sobre a mesma coisa+ no caso do usufruto) "or e3.) o usufrutu5rio tem direito aos frutos enquanto o nu-"ro"riet5rio conserva o direito  caso do usufruto) "or e3.) o usufrutu5rio tem direito aos frutos enquanto o nu-"ro"riet5rio conserva o direito  subst<ncia da coisa+ no condom!nio) cada consorte

subst<ncia da coisa+ no condom!nio) cada consorte tem direito a "orçes ideais) distintas e tem direito a "orçes ideais) distintas e e3clusivae3clusivas.s. 4.* -

4.* - princípio do desmembramentoprincípio do desmembramento 6 conquanto os  6 conquanto os direitos reais sobre coisas al$eias ten$am "ossivelmente maisdireitos reais sobre coisas al$eias ten$am "ossivelmente mais est

estabiabilidlidade ade do do que que os os obrobrigaigaciocionainais) s) s#o s#o tamtamb'm b'm tratransinsit,rt,riosios+ + desdesmemmembrabram-sm-se e do do dirdireiteito o matmatri*ri*) ) que que ' ' aa "ro"riedade) constituindo os direitos reais sobre coisas al$eias+ quando estes se e3tinguem) o "oder que residia em "ro"riedade) constituindo os direitos reais sobre coisas al$eias+ quando estes se e3tinguem) o "oder que residia em m#o de sues titulares como no caso de morte do usufrutu5rio/ retorna novamente s m#os do "ro"riet5rio "rinc!"io m#o de sues titulares como no caso de morte do usufrutu5rio/ retorna novamente s m#os do "ro"riet5rio "rinc!"io da consolidaç#o/.

da consolidaç#o/.

. Caractersticas dos direitos reais . Caractersticas dos direitos reais .1 Direito de Se,-e)a

.1 Direito de Se,-e)a = o v!nculo de

= o v!nculo de subordinaç#o da coisa e da "essoa. 4sse subordinaç#o da coisa e da "essoa. 4sse v!nculo vem alicerçado em dois "rinc!"ios9v!nculo vem alicerçado em dois "rinc!"ios9

- Princ!"io da ader>ncia9 segundo o qual o titular do direito real "ode ir atr5s do bem aonde quer que ele se encontre - Princ!"io da ader>ncia9 segundo o qual o titular do direito real "ode ir atr5s do bem aonde quer que ele se encontre "rinc!"io "ositivo/+

"rinc!"io "ositivo/+ -

- PriPrinc!nc!"io "io da da ambambulaulatortoriediedade9 ade9 segsegundundo o o o quaqual l todtodos os os os (nu(nus s da da coicoisa sa ee3. 3. tritributbutos) os) desdes"es"esas as concondomdominainais/ is/ aa acom"an$am "rinc!"io negativo/.

acom"an$am "rinc!"io negativo/. .2 #ri3i)4*io

.2 #ri3i)4*io

O cr'dito real n#o se submete  divis#o) tendo em

O cr'dito real n#o se submete  divis#o) tendo em vista a e3ist>ncia de ordem entre os credores. Aquele que "rimeirovista a e3ist>ncia de ordem entre os credores. Aquele que "rimeiro a"resentar o cr'dito ser5

a"resentar o cr'dito ser5 o credor "rivilegiado.o credor "rivilegiado. .! #rescrição A,&isiti3a

.! #rescrição A,&isiti3a

2omente no direito real a "assagem do

2omente no direito real a "assagem do tem"o "oder5 gerar aquisiç#o de tem"o "oder5 gerar aquisiç#o de direitos.direitos. .0 5e$ certo6 deter$inado e

.0 5e$ certo6 deter$inado e e/istentee/istente

4m decorr>ncia do "rinc!"io da veracidade registral) o bem deve

4m decorr>ncia do "rinc!"io da veracidade registral) o bem deve ter caracter!sticas de certo) determinado e e3istente.ter caracter!sticas de certo) determinado e e3istente. 7. C)assi8cação dos Direitos Reais

7. C)assi8cação dos Direitos Reais 19 C:ASSI;ICAÇÃO

19 C:ASSI;ICAÇÃO

7.1 Direito rea) sobre coisa

7.1 Direito rea) sobre coisa r<riar<ria O :nico

O :nico dirdireito real sobre coisa "r,"ria ' eito real sobre coisa "r,"ria ' a a "ro"ro"ried"riedade) que ade) que confeconfere o re o t!tult!tulo o de dono de dono ou dom!nioou dom!nio. . 0orm0ormalmenalmente) ate) a "ro"riedad

"ro"riedade ' e ' ilimitada ou "lena) conferindo "oderes de ilimitada ou "lena) conferindo "oderes de uso) go*o) "osse) reivindicaç#o e dis"osiç#o.uso) go*o) "osse) reivindicaç#o e dis"osiç#o. 7.2 Direito rea) sobre coisa

7.2 Direito rea) sobre coisa a)=eiaa)=eia

= o desmembramento do direito real sobre coisa "r,"ria. Poder5 somente ser tem"or5rio) visto que) dentro do = o desmembramento do direito real sobre coisa "r,"ria. Poder5 somente ser tem"or5rio) visto que) dentro do "rinc!"io da elasticidade) a coisa tende a voltar  situaç#o original) que ' a "ro"riedade "lena. Divide-se em tr>s "rinc!"io da elasticidade) a coisa tende a voltar  situaç#o original) que ' a "ro"riedade "lena. Divide-se em tr>s gru"os9

gru"os9

• Direito real de fruição:Direito real de fruição:  ' o desmembramento em relaç#o ao uso da coisa. Pode ser en&teuse) servid#o)  ' o desmembramento em relaç#o ao uso da coisa. Pode ser en&teuse) servid#o)

usufruto) uso e

usufruto) uso e $abitaç#o.$abitaç#o.

• Direito real de garantia:Direito real de garantia: ' o desmembramento em relaç#o  dis"osiç#o da coisa limita o direito de dis"or da ' o desmembramento em relaç#o  dis"osiç#o da coisa limita o direito de dis"or da

coisa/. 2e n#o cum"rida a obrigaç#o "rinci"al) o credor ir5 dis"or da coisa. Pode ser $i"oteca) "en$or e coisa/. 2e n#o cum"rida a obrigaç#o "rinci"al) o credor ir5 dis"or da coisa. Pode ser $i"oteca) "en$or e anticrese.

anticrese.

• Direito real de aquisição:Direito real de aquisição: ' o  ' o desmembramento do direito de aquisiç#o. O titular transmite a "ro"riedade "aradesmembramento do direito de aquisiç#o. O titular transmite a "ro"riedade "ara

terceiros) "aulatinamente. Pode ser com"romisso irretrat5vel de com"ra e venda) e alienaç#o &duci5ria em terceiros) "aulatinamente. Pode ser com"romisso irretrat5vel de com"ra e venda) e alienaç#o &duci5ria em garantia.

garantia. 29 C:ASSI;ICAÇÃO 29 C:ASSI;ICAÇÃO

a/ Direito de "osse) uso) go*o

a/ Direito de "osse) uso) go*o e dis"osiç#o9 "ro"riedade.e dis"osiç#o9 "ro"riedade. b/ 43teriori*aç#o do dom!nio9 "osse.

b/ 43teriori*aç#o do dom!nio9 "osse. c/ Direito de "osse) uso) go*o

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d/ Direitos reais de garantia9 "en$or) $

d/ Direitos reais de garantia9 "en$or) $i"oteca e alienaç#o &duci5ria.i"oteca e alienaç#o &duci5ria. e/ Direito real de

e/ Direito real de aquisiç#o9 "romessa irrevog5vaquisiç#o9 "romessa irrevog5vel de el de venda.venda.

f/ Direito de usar e go*ar do bem sem dis"osiç#o9 usufruto e anticrese. f/ Direito de usar e go*ar do bem sem dis"osiç#o9 usufruto e anticrese. g/ Direito limitado a certas utilidades do

g/ Direito limitado a certas utilidades do bem9 servid#o) uso e bem9 servid#o) uso e $abitaç#o.$abitaç#o. #OSSE

#OSSE 1.

1. TTeorieorias ,&anto ao concas ,&anto ao conceito e se&s e)eeito e se&s e)e$ent$entos constos constit&tit&ti3osi3os - 2igni&cados im"r,"rios

- 2igni&cados im"r,"rios > T

> Teoria s&b'eti3a deeoria s&b'eti3a de +a%i!n +a%i!n  6 "osse ' o "oder de uma "essoa sobre uma coisa) com a intenç#o de t>-la "ara si+ 6 "osse ' o "oder de uma "essoa sobre uma coisa) com a intenç#o de t>-la "ara si+ ela se caracteri*a "ela conjugaç#o do elemento objetivo 7

ela se caracteri*a "ela conjugaç#o do elemento objetivo 7 corpuscorpus7 ' a mera "ossibilidade de e3ercer um contato7 ' a mera "ossibilidade de e3ercer um contato f!sico com a coisa) tendo sem"re a coisa

f!sico com a coisa) tendo sem"re a coisa a sua dis"osiç#o+ assim) n#o o a sua dis"osiç#o+ assim) n#o o "erde o dono do ve!culo que "erde o dono do ve!culo que entrou no cinemaentrou no cinema e dei3ou-o no estacionamento/ e o elemento subjetivo 7

e dei3ou-o no estacionamento/ e o elemento subjetivo 7animusanimus7 ' a vontade de ser "ro"riet5rio/.7 ' a vontade de ser "ro"riet5rio/. Para esta teoria s#o meros detentores9 o locat5rio) o

Para esta teoria s#o meros detentores9 o locat5rio) o comodat5rio) o de"osit5rio) o mandat5rio) etc.comodat5rio) o de"osit5rio) o mandat5rio) etc. ?ide o confronto dos arts. %.@B e %.@@ do CC;@.

?ide o confronto dos arts. %.@B e %.@@ do CC;@. > Teoria ob'eti3a de

> Teoria ob'eti3a de erin!erin! ' a adotada) em regra) "elo Direito Civil ;rasileiro/ 6 tem "osse aquele que age em ' a adotada) em regra) "elo Direito Civil ;rasileiro/ 6 tem "osse aquele que age em re

relaçlaç#o #o   coicoisa sa comcomo o se se fosfosse se "r"ro"ro"rietiet5ri5rio) o) mesmesmo mo que n#o que n#o o o sejseja) a) indinde"ee"endendententemenmente te da da intintençenç#o+ #o+ "ar"ara a aa caracteri*aç#o da "osse basta o elemento objetivo 7

caracteri*aç#o da "osse basta o elemento objetivo 7corpuscorpus7 n#o signi&ca contato f!sico com a coisa) mas sim7 n#o signi&ca contato f!sico com a coisa) mas sim conduta de dono/+ considera o elemento

conduta de dono/+ considera o elemento subjetivo 7subjetivo 7animusanimus7 como j5 inclu!do no elemento objetivo 77 como j5 inclu!do no elemento objetivo 7 corpuscorpus7+ "osse ' a7+ "osse ' a e&teriorização da propriedade

e&teriorização da propriedade) a visibilidade do dom!nio) o uso econ(mico da coisa+ e3.9 material de construç#o) a visibilidade do dom!nio) o uso econ(mico da coisa+ e3.9 material de construç#o "r,3

"r,3imo a obra) indica imo a obra) indica "osse+ maço de cigarro "r,3imo a obra) n#o indica "osse."osse+ maço de cigarro "r,3imo a obra) n#o indica "osse.

Para o direito brasileiro) "ara que $aja "osse) al'm dos elementos constitutivos a"ontados "or 8$ering) deve conter na Para o direito brasileiro) "ara que $aja "osse) al'm dos elementos constitutivos a"ontados "or 8$ering) deve conter na relaç#o "ossess,ria) como ato jur!dico que '9

relaç#o "ossess,ria) como ato jur!dico que '9

a/ sujeito ca"a* "essoa natural ou jur!dica/+ b/ objeto coisa cor",rea ou incor",rea 6 e3. "ro"riedade intelectual/+ c/ a/ sujeito ca"a* "essoa natural ou jur!dica/+ b/ objeto coisa cor",rea ou incor",rea 6 e3. "ro"riedade intelectual/+ c/ uma relaç#o de subordinaç#o entre o sujeito e o objeto) um

uma relaç#o de subordinaç#o entre o sujeito e o objeto) um terter da coisa "or "arte do sujeito.da coisa "or "arte do sujeito. 2

2.. CCoonncceeiittoo

%. = a detenç#o de uma coisa em nome

%. = a detenç#o de uma coisa em nome "r,"rio+"r,"rio+ @. = a conduta de dono 

@. = a conduta de dono IheringIhering - cuja teoria o Direito Civil ;rasileiro acol$eu/+- cuja teoria o Direito Civil ;rasileiro acol$eu/+ . Considera-se "ossuidor 7

. Considera-se "ossuidor 7todo aquele que tem de ftodo aquele que tem de fato o exercício, pleno, ou não, de ato o exercício, pleno, ou não, de algum dos poderes inerentes aoalgum dos poderes inerentes ao domínio, ou propriedade

domínio, ou propriedade7 art. %.%EF/. Os arts. 7 art. %.%EF/. Os arts. %.%EG e %.@G com"lementam o conceito de %.%EG e %.@G com"lementam o conceito de "osse."osse. !.

!. #o#osssse e de e detetenençãçãoo - H5 situaçes em

- H5 situaçes em que uma "essoa n#o que uma "essoa n#o ' considerada "ossuidora) mesmo e3ercendo "odere' considerada "ossuidora) mesmo e3ercendo "oderes de fato s de fato sobre uma coisa+sobre uma coisa+ isso acontece quando a lei desquali&ca a relaç#o "ara mera

isso acontece quando a lei desquali&ca a relaç#o "ara mera detençãodetenção) como fa* no artigo %.%EG.) como fa* no artigo %.%EG.

- 4mbora) "ortanto) a "osse "ossa ser considerada uma forma de conduta que se assemel$a  de dono) n#o ' - 4mbora) "ortanto) a "osse "ossa ser considerada uma forma de conduta que se assemel$a  de dono) n#o ' "ossuidor o servo na "osse) aquele que a conserva em nome de outrem ou em cum"rimento de ordens ou instruçes "ossuidor o servo na "osse) aquele que a conserva em nome de outrem ou em cum"rimento de ordens ou instruçes daquele em cuja de"end>ncia se

daquele em cuja de"end>ncia se encontre+encontre+

- " possuidor e&erce o poder de /ato em razão de um interesse pr0prio o detentor, no interesse de - " possuidor e&erce o poder de /ato em razão de um interesse pr0prio o detentor, no interesse de outrem

outrem - - e&emplos de detençãoe&emplos de detenção9 caseiros e todos aqueles que *elam "ela "ro"riedade em nome do dono) soldado9 caseiros e todos aqueles que *elam "ela "ro"riedade em nome do dono) soldado em relaç#o s armas no quartel)

em relaç#o s armas no quartel) "reso em relaç#o s ferramentas com que trabal$a "reso em relaç#o s ferramentas com que trabal$a tais servidores) n#o t>m "osse etais servidores) n#o t>m "osse e n#o l$es assiste o direito de invocar) em nome "r,"rio) a "roteç#o "ossess,ria+ s#o c$amados de 7

n#o l$es assiste o direito de invocar) em nome "r,"rio) a "roteç#o "ossess,ria+ s#o c$amados de 7 /mulos da/mulos da  posse

 posse7+ embora n#o ten$am o direito de invocar) em seu nome) a "roteç#o "ossess,ria) n#o se l$es recusa) contudo)7+ embora n#o ten$am o direito de invocar) em seu nome) a "roteç#o "ossess,ria) n#o se l$es recusa) contudo) o direito de e3ercer a auto"roteç#o do "ossuidor) quanto s coisas con&adas a seu cuidado) conseqI>ncia natural de o direito de e3ercer a auto"roteç#o do "ossuidor) quanto s coisas con&adas a seu cuidado) conseqI>ncia natural de seu dever de vigil<ncia/+

seu dever de vigil<ncia/+

- 0#o indu*em "osse) tamb'm) os

- 0#o indu*em "osse) tamb'm) os atos de mera permissão ou tolernciaatos de mera permissão ou tolerncia  art. %.@G/. 439 "ermiss#o "ara "assar art. %.@G/. 439 "ermiss#o "ara "assar "elo jardim do vi*in$o+

"elo jardim do vi*in$o+ - 0#o $5 "osse de

- 0#o $5 "osse de bens p3blicosbens p3blicos CJ - "roibi o usuca"i#o es"ecial/) o uso do bem "elo "articular n#o "assa de mera CJ - "roibi o usuca"i#o es"ecial/) o uso do bem "elo "articular n#o "assa de mera detenç#o consentida.

detenç#o consentida.

0.

0. ObOb'e'eto to da da oosssse?e? a/

a/ ;e;ens ns cocor"r",r,reoeos) s) sasalvlvo o as as quque e esestitivevererem m fofora ra do do cocom'm'rcrcioio) ) aiaindnda a quque e grgravavadadas as cocom m clcl5u5ususula la dede inalienabilidade+

inalienabilidade+ b/

b/ CoisaCoisas acesss acess,rias se "ude,rias se "uderem ser desrem ser destacatacadas da "rincidas da "rinci"al sem alte"al sem alteraç#raç#o de sua subst<nco de sua subst<ncia+ia+ c/

c/ CoCoisisas as cocoleletitivavas+s+ d/

d/ DireDireitos reaitos reais de fruiç#ois de fruiç#o9 uso) usufruto9 uso) usufruto) $abita) $abitaç#o e servidç#o e servid#o $5 d:vida qua#o $5 d:vida quanto  en&teusnto  en&teuse/+e/+ e/

e/ DirDireiteitos os reareais is de de gagaranrantiatia++ f/

(5)

.

. NaNat&t&rere+a +a @&@&rrdidicaca a/

a/  posse é um fato posse é um fato indscheidindscheid etc./.etc./. b/

b/  posse  posse é é um um fato fato e e um um direito! direito! em em princípio, princípio, considerada considerada em em si si mesmo, mesmo, é é um um fato, fato, mas, mas, pelas pelas suassuas conseqüências legais, pelos efeitos que gera, entra na esfera do direito

conseqüências legais, pelos efeitos que gera, entra na esfera do direito "a#ign$"a#ign$ etc./+ considera-a) "ortanto)etc./+ considera-a) "ortanto) um misto

um misto de fato e de fato e de direito. 1de direito. 1eoria adotada "ela eoria adotada "ela maioria dos civilistas.maioria dos civilistas. c/

c/ %osse é um direito, isto é, um %osse é um direito, isto é, um interesse legalmente protegidointeresse legalmente protegido  IheringIhering)) &eixeira de 'reitas&eixeira de 'reitas etc./.etc./.

• 

•  Para a maioria dos civilistas ' fato e um direito real devido ao seu e3erc!cio direto) sua o"onibilidade ergaPara a maioria dos civilistas ' fato e um direito real devido ao seu e3erc!cio direto) sua o"onibilidade erga

omnes e sua

omnes e sua incid>ncia em objeto obrigatoriamente determinado.incid>ncia em objeto obrigatoriamente determinado.

• Para o C,digo Civil a "osse n#o "ode ser considerada um direito real) "ois n#o consta do rol ta3ativo do art.Para o C,digo Civil a "osse n#o "ode ser considerada um direito real) "ois n#o consta do rol ta3ativo do art.

%.@@L/+ 1rata-se de direito es"ecial) como a&rma Cl,vis ;evil5qua. %.@@L/+ 1rata-se de direito es"ecial) como a&rma Cl,vis ;evil5qua.

1.

1. ESES##CICIES ES DE DE #O#OSSSESE 1.1 %&anto ( e/tensão da

1.1 %&anto ( e/tensão da *arantia ossess<ria*arantia ossess<ria art. %.%EF e  art. %.%EF e %.%EM/%.%EM/??

>> diretadireta Bo& i$ediataBo& i$ediata 6 ' a 6 ' a e3ere3ercida diretamente "elo "ossuidor sobre a coisa.cida diretamente "elo "ossuidor sobre a coisa.

>> indiretaindireta Bo& $ediata –Bo& $ediata – ' aquela que o "ro"riet5rio conserva) "or &cç#o legal) quando o e3erc!cio da "osse direta' aquela que o "ro"riet5rio conserva) "or &cç#o legal) quando o e3erc!cio da "osse direta ' conferido a outrem) em

' conferido a outrem) em virtude de contrato ou virtude de contrato ou direito real limitado.direito real limitado. - e3.9 o locat5rio) o

- e3.9 o locat5rio) o de"osit5rio e o usufrutu5rio de"osit5rio e o usufrutu5rio e3ere3ercem a "osse direta+ o cem a "osse direta+ o "ro"riet5rio a "osse indireta."ro"riet5rio a "osse indireta. - uma n#o anula a outra+ ambas coe3istem no tem"o e no es"aço e s#o jur!dicas 7

- uma n#o anula a outra+ ambas coe3istem no tem"o e no es"aço e s#o jur!dicas 7 jus possidendi jus possidendi7/) n#o aut(nomas)7/) n#o aut(nomas) "ois im"licam o e3erc!cio de efetivo direito sobre a coisa+

"ois im"licam o e3erc!cio de efetivo direito sobre a coisa+

- o "ossuidor direito e o indireto "odem invocar a "roteç#o "ossess,ria contra terceiros) mais s, este "ode adquirir a - o "ossuidor direito e o indireto "odem invocar a "roteç#o "ossess,ria contra terceiros) mais s, este "ode adquirir a "ro"riedad

"ro"riedade em e em virtude do usuca"i#o.virtude do usuca"i#o. 1.2

1.2 %&anto ( si$&)taneidade do e/erccio da osse%&anto ( si$&)taneidade do e/erccio da osse – Co$osse– Co$osse arts. %.%EE/ arts. %.%EE/?? Co$osse

Co$osse9 situaç#o "ela qual duas ou mais "essoas e3ercem) simultaneamente) "oderes "ossess,rios sobre a9 situaç#o "ela qual duas ou mais "essoas e3ercem) simultaneamente) "oderes "ossess,rios sobre a mesma coisa. Art. %.%EE. 439 adquirentes de coisa comum) marido e mul$er em regime de comun$#o de bens ou mesma coisa. Art. %.%EE. 439 adquirentes de coisa comum) marido e mul$er em regime de comun$#o de bens ou co-$erdeiros antes da "artil$a.

$erdeiros antes da "artil$a.

• Nualquer dos "ossuidores "ode valer-se dos interditos "ossess,rios ou Nualquer dos "ossuidores "ode valer-se dos interditos "ossess,rios ou da leg!tima defesa+da leg!tima defesa+ •

• 0#o confundir com concorr>ncia de "osses "osses de 0#o confundir com concorr>ncia de "osses "osses de nature*as distintas) e3. "osse direta e indireta sobre umnature*as distintas) e3. "osse direta e indireta sobre um

mesmo bem/+ mesmo bem/+

• Co$osse ro>di3isoCo$osse ro>di3iso9 $5 uma divis#o de fato "ara a utili*aç#o "ac!&ca do direito de cada um. Aqui)9 $5 uma divis#o de fato "ara a utili*aç#o "ac!&ca do direito de cada um. Aqui)

e3er

e3ercendo os "ossuidores "oderes a"enas sobre "arte da cendo os "ossuidores "oderes a"enas sobre "arte da coisa de&nida) e estando coisa de&nida) e estando tal situaç#o consolidada $5tal situaç#o consolidada $5 mais de

mais de ano e ano e dia) "oder5 cada qual dia) "oder5 cada qual recrecorrorrer er aos interdiaos interditos contra aquele com"osstos contra aquele com"osse e que atentar contra talque atentar contra tal e3

e3ererc!cc!cioio. . 4m 4m relrelaçaç#o #o a a terterceiceiroros) s) quaqualqulquer er comcom"o"osse sse "od"oder5 er5 im"im"ediedir r sua sua atiatitudtude) e) comcomo o ocoocorrrrem em nosnos condom!nios.

condom!nios.

• Co$osse Co$osse ro>indi3iro>indi3isoso9 todos e3ercem o direito de "ossuidor ao mesmo 9 todos e3ercem o direito de "ossuidor ao mesmo tem"o sobre a totalidade da coisa+tem"o sobre a totalidade da coisa+

1.! %

1.! % &anto a&anto aos 3cios os 3cios ob'eti3osob'eti3os?? a. '&sta

a. '&sta 6 ' a n#o 6 ' a n#o violenta) clandestina ou "rec5ria) ou seja) a adquirida legalmente) sem v!cio jur!dico e3terno.violenta) clandestina ou "rec5ria) ou seja) a adquirida legalmente) sem v!cio jur!dico e3terno. b. in'&sta

b. in'&sta 6 6 ' ' aquelaquela a que se que se revreveste dos este dos v!civ!cios acima os acima a"ona"ontadotados+ s+ mesma viciamesma viciada) "or'm) ser5 justa) suscet!da) "or'm) ser5 justa) suscet!vel devel de "roteç#o em relaç#o s demais "essoas estran$as ao f

"roteç#o em relaç#o s demais "essoas estran$as ao fato.ato. c. 3io)enta

c. 3io)enta 7 7#i#i7/ 6 ' a 7/ 6 ' a que se adquire "ela força f!sica ou viol>ncia moral.que se adquire "ela força f!sica ou viol>ncia moral. d. c)andestina

d. c)andestina 7 7clamclam7/ 6 ' a que 7/ 6 ' a que se estabelece s ocultas daquele que tem interesse em con$ec>-la.se estabelece s ocultas daquele que tem interesse em con$ec>-la. e. recria

e. recria 7 7 precario precario7/ 6 ' quando o agente nega-se a devolver a coisa que l$e foi em"restada com a condiç#o de7/ 6 ' quando o agente nega-se a devolver a coisa que l$e foi em"restada com a condiç#o de ser restitu!da assim que o "ro"riet5rio a solicitar+ ' a

ser restitu!da assim que o "ro"riet5rio a solicitar+ ' a que se origina do que se origina do abuso de con&ança) "or "arte de abuso de con&ança) "or "arte de quem recebequem recebe a coisa com o dever de restitu!-la esta "osse ' justa na sua

a coisa com o dever de restitu!-la esta "osse ' justa na sua origem e se torna injusta no ato origem e se torna injusta no ato da remessa de devolver ada remessa de devolver a coisa/.

coisa/.

- e3.9 o invasor de um im,vel abandonado deter5 a "osse violenta se e3"ulsar  força o antigo ocu"ante+ se nele - e3.9 o invasor de um im,vel abandonado deter5 a "osse violenta se e3"ulsar  força o antigo ocu"ante+ se nele "enetrar furtivamente) ter5 a "osse clandestina+ se &cou

"enetrar furtivamente) ter5 a "osse clandestina+ se &cou de guard5-lo) mas nele se instalou sem de guard5-lo) mas nele se instalou sem autori*aç#o do dono)autori*aç#o do dono) ter5 a "osse "rec5ria.

ter5 a "osse "rec5ria.

- a violenta e a clandestina) convalescem e se tornam justa uma

(6)

- a

- a prec(ria prec(ria n#o convalesce) jamais se tornar5 justa. n#o convalesce) jamais se tornar5 justa. #rincio *era) sobre o carter da

#rincio *era) sobre o carter da osse?osse? Pelo art. %.@ do CC; $5 Pelo art. %.@ do CC; $5 "resunç#o"resunç#o juris tantun juris tantun de que a "osse guardade que a "osse guarda o mesmo car5ter de sua aquisiç#o) salvo) se. ". e3. o adquirente a t!tulo clandestino ou violento "rovar que sua o mesmo car5ter de sua aquisiç#o) salvo) se. ". e3. o adquirente a t!tulo clandestino ou violento "rovar que sua clandestinidade ou viol>ncia cessaram $5 mais de ano e dia) caso em que a "osse "assa a ser recon$ecida art. clandestinidade ou viol>ncia cessaram $5 mais de ano e dia) caso em que a "osse "assa a ser recon$ecida art. %.@G/) j5 o mesmo n#o

%.@G/) j5 o mesmo n#o se "ode di*er do se "ode di*er do v!cio da "recariedade.v!cio da "recariedade. 1.0 %

1.0 % &anto &anto ( s&b( s&b'eti3idade?'eti3idade? a. de boa>"4

a. de boa>"4 6 ' quando o "ossuidor ignora o v!cio ou o obst5culo que l$e im"ede a aquisiç#o da coisa ou do direito 6 ' quando o "ossuidor ignora o v!cio ou o obst5culo que l$e im"ede a aquisiç#o da coisa ou do direito "ossu!do art. %.@%/+

"ossu!do art. %.@%/+ o possuidor pensa que a coisa lhe o possuidor pensa que a coisa lhe pertence ou não conhece os #ícios da possepertence ou não conhece os #ícios da posse  - e3.9 "essoa que - e3.9 "essoa que adquire uma coisa furtada) descon$ecendo esse detal$e+ quando o "ossuidor est5 convicto de que a coisa) realmente) adquire uma coisa furtada) descon$ecendo esse detal$e+ quando o "ossuidor est5 convicto de que a coisa) realmente) l$e "ertence) ignorando que

l$e "ertence) ignorando que est5 "rejudicando direito de outrem.est5 "rejudicando direito de outrem. b. de $>"4

b. de $>"4 6 6 quando o possuidor tem conhecimento do #ício da possequando o possuidor tem conhecimento do #ício da posse + ' aquela em que o "ossuidor tem ci>ncia da+ ' aquela em que o "ossuidor tem ci>ncia da ilegitimidade de seu direito de "osse) em r

ilegitimidade de seu direito de "osse) em ra*#o de v!cio ou a*#o de v!cio ou obst5culo im"editivo de sua aquisiç#o art. %.@@/.obst5culo im"editivo de sua aquisiç#o art. %.@@/.

•  1 1oda "osse de moda "osse de m5-f' ' injusta) mas nem t5-f' ' injusta) mas nem toda "osse injusta ' doda "osse injusta ' de m5-f'.e m5-f'. •

• artigo BEM CC 6 7artigo BEM CC 6 7não indu)em posse os atos de mera permissão ou toler*ncia, assim como não autori)am anão indu)em posse os atos de mera permissão ou toler*ncia, assim como não autori)am a

sua aquisição os atos #iolentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a #iolência, ou a clandestinidade sua aquisição os atos #iolentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a #iolência, ou a clandestinidade 7.7.

• A im"ort<ncia da distinç#o entre a "osse de boa-f' e a de m5-f') im"lica na indeni*aç#o "or benfeitorias)A im"ort<ncia da distinç#o entre a "osse de boa-f' e a de m5-f') im"lica na indeni*aç#o "or benfeitorias)

e3er

e3erc!cio do direito de retenç#o e c!cio do direito de retenç#o e indeni*aç#o no caso de deterioraç#o indeni*aç#o no caso de deterioraç#o da coisa.da coisa.

• A "osse de boa-f' conserva esta caracter!stica at' o momento em que o "ossuidor toma con$ecimento doA "osse de boa-f' conserva esta caracter!stica at' o momento em que o "ossuidor toma con$ecimento do

v!cio inicial  aquisiç#o da "osse. v!cio inicial  aquisiç#o da "osse.

• A A maimaiorioria a da da jurjuris"is"rudrud>nc>ncia ia ententendende e que que o o "os"ossuisuidor dor tomtoma a cocon$en$ecimcimentento o do do v!cv!cio io na na citcitaç#aç#o o ou ou nana

contestaç#o+ a minoria ac$a que ' na

contestaç#o+ a minoria ac$a que ' na sentença.sentença. 1. %

1. % &ant&anto ( s&a io ( s&a idadedade?? > no3a

> no3a 6 ' a de menos de ano e dia. 6 ' a de menos de ano e dia. > 3e)=a

> 3e)=a 6 ' a de ano e dia ou mais. 6 ' a de ano e dia ou mais.

- n#o se deve confundir "osse nova com

- n#o se deve confundir "osse nova com ação de força no#aação de força no#a) nem "osse vel$a com) nem "osse vel$a com ação de força #elhaação de força #elha9 - "ara se9 - "ara se saber se a aç#o ' de força nova ou vel$a) leva-se em conta o tem"o decorrido desde a ocorr>ncia da turbaç#o ou do saber se a aç#o ' de força nova ou vel$a) leva-se em conta o tem"o decorrido desde a ocorr>ncia da turbaç#o ou do esbul$o+ se o turbado ou esbul$ado reagiu logo) intentando a aç#o dentro do "ra*o de

esbul$o+ se o turbado ou esbul$ado reagiu logo) intentando a aç#o dentro do "ra*o de ano e dia) contando da data daano e dia) contando da data da turbaç#o ou do esbul$o "oder5 "leitear a concess#o da liminar art. E@B) CPC/) "or tratar-se de aç#o de força nova+ turbaç#o ou do esbul$o "oder5 "leitear a concess#o da liminar art. E@B) CPC/) "or tratar-se de aç#o de força nova+ "assado esse "ra*o) no entanto) o "rocedimento ser5 ordin5rio) sem direito a liminar) sendo a aç#o de força vel$a+ ' "assado esse "ra*o) no entanto) o "rocedimento ser5 ordin5rio) sem direito a liminar) sendo a aç#o de força vel$a+ ' "oss!vel) "ortanto) algu'm que ten$a "osse vel$a ajui*ar aç#o de força nova) ou de força vel$a) de"endendo do "oss!vel) "ortanto) algu'm que ten$a "osse vel$a ajui*ar aç#o de força nova) ou de força vel$a) de"endendo do tem"o que levar "ara intent5-la) contado o "ra*o da turbaç#o ou do esbul$o) assim como tamb'm algu'm que ten$a tem"o que levar "ara intent5-la) contado o "ra*o da turbaç#o ou do esbul$o) assim como tamb'm algu'm que ten$a "osse nova ajui*ar aç#o de força nova ou de força vel$a.

"osse nova ajui*ar aç#o de força nova ou de força vel$a. 1.7 %

1.7 % &anto &anto aos saos se&s e"eite&s e"eitos?os? - ad interdicta

- ad interdicta 6 '  6 ' a que "ode ser defendida "elos interditos ou a que "ode ser defendida "elos interditos ou açes "ossess,rias) quando molestada ameaçaçes "ossess,rias) quando molestada ameaçada)ada) turbada) esbul$ada ou "erdida/) mas n#o condu* ao usuca"i#o+ o "ossuidor) como o locat5rio) "or e3.) v!tima de turbada) esbul$ada ou "erdida/) mas n#o condu* ao usuca"i#o+ o "ossuidor) como o locat5rio) "or e3.) v!tima de ameaça ou de efetiva turbaç#o) tem a

ameaça ou de efetiva turbaç#o) tem a faculdade de defende-la ou de recu"er5-la "ela aç#o "ossess,ria adequada at'faculdade de defende-la ou de recu"er5-la "ela aç#o "ossess,ria adequada at' mesmo contra o

mesmo contra o "ro"riet5rio"ro"riet5rio.. - ad ucucapionem

- ad ucucapionem 6 ' a que se "rolonga "or determinado la"so de tem"o estabelecido na lei) deferindo a seu 6 ' a que se "rolonga "or determinado la"so de tem"o estabelecido na lei) deferindo a seu titular a aquisiç#o do dom!nio+ ao &m de um "er!odo de % anos entre "resentes e de %L entre ausentes) aliado a titular a aquisiç#o do dom!nio+ ao &m de um "er!odo de % anos entre "resentes e de %L entre ausentes) aliado a outros requisito

outros requisitos) como o <nimo de dono) o s) como o <nimo de dono) o e3ee3erc!cio cont!nuo e de forma mansa e "ac!&ca) al'm do rc!cio cont!nuo e de forma mansa e "ac!&ca) al'm do justo t!tulo e boa-justo t!tulo e boa-f') d5 origem ao

f') d5 origem ao usuca"i#o ordin5rio art. %.@B@/+ quando a "osse) com essas caracter!sticas) "rolonga-se "or mais deusuca"i#o ordin5rio art. %.@B@/+ quando a "osse) com essas caracter!sticas) "rolonga-se "or mais de @ anos) a lei "resume o justo t!tulo e a boa-f') deferindo a aquisiç#o do dom!nio "elo usuca"i#o e3traordin5rio art. @ anos) a lei "resume o justo t!tulo e a boa-f') deferindo a aquisiç#o do dom!nio "elo usuca"i#o e3traordin5rio art. %.@G/.

%.@G/. 1. O

1. O &tra&tras c)asss c)assi8cai8caçFesçFes?? >

> nat&rnat&ra)a) 6 ' a que se constitui "elo e3erc!cio de "oderes de fato sobre a coisa - e3.9 A vende sua casa a ;) mas 6 ' a que se constitui "elo e3erc!cio de "oderes de fato sobre a coisa - e3.9 A vende sua casa a ;) mas continua no im,vel como inquilino+ n#o obstante) ; &ca

continua no im,vel como inquilino+ n#o obstante) ; &ca sendo "ossuidor da coisa "osse indireta/) mesmo jamais t>-lasendo "ossuidor da coisa "osse indireta/) mesmo jamais t>-la ocu"ado &sicamente.

ocu"ado &sicamente. > ci3i) o& '&rdica

> ci3i) o& '&rdica 6 '  6 ' a que assim se considera "or a que assim se considera "or força da lei) sem necessidade de atos f!sicos ou materiais+ ' força da lei) sem necessidade de atos f!sicos ou materiais+ ' a quea que se transmite ou se

se transmite ou se adquire "elo t!tulo.adquire "elo t!tulo.

A%UISIÇÃO E #ERDA DA #OSSE A%UISIÇÃO E #ERDA DA #OSSE 1

(7)

 usti&ca-se a &3aç#o da data da aquisiç#o da "osse "or assinalar o incio do ra+o da rescrição a,&isiti3a e do )aso de ano e dia) que distingue a "ossa nova da vel$a.

2. $odos de a,&isição Bart. 1.2G0?

O legislador) ao contr5rio do que fe* no antigo CC) que se esqueceu do fato de $aver adotado a teoria de Ihering) dei3ou de lado o rol ta3ativo dos modos de aquisiç#o e dis"(s no art. %.@B9

+dquire-se a posse desde o momento em que se torna possí#el o exercício, em nome pr.prio, de qualquer dos  poderes inerentes / propriedade01

%. A,&isição ori*inria9

a/ Conceito9 n#o $5 relaç#o de causalidade) entre a "osse atual e a anterior+ ' o que acontece quando $5 esbul$o) e o v!cio) "osteriormente) convalesce.

b/ Hodos9 arts. %.%EF) %.@B e %.@F. @. A,&isição deri3ada9

a/ Conceito9 requer e3ist>ncia de "osse anterior) ou seja) transmitida ao adquirente. 43. $erança. b/ Hodos9

b.%. 1radiç#o

Pressu"e um acordo de vontades) um neg,cio jur!dico de alienaç#o) quer a t!tulo gratuito) como na doaç#o) quer a t!tulo oneroso) como na com"ra e venda.

- real  6 quando envolve a entrega efetiva e material da coisa.

- simb0lica 6 quando re"resentada "or ato que tradu* a alienaç#o) como a entrega das c$aves do a"artamento vendido.

- cta 6 no caso do contituto possess.rio) que ocorre) "or e3.) quando o vendedor) transferindo a outrem o dom!nio da coisa) conserva-a) todavia em seu "oder) mas agora na qualidade de locat5rio.

b.@. A"reens#o

a/ A"ro"riaç#o unilateral de coisa sem donoQ foi abandonada ou n#o ' de ningu'm/+ b/ Coisa retirada de outrem sem "ermiss#o+

b.. 43erc!cio de direito

43. servid#o. 2e constitu!da "ela "assagem de um aqueduto "or terreno al$eio) ". e3. adquire o agente a sua "osse se o dono do "r'dio serviente "ermanece inerte "elo "ra*o de um ano e dia.

vide art. %.ME/

b.@. Constituto "ossess,rio) art. %.@FM) "ar5grafo :nico

0oç#o9 0o constituto "ossess,rio) aquele que det'm a "osse direta n#o ' mais "ro"riet5rio da coisa) "ossuindo-a em nome de outrem.

"u2entende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possess.rio! quando cede ao adquirente o direito / restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro! ou quando o adquirente j( est( na  posse da coisa, por ocasião do neg.cio jurídico1

b.. Acess#o

Atrav's da qual a "osse "ode ser continuada "ela soma do tem"o do atual "ossuidor com o de seus antecessores. - 2ucess#o9 3 sucessor uni#ersal continua de direito a posse do seu antecessor 

 rt1 415671  posse transmite-se aos herdeiros ou legat(rios do possuidor com os mesmos caracteres1 - ni#o9 sucessor singular é facultado unir sua posse / do antecessor, para os efeitos legais1

2.1 %&anto ( ori*e$

Distinguem-se os modos de aquisiç#o da "osse em ori!inários e deri%ados.

S 2e o modo de aquisiç#o ' ori!inário) a "osse a"resenta-se isolada dos v!cios que anteriormente a contaminavam+  j5 o mesmo n#o acontece com a adquirida "or meios deri%ados. De acordo com o art. %.@ essa "osse conservar5 o mesmo car5ter de antes. 43ceç#o9 art. %.@M) @ª "arte) "ois faculta ao sucessor singular unir a sua "osse  de seu antecessor) "ara os efeitos legais.

(8)

2.2 %&e$ ode ad,&irir a osse Bart. 1.2G6 I e II? - a "r,"ria "essoa que a "retende) desde que ca"a*+

- n#o sendo ca"a*) "oder5 adquiri-la se estiver re"resentada ou assistida "or seu re"resentante+ - "or meio de "rocurador ou mandat5rio) munido de "oderes es"ec!&cos+

- "or terceiro) mesmo sem mandato) de"endendo de rati&caç#o+ - "elo 7constituto possess.rio7.

!. #erda?

Parece in:til a enumeraç#o feita "elos arts. %.@@ e %.@@B dos meios "elos quais se "erde a "osse+ se esta ' a e3teriori*aç#o do dom!nio e se ' "ossuidor aquele que se com"orta em relaç#o  coisa como dono) desde o momento em que n#o se com"orte mais dessa maneira) ou se veja im"edido de e3ercer os "oderes inerentes ao dom!nio) a "osse estar5 "erdida+ o CC) todavia) "referiu es"eci&car) casuisticamente) a "erda da "osse) mas a enumeraç#o n#o "ode ser considerada e3austiva9

!.1 Da osse da coisa?

a -  pelo abandono 6 d5-se quando o "ossuidor renuncia  "osse) manifestando) voluntariamente) a intenç#o de largar o que l$e "ertence) como quando atira  rua um objeto seu.

b - pela tradição 6 s, acarreta a "erda da "osse quando envolve a intenç#o de&nitiva de transferir a coisa a outrem) como acontece na venda do objeto) com transmiss#o da "osse "lena ao adquirente.

c - pela perda da pr0pria coisa 5 quando for im"oss!vel encontra-la) de modo que n#o se "ossa mais utili*a-la economicamente. 439 algu'm que dei3a uma j,ia cair no fundo do mar.

d - pela destruição da coisa 6 "orque se tornou ina"roveit5vel ou inalien5vel.

e - pela sua inalienabilidade: "or ter sido colocada fora do com'rcio "or motivo de ordem ":blica) de moralidade) de $igiene ou de segurança coletiva.) n#o "odendo ser) assim) "ossu!da "or im"ossibilidade de e3ercer os "oderes inerentes ao dom!nio de forma e3clusiva. H5 autores que discordam com esta quest#o.

/ - pela posse de outrem 6 ocorre ainda que a nova "osse ten$a-se &rmado contra a vontade do "rimitivo "ossuidor) se este n#o foi manutenido ou reintegrado em tem"o o"ortuno+ o desa"ossamento violento "or ato de terceiro d5 origem  detenç#o) viciada "ela viol>ncia e3ercida+ com o convalescimento desse v!cio) surge a "osse) embora injusta) que se &rmar5 "elo decurso do "ra*o de ano e dia.

! - pelo constituto possess0rio. !.2 > Da osse dos direitos

- im"ossibilidade de seu e3erc!cio art. %.%EF/. e3. quando se "erde o direito de "osse de uma servid#o de "assagem se o "r'dio dominante ou serviente foi destru!do+

- "elo desuso art. %.GE) 888/) e3. o desuso de uma servid#o "redial "or % anos consecutivos gera o &m do direito  "osse.

!.! > Da osse ara o a&sente aquele que n#o se ac$a "resente/ art. %.@@B/9 quando tem not!cia da ocu"aç#o) abst'm-se de retomar a coisa ou) tentando recu"er5-la) ' violentamente re"elido.

E;EITOS DA #OSSE

1. Conceito. 2#o as conseqI>ncias jur!dicas "rodu*idas "ela "osse em virtude de lei ou norma jur!dica e a distinguem da mera detenç#o.

2. Es4cies

"rlando 6omes recon$ece M efeitos da "osse9

%. O uso dos interditos ou açes/ "ossess,rias9 este ' o "rinci"al efeito da "osse. @. direito  "erce"ç#o dos frutos+

. indeni*aç#o "or benfeitorias+

B. retenç#o "ela indeni*aç#o da benfeitorias :teis e necess5rias+ L. 7 jus tollendi7 direito de retirar/ das benfeitorias volu"tu5rias+ F. direito de usuca"ir+

M. indeni*aç#o "elo esbul$o ou turbaç#o.

(9)

S alguns efeitos s#o "rodu*idos "or todos os ti"os de "osse e outros s, "elas "osses de boa-f'. 2.1 Uso dos Interditos

> 8na)idade? defender a "osse.

> $odos de roteção Bde"esa ossess<ria con"erida ao oss&idor?

> conceito de t&rbação "erturbaç#o da "osse/ 6 ' todo fato injusto ou todo ato abusivo que ven$a aferir direitos al$eios) im"edindo ou tentando im"edir o seu livre e3erc!cio+ ' todo ato que embaraça o livre e3erc!cio da "osse.

> conceito de esb&)=o "erda total da "osse/ 6 ' o ato "elo qual uma "essoa ' des"ojada) injustamente) daquilo que l$e "ertence ou estava na sua "osse) "or viol>ncia) "or clandestinidade) e "or abuso de con&ança. Pode ocorrer o es2ulho pací8co: quando o com"romiss5rio com"rador dei3a de "agar as "restaçes avençadas) "ode-se ajui*ar aç#o de rescis#o contratual) cumulada com aç#o de reintegraç#o de "osse. 0este caso a aç#o correr5 no "rocedimento comum.

19 DE;ESA – USO DE ;ORÇA

O "ossuidor "ode manter ou restabelecer a situaç#o de fato "elos seus "r,"rios recursos9

A > )e*ti$a de"esa 6 quando o "ossuidor se ac$a "resente e ' turbado "erturbaç#o da "osse/ no e3erc!cio de sua "osse) "ode reagir) fa*endo uso da defesa direta.

5 > des"orço i$ediato  6 ocorre quando o "ossuidor) j5 tendo "erdido a "osse  esbulo/) consegue reagir) em seguida) e retomar a coisa autotutela) autodefesa ou defesa direta/+ ' "raticado diante do atentado j5 consumado) mas ainda no calor dos acontecimentos+ o "ossuidor tem de agir com suas "r,"rias forças) embora "ossa ser au3iliado "or amigos e em"regados) "ermitindo-se-l$es) ainda) se necess5rio) o em"rego de armas+ o guardi#o da coisa n#o tem o direito de invocar) em seu nome) a "roteç#o "ossess,ria) mas tem o direito de e3ercer a auto"roteç#o autodefesa/ do "ossuidor ou re"resentado) conseqI>ncia natural de seu dever de vigil<ncia.

- requisitos "ara o uso da força9 reaç#o imediatamente a",s a agress#o) devendo ela limitar-se ao indis"ens5vel  manutenç#o ou restituiç#o da "osse art. %.@%) T%U) @U "arte/+ os meios em"regados devem ser "ro"orcionais  agress#o.

S tamb'm ' crime ti"i&cado no artigo %F%) 88) CP.

29 DE;ESA – AÇES #OSSESSJRIAS Caractersticas das açFes ossess<rias?

1. :e*iti$idade ati3a e assi3a? 9egitimidade ati#a:

- 43ige-se a "osiç#o de "ossuidor "ara a "ro"ositura dos inteditos) mesmo sem t!tulo+ - 0#o cabem ao detentor+

- 2e "ossui a"enas o direito) mas n#o a "osse) n#o "oder5 utili*ar os interditos) salvo o sucessor) que deve "rovar a"enas a "osse de seu antecessor. rt1 41561 3 sucessor uni#ersal continua de direito a posse do seu antecessor + e ao sucessor singular ' facultado unir sua "osse  do antecessor) "ara os efeitos legais.

- Possuidores diretos e indiretos t>m aç#o "ossess,ria contra terceiros) e tamb'm um contra o outro. 9egitimidade passi#a9

- autor da ameaça) turbaç#o ou esbul$o o seu re"resentante+

- terceiro que recebeu a coisa esbul$ada sabendo que o era m5-f'/+ - $erdeiro a t!tulo universal ou causa mortis+

- "essoa jur!dica de direito ":blico ou "rivado autora do ato molestador

  ação pode ser proposta contra o autor do ato molestador como contra quem ordenou a sua "r5tica) ou contra ambos.

2. C&$&)ati3idade de edidos de nat&re+as di3ersas

O artigo E@% do CPC "ermite que o autor) na inicial da aç#o "ossess,ria) cumule o "edido "ossess,rio com o de condenaç#o em "erdas e danos) cominaç#o de "ena "ara o caso de nova turbaç#o ou esbul$o e desfa*imento de construç#o ou "lantaç#o feita em detrimento de sua "osse.

(10)

0#o ' necess5ria a reconvenç#o. 2e o r'u se julgar ofendido em sua "osse) "oder5 formular na "r,"ria contestaç#o os "edidos que tiver contra o autor.

Art. E@@) CPC. = l!cito ao r'u) na contestaç#o) alegando que foi o ofendido em sua "osse) demandar a "roteç#o "ossess,ria e a indeni*aç#o "elos "reju!*os resultantes da turbaç#o ou do esbul$o cometido "elo autor.

0. ;&n*ibi)idade dos Interditos?

Art. E@) CPC. A "ro"ositura de uma aç#o "ossess,ria em ve* de outra n#o obstar5 a que o jui* con$eça do "edido e outorgue a "roteç#o legal corres"ondente quela) cujos requisitos estejam "rovados.

 1al fungibilidade s, "oder5 ocorrer entre as tr>s açes "ossess,rias em sentido estrito9 manutenç#o) reintegraç#o e interdito "roibit,rio. H5 autores que "ensam diferente.

. Ln&s da ro3a co$ete ao ad3ersrio do oss&idor6 ,&ando "or contestado o direito deste. 7. O oss&idor *o+a6 rocess&a)$ente6 da osição $ais "a3or3e).

Es4cies Bsentido estrito?

açFes ossess<rias or e/ce)ncia9 s, servem "ara defender a "osse do "ossuidor+ as outras açes que tamb'm defendem a "osse somente ser#o "ossess,rias se intentadas "elo "ossuidor.

a/ ação de $an&tenção de osse 6 ' o meio de que se "ode servir o "ossuidor que sofrer turbação a &m de se manter na sua "osse.

b/ ação de reinte*ração de osse 6 ' a movida "elo esbulado) a &m de recu"erar a "osse "erdida em ra*#o de viol>ncia) clandestinidade ou "recariedade.

• A manutenç#o e a reintegraç#o de "osse a"resentam caracter!sticas e requisitos semel$antes+ a diferença

est5 a"enas em que o 7 possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de tur2ação e reintegrado no de es2ulho7 art. E@F) CPC/.

• 2#o requisitos "ara a "ro"ositura das referidas açes9 • %V/ "rova da "osse)

• @V/ "rova da turbaç#o manutenç#o/ ou do esbul$o reintegraç#o/ "raticado "elo r'u)

• V/ "rova da data da turbaç#o manutenç#o/ ou do esbul$o reintegraç#o/. At' ano e dia9 "rocedimento

es"ecial com "edido de liminar. A",s9 "rocedimento ordin5rio) n#o "erdendo) contudo) o car5ter "ossess,rio. SO "ra*o de ano e dia ' de decad>ncia9 "ortanto) fatal e "erem"t,rio.

• BV/ na aç#o de manutenç#o da "osse) necessita o autor "rovar) a sua "osse atual a"esar de ter sido

molestada) ainda a mant'm) n#o a tendo "erdido "ara o r'u/.

So)&çFes ara a conta*e$ dos ra+os nos casos de $ais de &$ ato de3o)&ti3o?

- O "ra*o de ano e dia n#o corre enquanto o "ossuidor defende a "osse) restabelecendo a situaç#o de fato anterior  turbaç#o) ou ao esbul$o.

- n#o se contam os atos "re"arat,rios+ conta-se do :ltimo ato integrativo da 7 #is inquietati#o7+ - diversos atos de turbaç#o) sem ne3o entre eles) cada um gera direito a uma aç#o+

- atos sucessivos com ne3o de causalidade entre eles) e3istem duas correntes9 conta-se do "rimeiro ato  conta-se do :ltimo ato ' a mel$or/.

c/ interdito roibit<rio 6 ' a "roteç#o "reventiva da "osse ante a ameaça de turbaç#o ou esbul$o+ incumbe ao autor "rovar a sua "osse atual) a ameaça de turbaç#o ou esbul$o "or "arte do r'u e justo receio de que seja efetivada+

4feitos9 "roibiç#o da "r5tica de um ato em que ' imediato a liminar e quanto a "ena o efeito s, ' veri&cado de"ois da sentença.

O&tras açFes ,&e ode ser consideradas ossess<rias 2erve "ara defender a "osse tanto do "ossuidor como do "ro"riet5rio9

d/ ação de dano in"ecto 6 ' uma medida "reventiva utili*ada "elo "ossuidor) que ten$a fundado receio de que a ru!na ou demoliç#o) ou v!cio de construç#o do "r'dio vi*in$o ao seu) ven$a causar-l$e "reju!*os) "ara obter) "or sentença) do dono do im,vel cont!guo) cauç#o que garanta a indeni*aç#o de danos futuros.

e/ ação de n&nciação de obra no3a  ou embargo de obra nova/ 6 visa im"edir a continuaç#o de obra que "rejudique "r'dio vi*in$o ou esteja em desacordo com regulamentos administrativos.

(11)

f/ ação de i$issão na osse 6 ' utili*ada quando o autor da aç#o ' "ro"riet5rio da coisa) mas n#o "ossuidor) "or $aver recebido do alienante s, o dom!nio) "ela escritura) mas n#o a "osse+ como nunca teve esta) n#o "ode valer-se dos interditos "ossess,rios.

g/ e$bar*os de terceiro 6 ' o "rocesso acess,rio que visa defender os bens daqueles que) n#o sendo "arte numa demanda) sofrem turbaç#o ou esbul$o em sua "osse) ou direito) "or efeito de "en$ora) de",sito) arresto) seqIestro) venda judicial) arrecadaç#o) arrolamento) invent5rio) "artil$a ou outro ato de a"reens#o judicial.

$/ qualquer "roblema versando sobre a "osse de im,veis de valor menor de B sal5rios m!nimos art. V) 8?) W. E.EEEL/.

> RESUHO? a "osse "ode ser "erturbada de tr>s formas9 "elo esbulo "erda da "osse/) "ela turbação tentativa de esbul$o/) ou "ela ameaça de a!ressão iminente+ da! a Mação de reinte!ração de posseM "ara o esbulado) a Mação de manutenção de posseM "ara o turbado) e a Mação de interdito proibit0rioM "ara o ameaçado+ cabe medida liminar pro%is0ria no esbulo  e na turbação) se o fato tiver menos de um ano e dia+ no interdito  proibit0rio n#o $5 medida liminar+ o "ossuidor turbado "ode e3ercer a leg!tima defesa da "osse) e o esbul$ado "ode

usar de esforço "ara restituir-se na "osse "or sua "r,"ria força) contanto que o faça logo+ incluem-se tamb'm na defesa da "osse) como meios particularizados ou especícos) as aç7es de nunciação de obra no%a ' a que com"ete ao "ro"riet5rio ou "ossuidor) "ara im"edir que a edi&caç#o de obra nova em im,vel vi*in$o l$e "rejudique o "r'dio/) de embar!os de terceiro cabem a quem) n#o sendo "arte no "rocesso) sofrer "en$ora) arresto) arrecadaç#o ou outros ti"os de a"reens#o judicial de coisa/ e ação de dano in/ecto cabe contra vi*in$os) no caso de ru!na ou de mau uso da "ro"riedade/.

2.2 erceção dos "r&tos 7factum perceptio7/

> Teoria ob'eti3a ' a acol$ida "elo nosso C,digo Civil/

> conceito de "r&tos? s#o utilidades que a coisa "eriodicamente "rodu*) cuja "erce"ç#o se d5 sem detrimento de sua subst<ncia.

C)assi8cação de "r&tos ,&anto ( s&a ori*e$?

- naturais 6 s#o os que se renovam "eriodicamente) devido  força org<nica da "r,"ria nature*a - e3.9 frutas das 5rvores) as crias dos animais etc.

- industriais 6 s#o os que surgem em ra*#o da atuaç#o do $omem sobre a nature*a - e3.9 a "roduç#o de uma f5brica. - ci#is 6 s#o as rendas "rodu*idas "ela coisa) em virtude de sua utili*aç#o "or outrem que n#o o "ro"riet5rio - e3.9  juros) alugu'is.

%&anto ao se& estado?

- pendentes 6 s#o os que ainda est#o unidos  coisa que os "rodu*iu a coisa "rinci"al/. - perce2idos 6 s#o os que j5 foram col$idos se"arados da coisa que os "rodu*iu/. - estantes 6 s#o aqueles que est#o arma*enados "ara venda.

- percepiendos 6 s#o os que deviam ter sido) mas ainda n#o foram col$idos.

- consumidos 6 s#o os que n#o e3istem mais "orque foram utili*ados "elo consumidor. > Teoria s&b'eti3a

> conceito de "r&tos? s#o rique*as normalmente "rodu*idas "or um bem "atrimonial e3.9 uma safra - '"oca da col$eita/) aç#o do $omem sobre  nature*a) os rendimentos de um ca"ital+ esta teoria d5 maior destaque ao as"ecto econ(mico dos frutos.

a #oss&idor de boa>"4 te$ direito (? - frutos "ercebidos CC) art. %.@%B/+

- des"esas da "roduç#o e custeio dos frutos "endentes e dos col$idos anteci"adamente) que dever#o ser restitu!dos CC) %.@%B e "ar5grafo :nico/+

b #oss&idor de $>"4? - n#o tem direito aos frutos+

- res"onde "or todos os "reju!*os que causou "elos frutos col$idos e "ercebidos e "elos que "or cul"a sua dei3ou de "erceber+

- tem direito s des"esas de "roduç#o e custeio dos frutos+ 2.! indeni+ação das ben"eitorias e direito de retenção

(12)

;enfeitorias9 2#o obras ou des"esas efetuadas numa coisa "ara conserv5-la - 7 necess(rias7) mel$or5-la - 7;teis7 ou embele*5-la - 7#oluptu(rias7+

Retenç#o9 ' o direito que tem o devedor de uma obrigaç#o de reter o bem al$eio em seu "oder) "ara $aver do credor da obrigaç#o) as des"esas feitas em benef!cio da coisa.

#oss&idor de boa>"4?

- tem direito  indeni*aç#o das benfeitorias necess5rias e :teis+ - levantar as volu"tu5rias) se l$e n#o forem "agas+

- "elo valor das benfeitorias necess5rias e :teis) "oder5 e3ercer o direito de retenç#o. #oss&idor de $>"4?

- ser#o ressarcidas somente as benfeitorias necess5rias+ - n#o l$e assiste o direito de retenç#o+

- nem o de levantar as volunt5rias

 rt1 415551 3 rei#indicante, o2rigado a indeni)ar as 2enfeitorias ao possuidor de m(-fé, tem o direito de optar entre o seu #alor atual e o seu custo! ao possuidor de 2oa-fé indeni)ar( pelo #alor atual1

2.0 resonsabi)idade e)a deterioração e erda da coisa #oss&idor de boa>"4?

> n#o res"onde "ela "erda ou deterioraç#o da coisa) a que n#o der causa+ #oss&idor de $>"4?

> res"onde "ela "erda) ou deterioraç#o da coisa) ainda que acidentais) salvo se "rovar que de igual modo se teriam dado) estando ela na "osse do reivindicante.

#RO#RIEDADE – NOÇES ERAIS 1. Conceito

Direito de "ro"riedade ' o direito que a "essoa f!sica ou jur!dica tem) dentro dos limites normativos) de usar) go*ar e dis"or de um bem) cor",reo ou incor",reo) bem como de reivindic5-lo de quem injustamente o deten$aQ. aria Helena Dini*/

2. E)e$entos constit&ti3os

- 8us utendi direito de &sar/ 6 ' a faculdade de o dono servir-se da coisa e utili*5-la da maneira que entender mais conveniente) "odendo e3cluir terceiros de igual uso - e3.9 morar numa casa) dirigir um carro etc.

- 8us /ruendi direito de *o+ar o& &s&"r&ir/ 6 ' o "oder de "erceber os frutos naturais e civis da coisa e a"roveitar economicamente os seus "rodutos - e3.9 a"an$ar uma fruta de uma 5rvore em sua "ro"riedade.

- 8us abutendi ou 7 8us disponendi 7 direito de disor/ 6 ' o direito de dis"or da coisa) de transferi-la ou alien5-la a outrem a qualquer t!tulo+ envolve o "oder de consumir o bem) de dividi-lo ou grav5-lo - e3.9 vender) distribuir) doar a coisa.

- rei%indicatio direito de rei3indicar/ 6 ' o direito de reaver a coisa) de reivindic5-la das m#os de quem injustamente a deten$a+ ele envolve a "roteç#o es"ec!&ca da "ro"riedade) que se "erfa* "ela 7ação rei#indicat.ria7. !. Caracteres da roriedade

- ' ilimitado ou absoluto) no sentido de se encontrar a "ro"riedade liberta dos encargos que a constrangiam desde os tem"os feudais) quando o que lavrava o solo tin$a o dever de "agar foro ao &dalgo+ $oje) o "ro"riet5rio tem am"lo "oder sobre o que l$e "ertence.

- ' e&clusi%o) no sentido de "oder o seu titular afastar da coisa quem quer que dela queira utili*ar-se tal noç#o n#o se c$oca com a de condom!nio) "ois cada cond(mino ' "ro"riet5rio) com e3clusividade) de sua "arte ideal/.

- ' irre%o!á%el  ou perp9tua) "orque n#o se e3tingue "elo n#o-uso+ n#o estar5 "erdida enquanto o "ro"riet5rio n#o a alienar ou enquanto n#o ocorrer nen$um dos modos de "erda "revistos em lei) como a desa"ro"riaç#o) o "erecimento) o usuca"i#o etc.

- ' elástica, "orque a "ro"riedade "ode ser distendida ou contra!da no seu e3erc!cio) conforme se l$e adicionem ou subtraiam "oderes destac5veis.

(13)

a/ bens cor",reos m,veis ou im,veis CC) arts. %.@EE e %.@@) C,d. de mineraç#o) art. GB e CJ) art. %MF/+

b/ bens incor",reos CC) arts. FBE a FM) revogados "ela Wei n. L.EGGM que) "or sua ve*) foi revogada "ela Wei n. E.F%EG+ CJ) art. LU) XX8X e XX?88/

. Es4cies de roriedade

a %&anto ( e/tensão do direito do tit&)ar?

- Pro"riedade "lena9 quando todos os elementos constitutivos se ac$am reunidos na "essoa do "ro"riet5rio. - Pro"riedade restrita9 quando se desmembram um ou alguns de seus "oderes que "assam a ser de outrem.

b %&anto ( eret&idade do do$nio

- Pro"riedade "er"'tua9 ' a que tem duraç#o ilimitada.

- Pro"riedade resol:vel9 ' a que encontra no seu "r,"rio t!tulo constitutivo uma ra*#o de sua e3tinç#o) ou seja) as "r,"rias "artes estabelecem uma condiç#o resolutiva. 43. retrovenda. CC) Art. LL. O vendedor de coisa im,vel "ode reservar-se o direito de recobr5-la no "ra*o m53imo de decad>ncia de tr>s anos) restituindo o "reço recebido e reembolsando as des"esas do com"rador) inclusive as que) durante o "er!odo de resgate) se efetuaram com a sua autori*aç#o escrita) ou "ara a reali*aç#o de benfeitorias necess5rias/.

7. #roriedade Reso)K3e)?

Conceito? di*-se que a "ro"riedade ' resol:vel quando o t!tulo de aquisiç#o est5 subordinado a uma condiç#o resolutiva ou ao advento do termo. 0esse caso) dei3a de ser "lena) "assando a ser limitada.

Ca&sas de reso)&ção?

O CC trata de casos de resoluç#o da "ro"riedade em dois artigos) que estabelecem e3ceçes ao "rinc!"io de que o direito de "ro"riedade ' "er"'tuo e irrevog5vel9 "elo advento de uma condiç#o ou "elo surgimento de uma causa su"erveniente+

- 0o art. %.LE) a causa da resoluç#o encontra-se inserta no t!tulo  Me& tuncM/+

- 0o art. %.F) o elemento que resolve a relaç#o jur!dica ' su"erveniente  Me& nuncM/+

Dis"e o art. %.LE que) resolvido o dom!nio "elo im"lemento da condiç#o ou "elo advento do termo) entendem-se tamb'm resolvido os direitos reais concedidos na sua "end>ncia) e o "ro"riet5rio em cujo favor se o"era a resoluç#o "ode reivindicar a coisa do "oder de quem a deten$a+

a Ca&sa incerta?

- A condiç#o ou termo referidos constam do t!tulo constitutivo da "ro"riedade) de tal forma que o terceiro que a adquiriu n#o "oder5 alegar sur"resa+

Por ex.) se algu'm adquirir um im,vel em cuja escritura e3istia um "acto de retrovenda) n#o "oder5 reclamar se o "rimeiro alienante e3ercer o seu direito de retrato ante do "ra*o de  anos art. LL/+ neste caso) resolve-se o dom!nio do terceiro) e o "rimeiro alienante "oder5 reivindicar o im,vel.

b Ca&sa s&er3eniente?

 - O art. %.F cuida de outra $i",tese+ dis"e) com efeito) que) 7 se, porém, a propriedade se resol#er por outra causa susper#eniente, o possuidor, que o ti#er adquirido por título anterior / resolução, ser( considerado propriet(rio  perfeito, restando / pessoa em cujo 2enefício hou#e a resolução ação contra aquele cujo domínio se resol#eu para

ha#er a pr.pria coisa, ou seu #alor 7+

 Por e3.) se algu'm receber um im,vel em doaç#o e de"ois o alienar) o adquirente ser5 considerado "ro"riet5rio "erfeito se) "osteriormente) o doador resolver revogar a doaç#o "or ingratid#o do donat5rio art. LLM/+ embora "ermitida a revogaç#o) n#o "ode ela "rejudicar direitos adquiridos "or terceiros+ como se trata de causa su"erveniente) o adquirente n#o "odia "rev>-la+ o doador) neste caso) s, "oder5 cobrar do donat5rio o valor da coisa) "orque esta continuar5 "ertencendo ao adquirente de boa-f'.

. #roriedade Aarente

Ocorre com aquele que adquire onerosamente e com boa-f' a "ro"riedade de quem n#o ' dono) aqui resguarda-se a aquisiç#o a non domino1

 1al "roteç#o  a"ar>ncia de direito foi rece"cionada "elo C,digo Civil de @@) no <mbito do direito das sucesses) quando abraçou a teoria da a"ar>ncia) legitimando a aquisiç#o onerosa e de boa-f') de im,vel "ertencente a $erdeiro a"arente) ressalvando-se as aquisiçes gratuitas) nos estritos termos do art. %.G%M do C,digo Civil de @@.

Referências

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