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Assiduidade dos Alunos, Procedimentos Disciplinares e Comportamentos de Mérito

No documento Ano Lectivo 2009 – 2013 (páginas 33-40)

A r t i g o 57º Assiduidade

«A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição». – Art. 18º, Lei 3/2008

«O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem». – Art. 17º ,Lei 3/2008

1. Para além das disposições legais sobre a assiduidade dos alunos, são, ainda, obrigatórias as seguintes normas :

o todas as faltas terão que ser justificadas por escrito pelos Pais, Encarregados de Educação ou, quando maior, pelo aluno, competindo ao Director de Turma considerá-las justificadas de acordo com o ponto 3 do artigo 19º (Lei 3/2008);

o todas as faltas terão de ser justificadas previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, com indicação do dia, da hora em que a actividade decorreu, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação das mesmas;

o a justificação terá que ser feita em impresso próprio da Escola, sendo anexados os respectivos comprovativos, caso existam;

o as faltas intercalares só serão justificadas, quando ocasionadas por motivos de força maior, devidamente comprovados;

o Sempre que o aluno chegue à aula depois do toque, cabe ao professor decidir se lhe marca, ou não, falta, não podendo, em caso algum, o aluno abandonar o local de trabalho.

2. Considera-se falta de material – art.19º, ponto 6, Lei 3/2008 – quando este não for levado para actividades escolares e for considerado indispensável ao trabalho dessas actividades. Esta falta traduzir-se-á em falta injustificada, depois de se verificarem os seguintes procedimentos:

o o professor deverá providenciar para que as faltas de material não se repitam;

o o professor deverá comunicar ao Director de Turma, caso o aluno continue a não cumprir;

o o Director de Turma deverá averiguar da razão da falta de material, no sentido de evitar a sua repetição.

Após estas diligências, se o aluno reincidir, a partir de mais de três faltas de material consecutivas ou de cinco interpoladas, o professor passará a marcar falta injustificada;

3. Sempre que o aluno estiver a perturbar a aula, o professor poderá ordenar a saída do mesmo da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, indicando o local para onde o aluno deve ir, marcando-lhe o

trabalho a desenvolver no âmbito da disciplina, competindo ao docente determinar o período de tempo da ausência do discente daquela aula.

Caso o aluno não cumpra a actividade ou tarefa que lhe é destinada pelo professor, ser-lhe-á marcada falta injustificada.

4. Os Conselhos de Turma poderão estabelecer outras normas, tendo em atenção as características dos alunos, e que terão a força deste regulamento.

5. Compete ao DT...

6.

Artigo 57º A Excesso grave de faltas Cursos regulares

Cursos profissionais

(ver regulamento destes cursos)

CAPÍTULO V

Assiduidade dos Alunos, Procedimentos Disciplinares e Comportamentos de Mérito

A r t i g o 57º Assiduidade

«A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição». – Art. 18º, Lei 39/2010.

«O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem». – Art. 17º , Lei 39/2010.

Para além das disposições legais sobre a assiduidade dos alunos, são, ainda, obrigatórias as seguintes normas:

 todas as faltas terão que ser justificadas, por escrito, pelos pais, encarregados de educação ou, quando maior, pelo aluno, competindo ao Director de Turma considerá-las justificadas de acordo com o ponto 1 do artigo 19º (Lei 39/2010);

1. todas as faltas terão de ser justificadas previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação das mesmas, com a indicação do dia, da hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma, (pontos 3 e 4 do artigo 19º Lei 39/2010).

2. a justificação terá que ser feita em impresso próprio da Escola, sendo anexados os respectivos comprovativos, caso existam;

3. as faltas intercalares só serão justificadas, quando ocasionadas por motivos de força maior, devidamente comprovados;

4. Sempre que o aluno chegue à aula depois do toque, cabe ao professor decidir se lhe marca, ou não, falta, não podendo, em caso algum, o aluno abandonar o local de trabalho.

Compete ao DT proceder à aceitação dos motivos da justificação. A não aceitação da justificação apresentada deve ser devidamente fundamentada.

Consideram-se, de acordo com o artigo 20º da Lei 39/2010, faltas injustificadas aquelas para as quais:

a) não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 19º;

b) a justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) a justificação não tenha sido aceite pelo Director de Turma.

 São também contabilizadas como faltas injustificadas as decorrentes da aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala de aula, nos termos do n.º 5 do artigo 26.º, bem como as ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 27, da presente Lei.

 Sempre que o aluno estiver a perturbar a aula, o professor poderá ordenar a saída do mesmo da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, enviando-o para a Biblioteca/Mediateca, marcando-lhe o trabalho que deverá desenvolver no âmbito da disciplina. Compete ao docente determinar o período de tempo da ausência do discente daquela aula.

Caso o aluno não cumpra a actividade ou tarefa que lhe é destinada pelo professor, ser-lhe-á marcada falta injustificada.

Faltas de material – quando o aluno não se fizer acompanhar do material considerado indispensável ao trabalho das aulas ou de outras actividades, ser-lhe-á marcada falta, que se traduzirá em falta injustificada, se o aluno, depois de avisado pelo Professor e pelo Director de Turma e não tendo justificação plausível para a falta de material, reincidir no seu comportamento.

As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito (Ponto 3 do Artigo 20º da Lei 39/2010).

Artigo 58º Excesso grave de faltas

Nos Cursos Regulares, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina (Ponto 2, artigo 21º, Lei 39/2010). Os Cursos Profissionais regem-se por regulamento próprio.

1. Sempre que o aluno atinja metade do limite de faltas injustificadas, o Director de Turma convocará, pelo meio mais expedito, o Encarregado de Educação, ou o aluno, quando maior de idade, com o objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar. Este contacto será formalizado posteriormente, através de impresso próprio da escola.

2. Sempre que o aluno ultrapasse o limite de faltas injustificadas, será sujeito ao cumprimento de um plano individual de trabalho, que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que o aluno ultrapassou o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens (Ponto 1, artigo 22º, Lei 39/2010), cabendo ao Director de Turma desencadear todo o processo.

3. O recurso ao plano individual de trabalho apenas pode ocorrer uma única vez no decurso de cada ano lectivo.

4. O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário lectivo e é objecto de avaliação.

5. São definidos como momentos para realização dos planos individuais os períodos a seguir aos Conselhos de Turma intercalares ou de final de período.

6. A elaboração do plano é da competência dos professores das disciplinas e deverá determinar:

- o número de horas a cumprir e a calendarização;

- os objectivos a atingir tendo em conta as aprendizagens a recuperar;

- as actividades a desenvolver pelo aluno no âmbito dos conteúdos e competências definidos.

7. A avaliação do plano individual é qualitativa, tendo como referência o cumprimento das horas calendarizadas e o cumprimento dos objectivos, no âmbito dos conteúdos e competências definidas.

8. O total de aulas que o plano deve contemplar corresponderá ao número de tempos lectivos semanais da disciplina.

9. A elaboração do plano é da competência do professor da disciplina, cabendo ao Director de Turma a supervisão do processo.

10. Concluído o plano individual de trabalho, será analisada a situação do aluno e dar-se-á cumprimento ao estabelecido nos pontos 7, 8 e 9 do Artigo 22º, Lei 39/2010.

Artª 58 - A

Responsabilidade dos intervenientes 1. Cabe Director de Turma

- Informar o professor da disciplina ou disciplinas dos alunos que excederam o limite de faltas injustificadas e que, por isso, vão ser sujeitos a um plano individual de trabalho.

- Informar o aluno e o Encarregado de Educação de que foi ultrapassado o limite de faltas e que, por isso, o primeiro vai ser submetido um plano de trabalho extra-lectivo e de quanto será a sua duração.

- Supervisionar o processo e aguardar os resultados apresentados pelo professor. - Levar o(s) caso(s) a conselho de turma, que avalia a situação e decide nos termos dos pontos 7, 8 e 9 do artigo 22º, Lei 39/2010.

2. Cabe ao Professor da disciplina

- Elaborar um plano de trabalho.

- Acompanhar a execução do plano.

- Avaliar o plano individual de trabalho, tendo em conta o cumprimento das horas, os objectivos, os conteúdos e a natureza do trabalho.

- Comunicar ao Director de Turma e ao aluno o resultado dessa avaliação.

A r t i g o 59º

Procedimentos Disciplinares

Tendo em atenção que qualquer intervenção disciplinar, por mais dura que seja, deverá ter sempre carácter pedagógico e formativo e que o respeito pelo aluno, como ser humano, deverá estar sempre presente, definem-se algumas regras disciplinares específicas da Escola que completam o estipulado no Estatuto do Aluno:

 sempre que o comportamento do aluno cause prejuízos a pessoas e/ou bens, sem prejuízo da responsabilidade penal, civil e disciplinar que ao caso couber, o aluno será obrigado à reconstituição ou reposição da situação anterior ao dano causado;

 de acordo com o artª 26º da Lei 30/2010, são consideradas como medidas correctivas as seguintes tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola:

 trabalhos orientados na Biblioteca e na Mediateca (catalogação, arrumação de materiais) ou noutros serviços;

 actividades de recuperação ou de desenvolvimento relacionadas com o processo ensino-aprendizagem do aluno;

 actividades relacionadas com os objectivos do Plano da Turma;

 actividades relacionadas como o Plano de Actividades, como, por exemplo, apoio nas exposições da escola e apoio em actividades realizadas pela escola;

 participação numa actividade de solidariedade, de cidadania, ou de boas práticas;

 actividade proposta pelo aluno e aprovada pelo Conselho de Turma.

 As actividades de integração escolar deverão ser orientadas e coordenadas pelo Director de Turma, que deverá estabelecer, com o responsável pelo sector, onde as

medidas vão ter lugar, bem como as condições em que o aluno cumprirá a medida educativa;

A r t i g o 60º

Comportamentos de Mérito

Para além do prémio de mérito instituído pelo ME, a Escola considera ainda:

1. O aluno que revele um comportamento social meritório será objecto do reconhecimento da comunidade escolar.

2. O comportamento social meritório poderá advir do aproveitamento, de manifestações de solidariedade e de entreajuda, de participação e de empenho nas actividades da Escola.

3. O aluno a destacar poderá ser proposto pelos seus colegas ou pelo Conselho de Turma.

4. Poderão ser instituídos prémios individuais ou colectivos: livros, viagens, espectáculos, prémios pecuniários.

CAPÍTULO VI

No documento Ano Lectivo 2009 – 2013 (páginas 33-40)

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