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ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA

No documento Plano Plurianual de Saúde Municipal (páginas 43-52)

Praticamente toda Assistência Especializada no Município é prestada pelo

Consorcio Intermunicipal de Saúde – (CIS- Consorcio Intermunicipal do Centro

Oeste) localizado na cidade de Guarapuava, sendo que o atendimento é realizado

em 16 especialidades, obtendo uma ótima cobertura em várias especialidades,

assim como os exames especializados, quais também são realizados através do

Consórcio, bem como de recursos auxiliares de diagnóstico e terapia. Algumas

Consultas e Exames que não são prestados pelo consorcio, são feitos por outros

prestadores conveniados com o município e, ou pelo próprio consorcio.

Através do Consórcio, o município oferece Consultas especializadas em 16

Especialidades ofertadas e exames especializados. O serviço prestado via

consorcio, tem um baixo custo em relação exame/consulta realizada em relação a

outros prestadores.

O acesso dos pacientes aos serviços especializados se dá através do

encaminhamento após atendimentos pelas equipes do PSF nas localidades e do

atendimento realizado no Centro de Saúde. O agendamento para consultas

especializadas é realizado através da central de marcação de consultas da

Secretaria de Saúde.

O serviço de Urgência/Emergência, embora a estrutura, equipamentos e

materiais permita apenas os primeiros socorros, após esse primeiro atendimento são

encaminhadas para os hospitais de referência em Guarapuava. No Centro de Saúde

da sede é realizado o pré-atendimento das ocorrências, seguindo encaminhadas

com ambulância do município para as referências.

Não há no município, estabelecimentos de saúde privados e nem hospital,

sendo que os pacientes que precisam de atendimento intra-hospitalar são

encaminhados há hospitais conveniados nos Municípios de Pitanga e Guarapuava.

Consultas/Exames Especializadas – CIS – OUTROS PRESTADORES

Consultas 2012 2013 2014 2015 2016 Total Consultas Especializadas

(Período) 1.775 1.526 2.587 2.593 1.446 Exames Especializados 2.204 1.972 2.084 1.888 1.601

Fonte: Secretaria de Saúde - CIS

6.9. PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS – MUNICIPAL

Os procedimentos apresentados abaixo foram realizados em nível de

atendimento municipal. Os atendimentos, consultas e exames especializados são

realizados fora do município por prestadores terceirizados com Clinicas, Hospitais e

principalmente o Consorcio Intermunicipal de Saúde – CIS, e outras Instituições de

Saúde.

6.9.1 - Procedimentos Realizados por Equipes de Enfermagem

Procedimentos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Pré-consulta enfermagem 12.604 12.010 10.950 10.243 10.303 12.355 13.067 Consultas Enfermagem 2.361 1.736 1.509 2.487 1.895 2.687 2.684 Aplicação Imunobiológicos(Vacinas) 4.346 3.023 3.465 4.046 2.811 2.819 2.823 Aplicação de Medicação Injetável 1.750 1.671 1.381 1.394 1.463 1.454 713

Curativo 545 381 381 366 456 401 130

Retirada Pontos 122 102 104 66 101 84 45

Inalação 518 692 454 391 445 331 189

Coleta Exame Laboratorial 1.463 1.415 1.582 0 70 36 590 Exame Preventivo Câncer 291 361 303 361 351 353 171 Verificação Pressão Arterial (PA) 11.085 8.531 7.067 6.218 7.593 9.340 7.845

Caterismo Visical – Alivio-Demora 43 49 49 52

Teste Glicemia Capilar 236 247 235 411 1.017 311 229

Assistencia Domiciliar – AP - 515 324 225 328

Exame Eletrocardiograma - UBS 0 212 319 229

Total Procedimentos de Enfermagem 41.299 35.200 32.074 26.933 27.681 31.365 29.557

6.9.2 - Procedimentos Realizados por Equipe Médica

Procedimentos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Quantidade apresentada de consultas

médicas nas especialidades básicas 10.251 10.232 9.413 7.898 9.775 12.563 10.867 Média anual de consultas médicas por

habitante nas especialidades básicas 2,52 2,51 2,33 1,91 2,38 3,08 2,66 Consultas Pré-natal 490 523 461 403 475 484 528

Fonte: Secretária de Saúde.

Observa-se que a média anual de consultas médicas ofertadas/realizadas,

(pop/hab ano), vem desde 2005, acima de 2,50 hab/ano, número superior ao

preconizado pelo Ministério da Saúde que é de 2.5 consultas hab/ano. Este indicador

reflete a capacidade da rede básica em prestar assistência individual.

6.9.3 - Consultas e Atendimentos de Outros Prof. Nível Superior - NASF

Procedimentos 2012 2013 2014 2015 2016

Consultas Fonoaudióloga - - - - - Consultas de Nutricionista 0 179 8 38 80 Consultas – Sessões - Fisioterapia 1.585 1.208 1.205 1.438 1.091

Consultas Psicóloga 0 0 236 151 440 Fonte: Secretária de Saúde. * sem informações.

O município oferta o atendimento destes profissionais através do programa

NASF III, Nucleo de Apoio ao Saúde da Família, equipe multiprofissional como forma

de apoio e complementar ao atendimento das Equipes de Atenção Básica do

ESF/SB. Sendo estes serviços, um fator otimizador no tratamento de várias

patologias, ajudando diretamente no tratamento clinico e também social dos

pacientes.

6.9.4 - Histórico dos Atendimentos e Procedimentos Odontológicos

Procedimentos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Pacientes Atendidos 2.963 2.885 2.691 2.486 2.435 2.238 991 Procedimentos Odontológicos

Básicos Individuais 4.627 4.319 3.876 3.418 3.618 3.686 1.341 Proced Coletivos (Flúor) Escolas) 12.889 13.535 13.930 12.790 13.407 10.975 13.957 Quantidade apresentada de

primeira consulta odontológica programática

376 309 369 530 517 493 146

Atendimento Especializado CIS - 166 91 110 187 242 110 Fonte: S I A /SUS (* sem dados)

Conforme mostrado na tabela, verificou-se um aumento no número de

procedimentos odontológicos individuais e de encaminhamentos a atendimento

especializado junto ao CIS Centro-Oeste, comprovando assim o incremento do

atendimento odontológico especializado em saúde pública aos munícipes de

Campina do Simão.

6.9.5 - Estratégia de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde

Procedimentos 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Visitas Domiciliares de ACS 11.821 12.760 13.592 14.978 11.264 20.108 Proporção População Coberta PSF 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Fonte: E-SUS/AB 2017.

Estratégia de Saúde da Família – ESF/SB, conta com duas equipes, cobrindo

100% dos domicílios do município, sendo 13 agentes comunitários de saúde. As

equipes estão assim distribuídas:

EQUIPE RURAL (002) – INE:

PROFISSIONAIS Equipe Micro-área Áreas atendidas Famílias Pessoas Locais de Atendimento Médico-Equipe

Dr. Eduardo Vera 02 Médico Equipe Unidade Central e Comunidades Enf. Jonatan Antunes 02 Enfermeiro Equipe

Tec. Istelina Ottoni 02 Téc. Enfermagem Acs. Geovane Soares 02 01 Bahia, Faxinal das

Araras, Santa Cruz (Zaramelo)

62 180 Posto ESF - Bahia Acs. Joao Pedro Cruz 02 03 Passo da Moura –

Sede 88 260 Centro Saúde Sede Acs. Ivete F. Wandcher 02 04 Assentamentos, Araçai, Capanema, Conquista 90 300 Posto ESF – Capanema, Araçai Acs. Sely A.

Bernardine 02 05 Vila Piquiri, Boese, Despraiado 68 211 Posto ESF – Piquiri Acs. Diego Alvino

Cruz 02 06 Vista Bandera, Grongoro Alegre, lado sul

88 287 Posto ESF – Grongoro

Acs. Rosana Viana 02 14 Rosa Maria, Garça Branca (Zanela)

72 246 Posto ESF – Rosa Maria

TOTAL Fonte: Secretaria Municipal de Saúde - CNES

EQUIPE URBANA (001) – INE:

PROFISSIONAIS Equipe Micro-área Áreas atendidas Famílias Pessoas Locais de Atendimento Médico-Equipe

Dr. Guilherme Chemin 01 Médico Equipe Unidade Central e Comunidades Enf. Andre O. Souza 01 Enfermeiro Equipe

Tec. Nerci D. Klingelfus 01 Téc. Enfermagem

Gonçalves Damião, Vila Vieira Saúde – Sede. Acs. Adeluir R. Kuha 01 09 Cerro Verde, Bau,

Assentamento Carolina

96 287 Centro Saúde – Cerro Verde e Baú Acs. Reginaldo dos

Santos 01 10 Faxinal das Araras (parte baixa, Vila Januario

67 194 Posto ESF – Faxinal das Araras

Acs. Regiane Grigoleto 01 11 Centro lado (sul) – vila vieira

250 750 Centro Municipal de Saúde – Sede. Acs. Josilene Padilha Centro lado (norte),

Vila Jair 180 431 Centro Municipal de Saúde – Sede. Acs. Fernando

Neumann 01 13 Colônia Boa Vista – Sede – Xere. Paiquere, Monjolinho

75 232 Centro Municipal de Saúde - Sede Acs. Nestor G. Santos 01 15 Boa Vista – Faxinal

Araras 70 201 Posto ESF – Boa Vista TOTAL

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde – CNES

6.9.6. HISTORICO DE CONSULTAS REALIZADAS NO ESF – POR COMUNIDADE

HISTÓRICO CONSULTAS MEDICAS ESF - POR COMUNIDADES

CONSULTAS MEDICA ESF 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TOTAL

PIQUIRI PAPEIS 402 402 433 352 140 214 333 406 2.682

ROSA MARIA 298 298 330 283 173 105 339 311 2.137

ASSENTAMENTOS. Araçai, Conquista

e Capanema 190 190 332 187 88 57 166 94 1.304

GRONGORO 152 152 252 191 22 21 54 73 917

BAHIA, SANTA CRUZ 150 150 264 179 104 138 264 237 1.486

FAXINAL DAS ARARAS E BOA VISTA 237 237 612 402 254 443 464 553 3.202

BAU - CERRO VERDE 136 136 146 150 64 186 228 221 1.267

TOTAL MÊS

1565 1565 2369 1744 845 1164 1848 1895

12.995

Total % EQUIPE URBANA 001 4.469 38,39 EQUIPE RURAL 002 8.526 73,24

O Atendimento médico é realizado nas comunidades interioranas por duas equipes do

ESF, dividas em área urbana e área rural, sendo o atendimento da população da sede

municipal atendida por demanda espontânea na unidade sede.

7.0 - FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS, DIRETRIZES, METAS E INDICADORES

O Contrato Organizativo de Ação Pública - COAP tem suas bases no Decreto

Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011, onde os entes signatários assumem,

conjuntamente, o compromisso de organizar de maneira compartilhada as ações e

os serviços de saúde na Região de Saúde, respeitadas as autonomias federativas e

com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde para conformar o

Sistema Único de Saúde (SUS) com foco no cidadão.

O objetivo deste documento é orientar os entes para a elaboração das metas

e indicadores do Contrato Organizativo da Ação Pública – COAP. É produto da

discussão do Grupo Executivo do COAP que integra o Comitê Gestor do Decreto

7508/11 e do GT de Gestão da Câmara Técnica da CIT. Segundo a Resolução

Tripartite n ° 03/2012 de Normas e Fluxos do contrato, a parte II do COAP,

responsabilidades executivas, observará os seguintes conteúdos:

1. Diretrizes e objetivos do PNS e políticas prioritárias;

2. Objetivos plurianuais em consonância com os planos nacional, estadual e

municipal;

3. Metas Regionais anuais;

4. Indicadores;

5. Formas de Avaliação;

6. Prazos de Execução.

DIRETRIZES

As diretrizes nacionais, estaduais e municipais constantes nos planos de

saúde serão orientadoras para definição dos objetivos, indicadores e metas regionais

do COAP.

A Resolução Tripartite n ° 03/2012 de Normas e Fluxos do contrato define que as

diretrizes nacionais do Plano Nacional de Saúde são norteadoras para elaboração

do contrato.

OBJETIVOS REGIONAIS

São objetivos definidos a partir das diretrizes nacionais observando o Plano

Nacional de Saúde e a sua compatibilização com os planos estaduais e municipais.

METAS REGIONAIS

O contrato terá metas regionais anuais que expressam um compromisso para

alcançar objetivos.

Ao estabelecer metas, alguns fatores devem ser considerados:

desempenhos anteriores, incluindo o desempenho de cada região dos indicadores

que compõem o IDSUS;

compreensão do estágio de referência inicial, ou seja, da linha de base;

factibilidade, levando‐ se em consideração a disponibilidade dos recursos

necessários, das condicionantes políticas, econômicas e da capacidade

organizacional.

As metas e indicadores do contrato têm como referência o plano nacional de

saúde aprovado pelo Conselho de Saúde, o pacto pela vida e de gestão, as políticas

prioritárias pactuadas na tripartite, o IDSUS e a agenda do milênio.

As pactuações das metas da região deverão ser definidas no planejamento

regional integrado e na análise da situação de saúde da região - Mapa da Saúde.

INDICADORES

Os indicadores são essenciais nos processos de monitoramento e avaliação,

pois permitem acompanhar o alcance das metas.

Toda meta está diretamente relacionada a um indicador que expressa a maneira

como a meta será avaliada.

Os indicadores não são simplesmente números, são atribuições de valor a objetivos,

acontecimentos ou situações, de acordo com os marcadores para se chegar ao

resultado final pretendido.

Os indicadores servem para:

embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada de

decisão;

contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;

analisar comparativamente o desempenho.

Todo indicador terá um método de cálculo que descreve como mensurar, de forma

precisa e prática, seguindo um padrão universal.

Todos os indicadores do Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) estão dispostos no

Contrato Organizativo de Ação Pública (Resolução Tripartite nº 03/2012).

Os indicadores integrantes deste caderno são divididos em 3 tipos:

- Indicadores Universais;

- Indicadores Específicos;

- Indicadores Complementares.

a. Indicadores Universais

São referências para pactuação das metas comuns e obrigatórias para todas as

regiões de saúde. O IDSUS, os Indicadores do Pacto pela Vida e de Gestão e as

políticas prioritárias foram os critérios orientadores para a definição desses

indicadores.

Os indicadores universais substituirão os indicadores do Pacto pela Saúde e serão

obrigatórios para a pactuação das metas municipais até a assinatura do COAP,

quando estes passarão a compor os conteúdos da parte II do respectivo contrato.

b. Indicadores Específicos

São referências para pactuação de metas obrigatórias para as regiões de saúde

onde forem identificadas as necessidades específicas.

c. Indicadores Complementares

São referências para pactuação de metas não obrigatórias para as regiões, tendo em

vista as prioridades de cada ente federativo, expressas nos seus planos de saúde.

Cada ente federativo poderá, por meio do consenso tripartite na região,

complementar a lista desses indicadores de acordo com as necessidades da região

de saúde.

RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS

Para cada meta é necessária a pactuação das responsabilidades dos entes

tendo em vista viabilizar o seu cumprimento. As responsabilidades individuais dos

entes serão pactuadas e descritas no contrato, com base em cálculo específico de

cada meta, quando couber e estarão expressas no anexo II e III da parte II.

Quando o ente não for responsável por executar diretamente a ação ou serviço

previsto em percentuais na meta regional, o mesmo deverá especificar o tipo de

compromisso assumido correlacionado.

O princípio da solidariedade deverá orientar a partilha da responsabilidade entre os

entes signatários para a definição das responsabilidades individuais no alcance da

meta pactuada.

FORMAS DE AVALIAÇÃO

Define como será realizado o acompanhamento do indicador para o

cumprimento da meta pactuada.

Em algumas metas, as formas de avaliação já estarão definidas através do método

de cálculo dos seus indicadores, apenas devendo explicitar as fontes de informação

devidamente identificadas na ficha de qualificação dos indicadores/metas.

Formas de avaliação: Relatórios, Atas das CIBs, CIR e dos conselhos, com o fluxo

de informações devidamente definido na ficha de qualificação dos indicadores/metas.

PRAZO DE EXECUÇÃO

Toda meta deverá conter o seu prazo de execução que será pactuado entre

os entes federativos. No início de cada ano, as regiões de saúde por meio das

Comissões Intergestores Regionais – CIR, devem avaliar e repactuar as metas com

o objetivo de firmar termo aditivo do contrato, sempre de acordo com os planos de

saúde e as decisões das comissões intergestores, registrada em ata da CIB/CIR.

Conforme a RESOLUÇÃO Nº 5 , DE 19 DE JUNHO DE 2013, da Comissão

Intergestores Tripartite que;

Dispõe sobre as regras do processo de pactuação de Diretrizes, Objetivos,

metas e Indicadores para os anos de 2013-2015, com vistas ao fortalecimento do

planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a implementação do Contrato

Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP).

Conforme organização regional dos municípios da 5ª. regional de saúde de

Guarapuava, o COAP, não foi aderido e assinado pelos municípios. Porem, a forma

de organização de pactuação será seguida pelo município, visto que, facilita na

organização das Metas e Indicadores, quais também estão inseridos no SISPACTO

a ser pactuado pelo município de forma anual.

7.1 - PROPOSTA DE OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS DO PMS - ANEXO

No documento Plano Plurianual de Saúde Municipal (páginas 43-52)

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