MUNICIPIO DE CAMPINA DO SIMÃO
Estado do Paraná
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
CONSELHO MUNICIPAL DE SAUDE
Instrumento de Gestão do SUS
Plano Plurianual de Saúde
Municipal
Período 2018 a 2021
Gestão 2017/2020
Prefeito: Emilio Altemiro Lazzaretti
Vice-Prefeito: André Junior de Paula
Apoio:
Elaboração:
Equipe Técnica
Josmar Soares
– Secretário de Saúde
André Oliveira de Souza
– Enfermeiro Responsável AP
Marilda Stadiconski Pilissari
– Enfermeira Saúde da Mulher – PSE
Cristiano Rossi
– Enfermeiro Coordenador Vigilância em Saúde
Jonatan Antunes
– Enfermeiro Responsável Técnico RT
Hugo Jose Ladgraff Junior
– Coordenador de Saúde Bucal
Daine de Oliveira
– Técnico Administrativo
Antonio Marcio Mayer
– Controlador Interno
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO...
05
II – ANÁLISE SITUACIONAL... 06
2.1
CARACTERISITICAS GERAIS DO MUNICÍPIO... 06
2.2.
Aspectos Demográficos... 07
2.3.
População residente por ano... 08
2.4
PERFIL AVANÇADO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA DO SIMÃO (IPARDES)...
09
3.0 -
ASPECTOS SÓCIO-ECONOMICOS E DE INFRA-ESTRUTURA...
13
3.1.
Valor Adicionado Fiscal Segundo Ramo de Atividade - 2016... 13
3.2.
Receitas Municipais Segundo as Categorias – 2016... 13
3.3.
Receitas Correntes Municipais Segundo as Categorias - 2016... 14
3.4
Receitas Tributárias Municipais Segundo as Categorias – 2016 ... 14
3.5.
Transferências Correntes Municipais Segundo as Origens – 2016... 14
3.6.
Despesas Municipais por Função – 2016... 14
3.7.
Censo Demográfico de 2010 - População Economicamente Ativa
(PEA)... 15
3.8
População ocupada por atividades econômicas – 2010... 15
3.9
Número de Estabelecimentos e Empregos (RAIS) segundo as atividades
econômicas – 2015 ...
16
3.10
Outros indicadores Sócio-econômicos... 16
3.11
Alguns indicadores de infra-estrutura... 16
3.12
Outros aspectos gerais... 17
3.2
INDICADORES DE EDUCAÇÃO... 18
3.2.1
Matriculas, Corpo Docente e Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica –
2016...
18
3.2.2
Taxa de Analfabetismo Segundo Faixa Etária – 2010... 19
3.2.3
Taxas de Rendimento Educacionais nos Ensinos Fundamental e Médio – 2016... 19
4.0 -
DIAGNOSTICO EPIDEMIOLÓGICO... 20
4.1.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE... 20
4.1.1
Histórico de Indicadores de Mortalidade ... 20
4.1.2
Histórico de incidência das doenças transmissíveis e de Notificação
Compulsória...
21
4.2.
PERFIL DE MORBIDADE E MORTALIDADE... 21
4.2.1
Histórico da Mortalidade Hospitalar SUS. Internações por Causas... 22
4.2.2
Histórico de Mortalidade Geral – Número Absoluto de Mortes por Causas – Cap CID
– 10 ... 22
4.2.3
Histórico – Taxa de Mortalidade Geral por Causas ... 23
4.2.4
Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas (por 100.000
Hab)... 24
4.2.5
Causas
de
Internações
Sensíveis
a
Atenção
Básica
–
2008/2012...
24
4.2.6
Série Histórica dos Principais Indicadores de Mortalidade... 25
4.2.7
Mortalidade por DCNT (Doenças Crônicas não Transmissíveis - proporcional ao
período de 2008-2012...
26
4.2.8
Indicadores Relacionados à Atenção Básica ... 27
5.0 -
VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SERVIÇO DE IMUNIZAÇÃO... 28
5.2
Perfil dos Nascidos Vivos - SINASC... 29
5.3
VIGILÂNCIA EM SAÚDE... 32
5.3.1.
Vigilância Sanitária ... 33
5.3.2
Cadastro de Estabelecimentos 2017... 34
5.3.3
Atividades da Vigilância em 2017... 35
6.0.
DIAGNOSTICO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE... 36
6.1.
Rede Física Instalada... 36
6.2.
Estrutura da Assistência em Saúde... 37
6.3.
Instalações Físicas do Centro de Saúde João Claudio Silvestri... 38
6.4.
Instalações da Policlinica João Scheller... 39
6.5.
Posto de Saúde Piquiri Papeis ... 35
6.6.
Assistência Odontológica... 40
6.6.1
Saúde Bucal ... 40
6.6.2
Dados Epidemiológicos do Serviço de Assistência Odontológica – Procedimentos... 41
6.7.
RECURSOS HUMANOS... 42
6.7.1
Quadro de Servidores Ativos – 2017... 42
6.8
ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA... 43
6.9 - PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS - MUNICIPAL... 44
6.9.1
Procedimentos Realizados por Equipes de Enfermagem... 44
6.9.2
Procedimentos Realizados por Equipe Médica... 45
6.9.3
Consultas e Atendimentos de Outros Prof Nível Superior... 45
6.9.4
Histórico dos Atendimentos e Procedimentos Odontológicos...
45
6.9.5
Estratégia
de
Saúde da
Família
e
Agentes
Comunitários
de
Saúde...
46
6.9.6
Histórico de Consultas Realizadas no ESF – por Comunidade...
47
7.0 -
PROGRAMAÇÃO
DOS
OBJETIVOS,
DIRETRIZES,
METAS
E
INDICADORES...
48
7.1
Proposta de Objetivos, Diretrizes e Metas do PMS... 52
7.1.1
DIRETRIZES,
OBJETIVOS,
METAS
E
INDICADORES
2018-2021...
52
7.2
SISPACTO 2017 – CADASTRO DE METAS DE PACTUAÇÃO –
2017...
60
8.0 -
RECURSOS FINANCEIROS E ORCAMENTÁRIOS... 61
8.1
DEMONSTRATIVO POR PROGRAMA DE GOVERNO... 61
8.2
DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES – FISICO/FINANCEIRO – ANUAIS... 62
8.3
DEMONSTRATIVO DA RECEITA E DESPESA POR FONTE... 63
8.4
QUADRO DE DETALHAMENTO DA PREVISÃO DA DESPESA ORÇAMENTARIA –
Exercício 2017 e 2018...
64
8.5
PLANO
DE
INVESTIMENTOS
PARA
O
QUADRIENIO
–
2018/2021... 69
8.6
QUALIFICAÇÃO DOS GASTOS E AMPLIAÇÃO DE RECURSOS NO
FINANCIAMENTO DO SUS...
70
III. RESOLUÇÃO DO CMS - APROVAÇÃO DO PLANO DE SAÚDE... 71
IV – ATA APROVAÇÃO... 72
I - INTRODUÇÃO
O Plano Municipal de Saúde é um instrumento de diagnostico, avaliação e
orientação e avaliação do serviço de saúde, constituindo a política de Atenção em
Saúde, incluído ações intersetoriais voltadas para a promoção da saúde.
Terá vigência de 2018 a 2021 e passara pelo processo de discussão e
atualização, através de instrumentos como as Programações Anuais de Saúde - PAS
e dos Relatórios Anuais de Gestão - RAG. Tem como estrutura a analise situacional
através dos indicadores, qual demonstrará os problemas de saúde mais importantes
no município, assim como suas causas, prioridades de intervenção e estratégias a
serem utilizadas para atingir soluções e ou modificar situações. Essas ações são
baseadas nas portarias 399/GM/NS de 22/02/06 e portaria GM/MS n 699 de
30/03/2006, as quais divulgam o pacto pela saúde de 2006, que delega
responsabilidades ao município no que diz respeito a formular, implementar e avaliar
o processo permanente de planejamento participativo e integrado, de base local e
ascendente, orientado pelos problemas e necessidades em saúde, com a
constituição de objetivos, estratégias, metas e ações, para a promoção, a proteção,
a recuperação e a reabilitação em saúde. Também conceituado pela legislação atual
especificamente a Lei Federal Complementar nº 141/2012 e o Decreto nº 7.827, de
16 de outubro de 2012, que regulamenta esta lei.
Pela legislação, o Plano Municipal é o instrumento que integra a formulação
dos Planos Estaduais e Nacional, e serve de base à elaboração da programação
anual e do relatório de gestão do município que conformará o Relatório Estadual e
Nacional. Este encadeamento visa à construção da rede regionalizada e
hierarquizada dos serviços, para possibilitar a efetivação da gestão em cada nível, e
a avaliação de desempenho do Sistema, em busca de unificação.
2. ANÁLISE SITUACIONAL
2.1 Características Gerais do Município:
O município de Campina do Simão foi instalado em 01 de Janeiro de 1997,
desmembrado do município de Guarapuava, esta localizado nas seguintes posições
geográficas; altitude: 1.008 metros, latitude; 25º 04 ' 00 " S e Altitude; 51º 49 ' 00 " W, sendo
a região central do Paraná , microrregião 29 de Guarapuava e messorregião 8 Centro-Sul.
Sua divisão administrativa consta de um distrito administrativo e uma zona eleitoral, pertence
a comarca de Guarapuava. Possui uma área territorial de 451.311 Km² e sua sede municipal
dista da capital 308,89 Km. Seus limites geográficos são os municípios de Guarapuava,
Goioxim Santa Maria do Oeste, Turvo. Na gestão de Saúde, o município pertence a 5ª
Regional de Saúde de Guarapuava.
O acesso ao município possui estrada pavimentada, seus acessos se fazem
pela PR 364 que liga o Município de Goioxim a BR 277, distando aproximadamente
30 Km e PR 466 que liga Guarapuava ao Norte do Paraná, sendo a entrada para o
município o distrito de Palmeirinha, distando deste ponto 44 Km de estrada não
pavimentada. A PR 456 que passa pelo município de Santa Maria do Oeste e deste
dista 16 Km de estrada sem pavimentação asfáltica.
2.2 Aspectos Demográficos:
População Censitária 2010.
Apresenta os totais populacionais provenientes do Censo populacional em
2010.
Fonte: Ibge.gov.br/home/estatística/população/censo2010
IBGE - NOTA: Dados divulgados pela fonte, em 30 de agosto de 2016.
População Residente por Faixa Etária e Sexo, 2010 Faixa Etária Masculino Feminino Total
Menor 1 19 27 53 1 a 4 136 130 265 5 a 9 197 204 401 10 a 14 204 260 464 15 a 19 183 191 374 20 a 24 137 156 293 25 a 29 137 149 286 30 a 34 141 137 278 35 a 39 157 147 304 40 a 44 130 163 293 44 a 49 130 145 275 50 a 54 108 119 227 55 a 59 79 109 188 60 a 64 59 73 131 65 a 69 45 59 104 70 a 74 30 35 65 75 a 79 18 21 39 De 80 anos e mais 18 18 36 Idade Ignorada 0 0 0 Total 1928 2143 4.076
Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
MUNICIPIO Total Homens Mulheres Urbana Rural Total Alfa- betizada Taxa de alfabetização (%) Campina do Simão 4.076 1.928 2.143 1.388 2.688 4.070 2.930 87.6
Distribuída na pirâmide populacional, verifica-se que há uma homogeneidade
igualitária entre pop masculina e feminina, havendo nos últimos anos um decréscimo
populacional e o número de nascimentos anuais em baixa.
Pirâmide Etária 15 10 5 0 5 10 15 0 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e + Fa ix a E tá ri a ( a no s ) Percentual da População Masculino Feminino
Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
A tabela demonstra este decréscimo populacional, com uma taxa de crescimento
anual de 2000 a 2007 de (0,3%).
2.2. População residente por ano
Ano População Método IBGE
2016 4.079 Estimativa 2015 4.096 Estimativa 2014 4.113 Estimativa 2013 2012 4.130 4.033 Estimativa Estimativa 2011 4.054 Estimativa 2010 4076 Censo 2009 4272 Estimativa 2008 4284 Estimativa 2007 4243 Estimativa 2006 4263 Estimativa 2005 4274 Estimativa 2004 4312 Estimativa 2003 4322 Estimativa 2002 4329 Estimativa 2001 4352 Estimativa 2000 4365 Censo
Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
Taxa de crescimento Geométrico (IBGE) (0,68)
Proporção da pop. feminina em idade fértil, 2007 (%) 60,66
Densidade Demográfica - 2016 (IPARDES) hab/Km2 9,04
Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
A densidade demográfica para o ano 2016 (calculada em função da
população projetada pelo IBGE/IPARDES) está estimada em 9,04 (hab/km²), e uma
taxa bruta de natalidade por mil habitantes igual a 15,69.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral no ano 2016, o município consta com
3.287 eleitores aptos a votar.
2.3 PERFIL AVANÇADO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA DO SIMÃO (IPARDES)
TERRITÓRIO E AUTORIDADE ELEITA
Microrregião Geográfica MRG de Guarapuava
Desmembrado de Guarapuava
Data de Instalação 01/01/1997
Data de Comemoração (Aniversário) 28 de maio
Altitude da sede (IBGE) (m) 994
Distância à Capital (SETR) (km) 308,89
Autoridade Eleita (TRE-PR) Emilio Altemiro Lazzaretti
ELEITORES E ZONAS ELEITORAIS FONTE DATA MUNICÍPIO
Número de Eleitores TSE 2016 3.287
Quantidade de Zonas Eleitorais TRE-PR 2016 -
ÁREA TERRITORIAL E DEMOGRÁFICA FONTE DATA MUNICÍPIO Área Territorial (ITCG) (km2) ITCG 2017 451,311 Densidade Demográfica (hab/km2) IPARDES 2016 9,04
Grau de Urbanização (%) IBGE 2010 34,05
População - Estimada (habitantes) IBGE 2016 4.079 População - Censitária (habitantes) IBGE 2010 4.076 População - Censitária - Urbana (habitantes) IBGE 2010 1.388 População - Censitária - Rural (habitantes) IBGE 2010 2.688 População - Contagem (habitantes)(1) IBGE 2007 4.180 Taxa de Crescimento Geométrico (%) IBGE 2010 -0,68
Índice de Idosos (%) IBGE 2010 20,63
Razão de Dependência (%) IBGE 2010 53,87
Razão de Sexo (%) IBGE 2010 110,10
Taxa de Envelhecimento (%) PNUD/IPEA/FJP 2010 5,99 DESENVOLVIMENTO HUMANO E RENDA FONTE DATA MUNICÍPIO Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM PNUD/IPEA/FJP 2010 0,630 Índice de Gini da Renda Domiciliar Per Capita IBGE 2010 0,5034
EDUCAÇÃO FONTE DATA MUNICÍPIO
Matrículas na Creche (alunos) MEC/INEP 2016 29 Matrículas na Pré-escola (alunos) MEC/INEP 2016 94 Matrículas no Ensino Fundamental (alunos) MEC/INEP 2016 721 Matrículas no Ensino Médio (alunos) MEC/INEP 2016 207 Matrículas na Educação Profissional (alunos) MEC/INEP 2016 - Matrículas no Ensino Superior (alunos) MEC/INEP 2015 - Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais (%) IBGE 2010 11,93
SAÚDE FONTE DATA MUNICÍPIO
Estabelecimentos de Saúde (número) MS-CNES 2016 5 Leitos Hospitalares Existentes (número) MS-CNES 2016 - Taxa de Fecundidade (filhos/mulher) PNUD/IPEA/FJP 2010 2,50 Taxa Bruta de Natalidade (mil habitantes) IBGE/SESA-PR 2016 15,69 Taxa de Mortalidade Geral (mil habitantes) (P) Datasus/SESA-PR 2016 6,62 Taxa de Mortalidade Infantil (mil nascidos vivos) (P) Datasus/SESA-PR 2016 15,63 Taxa de Mortalidade em Menores de 5 anos (mil nascidos vivos) (P) Datasus/SESA-PR 2016 31,25 Taxa de Mortalidade Materna (100 mil nascidos vivos) (P) Datasus/SESA-PR 2016 -
DOMICÍLIOS E SANEAMENTO FONTE DATA MUNICÍPIO
Número de Domicílios Recenseados IBGE 2010 1.383 Número de Domicílios Particulares Permanentes IBGE 2010 1.177 Domicílios Particulares Permanentes - Com Água Canalizada IBGE 2010 1.142 Domicílios Particulares Permanentes - Com Banheiro ou Sanitário IBGE 2010 1.165
Domicílios Particulares Permanentes - Destino do Lixo - Coletado IBGE 2010 456 Domicílios Particulares Permanentes - Com Energia Elétrica IBGE 2010 1.069 Abastecimento de Água (unidades atendidas (2)) Sanepar/Outras 2016 576 Consumo de Água - Volume Faturado (m3) Sanepar/Outras 2016 85.643 Consumo de Água - Volume Medido (m3) Sanepar/Outras 2016 64.388 Atendimento de Esgoto (unidades atendidas (2)) Sanepar/Outras 2016 ...
ENERGIA ELÉTRICA FONTE DATA MUNICÍPIO
Consumo de Energia Elétrica (Mwh) COPEL 2016 3.520 Consumidores de Energia Elétrica (número) (3) COPEL 2016 1.335
TRABALHO FONTE DATA MUNICÍPIO
Estabelecimentos (RAIS) (número) MTE 2015 62
Comércio Varejista MTE 2015 22
Agropecuária MTE 2015 22
Alojamento, Alimentação, Radiodifusão e Televisão MTE 2015 5
Empregos (RAIS) (número) MTE 2015 559
Estabelecimentos (RAIS) nas Atividades Características do Turismo (ACTs)
(número) MTE 2015 3
Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Alojamento (número) MTE 2015 - Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Alimentação (número) MTE 2015 3 Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Transporte Terrestre (número) MTE 2015 - Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Transporte Aéreo (número) MTE 2015 - Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Transporte Aquaviário (número) MTE 2015 - Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Agências de Viagem (número) MTE 2015 - Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Aluguel de Transportes (número) MTE 2015 - Estabelecimentos (RAIS) nas ACTs - Cultura e Lazer (número) MTE 2015 - População em Idade Ativa (PIA) (pessoas) IBGE 2010 3.364 População Economicamente Ativa (PEA) (pessoas) IBGE 2010 2.028 População Ocupada (PO) (pessoas) IBGE 2010 1.911 Taxa de Atividade de 10 anos ou mais (%) IBGE 2010 60,41 Taxa de Ocupação de 10 anos ou mais (%) IBGE 2010 94,23
AGROPECUÁRIA FONTE DATA MUNICÍPIO Valor Bruto Nominal da Produção Agropecuária (R$ 1,00) DERAL 2015 79.446.515,45 Pecuária - Bovinos (cabeças) IBGE 2015 12.500 Pecuária - Equinos (cabeças) IBGE 2015 990
Pecuária - Ovinos (cabeças) IBGE 2015 2.400
Pecuária - Suínos (cabeças) IBGE 2015 6.100
Aves - Galináceos (cabeças) IBGE 2015 25.500 Produção Agrícola - Soja (em grão) (toneladas) IBGE 2015 26.040 Produção Agrícola - Milho (em grão) (toneladas) IBGE 2015 16.380 Produção Agrícola - Trigo (em grão) (toneladas) IBGE 2015 3.757
FINANÇAS PÚBLICAS FONTE DATA MUNICÍPIO
Receitas Municipais (R$ 1,00) Prefeitura 2015 ... Despesas Municipais (R$ 1,00) Prefeitura 2015 ...
ICMS (100%) por Município de Origem do Contribuinte (R$ 1,00) SEFA-PR 2016 489.501,35 ICMS Ecológico - Repasse (R$ 1,00) SEFA-PR 2015 -
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) (R$ 1,00) MF/STN 2016 7.297.278,75
PRODUTO E RENDA FONTE DATA MUNICÍPIO
PIB Per Capita (R$ 1,00) (4) IBGE/Ipardes 2014 20.996 Valor Adicionado Bruto (VAB) a Preços Básicos (R$ 1.000,00) (4) IBGE/Ipardes 2014 83.865 VAB a Preços Básicos - Agropecuária (R$ 1.000,00) (4) IBGE/Ipardes 2014 44.334 VAB a Preços Básicos - Indústria (R$ 1.000,00) (4) IBGE/Ipardes 2014 11.202 VAB a Preços Básicos - Serviços (R$ 1.000,00) (4) IBGE/Ipardes 2014 11.329 VAB a Preços Básicos - Administração Pública (R$ 1.000,00) (4) IBGE/Ipardes 2014 17.000 Valor Adicionado Fiscal (VAF) (R$ 1,00) (P) SEFA-PR 2015 57.434.295 VAF - Produção Primária (R$ 1,00) (P) SEFA-PR 2015 50.417.800 VAF - Indústria (R$ 1,00) (P) SEFA-PR 2015 1.611.349 VAF - Comércio/Serviços (R$ 1,00) (P) SEFA-PR 2015 5.405.146 VAF - Recursos/Autos (R$ 1,00) (P) SEFA-PR 2015 -
O município se divide em várias e comunidades interioranas sendo elas; Sede
do Município, Colônia Boa Vista da Sede, Faxinal das Araras, Cerro Verde, Baú,
Monjolinho, Boa Vista, Santa Cruz das Araras, Bahia, São Damião, Serraria Losso,
Vista Alegre, Bandeira, Grongoro, Assentamentos Carolina, Nova Capanema, Nova
Conquista e Araçai, Rosa Maria, Piquiri Papeis, Passo da Moura, Paiquere, Xere,
Capivara, Garça Branca, Despraiado, Boese.
A Sede se divide em Centro, Parque Industrial, Vila Vieira, Vila do Jair ou
Nossa Senhora Aparecida.
3.0 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E DE INFRA-ESTRUTURA:
O município tem sua base econômica baseada totalmente nas atividades
agropecuárias, como produção de grãos, a plantação de fumo, pecuária de corte,
pecuária leiteira, criação de suínos, produção de mel. Está classificado na 337
colocação no estado e 2.972 a nível nacional. As tabelas demonstram claramente os
aspectos de produção com base no ano 2010;
3.1. VALOR ADICIONADO FISCAL SEGUNDO RAMOS DE ATIVIDADES – 2016
Produção
Valor
Produção Primaria
R$ 30.892.191
Industria – total
R$ 6.943.817
Industria
R$ 6.661.614
Industria – Simples Nacional (1)
R$ 282.203
Comércio e em Serviços – total
R$ 5.314.544
Comercio e em serviços
R$ 3.336.173
Comercio – Simples Nacional (1)
R$ 1.978.371
Recursos / Autos
R$ 4.660
Total
R$ 43.155.212
Fonte: SEFA – ano 2011 . NOTA: Dados sujeitos à reavaliações pela fonte.
3.2. RECEITAS MUNICIPAIS SEGUNDO AS CATEGORIAS – 2016
Categorias
Valor (r$ 1,00)
Receitas Correntes
R$ 18.189.515,25
Receitas de Capital
R$ 357.509,58
Deduções da receita corrente - FUNDEB
R$ 3.032.670,28
TOTAL
R$ 18.547.024,83
3.3. RECEITAS CORRENTES MUNICIPAIS SEGUNDO AS CATEGORIAS – 2016
Categorias Valor (r$ 1,00) Receitas de contribuições R$ 0,00 Receitas de serviços R$ 48.060,25 Receita patrimonial R$ 146.729,41 Receita tributaria R$ 507.302,76 Receita de transferências correntes R$ 17.487.422,83Outras receitas correntes R$ 0,00
Receitas de Capital
R$ 357.509,58TOTAL R$ 18.547.024,83
FONTE: Prefeitura – 2016 - Siconfi
3.4. RECEITAS TRIBUTÁRIAS MUNICIPAIS SEGUNDO AS CATEGORIAS - 2016
Categorias Valor (r$ 1,00)
Impostos – Total R$ 495.953,34 Imposto predial e territorial urbano (IPTU) R$ 28.867,44 Imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza (IR)
R$ 125.301,68 Imposto sobre transmissão de bens imoveis (ITBI) R$ 222.230,99
Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN)
R$ 119.553,23 TAXAS – Total R$ 11.349,39 Pelo exercício do poder de policia R$ 11.349,39
TOTAL R$ 507.302,73
Fonte: Prefeitura (Siconfi)
3.5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES MUNICIPAIS SEGUNDO A ORIGEM DAS
TRANSFERÊNCIAS – 2016
ORIGEM DAS TRANSFERENCIAS Valor (r$ 1,00)
Da União R$ 10.848.926,92 Do Estado R$ 6.844.749,33 Dos Municípios R$ 702.092.42
Outras R$ 151.255,66
TOTAL R$ 18.547.024,83
FONTE: Prefeitura – 2016 - Siconfi
3.6. DESPESAS MUNICIPAIS POR FUNÇÃO – 2.016
FUNÇÃO Valor (R$ 1,00) Essencial a Justiça R$ 56.800,00 Administração R$ 1.945.765,89 Assistência social R$ 1.251.520,78 Saúde R$ 3.943.437,20 Educação R$ 4.312.140,41
Cultura R$ 16.656,23 Urbanismo R$ 1.353.586,15 Gestão ambiental R$ 1.725.072,99 Agricultura R$ 798.442,21 Industria R$ 0,00 Transporte R$ 1.261.981,45 Desporto e lazer R$ 29.864,89 Encargos especiais R$ 333.478,28
Despesas (Intra-Orçamentárias (III) R$ 720.951,22 TOTAL R$ 17.749.697,60
FONTE: Prefeitura – (Siconfi – 2016).
3.7. Censo Demográfico - 2010 - População Economicamente Ativa (PEA)
Urbana
Rural
Masculina
Feminina
Total
1.127
2.237
1.783
1.581
2.028
Fonte: IBGE – Censo demográfico 2010– resultados da amostra NOTA: PEA de 10 anos e mais.
3.8. POPULAÇÃO OCUPADA POR ATIVIDADES ECONÔMICAS - 2010:
Atividades Econômicas – (CNAE Domiciliar 2.0)
N de Pessoas
Atividades Agropecuárias
1.074
Industria de Transformação
175
Água, Esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação
05
Construção
85
Comercio: Reparação de veículos automotores e motocicletas
178
Transporte, Armazenagem e correio
21
Alojamento e Alimentação
08
Atividades Profissionais, Cientificas e Técnicas
06
Administração Publica, Defesa e Seguridade Social
75
Educação
74
Saúde humana e Serviços Sociais
22
Outras Atividades e serviços
24
Serviços Domésticos
119
Atividades Mal Definidas
46
Total
1.911
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010 – Dados da Amostra
3.9. NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS E EMPREGOS (RAIS) SEGUNDO AS
ATIVIDADES ECONÔMICAS – 2015
Atividades Econômicas (Setores e Subsetores do IBGE (1))
Estabelecimentos
Empregos
INDUSTRIA
5
178
Extração de minerais
-
-
Transformação
5
178
Produtos minerais não metálicos
-
-
Metalúrgica
1
2
Industria de madeira e mobiliário
3
32
Industria do Papel, papelão, editorial e gráfica
1
144
CONSTRUÇÃO CIVIL
-
-
COMERCIO
23
77
Comercio Varejista
22
75
Comercio Atacadista
1
2
SERVIÇOS
Administradores de imóveis, valores móbil, serv. Técn. Profis. Aux.
Ativ. econômica
1
2
Transporte e comunicações
3
17
Serviços de alojamento, alimentação, reparo, manutenção,
radiodifusão e televisão
5
9
Serviços médicos, odontológicos e veterinários
1
-
Administração publica direta e indireta
2
216
AGROPECUARIA (Agricultura, silvicultura, criação de animais, extração
vegetal e pesca)
22
60
Total
62
559
Fonte: MTE – RAIS – posição em 31 de dezembro 2015
3.10. OUTROS INDICADORES SOCIOECONÔMICOS:
Indicador
Fonte
Data
Estatística
Índice de desenvolvimento Humano –IDH-M
PNUD/IPEA/FJP2010
0,630
PIB – Per Capita
IBGE - IPARDES2010
10.602 / R$1,00
Índice de Gini
PNUD2010
0,5034
Grau de Urbanização
IBGE2010
34,05%
Taxa de Crescimento Geométrico
IBGE2010
-68%
Densidade Demográfica
IPARDES2016
9,04 Hab/Km²
Renda Media Domiciliar Per capita
IPARDES2010
328,24
Longevidade IDHM-L
IPARDES2000
0,709
Educação IDHM-E
IPARDES2000
0,809
Renda IDHM-R
IPARDES2000
0,585
3.11. ALGUNS INDICADORES DE INFRAESTRUTURA:
Categorias – AGUA
Fonte
Data
Unidades
atendidas
Abastecimento Água – Unidades Atendidas
Residências
Comerciais
Industriais
Utilidades pública
Poder público
TOTAL
CONSUMO DE AGUA
Faturado
Medido
SANEPARAno/2016
513
35
1
7
20
576 unidades
VOLUME (m3)
85.643
64.388
Atendimento de Esgoto
SANEPAR2012
0 – inexistente
Categorias - ENERGIA
Consumo
(Mwh)
Nº de
consumidores (1)
Unidades
atendidas
Residencial
Setor secundário (Industria)
Setor comercial
Imóveis Rurais
Outras classes (2)
996
218
476
1.495
335
591
9
57
639
39
N de Consumidores de Energia - Total
3.5201.335
Consumidores
FONTE: COPEL – SANEPAR.
3.12. OUTROS ASPECTOS GERAIS
Por ser um município pequeno e com base na agropecuária, 65,94% dos
domicílios estão distribuídos na zona rural. As residências construídas em madeira
somam 70% do total, construídas com tijolo somam 28%. Os outros 2% são
habitações precárias, feitas com material aproveitado, lona e outros na forma de
barracos. Não existe no município conjuntos habitacionais construídos em parceria
com o estado e união, havendo, portanto, um déficit habitacional, pois
aproximadamente 20% das residências estão em condições precárias de
conservação, além da falta de saneamento com banheiros e vasos sanitários, sendo
que 98% dos domicílios despejam os dejetos humanos (fezes, urina) em fossa
negra. Aproximadamente 2% dos domicílios despejam em céu aberto, sendo um
sério risco a saúde e também ao meio ambiente. A coleta de lixo é feita pela
Prefeitura Municipal em três vezes por semana na sede do Município em todos os
domicílios da zona urbana e também na localidade de Piquiri Papeis, sendo este lixo
depositado em aterro em fase de adequação as normas ambientais. O lixo hospitalar
(material biológico) gerado nas unidades de saúde é coletado por empresa
especializada, qual da destinação final adequada. O abastecimento de água na
sede, consta com 513 ou 44,26% dos domicílios com fornecimento de água tratada
da Sanepar em relação ao total de 1.335 domicílios do município. Na zona rural,
constam aproximadamente 639 domicílios, onde as fontes naturais como poço ou
nascente, abastecem 65% dos domicílios.
Fonte: Secretária Municipal de Saúde e Agricultura – 2016
3.2. INDICADORES DA EDUCAÇÃO
O Ensino fundamental no município conta com 5 escolas municipais, sendo
uma escola municipal na sede do município, (ESCOLA VITAL BRASIL), uma escola
na localidade de Grongoro, uma na localidade Cerro Verde, Uma na localidade de
Piquiri Papeis e uma na localidade de Faxinal das Araras. Conta também com três
sedes do PETI (programa de erradicação do trabalho infantil), sendo 1 na sede e nas
localidades de rosa maria e cerro verde. Para o ensino de segundo grau, existe
apenas um Colégio Estadual na Sede do Município, sendo o Colégio Estadual
Teotônio Vilela. Segue alguns números:
3.2.1. Matriculas, Corpo Docente e Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica
– 2016
EDUCAÇÃO BÁSICA CRECHE PRÉ-ESCOLAR FUNDAMENTAL MÉDIO E. ESPECIAL - EJA MATRICULAS - 94 721 207 Estadual - - 365 207 Municipal 29 94 356 21 CORPO DOCENTE - 5 44 58 Estadual - - 23 24 Municipal 4 9 35 - 5 ESTABELECIMENTO DE ENSINO - 2 7 1 Estadual - - 1 1 Municipal - 2 6 -
Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais (%) = 11,93% em 2016
Fonte: MEC – INEP e SEED - 2016
3.2.2. TAXA DE ANALFABETISMO SEGUNDO FAIXA ETÁRIA - 2010
FAIXA ETARIA (anos)
TAXA (%)
De 15 ou mais
11,93
De 15 a 19
1,6
De 25 a 29
3,15
De 30 a 39
5,84
De 40 a 49
13,38
De 50 e mais
26,71
Fonte: IBGE – Censo Demográfico
Conforme demonstrado na tabela, verifica-se um índice elevado de analfabetismo nas faixas
populacionais acima de 40 anos.
3.2.3. TAXAS DE RENDIMENTO EDUCACIONAIS NOS ENSINOS FUNDAMENTAL
E MÉDIO - 2016
TIPO DE ENSINO APROVAÇÃO (%) REPROVAÇÃO (%) ABANDONO (%)
Fundamental 87,1 11,6 1,3
Anos iniciais (1ª. A 4ª. Serie e/ou 1ª. A 5ª.
Ano) 86,8 12,9 0,3
Anos finais (5ª. A 8ª. Serie e/ou 6ª. A 9. Ano) 87,4 10,4 2,2
Médio 83,0 12,1 4,9
4.0 DIAGNOSTICO EPIDEMIOLOGICO:
4.1. Vigilância em Saúde
Os serviços de Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica estão
municipalizados e atendem tanto a demandas individuais como a demandas
coletivas, porém não está estruturado de acordo para desenvolver ações de impacto
sobre as questões ambientais e sanitárias.
A epidemiologia é o instrumento essencial que permite captar as expressões
das desigualdades ou diferenças nas condições de saúde da população, refletidos
em diferentes riscos de adoecer e morrer.
A Vigilância sanitária trata de questões complexas que resultam em melhoria
na qualidade de vida, que bem demonstra a relevante expressão saúde e meio
ambiente.
É importante ampliar o trabalho da equipe de vigilância em saúde, garantindo
infraestrutura necessária para o bom desempenho das atividades.
4.1.1. Histórico de Indicadores –Mortalidade/Natalidade
Mortalidade DoençasTransmissíveis por 100.000 Habitantes (1)
Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório p/
100.000 Hab.
Natalidade p/ 1.000 Habitantes
ANO Número Coeficiente Número Coeficiente Nascidos Vivos População Coeficiente
2010 0 0,00 8 196,27 61 4.076 14,96 2011 0 0 4 98,66 54 4.054 13,32 2012 0 0 5 123,97 60 4.033 14,87 2013 0 0 8 198,36 46 4.130 11,13 2014 0 0 7 170,19 73 4.113 17,74 2015 0 0 12 292,96 58 4.096 14,16 2016 0 0 8 196,12 63 4.079 15,44
FONTE: SESA/ISEP/CIDS/DSI/SIM - Sistema de Informação Sobre Mortalidade - 2016
Conforme demonstrado na tabela, observa-se que o coeficiente de
mortalidade por doenças do aparelho circulatório em 2015 teve um elevado número
de óbitos, com 12 casos e 2016 8 casos. Observa-se a necessidade de implementar
ações educativas e preventivas para possíveis patologias desenvolvidas que possam
ser passiveis de intervenção paliativas em conjunto paciente/saúde.
4.1.2. Histórico de incidência das doenças transmissíveis e de Notificação
Compulsória
Agravos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Acidente por Animais Peçonhentos 10 18 04 16 22 17 18 Acidente de Trabalho Exp. Mat.
Biológico 3 0 02 03 0 01 0
Acidente de Trabalho Grave 01 01 02 04 01 02 1 Atendimento Anti-Rábico 2 11 04 17 13 08 07
Cisticercose 0 0 0 0 0 0 0
Coqueluxe 0 0 0 0 1 0 0
Doença de Chagas 0 0 0 0 0 0 0
Doenças Exantemáticas (S/R) 0 0 0 0 0 0 0
Enterite por Rotavirus 0 0 0 0 0 0 0
Hanseníase 0 0 0 0 0 0 0
Hantavirose 0 0 77* 02 01 0 0
Hepatite Viral 0 1 0 0 0 0 1
Intoxicação Agrotóxico 0 1 2 0 1 0 1
Intoxicação Produtos Medicamento 0 1 1 0 3 1 2
Intoxicação Raticida 0 0 0 0 0 0 0 Leptospirose 0 0 0 0 0 0 0 Meningite 0 0 0 0 0 0 0 Sífilis 0 0 0 1 1 0 0 Toxoplasmose 0 0 0 0 1 0 0 Tuberculose 1 0 0 1 0 1 0 Varicela 0 0 2 0 1 0 0 Violência Interpessoal/Autoprovocada 0 0 0 0 1 2 4 Total 17 33 44 44 46 32 34
Fonte: Sinan-net, base Municipal – 2017
Os casos notificados em 2012 de Hantavirose, foram para estudo de amostras
para verificar possíveis infecções em grupos prioritários de riscos para a doença,
visto que ouve um óbito suspeito de criança de 2 anos e confirmação laboratorial em
outra paciente no mesmo domicilio.
Conforme dados apresentados, verifica-se que doenças como tuberculose,
hanseníase, hepatites virais e exantemáticas, apresentaram queda nos últimos anos,
algumas como TB e HAN sem nenhum caso notificado. Os eventos mais notificados
são os Acidentes por animal peçonhentos e atendimento anti-rábico. Em 2012,
devido à ocorrência de um óbito suspeito por Hantavírus, desencadeou uma
investigação por parte da Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde, sobre
a doença no município. Foram realizadas coletas de amostras para sorologia em
trabalhadores de áreas de risco no total de 77 amostras coletadas, sendo destas, 27
de pacientes residentes no município e 50 amostras de trabalhadores de outros
municípios.
4.2. PERFIL DE MORBIDADE E MORTALIDADE
As tabelas demonstram que o perfil de morbidade e mortalidade da população
do município está caracterizada em algumas causas especificas, como doenças do
aparelho circulatório, aparelho respiratório, seguidas das suas conseqüências como
o infarto agudo do miocárdio e doenças cerebrovasculares, seguido das neoplasias
malignas. Verifica-se que as neoplasias foram à quinta causa de internamentos
hospitalares em 2012, porém, foi a causa que mais levou a óbitos, sendo 08 óbitos
no ano, o que demonstra seu grande poder de mortalidade nos casos
diagnosticados.
4.2.1 Histórico da Morbidade Hospitalar do SUS. Número de Internações por Causas.
Causas por Capitulo CID-10 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016I Algumas doenças infecciosas e parasitárias 14 15 14 20 30 11 10
II Neoplasias 19 19 29 14 16 23 15
III - Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 0 8 2 1 1 5 1 IV - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 6 2 3 1 2 7 3 V - Transtornos mentais e comportamentais 23 23 28 28 16 6 3
Doenças do sistema nervoso 6 4 6 5 2 6 6
VII. Doenças do olho e anexos 3 3 2 3 1 1 2
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0 2 0 1 0 0 Doenças do Aparelho circulatório 58 30 42 38 31 33 26 Doenças do Aparelho Respiratório 78 52 54 56 39 65 34 Doenças do aparelho digestivo 43 46 38 39 39 29 35 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 6 6 1 2 8 7 4 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 9 7 6 6 9 15 10 Doenças do aparelho geniturinário 20 23 17 12 11 12 17 Gravidez parto e puerpério (parto normal e Cesário) 64 47 49 51 70 59 74 Afecções geradas perio Perinatal > 1 ano 7 7 10 8 6 8 8 XVII - Malf cong deformid e anomaliasCromossomicas 4 0 2 1 0 1 5 XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 3 2 2 4 4 3 4 XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 25 23 32 41 37 30 25 XXI. Contatos com serviços de saúde 2 1 3 4 1 4 3
Total Geral 391 318 340 334 324 325 283
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
NOTA: Conforme dados da tabela, verifica-se que, as causas mais relevantes que
levam a internações hospitalares em 2015 e 2016 foram;
I
–
Doenças do Aparelho Respiratório (2015= 20%) (2016= 12,01%),
II -
Doenças do aparelho Circulatório (2015= 10,15%), (2016= 9,18%)
III
– Doenças do Aparelho Digestivo (2015= 8,92%), (2016= 6%),
IV - Neoplasias (2015: 7,07%), (2016= 5,3%)
4.2.2. Histórico da Mortalidade Geral. Números absolutos de Mortes por Causas
– Capitulo CID-10.
Causas por Capitulo CID-10 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
I Algumas doenças infecciosas e parasitárias 0 1 2 2 0 1 1
II Neoplasias 8 6 8 8 4 6 5
III - Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 0 1 1 1 0 0 0 IV - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 0 0 0 0 1 0 1 V - Transtornos mentais e comportamentais 0 0 0 0 0 0 0
VII. Doenças do olho e anexos 0 0 0 0 0 0 0 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0 0 0 0 0 0
Doenças do Aparelho circulatório 8 4 5 5 7 12 8
Doenças do Aparelho Respiratório 2 1 5 5 5 2 6
Doenças do aparelho digestivo 2 1 0 0 0 1 0
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0 0 0 0 0 0 0 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 0 0 0 0 0 0 0
Doenças do aparelho geniturinário 0 1 1 1 0 0 0
Gravidez parto e puerpério 0 0 0 0 0 0 0
Afecções geradas perio Perinatal > 1 ano 0 0 2 2 1 0 0 XVII - Malf cong deformid e anomaliasCromossomicas 1 0 0 0 0 0 2 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 3 0 2 2 0 0 1 XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 2 2 3 3 4 1 2
XXI. Contatos com serviços de saúde 0 0 0 0 0 0 0
Total Óbitos Geral 26 18 29 29 21 23 26 Óbitos ocorridos em casa Hospitalar 21 10 14 14 12 9 11 Óbitos ocorridos em Domicilio, Via Publica, Outros
estabelecimentos saúde 7 10 15 15 9 14 15
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) – SIM: Sistema de Informações sobre Mortalidade.
4.2.3. Histórico - Taxa de Mortalidade Geral por Causas.
Causas por Capitulo CID-10 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
I Algumas doenças infecciosas e parasitárias 0 5,56 6,90 1 0 1 1
II Neoplasias 33,33 33,33 27,59 6 4 6 5
III - Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 0 5,56 3,45 0 0 0 0 IV - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 0 0 0 0 1 0 1 V - Transtornos mentais e comportamentais 0 0 0
Doenças do sistema nervoso 0 5,56 0 0 0 0 0
VII. Doenças do olho e anexos 0 0 0 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0 0
Doenças do Aparelho Circulatório 29,62 22,22 17,24 8 7 12 8 Doenças do Aparelho Respiratório 7,40 5,56 17,24 4 5 2 6 Doenças do aparelho digestivo 7,40 5,56 0 0 0 1 0 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0 0 0 0 0 0 0 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 0 0 0 0 0 0 0 Doenças do aparelho geniturinário 0 5,56 3,45 1 0 0 0
Gravidez parto e puerpério 0 0 0 0 0 0 0
Afecções geradas perio Perinatal > 1 ano 0 0 3,90 0 1 0 0 XVII - Malf cong deformid e anomaliasCromossomicas 3,70 0 0 1 0 0 2 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 11,11 0 6,90 1 0 0 1 XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 7,40 11,11 10,34 3 3 1 2 XXI. Contatos com serviços de saúde 0 0 0 0 0 0 0
Taxa Mortalidade Geral p/ 1.000 hab/ano 6,62 4,41 7,19 6,05 5,10 5,61 6,37 Total Óbitos Geral 28 19 27 25 21 23 26
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) – SIM: Sistema de Informações sobre Mortalidade.
4.2.4 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas (por
100.000 hab)
CAUSA DO ÓBITO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Infarto agudo do miocárdio 70,22 0 24,67 49,59 24,21 0 73,24 24,51 Doenças cerebrovasculares ( AVC / AVE ) 46,81 122,66 49,33 74,38 0 72,93 0 0
Doenças do aparelho Circulatório 187,26 196,27 98,13 123,97 193,70 170,19 292,96 196,12 Doenças do Aparelho Respiratório 187,26 49,06 24,53 123,97 96,85 121,56 48,82 147,09
Diabetes Mellitus 0 0 0 0 0 24,31 0 0
Acidentes de transporte – Transito 0 24,53 49,06 0 48,42 48,62 0 0 Agressões 0 24,53 0 49,59 0 0 24,41 24,51 Neoplasias malignas 140,44 220,80 148,00 198,36 145,27 97,25 146,48 122,57 Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres) 0 0 0 24,79 0 0 24,41 0
Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000
mulheres) 0 0 0 49,59 24,21 0 0 0
Doenças Transmissíveis 0 0 0 49,59 0 0 0 0 Fonte: SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade municipal - Serie histórica. SIA/SUS – AIHS – DATASUS
NOTA: Conforme dados da tabela, verifica-se que as causas mais relevantes que
vem levando a óbitos de forma constante, porem variável, são;
I - Neoplasias Malignas (198,96%)
II
– Doenças do aparelho circulatório (123,97%)
III - Doenças cerebrovasculares (49,06%)
III- Causas Externas (Agressões, acidentes) (49,06%)
IV
– Doenças do aparelho respiratório (123,97%)
Nota: Os cálculos são por 100.000 hab.
Conforme demonstra a tabela, houve uma acentuada queda em algumas
causas como, doenças transmissíveis nos 4 últimos (2007/2008/2009 e 2010) anos,
Doenças do aparelho respiratório teve uma queda acentuada de 2009 para 2010.
Porem as doenças do aparelho circulatório e neoplasias tiveram um aumento
significativo de 2009 para 2010. Também nota-se um aumento na mortalidade por
neoplasias.
4.2.5 - Causas de internações sensíveis à atenção básica – 2010 – 2017
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total de InternaçõesClinicas por/ano 391 318 340 318 340 325 283 Número de internações
por condições sensíveis
à atenção básica 86 61 63 61 63 66 54 Percentual de internações por condições sensíveis à atenção básica 21,99% 19,18% 18,52% 19,18% 18,52% 20,30% 19,08% % do Estado do Paraná 22,64% 21,04% 20,30% 21,04% 20,30% 19,22% 18,63% Fonte: Datasus, TABWIN – arquivos de tabulação
Diagnóstico CID 10 Códigos Selecionados para o Indicador
A37; A36; A33 a A35; B26; B06; B05; A95; B16; G00.0; A17.0 A19; A15.0 a A15.3; A16.0 a A16.2,
A15.4 a A15.9, A16.3 a A16.9, A17.1 a A17.9; A18; I00 a I02; A51 a A53; B50 a B54
2. Gastroenterites infecciosas e complicações E86; A00 a A09 3. Anemia D50
4. Deficiências nutricionais E40 a E46; E50 a E64 5. Infecções de ouvido, nariz e garganta H66; J00; J01; J02; J03; J06; J31
6. Pneumonias bacterianas J13; J14; J15.3, J15.4; J15.8, J15.9; J18.1
7. Asma J45, J46
8. Doenças pulmonares J20, J21; J40; J41; J42; J43; J47; J44; 9. Hipertensão I10; I11
10. Angina I20
11. Insuficiência cardíaca I50; J81
13. Diabetes melitus
E10.0, E10.1, E11.0, E11.1, E12.0, E12.1;E13.0, E13.1; E14.0, E14.1; E10.2 a E10.8, E11.2 a E11.8; E12.2 a E12.8;E13.2 a E13.8; E14.2 a E14.8; E10.9, E11.9; E12.9, E13.9; E14.9
14. Epilepsias G40, G41
15. Infecção no rim e trato urinário N10; N11; N12; N30; N34; N39.0
16. Infecção da pele e tecido subcutâneo A46; L01; L02; L03; L04; L08
17. Doença inflamatória órgãos pélvicos femininos N70; N71; N72; N73; N75; N76
18. Úlcera gastrointestinal K25 a K28, K92.0, K92.1, K92.2 19. Doenças relacionadas ao pré-natal e
parto O23; A50; P35.
Análise: Conforme demonstrado, verifica-se que o município vem
acompanhando o indicador do Estado do Paraná, oscilando um pouco acima e ou
abaixo do índice do Estado, sendo que nos anos de 2015 e 2016 apresentou uma
elevação percentual do indicador acima do atingido pelo Estado.
4.2.6 - Série Histórica dos Principais Indicadores de Mortalidade
ANO
Mortalidade Geral por
1.000 Habitantes Mortalidade Infantil por 1.000 Nascidos Vivos
Mortalidade Proporcional < 1ano 50 e + Número Coeficiente Número Coeficiente Número % Número %
1997 21 4,11 2 18,02 2 9,52 10 47,62 1998 24 4,61 3 19,48 3 12,50 11 45,83 1999 26 4,90 1 7,87 1 3,85 19 73,08 2000 31 7,10 3 26,09 3 9,68 18 58,06 2001 35 8,04 3 24,19 3 8,57 22 62,86 2002 25 5,78 - 0,00 - 0,00 20 80,00 2003 31 7,17 3 25,42 3 9,68 22 70,97 2004 28 6,49 2 20,20 - 0,00 18 64,29 2005 25 5,85 - 0,00 - 0,00 15 60,00 2006 27 6,33 1 10,87 1 3,70 20 74,07 2007 28 6,60 1 13,09 1 3,57 19 67,86 2008 19 4,44 - 0,00 - 0,00 14 73,68 2009 27 6,32 1 21,73 1 2,17 23 85,18 2010 26 6,37 2 32,78 2 7,40 22 81,48
2011 18 4,44 0 0,00 0 0 14 77,77 2012 29 7,19 2 33,33 2 6,89 19 65,52 2013 25 6,05 1 21,73 1 4,0 19 76,00 2014 21 5,10 1 13,69 1 4,76 16 76,19 2015 23 5,61 0 0 0 0 19 82,60 2016 26 6,62 1 15,87 1 3,84 21 80,76
FONTE: SESA/ISEP/CIDS/DSI/SIM - Sistema de Informação Sobre Mortalidade
Conforme análise dos números, verifica-se que a mortalidade infantil
apresenta casos em alguns anos e outros não, assim como a mortalidade geral em
alguns anos apresenta-se maior e em outros menor. Sobre a mortalidade infantil,
observa-se que os casos ocorridos foram por causas inevitáveis.
4.2.7
– Mortalidade por DCNT (Doenças Crônicas não Transmissíveis -
proporcional ao período de 2010-2016
Indicadores de Mortalidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Total de óbitos 26 18 29 25 21 23 26
Nº de óbitos por 1.000 habitantes 6,37 4,44 7,19 6,05 5,10 5,61 6,37 % óbitos por causas mal definidas 1 0 0 1 0 0 1
Mortalidade pelo conjunto das 4 principais doenças crônicas – Totais –
todas idades
19 11 19 4 7 8 3
Taxa de mortalidade prematura (<70anos) pelo conjunto das 4 principais doenças crônicas ( doenças
do aparelho circulatório I 00 a I 99, câncer C00 a C97, diabetes E10 a E 14,
doenças respiratórias crônicas J40 a j47 – Totais
06 05 10
Doenças do aparelho circulatório I 00
a I 99 03 0 04
Câncer C00 a C97 3 5 5
Diabetes E10 a E 14 0 0 0
Doenças respiratórias crônicas J40 a
J47 0 0 1
Fonte: SIM (sistema e informação de mortalidade), DATASUS
Análise: verifica- se que o percentual de mortalidade por essas doenças no
município, está abaixo do parâmetro de > 255 mortes por 100.000 hab. por ano. As
neoplasias que representam a grande maioria dos casos e as doenças do aparelho
circulatório que também estão como a segunda causa de mortalidade no município e
consequentemente no Estado e Brasil, apresentam as principais causas de
mortalidade em adultos e idosos.
4.2.8 – Indicadores Relacionados à Atenção Básica
Indicadores 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
% de ação coletiva de escovação
dental supervisionada 26,35% 28% 28,78% 23,05% 27,16% 22,56% * % de acompanhamento das
condicionalidades do Programa Bolsa Família
88% 93,96% 97,99% 95,66% 88,80% 70% 17,50% Taxa de Internações por diabetes
mellitus e suas complicações (população acima de 30 anos)
3 casos
12,94 1 caso 0,00% 2 caso 7,02% 1 caso 1 caso 4 caso 1 caso PROPORÇÃO DE PARTO
NORMAL 62,29 48,15 46,66 63,04% 46,57% 38% 38,09 % de exames citopatológicos do
colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população feminina na
mesma faixa etária
0,35 0,30% 0,91% * Mudou parâmetros indicador 1,22% 0,94% 0,90% 0,42% % de mamografias em mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina na mesma faixa etária
0,24 0,42%
* * mudou 0,56% parâmetros
indicador
0,49% 0,55% 0,40% 0,37%
Proporção de Nascidos Vivos de mães com 7 consultas ou mais de
Pré-natal
72% 64% 78% 73,91 69,86 68,96 71,42 Internações p/ Gripe
(Influenza) - Pneumonia 33 19 29 15 16 31 21
Internação por Fratura de colo de
fêmur (> 60 anos) 0 0 0 1 3 0 2
Internação por Acid Vasc Cerebral NE como hemorrágico/ isquêmico
(> 60 anos)
2 2 2 4 2 8 6
Fonte: Datasus e sistema municipal
* Obs: em 2012, a forma de cálculo do indicador de preventivo e mamografias foi
alterada pelo MS.
Analisando sucintamente os números apresentados, verifica-se que o
município apresenta uma cobertura homogênea nos indicadores anuais, sendo que
vem melhorando anualmente, alguns necessitando de atenção especial como
pré-natal, quanto ao número de RNs com mães com 7 e + consultas de pré-pré-natal, onde
apresenta-se um percentual abaixo do preconizado de 80%. Os exames do
programa saúde da mulher são realizados e vem atingindo sempre as metas
pactuadas, falhando no ano de 2016 no acompanhamento das condicionalidades do
programa bolsa família.
5.0 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SERVIÇO DE IMUNIZAÇÃO.
O Serviço de Imunização esta centralizado na unidade de saúde, inaugurada
em 2007, denominada Policlínica João Scheller, com estrutura adequada e
equipamentos da rede de frios para acondicionamento dos imunobiológicos, conta
também com sistema de geração de energia autônomo, no caso de falta de energia,
fato esse que ocorre rotineiramente na cidade, conta também com sistema de
acondicionamento do ar em todas as salas e climatização especial da sala de
vacinas.
Conforme observa-se na tabela, o município sempre alcança as metas de
vacinação estipuladas, mantendo um ótimo resultado anual de cobertura por imunos,
sendo em 2016, com base no cálculo da meta estimada referenciando a população
de nascidos vivos (sinasc) do ano de 2014, ocasionando um percentual abaixo do
preconizado para as coberturas vacinais, porem, sendo fato comprovado através de
inquéritos sobre a cobertura vacinal realizados pelo município com supervisão da 5ª.
Regional de saúde.
5.1. Histórico Cobertura Vacinal (%) - Imunobiológicos (< 1 ano).
Imunobiológicos - Vacinas 2015 (%) 2016 (%) 2017 (%)* BCG (BCG) (< 1 ano) 122 87,67*Pneumocóccica (<1 ano) 110,48 79,45*
Pneumocóccica (1 ano) 116,67 78,08
Mening. Conj.C (< 1 ano) 108,33 95,89*
Mening. Conj.C (1 ano) 62,5 110,96
Pentavalente (< 1 ano) 122,62 83,56*
Febre Amarela (FA) (< 1 ano) 114,58 72,6*
Hepatite A (1 ano) 108,33 76,71
Hepatite B (HB) (< 1 ano) 122 83,56*
Contra Influenza (Campanha) (INF) 95,94 97,58 99,02
Poliomielite(< 1 ano) - Cobertura 95,83 73,97*
Poliomielite(VOP/VIP)(1ºREF) (1 ano) 68,75 67,12
Poliomielite (Campanha anual) (VOP) 99,62
Rotavírus Humano (RH) 122 75,34*
Varicela (1 ano) 31,25 98,63
Tetra Viral (1 ano) 31,25 98,63
DTP - 1º Ref) -(1 ano) 91,67 83,56
Tríplice Viral – D1 (1 ano) 118,75 80,82
Tríplice Viral – D2 (1 ano) 33,33 98,63 Fonte: ISEP/CIDS/DVDI – Coberturas anuais
5.2. Perfil de Nascidos Vivos - SINASC
O sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) é um importante
instrumento para conhecimento do perfil epidemiológico dos nascidos vivos. O
sistema foi implantado no município em 1999, e desde então vem fornecendo
informações para o planejamento das ações de saúde. Tem como objetivo a
detecção precoce de recém-nascidos em situação de risco, como os nascidos
prematuros, com baixo peso, de mães adolescentes, consultas de pré-natal, mal
formação entre outros.
Planilha I - Nascidos Vivos / Natalidade por 1.000 Hab
Anos Nascidos vivos Coeficiente de Natalidade2005 88 20,59 2006 92 22,00 2007 69 16,26 2008 88 20,54 2009 46 10,72 2010 61 14,96 2011 54 13,00 2012 60 14,87 2013 46 11,13 2014 73 17,74 2015 58 14,16 2016 63 15,44
Fonte: SESA/ISEP/CIDS/DSI/SINASC - Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos
Conforme mostra a tabela, o número de nascimentos/ano vem diminuindo
desde 2004, consequentemente o coeficiente de natalidade que em 2007 ficou em
16,26. O coeficiente médio de 2004 a 2008 está em 20,47. Conforme dados de 2009,
demonstram que houve uma drástica queda do número de nascimentos e da taxa de
natalidade por 1.000 NV, reflexo direto do programa de planejamento familiar
implementado pela secretaria de saúde a partir de 2007.
Planilha III - Frequência por Ano do Nascimento segundo Consulta de Pré-Natal
Consultas Pré-Natal 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total Nenhuma 0 0 0 0 0 0 0 0 1-3 consultas 3 1 0 0 2 1 5 12 4-6 consultas 14 17 13 12 20 17 13 106 7e+ consultas 44 36 47 34 51 40 45 297 Total 61 54 60 46 73 58 63 415 Fonte: SINASC municipalOs Dados demonstram que na série histórica dos anos mais recentes, os
números sugerem uma melhora nos indicadores, sendo um aumento no número de
nascimentos de mães com 7 consultas ou mais que, em 2015 atingiu 69% e 2016
71,42%. Estes dados sugerem uma atenção maior no atendimento pré-natal,
objetivando alcançar 80% em (Sispacto 2017/2018), de nascidos vivos de mães com
7 ou mais consultas de pré-natal, sendo que, o preconizado pelo ministério da Saúde
é 85% das mães com mais de 7 consultas de pré-natal. Atingir esse percentual de
85% até 2018, torna-se dificultoso para o município, devido a problemas de
estrutura, como o acesso direto aos serviços de saúde, baixo poder econômico dos
munícipes entre outros problemas sociais. Estas deficiências estão sendo
trabalhadas, e o trabalho das equipes do Programa Saúde da Família é a melhor
estratégia de alcance direto a população, levando o atendimento e promovendo
ações curativas e preventivas.
Planilha – IV - Freqüência por Ano do Nascimento segundo Tipo de Parto
Tipo de Parto 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalVaginal 38 27 29 29 34 22 24 203
Cesário 23 27 31 17 39 36 39 212
Total 61 54 60 46 73 58 63 415 Fonte: SINASC municipal 2017
Conforme mostra a planilha na série histórica, em 2015 37,93% das gestantes
deram à luz pelo método de parto normal e 62,06% através de cesariana, em 2016
fora, 38,09% de parto normal e 61,90% de partos cesáreos. Verifica-se que a partir
de 2014, houve um aumento no número de partos cesáreos, elevando as taxas
anuais em 2014: 53,42%, em 2015: 62,06 e 2016: 38,09. Esses números ao
considerados alto conforme preconizado pelo Ministério da Saúde OMS.
Planilha – VI – Faixa Etária das Mães
Peso ao nascer 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total De 10 a 14 anos 0 0 2 0 0 0 0
De 15 a 19 anos 16 15 13 8 20 12 19
De 20 a 29 anos 25 24 35 20 38 30 31
De 30 a 39 anos 20 15 10 16 15 14 11
Total 61 54 60 4766 73 58 63 Fonte: SINASC municipal 2017
Conforme verifica-se na tabela, o número de mães adolescentes e menores
de 19 anos está na faixa de 25% do total de gestantes no ano de 2012, 27% em
2011 e 26% em 2010, sendo também 30% em 2009. Esses números revelam que é
grande o número de mães com idade menor de 20 anos.
Quadro 1- Percentual de mulheres que iniciaram o pré-natal até 12 semanas de
gestação:
Início do Pré-Natal 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 MÉDIA Até 12 semanas 0,48% 0,48% 0,65 0,60% 0,49% 76,08 79,16 74,13 69,84
Fonte: Sisprenatal-Web
Análise: verifica-se que houve aumento gradual do numero de gestantes que
iniciam o pré-natal no primeiro trimestre de gestação, fator que implica diretamente
na qualidade do pré-natal e posteriormente no devido acompanhamento da gestante.
Quadro 2 - Taxa de mortalidade materna (a cada 100 mil nascidos vivos) – 2008
– 2016.
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL Óbitos Materno (n. absoluto) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Taxa de mortalidade materna 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fonte: SINASC; Ministério da Saúde, DATASUS
Análise: conforme visto, não ocorreram óbitos maternos durante este período.
Quadro 3- Taxa de mortalidade em crianças menores de 1 ano de idade a cada
mil nascidos vivos – 2008 - 2016.
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL
Óbitos infantil (n. absoluto) 0 1 2 0 2 1 1 0 1 Taxa de mortalidade infantil 0 21,76 32,78 0 33,33 21,73 13,69 0 15,87