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REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS

25. Assuntos regulatórios--Continuação

Acordo Geral do Setor Elétrico--Continuação

b) A parcela das despesas com a compra de energia no âmbito do MAE, relativa à recompra de excedentes de contratos iniciais e equivalentes, realizada até a data do final do racionamento, será repassada aos consumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional e recebida pelas empresas geradoras por meio da RTE. A partir de março até dezembro de 2002, as empresas geradoras compraram das empresas distribuidoras os excedentes do contrato inicial pelo preço de R$ 79,26/MWh.

c) A parcela das despesas com a compra de energia no âmbito do MAE (energia livre), realizadas até o final do racionamento, que excederam o valor de R$ 49,26/MWh, será repassada aos consumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional e recebida pelas empresas geradoras por meio da RTE.

Para eliminação de reprodução de controvérsia relativa à recompra de excedentes de contratos iniciais e equivalentes, inclusive ao denominado Acordo de Recompra, a parcela das despesas com a compra de energia no âmbito do CCEE, realizadas até dezembro de 2002, decorrentes da redução da geração de energia elétrica nas usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE e consideradas nos denominados contratos iniciais e equivalentes, foi repassada aos consumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional, bem como relativa à aplicação do Anexo V dos contratos iniciais, foi firmada por concessionárias distribuidoras e geradoras, como condição necessária para a homologação pela ANEEL do montante referente à recomposição tarifária extraordinária da receita no racionamento, termo aditivo aos contratos iniciais e equivalentes, assim definidos em Resolução da ANEEL, que incluiu a fórmula substitutiva a esse Anexo V.

O mecanismo da cobrança dos valores referentes aos itens (a), (b) e (c), denominados como energia livre, é a “Recomposição Tarifária Extraordinária” (RTE), ou seja, as concessionárias distribuidoras cobram em suas tarifas um adicional de 2,9% para os consumidores residenciais e de 7,9% para os demais consumidores por um período determinado pela ANEEL para sua recuperação. As concessionárias geradoras recebem parte desses valores mensalmente por meio do Acordo de Repasse.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 31/12/2006

01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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25. Assuntos regulatórios--Continuação

Acordo Geral do Setor Elétrico--Continuação

Os saldos a receber e a pagar de energia livre em 31 de dezembro de 2006 são os seguintes: Número de Instrumento de homologação Valor homologado Remuneração acumulada até 31.12.2006 Valor amortizado até 31.12.2006 Provisão para realização Saldo a amortizar em 31.12.2006 Contas a receber de revendedores Resoluções nsº 01/04 e 45/04 143.298 100.300 (135.727) (75.994) 31.877 Contas a pagar a supridores Resoluções nsº 01/04 e 45/04 120.430 42.981 (115.089) - (48.322) Saldo líquido 22.868 57.319 (20.638) (75.994) (16.445)

Em 23 de janeiro de 2006, a ANEEL emitiu o Ofício Circular nº 074/2006-SFF/SRE/ANEEL (Ofício) para complementar as orientações para encerramento do exercício contidas no Ofício Circular nº 2.212-SFF/SRE/ANEEL de 20 de dezembro de 2005. Entre outras orientações, esse Ofício alterou as condições de remuneração dos valores relativos à energia livre comercializada no âmbito da CCEE no período de setembro de 2000 a dezembro de 2002, estabelecidas no artigo 6º da Resolução ANEEL nº 36 de 29 de janeiro de 2003. A Resolução nº 36 estabelecia que a atualização dos valores relativos à energia livre incidiria após 30 de dezembro de 2002 sobre 50% dos montantes totais e a atualização sobre o saldo final somente incidiria quando fosse encerrada a liquidação financeira da CCEE correspondente ao período de setembro de 2000 a dezembro de 2002, fato este que ocorreu em 3 de julho de 2003. De acordo com o Ofício, essa atualização deve incidir sobre 100% do saldo desde o início, ou seja, 31 de dezembro de 2002. A Companhia calculou a atualização de acordo com a orientação fornecida no Ofício e registrou, em 31 de dezembro de 2005, atualização monetária adicional de R$ 14.126.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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25. Assuntos regulatórios--Continuação

Energia no Curto Prazo - CCEE

Os montantes de energia no curto prazo e da energia livre relativos à comercialização realizada no período de 1º de setembro de 2000 a 31 de dezembro de 2002 podem estar sujeitos a modificações dependendo da decisão dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor, relativos, em sua maioria, à interpretação das regras do mercado em vigor. Essas empresas, não incluídas na área do racionamento, obtiveram liminar que torna sem efeito o Despacho da ANEEL nº 288, de 16 de maio de 2002, que teve como objetivo o esclarecimento às empresas do setor sobre o tratamento e a forma de aplicação de determinadas regras de contabilização da CCEE, incluídas no Acordo Geral do Setor Elétrico. O pleito dessas empresas, situadas na região Sul, envolve, entre outras, a comercialização da cota-parte de Itaipu no submercado Sudeste/Centro-Oeste especialmente durante o período de racionamento em 2001, quando havia discrepância significativa de preços na energia de curto prazo entre os dois submercados.

Os montantes originais sub judice relativos àquele período são: (a) R$ 49.573 (vendas); (b) R$ 281.549 (compras e encargos do serviço do sistema). Desse total já foi liquidado até 31 de dezembro de 2003 o montante líquido a receber de R$ 111.546, e sobre o saldo remanescente a pagar no montante de R$ 120.430, 96,5% foram objeto de acordo com os credores no CCEE, e estão sendo amortizados em até 49 parcelas mensais e consecutivas a partir do mês de janeiro de 2004, acrescidas da variação da SELIC mais juros de 1% a.a., 1,75% foi liquidado até setembro de 2005, e 1,75% está em processo de negociação.

26. Seguros

Em 31 de dezembro de 2006, a cobertura de seguros, considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida como segue:

Data de vigência Importância

Risco De Até Segurada Prêmio

Riscos operacionais 01/04/06 01/04/07 977.580 7.596

Responsabilidade civil 15/02/06 15/02/07 32.153 103

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Data-Base - 31/12/2006

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Divulgação Externa

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO DFP 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2

01 09 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 2

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 6

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 8

04 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 10 05 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 11 05 02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 12 05 03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 13

07 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 14

07 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 16

08 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 18

09 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS 20 12 01 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA 21

13 01 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 22

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