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ATA DA 9ª REUNIÃO ORDINÁRIA ANO 20022

No documento COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE (páginas 39-43)

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Aos quatorze dias do mês de junho do ano dois mil e dois, às nove horas, na Sala de 5

Reunião CESAU, à Avenida Almirante Barroso, 600, nesta, Capital, Fortaleza, realizou-6

se a Nonagésima Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite da Saúde do 7

Ceará – CIB/Ce. Estiveram participando os seguintes membros: Ana Márcia Rosa V 8

Pinto, Secretária Municipal de Saúde de Tianguá, Francisco Evandro Teixeira Lima, 9

COMIRES/SESA, Vera Maria Câmara Coêlho, CEPPE/COPOS/SESA, Eliade Bezerra, 10

Secretário Municipal de Saúde de Iguatú, Rogério Cunha Teixeira, Secretário Municipal 11

de Saúde de Umirim, Lilian Alves Amorim Beltrão, COVAC/SESA, Maria do Perpetuo 12

Socorro Parente Martins, Coordenadora de Gabinete/SESA, José Aluisio da Silva Soares, 13

Coordenador da SMS de Fortaleza, Como convidados: Maria Tereza N.B. Timbó, SMS 14

de Tamboril, Romênia Priscila O Monte Coêlho, SMS de Aquiraz, Sheila Maria 15

Santiago, SMS de Fortaleza, Mônica Eufranzina, SMS de Fortaleza, Francisco José 16

Rodrigues, SMS de Tejuçuoca, Fábio Campos, SMS de Redenção, Albenice O Meneses, 17

Micro de Itapipoca, Mônica Façanha, CEVEPI/SMS de Fortaleza, Edna, CEVISA/SMS 18

de Fortaleza, Maria do Socorro Furtado Nogueira, CEVISA/SMS de Fortaleza, 19

Almerinda Nunes Teófilo, SMS de Maracanaú, Erivan Albuquerque, SMS de Aquiraz. A 20

reunião foi aberta e presidida por Vera Coêlho que iniciou a mesma pelo Item 1 da 21

Pauta - Regionalização – Papel das CIB’s Microrregionais – Evandro e Neusinha. 22

Com a palavra Evandro, Coordenador da COMIRES/SESA que faz exposição sobre a 23

situação em que se encontram as Comissões Intergestores Bipartite Microrregionais. 24

Finalidades e Composição: • Fórum de discussão e negociação das questões

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operacionais do SUS. • Compostas por seis membros: três da SESA e três do conjunto de 26

municípios. • Membros natos: Gerência Microrregionais e Vice – Presidente do 27

COSEMS. • Gerente Microrregional é Presidente. Competências: • Avaliar e apreciar os 28

assuntos: - modelo de atenção, incluindo o PSF; - processo de habilitação em nível de 29

gestão; - critérios de enquadramento de municípios em vantagens pré estabelecidas pela 30

norma do SUS. • Emitir parecer e indicar à análise da CIB/Estadual na programação 31

físico e orçamentária dos municípios financiados pelo SUS. • Emitir parecer: - acordos, 32

contratos e convênios que envolvam atividades de descentralização. • Atender demandas 33

dos gestores sobre a implementação do SUS na microrregião. • Cumprir deliberação da 34

CIB – Estadual. • Coordenar o processo de descentralização das ações, dos serviços do 35

SUS na microrregião. • Avaliar e emitir parecer em planos, relatórios de gestão, termos 36

de compromisso. • Avaliar: - Remanejamento e corte entre municípios quando houver 37

extrapolação do teto orçamentário. – Programação solicitada pelos municípios. •

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Coordenar, orientar e emitir parecer, articulada com às microrregionais: - programação de 39

investimento a ser realizada em cada município. A CIB-Ce é instância superior à CIB -40

Microrregional inclusive para sancionar todas as propostas e decisões e, em caso de 41

alterações sobre questões já pactuadas que envolva a CIB – Microrregional, deverá 42

realizar consulta à mesma. Pontos Facilitadores: • Fortalecimento do sentimento de 43

pertença. • Facilitadores do relacionamento entre gestores. • Troca de experiência entre 44

municípios. • Fortalecimento da instância microrregional da SESA. • Pauta acordada e 45

elaborada previamente. • Pauta elaborada mediante proposta municipais, microrregional 46

ou estadual. • Apoio das Câmaras Técnicas quando necessário. • Bom nível dos 47

Secretários, boa freqüência dos municípios. • Participação de assessores municipais. •

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Ambiente de pactuação mais próximo dos Secretários de Saúde, facilita a discussão de 49

problemas e desafios colocados em âmbito microrregional. • Pontencialização dos 50

processos de participação e co-responsabilização entre os gestores em torno da 51

organização dos sistema de saúde microrregional. • Ampliação do convívio, inclusive 52

afetivo, entre os Secretários. • Instância revestida de grande importância por possibilitar o 53

exercício democrático da pactuação entre os gestores do SUS. Pontos Dificultadores: •

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Deficiência de apoio logístico: - ausência de secretária. – ausência de gravador e seus 55

acessórios. • Baixa participação dos municípios – Pólo em algumas microrregionais, 56

quando do interesse da área de assistência. • Não incorporação, ainda , da importância e 57

significados das CIB’s Microrregionais, o que faz com que os resultados produzidos não 58

correspondem a sua potencialidade, enquanto instância de pactuação e discussão. • Pouca 59

sistematização, em algumas microrregiões, do funcionamento da CIB Microrregional, 60

evidenciada pela inexistência de uma agenda de reunião, elaboração de atas, definição de 61

pautas com temas significativos para o desenvolvimento microrregional. • Insuficiência 62

de informações para condução e discussão propriamente dita dos temas pautados nas 63

reuniões. Muitas vezes, os membros da CIB Microrregional desconhecem as pactuações 64

feitas na CIB/Ce. • Insuficiência na interlocução entre as CIB’ s Microrregionais e a 65

CIB/Ce. Necessidade das pactuações serem respeitadas no sentido de seu efetivo 66

cumprimento. Sugestões: • Adquirir material para apoio logístico como gravador e 67

acessórios. • Providenciar apoio de secretária. Conclusão: • A constituição da 68

CIB/Microrregional representa um avanço significativo tanto no que se refere ao aspecto 69

normativo quanto a implantação de novos processos de gestão, mais democráticos e 70

participativos. Considerando ser recente sua instituição, avaliamos que as dificuldades 71

ora identificadas poderão ser superadas através do exercício mais permanente da 72

pactuação microrregional. Após a exposição do Evandro, os membros manifestaram – se: 73

Vera destaca dois ponto citando: 1º - É o reconhecimento das grandes dificuldades de 74

articulação entre a CIB/Ce e as CIB's Microrregionais; e o 2º é a necessidade de apoio 75

técnico às Comissões Microrregionais . E apresenta duas sugestões: 1) Fazer as reuniões 76

da CIB/Ce na Sala de Teleconferência da ESP/Ce - Entrar em Contato com Sílvia 77

Mamede. 2) Fazer Oficina de Preparação Organizativa das CIB's Microrregionais - Entrar 78

em contato com o Alcides. Item 2 da Pauta – Descentralização da VISA – Média 79

Complexidade para os municípios de Araripe, Tururu e Itapipoca. A CIB/Ce 80

aprovou a Descentralização das Ações de Média Complexidade em Vigilância Sanitária 81

para os municípios de Araripe, Tururu e Itapipoca, após o parecer favorável da 82

Coordenadoria de Vigilância, Avaliação e Controle – COVAC. Vera coloca que a 83

identificação das dificuldades de firmar convênio para repasse dos recursos, dado o 84

período de proibição eleitoral. Caso não seja possível a SESA deverá fazer um Plano de 85

Trabalho em conjunto com o município para uso dos recursos da VISA Média 86

Complexidade. Item 3 da Pauta – Saúde da Família – Qualificação de Equipe no 87

Município de Milagres. O município de Milagres está solicita qualificação de 03 88

equipes no Programa Saúde da Família. A CIB/Ce aprovou a qualificação destas 89

equipes. Item 4 da Pauta – Descentralização das Ações de Epidemiologia e Controle 90

de Doenças e Proposta de Reajuste do TFECD de Fortaleza. Solicitações dos 91

municípios de Itapipoca e Tururu, com pareceres favoráveis do NUEPI para serem 92

certificados. A CIB/Ce aprovou a Certificação destes municípios para a Gestão das Ações 93

de Epidemiologia e Controle de Doenças, após conhecimento do parecer favorável da 94

Comissão Estadual de Descentralização. A CEVIGE informa a situação atual dos 95

municípios cearenses quanto a certificação da Epidemiologia e Controle de Doenças, até 96

o momento foram certificados 115 municípios pela CIB/Ce, representando 62,5% 97

restando pois 69 municípios (37,5%). Uma preocupação apresentada é de que quando da 98

atualização da população trabalhada para 2001, 36 municípios terão população menor do 99

que a de 1999 e destes 20 estão certificados, o que implica na redução do teto: Altaneira, 100

Aracati, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Bela Cruz, Croatá, Farias Brito, Icapuí, 101

Iracema, Maranguape, Nova Russas, Pacoti, Saboeiro, Santana do Acaraú, Santana do 102

Cariri, Tabuleiro do Norte, Tamboril e Ubajara. Hoje estamos com a Proposta de 103

Reajuste do TFECD de Fortaleza. O município solicita a expansão do teto, passando de 104

R$ 543.663,70 para R$ 889.756,01 representando 63,66%. Situação Atual: MS (R$ 105

543.663,70 – 65%), TM (R$ 422.098,03- 44%). Proposta: MS (889.756,01 – 70%), TM 106

(R$ 381.324,01 – 30%). Fundamento: atuar de forma a vencer a barreira de se trabalhar 107

no Controle da Dengue no município. Os membros manifestam–se: Socorro, coloca que 108

deve se discutir a proposta com base na situação epidemiológica de todos os municípios 109

cearenses, dado que Fortaleza, já vem sendo trabalhada de forma diferenciada, onde o 110

percentual é de 98% do valor, enquanto os demais é de 60%. Vera, propõe que a proposta 111

seja apresentada a Comissão Estadual de Descentralização da Epidemiologia e Controle 112

de Doenças, para que seja emitido parecer, para que a CIB/Ce, em caso favorável, emita 113

uma Declaração e envie a Proposta para o MS. A CIB/Ce acatou a proposta sugerida pela 114

Vera. Item 5 da Pauta - Mudanças da Norma de Concessão de Órteses e Próteses e 115

Meios Auxiliares de Locomoção dos Serviços que integram a Rede Estadual e 116

Assistência à Pessoa Portadora de Deficiência Física. A Portaria GM No. 185, 117

datada de 05/06/2001 foi reeditada em 05/04/2002 e impossibilita que os serviços do 1º 118

Nível de Referência Intermunicipal façam concessão da maioria das Órteses e Próteses, 119

causando sérios problemas para os municípios que já tinham pacientes inscritos e com 120

demanda identificada. Os municípios com Serviços de Referência de 1º Nível só poderão 121

fazer concessão de próteses auditivas, bengalas, lentes, lupas, óculos com lentes, prótese 122

ocular, óculos com lentes corretoras, bolsas de colostomia, conjuntos de placas e bolsas, 123

bolsas coletoras, barreiras protetoras de pele e cateter duplo J. Almerinda, técnica de 124

Maracanaú, destaca que a COVAC/SESA desconhecia esta decisão do MS, fato que 125

contribuiu para que os municípios com serviços classificados como 1º Nível de 126

Referência trabalhassem no sentido de estruturar os serviços conforme proposta 127

elaborada com a SESA, e hoje os prejudicados são os pacientes que foram cadastrados no 128

Serviço. A CIB/Ce na busca de solucionar o problema, decidiu que a Equipe Técnica da 129

SESA, responsável pela Coordenação desta Área, entrasse em contato com a Direção do 130

Centro de Saúde José de Alencar ( única unidade no Estado apta para adquirir órteses e 131

próteses para deficientes físicos) no sentido de que os pacientes cadastrados no município 132

de Maracanaú fossem inscritos no referido Centro. INFORMES: 1. O Projeto de 133

Cooperação Brasil/França selecionou alguns Projetos de Investimento constantes do 134

PDI voltados para melhoria de Serviço de Urgência e Emergência 24 h nos 135

municípios de Fortaleza (3) e Caucaia (1). 2. Consulta Pública No. 3, de 14/05/2002 136

que estabelece o Sistema de Classificação Hospitalar do SUS. 3. Portaria GM No. 137

1027, de 31/05/2002 que reajusta os procedimentos cirúrgicos no SIH, dado a 138

mudança do cálculo do valor do Anestesista. 4. Portaria GM No. 1061, de 139

05/06/2002 que reajusta os tetos estaduais em função da Portaria GM. No. 1027. 5. 140

Levantamento da Produção do SIA/SIH na MEC dos Municípios em GPSM no 141

período de out. a dez.01 feito pela SAS/MC. 6. Portaria GM No. 938, de 20/05/2002 142

que inclui na tabela do SIH procedimentos especiais: Incentivos ao Registro Civil de 143

Nascimento. 7. Reunião no dia 25/06/2002 com representante do MS para discussão 144

sobre as Denúncias apresentadas pelos Usuários do SUS com os municípios de 145

Acopiara. Barbalha, Crato, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Pedra 146

Branca e Sobral. Nada mais havendo a tratar, a CIB deu por encerrada a reunião, 147

determinando que eu, Joana D’Arc Taveira dos Santos, servindo como secretária, 148

lavrasse a presente Ata que vai por mim assinada e pelos membros da Comissão 149

Intergestores Bipartite da Saúde do Estado do Ceará. Fortaleza, quatorze de junho do ano 150

dois mil e dois. 151

COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE 1

ATA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA ANO 2002

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