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2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

2.2.4 Atividade baseada em problemas

O ensino de ciências exige uma abordagem pedagógica inovadora, capaz de atender a complexidade do processo ensino-aprendizagem que vai além da memorização excessiva do conteúdo. A abordagem tradicional utilizada no Ensino de Ciências não desenvolve no estudante o pensamento crítico e nem tão pouco, as habilidades para a resolução de problemas reais da sociedade(SEGURA e KALHIL, 2015). Para isso, há uma necessidade de se conhecer metodologias e estratégias pedagogicamente efetivas que sejam capazes de fazer a interlocução entre o conhecimento construído no âmbito escolar e no cotidiano, de forma que haja o uso real da ciência em prol da sociedade.

Com a utilização da metodologia de ABP, foi notório como o interesse e participação dos alunos aumentaram neste ciclo. Ao serem divididos em grupos, deu-se início às discussões sobre as causas que poderiam levar ao crescimento da lista vermelha,

assim como as formas de mitigar. Os debates se mostraram de grande intensidade entre os grupos, trazendo diversos tópicos, visto que em nenhum dos textos foi trago apenas uma forma de ameaça ou de mitigação, resultando numa alta diversidade de respostas, diferente do questionário individual inicial.

Houve uma diferença para com as respostas dos questionários, sendo que neste momento as causas do aumento de espécies na Lista Vermelha oriundas de atividades antrópicas relacionadas a perda de habitat como fragmentação, agropecuária, queimadas, expansão urbana ou extração florestal apareceram em todas as respostas.

Outros tópicos que aqui apareceram também foram: poluição, mudanças climáticas e agravamento do aquecimento global, utilização de energias não renováveis, competição de espécies, doenças, fenômenos genéticos e demográficos, além de testagem de cosméticos em animais.

Já para as formas de mitigação, as ideias vão justamente em contraponto às principais causas de ameaça, destacando-se a legislação, preservação e conscientização. Para os alunos, nosso país tem uma visão muito abstrata sobre a biodiversidade por falta de visibilidade e divulgação, além de que as leis não abrangem e nem punem de forma suficiente para que haja uma real sensibilização sobre a temática. Logo, deveria haver maior trabalho nessas áreas, incluindo a utilização de redes sociais para divulgação.

Os demais tópicos citados foram: reflorestamento, desenvolvimento sustentável, melhoramento nas práticas agropecuárias e de construção civil como a utilização de mecanismos menos poluentes e otimização de espaço, e reintrodução de espécies.

Trazendo notoriedade como ao fato de que as atividades antrópicas tem efetividade negativa mas também é de suma importância para que acelere a recuperação de habitatse por consequência ao retorno da avifauna para essas regiões.

3 CONCLUSÃO

Os resultados deste trabalho corroboram com a teoria sobre a eficácia das metodologias ativas no processo de ensino aprendizagem. Esta, associada com o sociointeracionismo de Vygotsky e a aprendizagem significativa de Ausubel tem seu efeito potencializado, até mesmo no campo da educação ambiental. Assim como atividades baseadas em problemas tendem a estimular o pensamento crítico do aluno, uma vez que o professor atue corretamente como orientador.

A educação ambiental é tratada como tema transversal, e por isso, acaba tendo uma passagem curta e pouco significativa. Logo, quando damos ênfase a ela, desperta mais interesse, principalmente quando abordamos algo próximo aos alunos, como o bioma em que vivem.

Ainda, nota-se que com os resultados extraídos dos questionários e da dinâmica em sala, se faz necessário a confecção de um material que unam os conhecimentos passados com aqueles gerados pelos próprios alunos, como uma cartilha por exemplo, que poderá ser a vir desenvolvida futuramente com o desdobramento desse estudo.

Enfim, este trabalho mostrou a diversidade do conhecimento popular sobre a avifauna e como isso pode influenciar na construção e manutenção das listas vermelhas e ainda, a importância de preservar a Mata Atlântica como um todo.

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APÊNDICES

APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUSSANTA TERESA

Rodovia ES-080, Km 93 – Distrito São João de Petrópolis – 29660-000 – Santa Teresa – ES

27 3259 - 7878 A.1. Informações sobre o Projeto de Pesquisa:

Título da pesquisa: “METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

SENSIBILIZANDO OS ALUNOS PARA AS AVES DA MATA ATLÂNTICA”.

Instituição: Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Espírito Santo -Campus Santa Teresa.

Endereço: Rodovia ES-080, Km 93 – Distrito São João de Petrópolis – 29660-000 – Santa Teresa – ES. Telefone 27 3259 -7878, e-mail: deividt4@gmail.com.

Aluno responsável pela pesquisa:

Deivid Teixeira, estudante do 8º período de Licenciatura em Ciências Biológicas ________________________________________

Deivid Teixeira

Orient.: Drª. Flávia Guimarães Chaves Coorient.: Dr. Vilacio Caldara Junior ___________________________________________________________________

Dra. Flávia Guimarães Chaves Dr. Vilacio Caldara Junior

A.2. Informações e esclarecimentos sobre a participação na pesquisa

Você está sendo convidado (a) para ser participante do Projeto de pesquisa intitulado: “METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

SENSIBILIZANDO OS ALUNOS PARA AS AVES DA MATA ATLÂNTICA”

Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte sobre qualquer dúvida que você tiver. Caso se sinta esclarecido (a) sobre as informações que estão neste Termo e aceite fazer parte do estudo, peço que assine ao final deste documento, em duas vias, sendo uma via sua e a outra do pesquisador responsável pela pesquisa. Saiba que você tem total direito de não querer participar.

Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte sobre qualquer dúvida que você tiver. Caso se sinta esclarecido (a) sobre as informações que estão neste Termo e aceite fazer parte do estudo, peço que assine ao final deste

documento, em duas vias, sendo uma via sua e a outra do pesquisador responsável pela pesquisa. Saiba que você tem total direito de não querer participar.

1. O estudo faz parte do projeto de conclusão de curso do aluno acima citado, exigido como requisito parcial para aprovação no curso de licenciatura em ciências biológicas do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Santa Teresa.

2. Você poderá abandonar o procedimento em qualquer momento, sem nenhuma penalização ou prejuízo.

3. A sua participação na pesquisa será voluntária, não recebendo nenhum privilégio, seja ele de caráter financeiro ou de qualquer outra natureza.

4. Serão garantidos o sigilo e a privacidade aos participantes assegurando-lhes o direito de omissão de sua identificação ou de dados que possam comprometê-los.

5. Caso ocorra algum dano comprovadamente decorrente da participação no estudo, os voluntários poderão pleitear indenização, segundo as determinações do Código

Civil (Lei no 10.406 de 2002) e das Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de Saúde.

6. O nome dos participantes será mantido em sigilo, assegurando assim a sua privacidade, e se desejarem terão livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que queiram saber antes, durante e depois da sua participação.

7. Os dados coletados serão utilizados única e exclusivamente para fins desta pesquisa, e os resultados poderão ser publicados.

Qualquer dúvida, pedimos a gentileza de entrar em contato com Deivid Teixeira, pesquisador responsável pela pesquisa.

Eu, _________________________________________, RG nº ________________

declaro ter sido informado e concordo em ser participante do Projeto de pesquisa acima descrito.

Santa Teresa, ______de ____________de 2022.

____________________________________________________

Assinatura do participante

_____________________________________________________

Nome e assinatura do responsável por obter o consentimento

APÊNDICE B- Termo de Assentimento do Menor

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUSSANTA TERESA

Rodovia ES-080, Km 93 – Distrito São João de Petrópolis – 29660-000 – Santa Teresa – ES

27 3259 - 7878

Nós, Deivid Teixeira, Drª Flávia Guimarães Chaves e Dr. Vilacio Caldara Junior convidamos você a participar do estudo “METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: SENSIBILIZANDO OS ALUNOS PARA AS AVES DA MATA ATLÂNTICA”. Informamos que seu pai/mãe ou responsável legal permitiu a sua participação. Pretendemos sensibilizá-lo para a situação da avifauna capixaba, especialmente espécies ocorrentes na região de Santa Teresa.Além disso:

● Apresentar os conceitos de uma espécie ameaçada e as principais causas que levam uma espécie a ser categorizada como ameaçada;

● Utilizar metodologias ativas como ferramenta de Educação Ambiental;

● Estimular o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas;

● Debater os impactos antropológicos na Mata Atlântica e formas mitigatórias.

Gostaríamos muito de contar com você, mas você não é obrigado a participar e não tem problema se desistir. Outras crianças e/ou adolescentes participantes desta pesquisa têm de 16 anos de idade a 19 anos de idade. A pesquisa será feita em sala de aula no Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Santa Teresa, onde os participantes irão participar de três intervenções: a primeira consiste em um questionário; a segunda será uma aula expositiva; e a terceira uma Atividade Baseada em Problemas. Para isso, será usado a lousa, projetor, materiais de sala como caneta e caderno, que são considerados seguros. Caso aconteça algo errado,

você, seus pais ou responsáveis poderá(ão) nos procurar pelos contatos que estão no final do texto. A sua participação é importante para ajudar a coleta de dados sobre o conhecimento sobre a biota capixaba, também para o desenvolvimento da ciência, do campus e de seu próprio conhecimento. As suas informações ficarão sob sigilo, ninguém saberá que você está participando da pesquisa; não falaremos a outras pessoas, nem daremos a estranhos as informações que você nos der. Os resultados da pesquisa poderão ser publicados em periódicos científicos, mas sem identificar (dados pessoais, vídeos, imagens e áudios de gravações) dos participantes.

CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO

Eu _________________________________________________ aceito participar da pesquisa “METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

SENSIBILIZANDO OS ALUNOS PARA AS AVES DA MATA ATLÂNTICA”. Entendi as coisas ruins e as coisas boas que podem acontecer. Entendi que posso dizer “sim” e participar, mas que, a qualquer momento, posso dizer “não” e desistir e que ninguém vai ficar com raiva/chateado comigo. Os pesquisadores esclareceram minhas dúvidas e conversaram com os meus pais/responsável legal. Recebi uma cópia deste termo de assentimento, li e quero/concordo em participar da pesquisa/estudo.

______________ , ____de _________de 2022.

___________________________________________________________________

Assinatura do menor Assinatura do pesquisador responsável

Qualquer dúvida, pedimos a gentileza de entrar em contato com Deivid Teixeira, pesquisador responsável pela pesquisa.

APÊNDICE C -Espécies de avifauna ameaçada de extinção no estado do Espírito Santo com ocorrência registrada no município de Santa Teresa (ES)

Levantamento realizado com base na comparação de dados provenientes do livro

“Fauna e flora ameaçadas de extinção no estado do Espírito Santo” (2019, p.

375-379) em comparação com os registros confirmados no site Wiki Aves até 2021.

Ordem Família Espécie ou subespécie Nome popular Status

Accipitriciformes Accipitridae Harpia harpyja Harpia CR

Pseudastur polionotus Gavião-pombo-grande EN

Spizaetus melanoleucus Gavião-pato VU

Spizaetus ornatus Gavião-de-penacho CR Cathartiformes Cathartidae Sarcoramphus papa Urubu-rei EN Apodiformes Trochilidae Ramphodon naevius Beija-flor-rajado VU Galbuliformes Bucconidae Chelidoptera tenebrosa Urubuzinho VU Notharchus swainsoni Macuru-de-barriga-castanha EN

Galliformes Odontophoridae Odontophorus capueira Uru EN

Nyctibiiformes Nyctibiidae Nyctibius aethereus Urutau-pardo VU

Nyctibius grandis Urutau-grande VU

Passeriformes Cotingidae Carpornis cucullata Corocoxó VU Lipaugus lanioides Tropeiro-da-serra VU Phibalura flavirostris Tesourinha-da-mata EN

Procnias nudicollis Araponga VU

Formicariidae Chamaeza campanisona Tovaca-campainha EN Furnariidae Cichlocolaptes leucophrus Trepador-sobrancelha EN Oxyruncidae Oxyruncus cristatus Araponga-do-horto VU

Pipridae Neopelma aurifrons Fruxu-baiano EN

Thamnophilidae Batara cinerea Matracão VU

Dysithamnus plumbeus Choquinha-chumbo VU

Hypoedaleus guttatus Chocão-carijó VU

Myrmotherula minor Choquinha-pequena EN Thraupidae Nemosia rourei Saíra-apunhalada CR

Saltator similis Trinca-ferro VU

Sporophila angolensis Curió CR

Sporophila falcirostris Cigarrinha-do-sul CR

Sporophila frontalis Pixoxó CR

Tityridae Iodopleura pipra Anambezinho EN

Turdidae Cichlopsis leucogenys Sabiá-castanho CR

Turdus fumigatus Sabiá-da-mata EN

Rhynchocyclidae Phylloscartes oustaleti Papa-moscas-de-olheiras EN Platyrinchidae Platyrinchus leucoryphus Patinho-de-asa-castanha EN Piciformes Picidae Melanerpes flavifrons Benedito-de-testa-amarela VU Psittaciformes Psittacidae Amazona rhodocorytha Chauá VU

Pionopsitta pileata Cuiú-cuiú EN

Touit melanonotus Apuim-de-costas-pretas EN Touit surdus Apuim-de-cauda-amarela EN

Triclaria malachitacea Sabiá-cica CR

Strigiformes Strigidae Glaucidium minutissimum Caburé-miudinho VU

Strix huhula Coruja-preta EN

Tinamiformes Tinamidae Tinamus solitarius Macuco EN

Fonte: autoral (2022).

APÊNDICE D:Questionário por intermédio de imagens

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