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Atividade 9: Câmara de Recurso 51

No documento Relatório Geral O ano da divulgação (páginas 51-53)

3.  ÓRGÃOS DA ECHA E ATIVIDADES DE APOIO 45 

3.2.   Atividade 9: Câmara de Recurso 51

Em 2011, a Câmara de Recurso teve a primeira oportunidade de analisar um determinado número de recursos, que foram sujeitos a todas as fases do processo de recurso, e de adotar um número maior de decisões (tanto finais como processuais). Embora o número de recursos tenha sido inferior ao estimado, foram encerrados seis casos com uma decisão final e foram adotadas 10 outras decisões processuais pela Câmara. Os recursos

interpostos em 2011 contestavam diversas decisões da ECHA, nomeadamente a rejeição de registos, os requisitos relativos à partilha de dados e a avaliação de dossiês de registo. Os recursos analisados eram muito diferentes e, sem exceção, revelaram-se mais

complicados do que o esperado, tanto em termos das questões jurídicas e científicas suscitadas, como das medidas processuais a adotar.

A Câmara de Recurso publicou as suas duas primeiras decisões finais sobre recursos que foram sujeitos a todas as fases do processo de recurso em 2011. Estas decisões finais sobre rejeições de registo, uma das quais a favor do requerente e uma a favor da Agência, suscitaram questões de princípio importantes para as partes interessadas; por exemplo, a importância de uma boa administração e, em particular, a necessidade de comunicações claras da ECHA para os registantes. As decisões finais foram todas publicadas no sítio Web da ECHA.

Dois outros recursos foram retirados pelos requerentes e dois foram retirados pelos requerentes na sequência de uma retificação da decisão recorrida por parte do Diretor Executivo da ECHA. Antes da retirada de cada recurso, houve um volume de trabalho significativo para analisar as questões suscitadas e o progresso do caso. Por exemplo, foram adotadas várias decisões sobre confidencialidade pelo Presidente da Câmara de Recurso, bem como medidas processuais, e os fundamentos dos casos foram

cuidadosamente analisados. O facto de não ter sido necessário submeter estes casos a todas as fases do processo de recurso pode ser visto como uma indicação positiva de que o processo de recurso funciona adequadamente na proteção dos interesses das partes, não só quando o caso é decidido pela Câmara de Recurso, mas também ao permitir à Agência reconsiderar as suas decisões e retificá-las, se necessário.

As 10 decisões processuais diziam respeito a pedidos de confidencialidade e pedidos de intervenção, a um pedido de alteração do idioma de um processo e a um pedido de

retificação. A gama e a complexidade das questões resultantes destas decisões deram um contributo inestimável à Câmara de Recurso e à sua Secretaria no sentido de assegurar que os procedimentos aplicados são eficientes.

O tratamento de múltiplos pedidos de confidencialidade e pedidos de intervenção e as medidas subsequentes a esses pedidos constituíram um desafio significativo, não só devido ao número desses pedidos, mas também devido à complexidade das questões suscitadas. Esta experiência e a experiência adicional adquirida com novos recursos e com questões diferentes contribuirão para melhorar os métodos de trabalho no futuro.

Numa perspetiva mais geral, a Câmara de Recurso e a sua Secretaria implementaram sistemas (por exemplo, métodos de trabalho, processos, formatos e sistemas de TI) para apoio a uma gestão eficaz dos recursos e conseguiram progressos significativos na

interação com as partes interessadas. Foram implementados sistemas de comunicação com vista a melhorar a comunicação bidirecional com os membros suplementares da Câmara de Recurso e os seus suplentes.

As ações de sensibilização das partes interessadas para a possibilidade de interpor recursos e para os procedimentos de recurso foram reforçadas. A Câmara de Recurso trabalhou ainda ativamente com terceiros na ECHA para obter, sem colocar em causa a independência e a imparcialidade da Câmara e dos seus membros, um conhecimento dos

processos da ECHA que lhe permitisse trabalhar com a maior eficiência e eficácia possíveis no interesse de todas as partes interessadas.

Objetivos e indicadores Objetivos

1. Adotar decisões de elevada qualidade sem atrasos indevidos.

2. Manter a confiança das partes interessadas nas disposições de reparação judicial do REACH.

Indicadores de desempenho e metas

Indicadores Meta em 2011 Meios e frequência da verificação Resultado 2011 Percentagem dos processos concluídos no

tempo-alvo14 estabelecido para cada tipo

de recurso 90 % Relatório anual da Câmara de recurso 100 %

Percentagem das decisões da Câmara de Recurso objeto de recurso para o Tribunal

Geral Menos de 20 %

Relatório anual da Câmara de recurso 0

Nível de confiança das partes interessadas

relativamente ao processo de recurso. Elevado

Inquérito realizado às partes

interessadas Médio

Principais resultados

 Adoção de seis decisões finais e dez decisões processuais pela Câmara de Recurso em 2011:

- adoção e publicação de duas decisões finais sobre recursos;

- retirada de dois recursos pelo requerente na sequência da retificação da decisão original pelo Diretor Executivo da ECHA e adoção e publicação de decisões finais;

- retirada de dois recursos pelo requerente e adoção e publicação de decisões finais;

- adoção e notificação às partes envolvidas de seis decisões (processuais) sobre pedidos de confidencialidade;

- adoção e notificação às partes envolvidas de duas decisões (processuais) sobre pedidos de intervenção;

- adoção e notificação às partes envolvidas de uma decisão (processual) sobre um pedido de retificação de uma decisão; e

- adoção e notificação às partes envolvidas de uma decisão (processual) sobre um pedido de alteração do idioma de um processo.

14 Por tempo-alvo, entende-se o tempo em que foi concluída a tramitação de 75 % dos recursos anteriores do

mesmo tipo (não há lugar a apuramento de um tempo-alvo nos casos em que o número de recursos concluídos seja inferior a 10).

3.3. Atividade 10: Comunicações

No documento Relatório Geral O ano da divulgação (páginas 51-53)