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Capítulo 2. A Prática de Ensino Supervisionada

2.5. Atividades extracurriculares

Logo na reunião inicial do núcleo de estágio, em setembro, a professora orientadora assinalou a importância da realização e gestão, sempre que possível, de atividades extracurriculares, na medida em que se assume como uma componente importante da PES. No primeiro período, a professora orientadora sugeriu-me que dentro da minha disponibilidade pusesse em prática algumas atividades extracurriculares. Deste modo, no primeiro período, preparei algumas atividades de escrita de criativa com a turma do 9.ºF, primeiro em contexto de sala de aula. Porém, depois de se ter verificando uma forte adesão e interesse por parte dos alunos, pensei desenvolver, dentro da minha disponibilidade, um

ateliê de escrita criativa. Os alunos escreviam todas as semanas, havendo participações

mais pontuais que outras, dando-lhes o tema que iriam desenvolver nesse momento. As sessões aconteciam à hora de almoço, à terça-feira, e, para além de serem enriquecedoras tanto para mim como para eles, serviam para estreitar a minha relação com os mesmos.

Já no segundo período, organizei em conjunto com a professora Aldina Gregório, professora titular do 9.ºF, uma visita de estudo realizada no Centro de Interpretação da Comunidade Judaica de Torres Vedras, que teve lugar no dia 15 de fevereiro, durante o horário letivo, da parte da manhã. Antecipadamente, acompanhei a professora titular até ao Centro Judaico para conhecermos as condições necessárias à realização da mesma, e para calcularmos o tempo necessário para a deslocação até lá. Procedi posteriormente à realização da autorização da visita de estudo que disponibilizei à professora para entrega aos alunos. Procedi, a seguir, à marcação da visita via contacto telefónico, e à listagem dos alunos autorizados em participar.

No dia da visita, toda a turma participou e mostraram-se interessados e motivados à saída da escola, às 9h da manhã. Deslocámo-nos até ao Centro de Interpretação da

66 Comunidade Judaica de Torres Vedras e chegámos 25 minutos depois. No local, como já combinado com a professora titular, procedi à leitura e interpretação da cena do Frade, do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Considero ter demonstrado uma atitude positiva face à comunidade educativa e ao trabalho relacionado com os outros dentro da escola, sendo esta atividade claramente um sucesso, pois estar a interpretar a cena do Frade, noutro contexto, possibilitou uma leitura diferente, bem como a visita ao Centro, que muitos conheciam, mas onde nenhum tinha ainda entrado. Nas aulas que se seguiram, todos se mostraram satisfeitos e consideraram a visita útil para o melhor entendimento dos conteúdos da disciplina relacionados com o estudo do texto - Auto da Barca do Inferno.

Ainda no segundo com a turma do 10.º A, organizei uma visita de estudo até ao teatro O sonho, para assistir à peça Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente. Fui eu quem marquei a visita com o apoio da professora orientadora Helena Bernardo, contactei os responsáveis pela bilheteira do teatro e conseguimos que os alunos assistissem à peça no dia 19 de fevereiro, às 10horas, por 5,40€. Nesse dia, todos os alunos da turma se deslocaram ao teatro, com grande entusiasmo, para assistir à peça. Nas aulas seguintes, todos confirmaram ter sido muito importante para o entendimento da peça em estudo.

67 CONCLUSÃO

Sem dúvida que estes dez meses, correspondentes à realização da PES, foi um dos momentos de maior aprendizagem da minha vida. A instituição onde tive a oportunidade de realizar a PES permitiu que experienciasse o dia-a-dia numa escola, num meio onde todos colaboram para o desenvolvimento e o aprofundamento dos conhecimentos e capacidades dos alunos. Foi claro, nas turmas onde estive inserida, a importância do rigor, da necessidade e procura diária em melhorar, assim como esteve presente o espírito de equipa e de entreajuda entre os diferentes professores. Surgem todos os dias novos desafios e, na maioria das vezes, uma boa relação entre os colegas, com o pessoal não docente e com os encarregados de educação torna-se uma mais valia. Essa relação de cordialidade, que sempre mantive com toda a comunidade escolar, foi fundamental para facilitar este processo.

Foi com a observação das aulas que consegui perceber a dinâmica de cada turma. Cada professor com quem convivi e trabalhei demonstraram dedicação e vontade de aprender e melhorar as suas competências, sempre apoiando ao máximo e motivando os alunos, despertando o seu interesse pelos conteúdos lecionados, favorecendo o bom processo de ensino-aprendizagem. O sentimento de empatia em relação à comunidade educativa, e principalmente com os alunos, deve existir e ser cultivado, porque tudo se torna mais facilitado. Sou da opinião que mais do que saber realizar planificações rigorosas e minuciosas, embora seja importantíssimo, e faça parte da formação do professor, a capacidade de improviso é também fundamental. As professoras orientadoras mostraram- mo em todas as aulas que presenciei. A forma com que encaravam cada uma das aulas demonstrava paixão e gosto pelo que faziam, aprendi imenso com elas e agradeço por as ter conhecido e ter tido ao longo da minha PES a possibilidade de estar junto delas e vivenciar as aprendizagens dos alunos.

Durante os vários meses, estive sempre atenta aos conselhos que me foram dando, tentei alterar o meu comportamento e postura, sempre que era solicitado, sempre demonstrando que ensinar é a minha vocação. Com o término desta PES, tenho cada vez mais a certeza que o caminho que estou a seguir é o certo, é o que quero para o meu futuro. Desenvolvi competências de desempenho docente, aprendi a organizar atividades,

68 desenvolvi o meu pensamento crítico e o meu espírito de equipa, conseguindo explorar o tema deste relatório em quase todas as aulas de português.

Quanto à PES de Português, tentei diversificar as aulas por mim lecionadas, preparando sempre as mesmas com o máximo de rigor aliando a leitura à escrita e mesclando atividades diversificadas com recursos audiovisuais, de PowerPoint entre outros. Tentei planificar sempre as minhas aulas introduzindo o tema deste relatório, realçando sempre a profundidade das representações literárias de mulheres, introduzindo a importância das mesmas na literatura do 3.º ciclo e do ensino secundário. É de salientar que, sempre que me foi possível, fui mais além dos textos estudados, reconhecendo as características das figuras femininas nos textos literários, favorecendo o enriquecimento lexical dos alunos e, finalmente, o desenvolvimento do domínio da escrita. Sendo a literatura uma área de conhecimento de grande importância para a formação e desenvolvimento do ser humano, sei que contribui para o aumento de experiências dos alunos, de reflexões, contribuindo para o desenvolvimento artístico, cultural, social, político e cognitivo de cada um deles.

O feedback em relação à minha prestação, enquanto professora estagiária, foi sempre bom e valorizado pelos alunos que revelaram agrado e à-vontade no decorrer das atividades. Aula após aula, fui percebendo que o meu trabalho era bem visto pelas professoras que estavam a trabalhar comigo e bem-recebido por parte dos alunos, sentindo que, de alguma forma, iria deixar a minha marca junto dos alunos. É claro que o estudo aprofundado das representações literárias de mulheres permitiu reforçar o seu conhecimento relacionado com este aspeto, permitindo uma melhor fruição estética da arte literária, uma maior compreensão dos textos e um melhor conhecimento da história de Portugal.

Mais atividades relacionadas com as representações literárias de mulheres existem e podem ser realizadas. Estou em medida de afirmar que o presente relatório espelha a investigação-ação que realizei, concluindo a PES com o sentimento de que este tema pode ser mais explorado nas aulas e noutras realidades literárias, a qualquer momento.

No futuro, estou certa que irei aplicar o que aprendi ao longo destes meses, sabendo que cresci profissional e pessoalmente, procurando atingir os objetivos propostos e melhorar após cada aula. Sei que tenho um longo caminho pela frente, e que sendo esta a minha vocação, terei de me esforçar diariamente para cumprir esta minha missão.

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74 ANEXOS

75 ANEXO 1

78 ANEXO 2

80

81 ANEXO 3

91 ANEXO 4

94 ANEXO 5

95 ANEXO 6

96 ANEXO 7

97 ANEXO 8

98 ANEXO 9

99 ANEXO 10

102 ANEXO 11

104 ANEXO 12

107 ANEXO 13

108 ANEXO 14

110 ANEXO 15

111 ANEXO 16

112 ANEXO 17

114 ANEXO 18

119 ANEXO 19

122 ANEXO 20

124 ANEXO 21

126 ANEXO 22

128 ANEXO 23

129 ANEXO 24

133 ANEXO 25

136 ANEXO 26

137 ANEXO 27

138 ANEXO 28

140 ANEXO 29

141 ANEXO 30

143 ANEXO 31

144 ANEXO 32

146 ANEXO 33

148 ANEXO 34

149 ANEXO 35

152 ANEXO 36

156 ANEXO 37

158 ANEXO 38

163 ANEXO 39

165 ANEXO 40

166 ANEXO 41

169 ANEXO 42

170 ANEXO 43

173 ANEXO 44

174 ANEXO 45

175 ANEXO 46

178 ANEXO 47

179 ANEXO 48

180 ANEXO 49

182 ANEXO 50

183 ANEXO 51

185 ANEXO 52