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1. INTRODUÇÃO

3.1. Classificação e distribuição dos solos na paisagem

3.1.2. Atributos químicos

3.1.2.1. Complexo sortivo, pH, carbono e fósforo

Os solos formados no complexo aluvial (brejo e vazante) apresentam uma elevada fertilidade natural, com a predominância do cátion cálcio, correspondendo à natureza do material de origem, constituídos por rochas calcárias calcíticas. Os baixos teores de Na são explicados com a praticamente inexistência de plagioclásios sódicos nestes solos conforme determinação mineralógica qualitativa. No entanto, a disponibilidade de P varia entre baixa e muito baixa, dados condizentes com a pobreza do material de origem neste elemento (minerais acessórios pouco providos de P), associado aos elevados teores de cálcio e pH, os quais favorecem a formação dos compostos de fosfato de cálcio (Brasil, 1982; Novais & Smith, 1999) (Quadro 3).

No perfil 1 (brejo alto), Neossolo Flúvico Ta Eutrófico carbonático, os valores de pH em H2O foram superiores àqueles em KCl 1 mol L-1, indicando o domínio de cargas negativas no complexo de troca (Pavan & Miyazawa, 1997). Esta característica é diminuída em profundidade com o aumento dos teores de areia. No Neossolo Flúvico Ta Eutrófico carbonático do perfil 2 (brejo alto, comunidade de Orion), a capacidade de troca catiônica também acompanha às variações na granulometria, que neste solo foi mais intensa. Os teores de magnésio são praticamente uniformes, com valores médios. A soma de bases é considerada muito boa, sendo composta de valores médios de K, diretamente relacionado à sua composição esmectítica e de feldspatos potássicos (ortoclásios), respectivamente (CFSEMG, 1999). Todas essas características demonstram grande potencial agrícola que esses solos

representam para o sistema de produção dos quilombolas, conduzidos praticamente sem a utilização de insumos (Embrapa, 1976) (Quadro 3).

O Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico (perfil 3, Quadro 3, em ambiente de vazante), ainda apresenta as boas características químicas dos Neossolos Flúvicos, porém com menor intensidade. Os valores da soma de bases encontram-se no limiar de uma classificação boa e muito boa (CFSEMG, 1999). Nestes solos, nota-se um significativo incremento nos teores de K, que o faz ser classificado como bom e muito bom. Os teores de fósforo são muito baixos, consistindo a principal restrição destes solos. Estes solos constituem os ambientes que os agricultores de Brejo dos Crioulos realizam a maioria de seus cultivos, como o milho, fava, feijão de corda e mandioca.

A diminuição na disponibilidade dos nutrientes agrava-se nas áreas dos Latossolos, iniciando-se pelo Latossolo Vermelho Eutrófico típico (perfil 4, Quadro 3, no ambiente cultura vermelha), textura argilosa, A proeminente. A disponibilidade de P é muito restrita, inclusive no horizonte superficial onde se concentram os maiores teores do nutriente no perfil. A soma de bases, em média, apresenta bons teores, com o destaque para o K que chega a alcançar uma classificação muito boa até 64 cm de profundidade, no sub-horizonte Bw1 (CFSEMG, 1999). Se comparados às áreas de várzea, estes solos apresentam uma acentuada redução nos teores de Ca2+, que se mantém em proporções superiores aos de Mg2+.

O Latossolo Vermelho Distrófico típico do perfil 8 e o seu homônimo no perfil 16, ambos em área de carrasco, apresentam uma drástica redução nos valores de cátions do complexo sortivo se comparados aos demais, notadamente, correspondem aos solos de maior pobreza química no território quilombola. Os valores da soma de bases são considerados baixos a muito baixos em ambos os solos. Adicionalmente, os valores da capacidade de troca catiônica efetiva ocorrem entre baixo a médio (CFSEMG, 1999). Considerando-se a natureza caulinítica da fração argila desses solos, valores tão baixos podem indicar a ocorrência do capeamento das superfícies de caulinita pelos óxidos de ferro, bloqueando os sítios de troca (Carvalho Filho, 1989).

Ainda que o ∆ pH (pH KCl - pH água) seja negativo, estes solos apresentam uma elevada acidez (Quadro 3). Também se pode destacar os exíguos valores de carbono nos horizontes destes solos, a exemplo do perfil 08 (Quadro 3).

Os Latossolos Vermelhos Distróficos e os Latossolos Vermelho-Amarelos são, exclusivamente, as classes que apresentaram saturação por Al3+, com valores compreendidos entre 30 a 97%, associados aos baixos e muito baixos teores de carbono presente no material orgânico (Quadro 3), dados que corroboram com os resultados encontrados em áreas que

representam a continuidade destes solos pelo Levantamento Detalhados dos Solos em Jaíba- MG (Embrapa, 1976). Estas áreas normalmente estão ocupadas por vegetação nativa em regeneração ou por pastagens plantadas.

Apesar de ser circundado por estes Latossolos, o Gleissolo Háplico Tb Eutrófico típico do perfil 20 (Quadro 3), do ponto de vista agronômico, apresenta melhores características químicas do que os solos de seu entorno, a contar pela maior capacidade de troca catiônica efetiva que é acompanhada pelo aumento nos valores da soma de bases, classificado como bons a muito bons (CFSEMG, 1999). A presença de esmectitas e feldspatos potássicos na fração argila destes solos, contribuem para a melhoria de suas propriedades químicas, favorecendo uma maior disponibilidade de nutrientes para os cultivos instalados nestas áreas, em especial o arroz, espécie adaptada às condições de anaerobiose provocada pelos encharcamentos nos períodos chuvosos.

Já no Gleissolo Háplico Ta Eutrófico neofluvissólico do perfil 14 (brejo baixo, na comunidade de Orion), a formação dos solos aconteceu sob condições muito diferentes, sendo influenciado pela dinâmica das águas do rio Arapuim e do material calcário. Estes solos apresentam uma alcalinidade elevada, com grande predominância do Ca+2 em seus sítios de troca. Os valores de fósforo são classificados como muito bons, esta maior disponibilidade desse nutriente está associada ao ambiente redutor criado com as condições de má drenagem (Novais & Smith, 1999). Esta situação também favorece o acúmulo de matéria orgânica, constatado com a ocorrência de valores médios nos teores de carbono (CFSEMG, 1999). Houve um desbalanço entre os teores de Ca2+ e Mg2+ em todos os solos eutróficos, conforme pode ser visto no Quadro 3. A concentração muito superior de Ca2+ em relação ao Mg2+ implica em restrições quanto à disponibilidade desse último elemento às plantas. Esta situação é condicionada pela maior influência das rochas calcárias (calcíticas) na formação dos solos eutróficos do território de Brejo dos Crioulos.

Quadro 3. Características químicas das principais classes de solo representativas das unidades de mapeamento do território de Brejo dos Crioulos

Hor. Prof. pH(1:2,5) Complexo sortivo Valor

Água KCl Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Al+H S T V C P (cm) --- cmolc Kg-1 --- (%) g kg-1 mg

kg-3

Perfil 1 - Neossolo Flúvico Ta Eutrófico carbonático, A moderado (RYvek) – Brejo alto

A1 0 -10 7,32 6,42 7,70 0,54 0,16 0,06 0,3 8,46 8,76 96 15,26 13,9 A2 -30 7,53 6,61 11,70 0,77 0,16 0,06 0,0 12,69 12,69 100 28,25 10,9 AC -58 7,71 7,08 8,01 0,31 0,09 0,04 0,0 8,45 8,45 100 8,41 9,5 C1 -79 7,76 7,03 8,74 0,53 0,10 0,04 0,0 9,41 9,41 100 9,16 10,4 C2 -105 8,00 7,23 7,19 0,47 0,08 0,06 0,0 7,80 7,80 100 8,41 11,1 C3 -120 7,80 6,70 5,11 0,43 0,08 0,02 0,0 5,64 5,64 100 3,83 10,0 2C4 -150+ 7,96 6,99 15,24 0,70 0,10 0,11 0,0 16,15 16,15 100 15,26 10,7 Perfil 2 - Neossolo Flúvico Tb Eutrófico típico, A moderado (RYbe) – Brejo alto

Ap 0 -20 7,29 6,22 15,44 1,34 0,38 0,11 0,2 17,27 17,47 99 25,23 18,0 C1 -42 7,89 6,80 13,87 0,58 0,09 0,10 0,0 14,64 14,64 100 11,48 12,8 C2 -65 7,81 6,63 11,20 0,50 0,14 0,07 0,0 11,05 11,05 100 9,16 11,2 C3 -87 7,74 6,55 7,71 0,44 0,12 0,07 0,2 8,34 8,54 98 9,16 12,7 2C4 -110 7,65 6,51 6,14 0,33 0,07 0,05 0,5 6,59 7,09 93 9,16 4,5 2C5 -140+ 7,70 6,51 5,08 0,30 0,09 0,06 0,3 5,53 5,83 95 3,83 3,6

Perfil 3 - Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico, A chernozêmico (CXbe) - Vazante

A1 0 -10 6,15 5,45 4,70 0,73 0,36 0,02 3,2 5,81 9,01 65 19,08 6,0

A2 -23 6,28 5,53 4,97 0,83 0,31 0,02 2,1 6,13 8,23 75 12,99 1,9

BA -38 6,65 5,50 4,68 0,61 0,31 0,03 1,6 5,63 7,23 78 9,16 1,3

Bi1 -73 7,07 5,89 5,19 0,47 0,20 0,02 0,5 5,88 6,38 92 6,90 1,0

Bi2 -110+ 7,74 6,59 5,46 0,51 0,10 0,09 0,0 6,16 6,16 100 3,83 1,2 Perfil 4 - Latossolo Vermelho Eutrófico típico, A proeminente (LVe) – Cultura vermelha

A1 0 -8 6,45 5,64 5,61 1,06 0,65 0,02 2,7 7,34 10,04 73 22,16 3,8

A2 -23 6,20 4,81 3,26 0,94 0,70 0,02 3,3 4,92 8,22 60 12,24 0,7

BA -42 6,01 4,82 3,13 0,63 0,69 0,01 2,7 4,46 7,16 62 9,16 0,6

Bw1 -64 6,18 4,96 3,20 0,53 0,38 0,01 2,4 4,12 6,52 63 6,09 0,5

Bw2 -140+ 6,26 5,19 3,70 0,57 0,05 0,01 1,3 4,33 5,63 77 3,07 0,6 Perfil 8 - Latossolo Vermelho Distrófico típico, A moderado (LVd) - Carrasco

A 0 -20 5,20 4,12 0,90 0,06 0,09 0,01 4,3 1,06 5,36 20 0 1,1

Bw 70 -100 4,53 3,91 0,01 0,01 0,02 0,00 3,9 0,04 3,84 1 0 0,3

Perfil 16 - Latossolo Vermelho Distrófico típico, A moderado (LVd) - Carrasco

A 0 -20 4,50 3,62 0,00 0,03 0,07 0,01 4,6 0,11 4,71 2 8,41 0,9

Bw 70 -100 4,63 3,86 0,00 0,00 0,02 0,00 2,7 0,02 2,72 1 4,58 0,4

Perfil 14 - Gleissolo Háplico Ta Eutrófico neofluvissólico, A moderado (GXve) – Brejo baixo

A 0 -15 7,99 7,09 14,16 1,02 0,22 0,13 0,0 15,53 15,53 100 19,08 15,1

Bi 40 -60 7,95 7,11 12,68 0,93 0,19 0,12 0,0 13,92 13,92 100 12,99 15,8 Cg 80 -100+ 8,06 7,20 10,05 0,59 0,14 0,10 0,0 10,88 10,88 100 9,92 28,7

Perfil 20 - Gleissolo Háplico Tb Eutrófico típico, A moderado (GXbe) – Brejo de furado

A 0 -15 5,40 4,42 2,52 0,52 0,33 0,01 2,7 3,38 6,08 56 12,24 1,8

Cg 40 -60 5,51 4,36 6,23 0,37 0,31 0,02 3,5 6,93 10,43 66 3,83 0,5

Símb. = símbolo; prof. = profundidade; Hor. = horizonte; S = soma de bases; T = valor T, refere-se à capacidade de troca catiônica a pH 7,0; V = índice de saturação de bases; C = teor de carbono no material orgânico; P = fósforo assimilável. Para cada classe de solo apresentou-se a denominação do ambiente local identificado pelos quilombolas.

3.1.2.2. Micronutrientes

O micronutriente Zn concentra-se principalmente nas camadas mais superficiais dos solos, salvo o caso dos Latossolos Vermelhos Distróficos que apresentaram valores muito baixos em todo o perfil.

De acordo com a CFSEMG (1999), Os valores de Zn disponível encontrados no Neossolo Flúvico Ta Eutrófico carbonático (perfil 1, brejo alto), são classificados como bons ou altos. Nestes solos, a distribuição deste elemento ao longo do perfil é variável, fato que pode ser associado à estratificação do material de origem característica destes solos.

Apesar do pH elevado, o perfil 1 apresentou elevados teores de Fe, principalmente na profundidade de 30 a 100 cm e a predominância de goethita, conforme resultados de análises mineralógicas. Já no Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico (perfil 3, vazante), constatou-se um aumento sistemático nos teores de ferro em profundidade. Nas áreas situadas nas porções mais rebaixadas do relevo, a presença de Fe disponível foi mais intensa, estendendo-se até aos solos de encosta (perfil 3). Esta situação pode ser associada às condições redutoras desses ambientes. Os valores de Fe encontrados em Brejo dos Crioulos superaram a faixa considerada como a mais recorrente em solos, que varia de 10 a 100 g kg-1, com concentração média de 38 g kg-1 (Quadro 4) (Krauskopf, 1972).

No perfil 4, ambiente de cultura vermelha, o Latossolo Vermelho Eutrófico típico, textura argilosa, apresentou menores valores de Fe do que o Latossolo Vermelho Distrófico típico (Perfis 8 e 16, carrasco). Este fato remete a possibilidade de os maiores teores de Ca2+ e pH mais elevado estarem contribuindo para a diminuição da disponibilidade deste elemento nos solos eutróficos sob influência das rochas calcárias (Abreu et al., 2007).

O Mn revelou-se como um micronutriente de ocorrência expressiva nos solos próximos aos afloramentos de rocha calcária, que comumente, ocorrem nas rampas colúvio- aluviais e nos aluviões Holocênicos (vazante e brejo). Nestas áreas, seus teores variaram de 4 a 77 g kg-1, superando a concentração total de Mn no solo que varia de 0,02 a 3 g kg-1, sendo a média de 0,6 g kg-1 (Krauskopf, 1972). Estes teores são provenientes da meteorização intensa da rocha calcária, com a liberação de Fe do Mn. Em algumas áreas, o manganês permanece na canga como resíduo insolúvel (Embrapa, 1976).

Os teores de Cu nos Neossolos são muito varáveis ao longo do perfil, diferentemente do Cambissolo Háplico (perfil 3, vazante) e Latossolo Vermelho Eutrófico (perfil 4, cultura vermelha) que tiveram um aumento gradativo. Estes solos, juntamente com os Neossolos (perfil 1 e 2, brejo) e o Gleissolo (perfil 20, brejo de furado) foram os que apresentarem

maiores valores desse micronutriente. Os solos localizados no teto da paisagem, áreas de predomínio de Coberturas Detríticas (material mais recente na estratigrafia local, cujo ambente é reconhecido localmente como carrasco), como os Latossolos Vermelhos Distróficos (perfis 8 e 16), apresentaram os menores teores desse nutriente.

Praticamente, todos os solos apresentados no quadro 4 tiveram valores médios de B, variando na faixa de 0,30 a 0,60 g kg-1. Com o destaque dos Neossolos (Perfis 1 e 2, brejos) que revelaram valores mais elevados (Quadro 4). Já o Latossolo Vermelho Distrófico (Perfil 16, carrasco) apresentou um valor muito elevado em seu horizonte A, discrepando dos demais perfis. Vale ressaltar que, neste mesmo perfil, seu valor decresce de forma significativa até aos 70 cm de profundidade. Apesar de sua maior predominância em rochas sedimentares, o B não se revelou um micronutriente de ocorrência expressiva em Brejo dos Crioulos (Krauskopf, 1972).

Recentemente, o Ni foi reconhecido como um elemento químico essencial para as plantas superiores (Abreu et al., 2007). Em todos os solos mapeados em Brejo dos Crioulos, seus teores alcançaram um máximo de 1,07 g kg-1, concentrando-se principalmente nos Neossolos Flúvicos (brejos). Conforme Krauskopf (1972), teores de Ni entre 1 a 200 mg kg-1, com média de 20 mg kg-1, são comumente encontrados nos solos, que se comparados aos teores encontrados no território de Brejo dos Crioulos, esses valores são muito superiores.

Quadro 4. Teores de micronutrientes determinados nas principais classes de solo representativas das unidades de mapeamento do território de Brejo dos Crioulos

Micronutrientes Horizonte Profundidade

Zn Fe Mn Cu B

--- mg dm-3 --- Perfil 1 - Neossolo Flúvico Ta Eutrófico carbonático, A moderado (RYvek) – Brejo alto

A1 0 -10 1,70 60,6 37,1 0,86 0,30 A2 -30 2,00 125,5 41,1 1,24 0,30 AC -58 1,96 174,0 56,3 1,66 0,31 C1 -79 2,13 112,7 30,0 1,45 0,29 C2 -105 0,71 19,4 8,1 0,70 0,33 C3 -120 1,40 44,8 4,0 1,11 0,18 2C4 -150+ 0,50 4,3 7,1 0,33 0,26

Perfil 2 - Neossolo Flúvico Tb Eutrófico típico, A moderado (RYbe) – Brejo alto

Ap 0 -20 3,28 55,0 77,5 1,43 0,66 C1 -42 0,13 15,1 18,1 0,67 0,40 C2 -65 0,75 14,7 30,2 1,11 0,53 C3 -87 1,21 16,7 30,9 0,85 0,39 2C4 -110 1,48 13,9 27,2 0,45 0,35 2C5 -140+ 0,55 23,5 20,2 0,57 0,38

Perfil 3 - Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico, A chernozêmico (CXbe) - Vazante

A1 0 -10 3,13 3,3 60,4 0,29 0,32

A2 -23 1,34 4,0 59,3 0,34 0,42

BA -38 0,45 3,8 79,7 0,52 0,38

Bi1 -73 0,32 5,0 57,8 0,46 0,25

Bi2 -110+ 0,06 9,7 26,9 0,48 0,40

Perfil 4 - Latossolo Vermelho Eutrófico típico, A proeminente (LVe) – Cultura vermelha

A1 0 -8 1,81 6,1 72,7 0,33 0,40

A2 -23 0,11 4,9 43,4 0,47 0,36

BA -42 0,00 7,2 39,3 0,64 0,33

Bw1 -64 0,00 9,7 26,2 0,69 0,45

Bw2 -140+ 0,00 20,6 22,6 0,78 0,37

Perfil 8 - Latossolo Vermelho Distrófico típico, A moderado (LVd) - Carrasco

A 0 -20 0,03 37,5 2,4 0,14 0,27

Bw 70 -100 0,04 14,9 0,3 0,09 0,24

Perfil 16 - Latossolo Vermelho Distrófico típico, A moderado (LVd) - Carrasco

A 0 -20 0,03 60,0 5,1 0,20 1,77

Bw 70 -100 0,00 14,1 0,4 0,05 0,33

Perfil 14 - Gleissolo Háplico Ta Eutrófico neofluvissólico, A moderado (GXve) – Brejo baixo

A 0 -15 1,30 57,1 48,4 1,21 0,31

Bi 40 -60 0,91 22,5 50,9 0,97 0,28

Cg 80 -100+ 1,10 14,8 61,2 1,16 0,32

Perfil 20 - Gleissolo Háplico Tb Eutrófico típico, A moderado (GXbe) – Brejo de furado

A 0 -15 1,32 96,0 1,6 2,19 0,35

Cg 40 -60 0,00 8,2 1,7 1,87 0,48

Zn = zinco; Fe = ferro; Mn = manganês; Cu = cobre e B = boro. Para cada classe de solo apresentou-se a denominação do ambiente local identificado pelos quilombolas.