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De acordo com informação constante no portal on-line da Força Aérea Brasileira, a mesma descreve o CENIPA e sua atuação perante a estrutura aeronáutica brasileira:

O CENIPA é o órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelas atividades de investigação de acidentes aeronáuticos da aviação civil e da Força Aérea Brasileira. As investigações são embasadas no Anexo 13 à Convenção Internacional de Aviação Civil da ICAO – International Civil Aviation Organization, órgão de referência mundial, que normatiza as leis sobre aviação civil internacional. (Força Aérea Brasileira).

Neste sentido, o CENIPA em um esforço para coibir a prática e direcionar melhor os recursos necessários à coerção da atividade, criou o serviço de mapeamento e reportes denominado “Ficha de Notificação de Ocorrência com Balão”, disponível na internet, e que

“poderá ser usada por qualquer pessoa que tenha avistado balões perto de aeronaves em procedimento de pouso, decolagem ou em voo de cruzeiro”. (CENIPA, 2012).

Outra atuação no sentido de informar acerca da ilegalidade da prática, foi a elaboração de campanhas, informando sobre os riscos e perigos associados à atividade.

Figura 11 - Campanha Perigo Baloeiro

Figura 12 - Campanha Perigo Baloeiro

Fonte: CENIPA.

Outra campanha realizada pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), teve como objetivo a “conscientização da sociedade dos sérios riscos que os balões não tripulados causam à segurança operacional da aviação e aos aeroportos.” (MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), Secretaria de Aviação Civil, 2016).

A SAC destacou ainda que:

Esta campanha visa conscientizar a população, por meio de ações de divulgação envolvendo os diversos tipos de mídias, as escolas e demais áreas da sociedade para consolidar o entendimento que a solturas de balões não tripulados é um sério risco à aviação e ao meio ambiente. (MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), Secretaria de Aviação Civil, 2016, p. 15).

Figura 13 - Campanha "Balão é Coisa Séria"

Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), Secretaria de Aviação Civil, 2016, p. 15.

A referida campanha foi citada no MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), publicado pela Secretaria de Aviação Civil no ano de 2016.

Ainda no referido manual, foi destacado o papel a ser desempenhado pelas Forças de Segurança Pública, a saber:

a) Atuação Preventiva: O constante monitoramento das redes sociais e o acompanhamento permanente de sítios eletrônicos dos grupos baloeiros consistem em importantes ferramentas para a atuação preventiva por parte dos Órgãos de Segurança Pública em face ao lançamento de balões de ar quente, recreativos e não tripulados quando utilizados de forma clandestina e criminosa que colocam a aviação e a população em sérios riscos.

b) Atuação Repressiva: O foco deste Manual de Orientação às Forças de Segurança Pública é orientado a incentivar e reforçar a atuação policial repressiva contra a soltura de balões que não cumprem as regras estabelecidas pela Aeronáutica, se constituindo em ação criminosa, ou seja, aqueles balões que possam causar incêndios, pôr em risco aeronaves em voo e a segurança dos aeroportos. (MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), Secretaria de Aviação Civil, 2016, p. 16).

No referido Manual, foi deixado claro a necessidade da atuação integrada por parte dos órgãos de segurança pública:

É necessário, portanto, que as autoridades trabalhem de forma integrada para coibir a ação e buscar a punição dos infratores na forma da Lei. Esta atuação abrange desde ações de identificação de infratores, captura de balões e apreensão de material, até o correto enquadramento das infrações penais para que ocorra o devido processo legal com o objetivo de punir os infratores de forma a tornar os céus brasileiros mais seguros para a aviação. (MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), Secretaria de Aviação Civil, 2016, p. 16).

A Secretaria tomou o cuidado de deixar claro acerca da atuação diferenciada dependendo do tipo de balão que esteja sendo transportado, fabricado ou solto, por ocasião da abordagem:

Inicialmente, deve-se verificar qual o tipo de balão que está sendo transportado, fabricado ou solto. Caso seja um balão capaz de causar incêndio, este deverá ser imediatamente apreendido, sendo portanto enquadrado o infrator em crime ambiental e atentado contra a segurança do transporte aéreo. (MANUAL DE ORIENTAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A FISCALIZAÇÃO DE BALÕES NÃO TRIPULADOS (Balões Juninos), Secretaria de Aviação Civil, 2016, p. 17).

A fim de orientar e tipificar os tipos de atividades baloeiras existentes, o DECEA, na publicação da ICA-100-12, estabeleceu uma classificação para os balões livres não tripulados, de acordo com o quadro a seguir:

Figura 14 – Classificação dos balões livres não tripulados

Fonte: ICA-100-12, DECEA, 2016.

Na referida publicação, o DECEA esclarece que “um balão livre não tripulado não deverá ser operado sem a devida aprovação prévia do DECEA”. (DECEA, 2016).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente, muito se ouve falar sobre novas aeronaves, novas tecnologias, novas formas de transportes. A globalização levou as indústrias a caminharem a passos largos, o que fez que com a sociedade tivesse uma evolução tecnológica sem precedentes.

Neste ambiente globalizado e altamente tecnológico o homem ainda luta para resolver ou mitigar velhos problemas, que, em sua maioria, enraizados na cultura popular de determinado lugar, criam verdadeiros desafios quanto à sua resolução.

Esta pesquisa buscou evidenciar o problema advindo da prática baloeira no Brasil. Para fins de aprofundamento do estudo, buscou-se evidenciar a prática baloeira atrelada aos “balões juninos”, que são aqueles cuja prática é tipificada como ilegal e que possuem um elevado potencial de causar danos à vida e ao meio ambiente.

A prática desta atividade vem aumentando em número de reportes observados pelo CENIPA, e as maiores concentrações observadas encontram-se nas áreas de maior movimento aéreo do país.

Através da pesquisa exploratória, referenciou-se que a prática teve origem popular, sendo inserida na cultura brasileira, com o advento principalmente das festas de Santo Antônio, São João Batista e São Pedro.

Foi possível estabelecer que, com o decorrer do tempo, a legislação brasileira buscou criminalizar a prática em diversas áreas: no direito aeronáutico, penal e ambiental. Entretanto, embora com a evolução da legislação, pouca eficácia pode ser atribuída a esta regulamentação, uma vez que o problema tornou-se persistente.

Conforme observado e referenciado, existem casos julgados pelos tribunais brasileiros, onde a legislação que rege esta matéria foi aplicada na forma prevista para penalizar praticantes deste ato, o que, na prática não serviu para inibir a atividade.

Inúmeros esforços estão sendo realizados pelos órgãos de controle, dos quais vale citar o CENIPA e a Secretaria de Aviação Civil, no sentido de criar e divulgar campanhas acerca do risco envolvido com a prática desta atividade.

É de se considerar louvável a iniciativa, entretanto a mesma ainda apresenta pouca eficácia, visto não ter contribuído significativamente para a redução do número de reportes. Todavia a educação é a alternativa que considero viável à formação de uma mentalidade responsável e que, em longo prazo seja capaz de desestimular a prática.

A curto prazo, cita-se o PLS 258, que trata do Novo Código de Aeronáutica e que cita em seu texto atual, dispositivos para intensificar o combate à esta prática. Entretanto,

conforme relatado, o referido projeto encontra-se em tramitação e ainda não pode ser utilizado na coerção e combate da atividade. Espera-se que quando sancionado, torne-se um importante instrumento de auxílio às autoridades.

Embora louváveis, as medidas atuais tomadas pelos órgãos reguladores da atividade aeronáutica não tem se mostrado suficiente para diminuir a quantidade de reportes e avistamentos nas principais terminais aeroportuárias do país. Diante disto a IFALPA, em 2016, rebaixou a classificação do espaço aéreo brasileiro.

Nesta linha de raciocínio e possível concluir que a aparente ineficácia das medidas advém da dificuldade em promover um amplo debate do tema com a sociedade. Conforme referenciado nesta pesquisa, mesmo o tema aparecendo em reportagens veiculadas pela grande mídia, ele ainda não é tratado com a importância esperada.

Pode-se atribuir a isso a inexistência de acidentes com vitimas ocorridos em função da prática da atividade baloeira na aviação civil. Embora, conforme relatado, já existiram casos de colisões entre aeronaves e balões, estas felizmente resultaram em danos apenas aos equipamentos, mantendo os ocupantes em total segurança, o que contribuiu para manter o assunto às margens do noticiário.

Espera-se que não seja necessária a ocorrência de acidentes mais graves para que o assunto seja posto em discussão com a atenção merecida. Espera-se ainda que o amplo debate dos órgãos reguladores com a população, em um trabalho educacional, contribua para a formação de uma mentalidade capaz de inibir a prática desta atividade, visto que, conforme observado, apenas a legislação rigorosa não será suficiente para atingir o nível de segurança esperado.

Há de se convir que o tema estudado possa ser visto como polemico aos olhos de muitos leitores, visto tratar de um assunto que, embora criminalizado, advem de uma prática cultural. Neste sentido, entende-se a necessidade da continuidade deste debate por parte de outros pesquisadores, com intuito de mostrar a situação a partir de outros pontos de vistas, de forma que, a partir de um apanhado geral as referidas pesquisas possam servir para nortear as ações dos órgãos reguladores na resolução deste problema.

REFERÊNCIAS

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ANEXO A - Direitos autorais - Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Disposições preliminares

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Mensagem de veto Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos

autorais e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Título I

Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos.

Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos, convenções e tratados em vigor no Brasil.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteção aos direitos autorais ou equivalentes.

Art. 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.

Art. 4º Interpretam-se restritivamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais. Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do público, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo;

II - transmissão ou emissão - a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioelétricas; sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético;

III - retransmissão - a emissão simultânea da transmissão de uma empresa por outra;

IV - distribuição - a colocação à disposição do público do original ou cópia de obras literárias, artísticas ou científicas, interpretações ou execuções fixadas e fonogramas, mediante a venda, locação ou qualquer outra forma de transferência de propriedade ou posse;

V - comunicação ao público - ato mediante o qual a obra é colocada ao alcance do público, por qualquer meio ou procedimento e que não consista na distribuição de exemplares;

VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou científica ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha a ser desenvolvido; VII - contrafação - a reprodução não autorizada;

VIII - obra:

a) em co-autoria - quando é criada em comum, por dois ou mais autores;

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