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Avaliação atuarial de acordo com a Deliberação da CVM nº 600/

No documento COPEL. Companhia Paranaense de Energia - Copel (páginas 103-109)

46.032 Obrigações trabalhistas

23 Benefícios Pós-Emprego 1 Plano de benefício previdenciário

23.4 Avaliação atuarial de acordo com a Deliberação da CVM nº 600/

23.4.1 Premissas atuariais

As premissas atuariais utilizadas para determinação dos valores de obrigações e custos, para 2010 e 2009, estão demonstradas a seguir:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

2010 2009

Real Nominal Real Nominal

Econômicas

Inflação a.a. - 5,07% - 5,20%

Taxa de desconto/retorno esperados a.a. 6,00% 11,37% 6,00% 11,51%

Crescimento salarial a.a. 2,00% 7,17% 2,00% 7,30%

Demográficas

Tábua de mortalidade AT - 2000 AT - 83

Tábua de mortalidade de inválidos AT - 83 AT - 49

23.4.2 Número de participantes e beneficiários

Consolidado (IFRS e BR GAAP) Plano Plano

previdenciário assistencial 31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009

Número de participantes ativos 8.629 8.735 8.261 8.384

Número de participantes inativos 6.081 5.863 4.869 4.677

Número de dependentes 23.011 23.674

Total 14.710 14.598 36.141 36.735

23.4.3 Expectativa de Vida a partir da idade média – Tábua AT-2000 (em anos)

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Plano BD Plano BS Plano CD Em 31.12.2009

Participantes aposentados 20,85 - 26,48

Participantes pensionistas 20,82 - 33,68

A idade média dos participantes inativos dos planos de aposentadoria e assistência médica da Companhia é de 62,7 anos.

23.4.4 Avaliação atuarial

A avaliação atuarial é revisada anualmente por atuário contratado pela companhia. A posição no último período anual apresentado nesta ITR – Informações Trimestrais é a seguinte:

Plano de benefícios Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31.12.2009

Obrigações total ou parcialmente cobertas 3.391.311 Valor justo dos ativos do plano (3.620.639)

Estado de cobertura do plano (229.328)

Ganhos/perdas atuariais diferidos - Ativo não reconhecido (NE nº 4.3.6) 594.574

Total do passivo 365.246

Ganhos ou perdas atuariais motivados por alterações de premissas e ou ajustes atuariais são reconhecidos seguindo a regra do corredor, ou seja, os ganhos e perdas somente serão reconhecidos na extensão que superarem 10% dos ativos do plano ou 10% do passivo de beneficio a empregados projetado acumulado.

A avaliação atuarial dos planos de benefícios definidos é calculada pelo método do crédito unitário projetado. O ativo líquido do plano de benefícios é avaliado pelos valores de mercado (marcação a mercado).

Em 31.03.2010, o saldo dos valores acumulados do plano de contribuição definida (CD) monta R$ 1.478.030 (R$ 1.420.320 em 31.12.2009).

23.4.5 Movimentação do passivo atuarial

A avaliação atuarial é revisada anualmente por atuário contratado pela companhia. A posição no último período anual apresentado nesta ITR – Informações Trimestrais é a seguinte:

Consolidado (IFRS e BR GAAP) Plano Plano

previdenciário assistencial Valor presente da obrigação atuarial líquida em 01.01.2009 2.613.697 453.587

Custo de serviço 20.398 1.534

Custo dos juros 289.985 50.274

Benefícios pagos (200.067) (31.672)

(Ganhos) / perdas atuariais 191.071 2.504

Valor presente da obrigação atuarial líquida em 31.12.2009 2.915.084 476.227

23.4.6 Movimentação do ativo atuarial

A avaliação atuarial é revisada anualmente por atuário contratado pela companhia. A posição no último período anual apresentado nesta ITR – Informações Trimestrais é a seguinte:

Consolidado (IFRS e BR GAAP) Plano Plano

previdenciário assistencial Valor justo do ativo do plano em 01.01.2009 3.386.326 110.297

Retorno esperado dos ativos 384.655 12.519

Contribuições e aportes 14.254 63.057

Benefícios pagos (200.067) (70.668)

Ganhos / (perdas) atuariais (75.510) (4.224)

23.4.7 Custos estimados

Os custos (receitas) estimados para 2010, segundo critérios atuariais da Deliberação CVM nº 600/09, para cada plano, estão demonstrados a seguir:

Plano Plano

previdenciário assistencial Consolidado 2010

Custo do serviço corrente 15.760 6.179 21.939

Custo estimado dos juros 311.160 47.278 358.438

Rendimento esperado do ativo do plano (393.702) (12.776) (406.478)

Contribuições estimadas dos empregados (14.166) (12.695) (26.861)

Amortização de ganhos e perdas (22.422) - (22.422)

Custos (receitas) (103.370) 27.986 (75.384)

Ganhos ou perdas atuariais motivados por alterações de premissas e ou ajustes atuariais são reconhecidos seguindo a regra do corredor, ou seja, os ganhos e perdas somente serão reconhecidos na extensão que superarem 10% dos ativos do plano ou 10% do passivo de beneficio a empregados projetado acumulado.

23.4.8 Benefícios a pagar

Os benefícios estimados a serem pagos pela Companhia nos próximos cinco anos e o total de benefícios para os cinco exercícios fiscais subsequentes são apresentados abaixo:

Consolidado (IFRS e BR GAAP) Plano Outros

previdenciário Benefícios Total

2010 210.469 34.565 245.034 2011 216.257 26.358 242.615 2012 223.365 23.382 246.746 2013 232.914 20.883 253.797 2014 242.294 19.325 261.619 2015 - 2019 1.342.037 91.501 1.433.538

23.4.9 Alocação de ativos e estratégia de investimentos

A alocação de ativos para os planos previdenciário e assistencial da Companhia no final de 2009 e a alocação-meta para 2010, por categoria de ativos, são as seguintes:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Meta para 2010 2009

Renda fixa (a) 88,8% 92,2%

Renda variável (b) 7,6% 4,0%

Empréstimos (c) 1,6% 1,7%

Imóveis (d) 1,7% 1,8%

Investimentos estruturados (e) 0,1% 0,0%

Outros 0,2% 0,3%

100,0% 100,0%

Os ativos dos planos são avaliados conforme as seguintes pressuposições de valor justo de mercado:

a) Renda Fixa - são títulos que rendem receita de juros com base em uma porcentagem da taxa de juros interbancária diária média e são, portanto, considerados valores de mercado.

b) Renda variável - são avaliados conforme os preços de mercado com base nas cotações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

c) Empréstimos - são avaliados com base no valor atual dos fluxos de caixa embutidos nos empréstimos descontados à taxa cabível atual do mercado. Acreditamos que esse valor representa uma estimativa justa dos valores justos de mercado dos empréstimos.

d) Imóveis – os valores são determinados por avaliações periódicas de valor justo com base em preços de mercado usando um relatório de avaliação independente. Esses avaliadores independentes usam as seguintes metodologias de avaliação para avaliar os ativos: valores de mercado de ativos semelhantes ou custo de reposição.

e) Investimentos estruturados - São investimentos em cotas de fundos de investimento em participações, em empresas emergentes, em fundos imobiliários, cotas de fundos de investimento classificados como multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM.

A composição dos ativos permitida pela Lei de Fundos de Pensão pode ser renda fixa, renda variável, empréstimos, investimentos estruturados e imóveis.

A administração do Fundo decidiu manter a composição histórica de ativos, com risco muito baixo em renda variável e posições fortes em títulos de dívida governamental, nos quais as taxas de juros são mais altas que as metas atuariais.

Abaixo são apresentados os limites estipulados pela administração do Fundo:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

meta (%)(*) mínimo (%) meta (%) mínimo (%)

Renda fixa(**) 94,0% 87,0% 63,0% 50,0%

Renda variável 1,0% 0,0% 22,0% 15,0%

Empréstimos 1,0% 0,0% 15,0% 3,0%

Imóveis 3,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Investimentos estruturados 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%

(*) Meta baseada no total de investimentos de cada plano

Plano I e II (BD) Plano III (CD)

(**) A administração da Fundação Copel decidiu manter participação mais conservadora em renda variável, em relação ao limite legal permitido, .que é de 70%, e conseqüentemente a alocação de renda fixa aumentou em 2009 em relação aos limites estipulados para 2008

Em 31.03.2010 e 2009, os ativos do plano previdenciário incluíam os seguintes títulos mobiliários emitidos pela Copel:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31.03.2010 31.12.2009

Debêntures - -

Ações 2.003 1.482

2.003

1.482

23.4.10 Ativos do plano e a taxa de retorno esperada

As principais categorias de ativos do plano e a taxa de retorno esperada para cada categoria no final do período, são apresentadas a seguir:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Retorno esperado Valor justo dos ativos do plano 31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009 Renda fixa 2,3% 13,8% 4.738.387 4.620.089 Renda variável 4,7% 20,0% 217.514 200.906 Empréstimos 3,6% 15,4% 83.784 83.605 Imóveis 2,3% 10,0% 91.041 92.458 Investimentos estruturados 0,0% 0,0% 2.850 - Outros 3,0% 11,5% 16.159 15.582

Retorno médio ponderado esperado (*) 2,4% 14,4% 121.033 635.032

(*) O percentual do retorno médio ponderado esperado é obtido com a divisão do valor do retorno esperado pela posição dos investimentos do ano anterior.

O valor do retorno médio ponderado esperado é obtido pela multiplicação da posição dos segmentos do ano anterior pelo percentual do retorno esperado no ano corrente.

A taxa global de retorno esperada corresponde à média ponderada dos retornos esperados das várias categorias de ativos do plano. A avaliação do retorno esperado realizada pela Administração tem como base as tendências históricas de retorno e previsões dos analistas de mercado para o ativo durante a vida da respectiva obrigação.

A Companhia espera contribuir com R$ 59.693 para o plano previdenciário, que inclui os planos de benefícios definidos (planos I e II) e o plano de contribuição definida (plano III), e R$ 46.663 para o plano assistencial.

24 Encargos do Consumidor a Recolher

.

Consolidado (IFRS e BR GAAP) 31.03.2010 31.12.2009

Conta de consumo de combustível - CCC 20.942 4.460

Conta de desenvolvimento energético - CDE 18.807 17.818

Reserva global de reversão - RGR 7.077 7.245

46.826

29.523

25 Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética

As concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica estão obrigadas, a destinar anualmente o percentual de 1% de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e em programas de eficiência energética, conforme Lei 9.991/00 e Resoluções Normativas Aneel nº 316/08 e 300/08.

Os saldos constituídos para aplicação em projetos de P&D e PEE são compostos da seguinte forma:

Saldos constituídos para aplicação em P&D e PEE

. Aplicado e Saldo a Saldo a Saldo em Saldo em não concluído recolher aplicar 31.03.2010 31.12.2009 Pesquisa e desenvolvimento - P&D

FNDCT - 1.391 - 1.391 1.325

MME - 696 - 696 682

P&D 18.753 - 82.813 101.566 104.561

18.753

2.087 82.813 103.653 106.568 Prog. de eficiência energética - PEE 25.083 - 86.352 111.435 104.930

43.836

2.087 169.165 215.088 211.498 Circulante 112.779 121.005 Não circulante 102.309 90.493

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