• Nenhum resultado encontrado

Avaliação comparativa das abordagens de modelação e análise espacial

2. Análise espaçotemporal da relação entre factores socioeconómicos e

2.3 Resultados

2.3.3 Avaliação comparativa das abordagens de modelação e análise espacial

Usando o valor do critéri

desempenho dos modelos, aquele que apresentar o menor valor de A com melhor ajuste. Este

modelação, testadas nos 4 modelos finais. Para to

regressão GWR local de Poisson evidenciou o melhor ajuste GWR Poisson global e por f

Tabela 4 – Avaliação comparativa de

1Regressão Geograficamente Ponde

É relevante assinalar que de não estacionaridade n

desemprego nas mulheres para o período de 2002/

açotemporal da relação entre factores socioeconómicos e

cerebral na população de Portugal Continental abaixo de 65 anos de idade

de autocorrelação espacial significativa nos resíduos de todos os mod requer o uso de um modelo espacial mais apropriado.

Avaliação comparativa das abordagens de modelação e análise esp

critério de informação de Akaike (AIC) para comp desempenho dos modelos, aquele que apresentar o menor valor de A

juste. Este critério foi escolhido para comparar as 3 estadas nos 4 modelos finais. Para todos os modelos de dados

ssão GWR local de Poisson evidenciou o melhor ajuste, seguido pelo modelo GWR Poisson global e por fim, pelo modelo binomial negativo (Tabela

parativa de desempenho dos modelos testados

nderada;2Critério de Informação de Akaike

É relevante assinalar que todos os 4 modelos de Poisson GWR apresentaram evidência aridade nos coeficientes de regressão, com a única excepção da tax

eres para o período de 2002/06. Esta situação é evide

micos e acidente vascular xo de 65 anos de idade

de todos os modelos de dados

agens de modelação e análise espacial dos

e (AIC) para comparar e avaliar o os, aquele que apresentar o menor valor de AIC será o modelo arar as 3 abordagens de dos os modelos de dados, o modelo de , seguido pelo modelo tivo (Tabela 4).

R apresentaram evidência a excepção da taxa de 06. Esta situação é evidenciada pela

comparação entre as ampl

valores se apresentam superiores ao dobro do e

do modelo GWR de Poisson global, excepto para o período de 2002/06 na t desemprego nas mulheres (Tabela 5

Isto indica que os coeficient

nos modelos GWR locais não se municípios de Portugal Continental. I risco de AVC e cada uma das vari

localização espacial, excepto para o período de 20 mulheres.

Tabela 5 – Avaliação da estac

Assumindo uma relação causal, esta situ não são estáticos ao longo da área em estu medida da localização es

As figuras 61 a 64 apr

regressão GWR local para as va estacionaridade espacial

estacionaridade pode ser dos coeficientes da regre

paração entre as amplitudes interquartil dos coeficientes locais de regress am superiores ao dobro do erro padrão dos coeficient do modelo GWR de Poisson global, excepto para o período de 2002/06 na t

heres (Tabela 5).

ficientes de regressão para a maior parte das R locais não se revelaram constantes, variando Portugal Continental. Isto significa que a força das associ

a uma das variáveis explanatórias finais varia em fun

ação espacial, excepto para o período de 2002/06 na taxa de desemprego nas

o da estacionaridade dos coeficientes nos modelos GWR de Poisson

do uma relação causal, esta situação implica que os efeitos ao longo da área em estudo mas, pelo contrário, depen ação espacial.

apresentam os padrões espaciais dos coeficientes m R local para as variáveis explanatórias que evid ade espacial nos modelos finais, e a evidência estatística ade pode ser observada na tabela 5. De modo a analisar a deri

egressão da GWR local, e como cada modelo só tinha um

ais de regressão, cujos rro padrão dos coeficientes de regressão sson global, excepto para o período de 2002/06 na taxa de

parte das variáveis incluídas antes, variando ao longo dos das associações entre o s varia em função da a de desemprego nas

de Poisson locais

ação implica que os efeitos dos determinantes ário, dependem em larga

cientes municipais da anatórias que evidenciaram não- ística para a sua não- . De modo a analisar a deriva espacial local, e como cada modelo só tinha uma variável

Análise espaçotemporal d

cerebral na população de

com alta significância descartadas no refinamento apresentavam pelo menos um auxiliares para providenci com esta finalidade a variável m

Assim, no modelo GWR de Poisson local, nos h risco de AVC tendeu a ser maior nos

elevadas de pessoas a trab estavam maioritariamen

transmontana, ao longo de uma faix conjunto de municípios do distr

Figura 61 – Distribuição geográfi trabalhavam mais de 45 hor

Estas áreas tenderam tam

padronizada pela idade (153,73 óbitos por 100000 indivíduos) e valore

açotemporal da relação entre factores socioeconómicos e

cerebral na população de Portugal Continental abaixo de 65 anos de idade

gnificância final e não estacionária, algumas das vari

amento final nos modelos de regressão binomial negativ enos um nível de confiança de 90%) foram usadas como variávei iares para providenciar contexto espacial e temporal, tendo si

e a variável mortalidade por AVC padronizada pela ida

Assim, no modelo GWR de Poisson local, nos homens e para o período de 1992/96, o a ser maior nos municípios com percentagens relati

oas a trabalhar mais de 45 horas por semana (33,4%). Esses muni estavam maioritariamente localizados na área mais remota da região nordeste

go de uma faixa que ocupava grande parte do Alentejo e um conjunto de municípios do distrito de Leiria e Coimbra (Figura 61).

ição geográfica dos coeficientes do modelo GWR de Poisson loca 45 horas por semana (%) no período 1992-1996, em municípios

Continental.

eram também a registar valores mais elevados d padronizada pela idade (153,73 óbitos por 100000 indivíduos) e valore

micos e acidente vascular xo de 65 anos de idade

as das variáveis que foram odelos de regressão binomial negativa (mas ança de 90%) foram usadas como variáveis oral, tendo sido também usada

izada pela idade.

omens e para o período de 1992/96, o agens relativamente mais %). Esses municípios na área mais remota da região nordeste pava grande parte do Alentejo e um

oisson local - Homens que municípios de Portugal

evados de mortalidade padronizada pela idade (153,73 óbitos por 100000 indivíduos) e valores mais baixos nas

taxas de desemprego (4,46%). Todavia, áreas com percentagens comparativamente baixas de pessoas a trabalhar mais de 45 horas por semana (28,54%) tiveram a mais forte associação negativa com o risco de AVC. Estas áreas apresentaram, em média, valores mais reduzidos de mortalidade padronizada pela idade (150,06 óbitos por 100000 indivíduos), valores ligeiramente mais elevados nas taxas de desemprego (4,76%) e a mais larga estendia-se entre a costa a norte de Lisboa e o meio da costa alentejana. Assumindo uma relação causal, o risco pareceu diminuir entre algumas das mais remotas regiões de Portugal e o litoral, onde as mais importantes cidades estão localizadas, embora algumas áreas intermédias de baixo risco constituam um desafio. No modelo masculino relativo ao período 2002/06, o risco de AVC evoluiu para associações significativas com os homens que atingiram o ensino básico, sendo estas associações negativas na maior parte do território, com excepção de uma faixa que se estende entre os municípios de Rio Maior e Serpa e ainda no município de Niza (isolado). É interessante registar que áreas com associações mais negativas podem ser encontradas em municípios ao longo da fronteira norte e centro com Espanha, a par de um cluster praticamente no centro de Portugal, centrado no município de Góis (Figura 62).

Análise espaçotemporal d

cerebral na população de

Figura 62 – Distribuição geográfi atingiram o ensino básico (%)

Estes municípios estavam, e em municípios com associa

padronizada pela idade do que aqueles com associações posit 100000 indivíduos versus 105,63, respectivamente).

No que respeita ao modelo atingiram o ensino básico e o mas passam a positivas Porto, a segunda região mais

ainda numa área próxima, mas muito m Marta de Penaguião.

Pelo contrário, o municíp registam a mais forte ass grandes áreas urbanas do

açotemporal da relação entre factores socioeconómicos e

cerebral na população de Portugal Continental abaixo de 65 anos de idade

ição geográfica dos coeficientes do modelo GWR de Poisson loca o ensino básico (%), no período 2002-2006, em municípios de Portugal Contine

stavam, em média, mais distantes de hospitais (44 m

om associações positivas) e registavam maiores valores de mortalida padronizada pela idade do que aqueles com associações positivas (111,93 óbit

os versus 105,63, respectivamente).

ao modelo feminino para 1992/96, as associações entre as m am o ensino básico e o risco de AVC são negativas na maior parte do ter

a positivas numa área genericamente centrada na Área Metr nda região mais densamente povoada do país, após a regiã

ima, mas muito mais pequena, centrada no muni

icípio de Lisboa e a sua área metropolitana estão entre os que forte associação negativa, um claro padrão de diverg

áreas urbanas do país (Figura 63).

micos e acidente vascular xo de 65 anos de idade

oisson local - Homens que e Portugal Continental.

hospitais (44 minutos versus 27 m maiores valores de mortalidade ivas (111,93 óbitos por

entre as mulheres que maior parte do território, entrada na Área Metropolitana do da do país, após a região de Lisboa, e ais pequena, centrada no município de Santa

a estão entre os que ão de divergência entre as 2

Figura 63 – Distribuição geográfi atingiram o ensino básico (%)

Os municípios com asso a escolaridade básica (

(12,53%) e maior mortalidade pad forte associação negativa apr mulheres que trabalham m maior taxa de desemprego (9,17 associação positiva.

Finalmente, no modelo feminino par entre mulheres que atingiram o ensino básic de Portugal Continental, co

nordeste interior, e com (Figura 64).

ição geográfica dos coeficientes do modelo GWR de Poisson loca sino básico (%), no período 1992-1996, em municípios de Portugal Contine

m associações positivas tiveram, em média, menos mulhe básica (10,54%) do que as áreas com fortes associaç ior mortalidade padronizada pela idade. No entanto, munic

gativa apresentavam uma média relativamente m mulheres que trabalham mais de 45 horas por semana (21,45% versus 20

desemprego (9,17 versus 7,71), quando comparados com muni

, no modelo feminino para 2002/06, registaram-se associ atingiram o ensino básico e o risco de AVC em todos o al Continental, com os valores mais negativos a registare

rior, e com tendência para aumento em direcção ao litoral

on local – Mulheres que e Portugal Continental.

nos mulheres a atingir as com fortes associações negativas . No entanto, municípios com ivamente mais elevada de mana (21,45% versus 20,88) e uma ), quando comparados com municípios com

se associações negativas e AVC em todos os municípios egistarem-se na região ao litoral e sul do país

Análise espaçotemporal d

cerebral na população de

Figura 64 – Distribuição geográfi atingiram o ensino básico (%),

É também interessante assin

inversa, dado que, em média, os muni se encontravam mais dis

percentagem de mulheres a trabalh

10,96%), uma maior taxa de desemprego (12,85 elevada taxa de mortalid

100000 indivíduos.