• Nenhum resultado encontrado

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.5. Avaliação da Precisão e Exatidão

A precisão de um método analítico é geralmente expressa pelo desvio padrão relativo (RSD). A precisão deste trabalho, baseado na concentração das amostras de arroz cru e cozido, além do teste de adição e recuperação (Tabelas 12 e 13) e da CRM (Tabela 14) apresentou RSD médio de 3,78%, o que comprova a precisão de todos os métodos, pois esteve abaixo de 10%.

Este valor de RSD indica que houve grande proximidade entre as concentrações dos analitos nas replicatas, independentemente do preparo de amostra aplicado. Entre o procedimento de preparo de amostra, a digestão ácida em ultrassom mostrou ser a mais precisa, apresentando um RSD médio de 3,32% para todas as concentrações determinadas, enquanto que, os procedimentos com sistema de refluxo e em TMAH, apresentaram RSD médio de 3,89 e 4,15%, respectivamente.

A exatidão do método foi comprovada pela proximidade dos resultados obtidos em relação a um valor real ou valor verdadeiro. Desta forma, foi aplicado o teste de adição e recuperação dos analitos, nas três formas de arroz presentes no estudo e nos três procedimentos avaliados. Para isto, foram adicionados sobre as amostras concentrações de 0,5 µg L-1 (20,0 ng g-1) de Cd; 10 µg L-1 (400,0 ng g-1) de Pb; 50 µg L-1 (2000,0 ng g-1) de Se e 25 µg L-1

68 (1000,0 ng g-1) de As. Ótimas recuperações de 92,2 a 114,0%; 85,1 a 108,6%;

80,9 a 112,7% e 80,0 a 111,0% foram obtidas para Cd, Pb, Se e As, respectivamente, para as amostras de arroz cru, conforme apresentado na Tabela 12.

Conforme a Tabela 13, as amostras de arroz cozidas, apresentaram recuperações de 90,0 a 108,5%; 82,5 a 114,9%; 95,5 a 115,1% e 82,9 a 110,2% para Cd, Pb, Se e As, respectivamente. Desta forma, os níveis de recuperações obtidas estão dentro dos mínimos e máximos permitidos para o teste de adição e recuperação, que é de 80 a 120% [163]. Além disto, ficou evidente que não houve perdas significativas dos analitos por volatilização nos três procedimentos, tão pouco possíveis contaminações externas.

69 Tabela 12: Resultados obtidos para o teste de adição e recuperação de As, Cd, Pb e Se nas amostras de arroz cru por GF AAS, (n = 3).

Amostra Concentração em ng g-1 ± SD (RSD%) Recuperação (%)

Cd Pb Se As Cd Pb Se As

Refluxo

AB 29,2 ± 0,4 (1,3) 488,8 ± 13,2 (2,7) 1983,2 ± 2,00 (0,1) 979,6 ± 59,8 (6,1) 109,0 85,1 99,2 98,0 AP 34,7 ± 0,7 (2,1) 524,32 ± 1,1 (0,2) 2067,8 ± 45,5 (8,9) 960,0 ± 34,6 (3,6) 114,5 103,4 98,4 96,0 AI 39,5 ± 0,5 (1,3) 631,2 ± 17,0 (2,7) 1681,2 ± 7,6 (0,5) 1109,6 ± 90,7 (8,2) 92,2 91,0 84,1 111,0

HNO3 (US) AB 27,5 ± 0,8 (2,9) 506,5 ± 44,6 (2,2) 1818,0 ± 45,5 (4,9) 844,0 ± 5,9 (0,7) 98,5 89,3 90,9 84,4 AP 29,9 ± 0,3 (0,9) 502,8 ± 3,0 (0,6) 1617,2 ± 4,5 (0,3) 982,4 ± 23,6 (2,4) 95,0 95,7 80,9 98,2 AI 35,2 ± 0,8 (2,3) 678,4 ± 2,0 (0,3) 1703,2 ± 105,6 (6,2) 820,0 ± 12,3 (7,7) 96,0 104,6 85,2 82,0

TMAH (US)

AB 27,2 ± 1,1 (4,2) 493,3 ± 9,4 (1,9) 2008,8 ± 5,00 (0,2) 836,0 ± 88,6 (10,6) 97,5 85,0 100,4 83,6 AP 30,5 ± 1,1 (3,6) 557,1 ± 17,8 (3,2) 1885,2 ± 56,6 (3,0) 806,4 ± 34,7 (4,3) 96,0 108,6 94,3 80,6 AI 37,6 ± 0,1 (0,1) 625,6 ± 26,9 (4,3) 2254,8 ± 1,1 (1,9) 800 ± 40,0 (5,0) 94,5 91,9 112,7 80,0

70 Tabela 13: Resultados obtidos para o teste de adição e recuperação de As, Cd, Pb e Se nas amostras de arroz cozidas por GF AAS, (n = 3).

Amostra Concentração em ng g-1 ± SD (RSD%) Recuperação (%)

Cd Pb Se As Cd Pb Se As

Refluxo

AB 25,1 ± 0,3 (1,3) 536,4 ± 27,4 (5,1) 2114,8 ± 95,2 (4,5) 903,2 ± 1,8 (0,2) 106,0 91,1 105,7 90,3 AP 28,0 ± 0,5 (1,6) 530,8 ± 57,9 (10,9) 2214,0 ± 63,9 (2,9) 828,8 ± 40,9 (4,9) 108,5 93,7 110,7 82,9 AI 28,1 ± 0,4 (1,5) 614,0 ± 0,1 (1,4) 2159,2 ± 45,3 (2,1) 835,2 ± 71,8 (8,6) 105,5 103,2 108,0 83,5

HNO3 (US) AB 23,3 ± 0,6 (2,7) 602,2 ± 14,5 (2,4) 1910,0 ± 112,7 (5,9) 1098,2 ± 45,6 (4,2) 97,5 109,3 95,5 109,8 AP 25,9 ± 0,7 (2,8) 613,2 ± 8,00 (1,3) 2220,0 ± 17,8 (0,8) 1101,6 ± 22,0 (2,0) 100,0 114,9 111,0 110,2 AI 25,3 ± 1,3 (5,1) 623,2 ± 15,6 (2,5) 1900,0 ± 5,7 (0,3) 856,8 ± 5,1 (0,6) 93,5 106,8 95,0 85,7

TMAH (US)

AB 22,4 ± 0,6 (2,8) 593,0 ± 7,1 (1,2) 2302,0 ± 6,9 (0,3) 888,0 ± 108,3 (12,2) 90,0 104,1 115,1 88,8 AP 25,0 ± 0,3 (1,1) 586,5 ± 18,8 (3,2) 2216,4 ± 73,1 (3,3) 860,0 ± 94,6 (11,0) 94,0 107,4 110,8 86,0 AI 26,6 ± 1,4 (5,3) 536,5 ± 6,4 (1,2) 2060,0 ± 109,2 (5,3) 836,0 ± 38,5 (4,6) 100,5 82,5 103,0 83,6

71 Além do teste de adição e recuperação, foram feitas as determinações dos quatro analitos no (CRM) NIST 1568a, como outra forma de comprovação da exatidão dos procedimentos estudados. Como pode ser observado na Tabela 14, todas as concentrações encontradas neste trabalho estão em concordância com os valores certificados, indicando confiabilidade nos três procedimentos propostos para a determinação de Cd, Pb, Se e As em amostras de arroz por GF AAS. Todos os valores de Pb estão abaixo do LD;

enquanto que todos os valores de Se estão abaixo do LQ. Para As apenas o procedimento em meio de TMAH mostrou maior LQ do que a concentração encontrada.

Tabela 14: Resultados obtidos para o As, Cd, Pb e Se para a amostra CRM NIST 1568apor GF AAS. (Valores em ng g-1, X ± SD (RSD, %)), (n = 3).

Vc: Valor Certificado; Ve: Valor encontrado.

*Valor não certificado.

Independente do preparo de amostra empregado não houve diferenças significativas, quando aplicado teste t-student pareado a um nível de confiança de 95%. Desta forma, a digestão ácida com sistema de refluxo mostrou-se uma excelente alternativa para a mineralização de Cd, Pb, Se e As em amostras de arroz, que possui matriz complexa. Da mesma forma, a digestão ácida assistida em banho ultrassônico também mostrou ser uma ótima alternativa para o preparo de amostra de arroz, pois o preparo da amostra foi diretamente feita nos frascos volumétricos do tipo falcon, diminuindo assim as etapas de

Elemento VC

VE

Refluxo HNO3 (US) TMAH (US)

Cd 22,0 ± 2,0 21,0 ± 0,5 (2,5) 21,0 ± 0,5 (2,3) 24,0 ± 0,3 (1,3)

Pb <10,0* <LD <LD <LD

Se 380,0 ± 40,0 385,0 ± 21,0 (5,5)<LQ 405,0 ± 21,0 (5,2)<LQ 400,0 ± 7,0 (1,8)<LQ As 290,0 ± 30,0 270,0 ± 10,3 (3,8) 300,0 ± 4,2 (1,4) 300,0 ± 19,2 (6,3)<LQ

72 preparo de amostra e consequentemente as chances de contaminações externas. O banho ultrassônico também mostrou grande importância para melhorar a eficiência de solubilização das amostras em meio de TMAH, pois em temperatura ambiente não foi possível com que ocorresse a solubilização das três formas de arroz, principalmente do arroz integral, que possui quantidade de fibras superior às outras formas presentes neste trabalho.

Como inconvenientes das dissoluções em banho ultrassônico foi o fato de que as ondas ultrassônicas não atingiam de forma homogênea todos os frascos, pois algumas amostras se mostraram mais límpidas que outras. Em relação à comparação entre as digestões (banho ultrassônico e o sistema de refluxo) as soluções resultantes da digestão com sistema de refluxo mostraram uma maior eficiência de decomposição, resultando em amostras mais límpidas.

A menor eficiência de digestão em banho ultrassônico se deve ao fato de que parte da energia de transmissão das ondas ultrassônicas é perdida por ter que atravessar as paredes do frasco de reação. Para evitar este inconveniente poderia ser utilizada uma sonda (probe) diretamente no meio reacional. No entanto, grande risco na contaminação das soluções poderia surgir.

73

5. CONCLUSÃO

Os três procedimentos de preparo de amostra avaliados mostraram capacidade para serem aplicados como métodos de rotina para a determinação de As, Cd, Pb e Se em amostras de arroz. Quando comparado a eficiência destes três métodos, o procedimento de digestão com sistema de refluxo mostrou-se mais seguro, eficiente na decomposição da matéria orgânica, sem que houvesse a volatilização de HNO3, bem como perdas dos elementos voláteis, além de apresentar ótimos valores de sensibilidade, LDs do método e RSD médio menor que 10%. Os procedimentos utilizando banho ultrassônico em meio de HNO3 e TMAH obtiveram respostas analíticas adequadas e ótimas recuperações no teste de adição e recuperação, bem como no CRM, porém, algumas desvantagens foram encontradas, tais como, a baixa homogeneidade das ondas ultrassônicas, além do risco de explosão causada principalmente pela liberação de gases na digestão ácida, além de não eliminar completamente a matriz da amostra, dificultando a sua utilização em outras técnicas que utilizam o sistema de nebulização, como por exemplo, por ICP MS.

Em relação aos níveis dos elementos, ficou evidente que o AI é a forma de arroz que tem a maior capacidade de retenção destes metais provenientes da poluição humana, principalmente por possuir em sua constituição o farelo.

Nas amostras cozidas, apenas pode ser observado atenuação na concentração de Cd, enquanto que para Pb, pode-se determinar aumento na concentração nas amostras de AB e AP em relação as amostras cruas.

74

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FAO - Food Agricultural Organization Statistical Yearbook. World food and agriculture, 2013.

2. JULIANO, B.O. Rice in human nutrition. Rome: FAO, 1993. Acessado em maio de 2015. Disponível na internet: http://www.fao.org.

3. FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations.

Statistical databases. Acessado em maio de 2015. Disponível na Internet:

http://www.fao.org.

4. Yongzhong, Q.; Chen, C.; Qi, Z. Yun, L.; Zhijun, C.; Min L.

Concentrations of cadmium, lead, mercury and arsenic in Chinese market milled rice and associated population health risk. Food Control, v. 21, p.1757 – 1763, 2010.

5. Batista, L. B.; Souza, J. M. O.; De Souza, S. S; Fernando Barbosa, F.

Speciation of arsenic in rice and estimation of daily intake of different arsenic species by Brazilians through rice consumption. Journal of Hazardous Materials, v.191, p. 342–348, 2011.

6. Xiaoshuai, H.; Huoyan, W.; Jianmin, Z.; Chengling, M.; Changwen, D.;

Xiaoqin C. Risk assessment of potentially toxic element pollution in soils and rice (Oryza sativa) in a typical area of the Yangtze River Delta. Environmental Pollution, v.157, p. 2542–2549, 2009.

7. Panigati, M.; Luigi Falciola, L.; Patrizia Mussini, P.; Giangiacomo, B.;

Roberto, R. M. Determination of selenium in Italian rices by differential pulse cathodic stripping voltammetry. Food Chemistry, v.105, p. 1091–1098, 2007.

8. IARC - International Agency for Research on Cancer (2012). Arsenic, Metals, Fibres and Dusts. IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, v. 100C: p. 1–526.

9. EFSA - European Food Safety Authority (2009). Scientific Opinion of the Panel on Contaminants in the Food Chain on a request from the European Commission on cadmium in food. The EFSA Journal, v. 980, p. 1-139.

10. EFSA - European Food Safety Authority (2010). Scientific Opinion of the Panel on Contaminants in the Food Chain on a request from the European Commission on Lead in food. The EFSA Journal, v. 1570, p. 1-151.

75 11. Pedrero, Z.; Madrid, Y. Novel approaches for selenium speciation in foodstuffs and biological specimens: A review. Analytica Chimica Acta, v. 634, p. 135–152, 2009.

12. Gao, J.; Liu, Y.; Huang, Y.; Lin, Z.; Banuelos, G. S.; f, Lam, M. H.; Yin, X.

Daily selenium intake in a moderate selenium deficiency area of Suzhou, China.

Food Chemistry, v.126, p.1088–1093, 2011.

13. Gomes, M. A. F.; Barizon, R. R. M. Panorama da Contaminação Ambiental por Agrotóxicos e Nitrato de origem Agrícola no Brasil: cenário 1992/2011. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2014, 36p. (Embrapa Meio Ambiente, Documentos, 98).

14. Krug F. J. Métodos de preparo de amostras: Fundamentos sobre preparo de amostras orgânicas e inorgânicas para análise elementar. 1º edição, Piracicaba, 2008.

15. Parengam, M.; Judprasong, K.; Srianujata, S.; Jittinandana, S.;

Laoharojanaphand, S.; Busamongko, A .Study of nutrients and toxic minerals in rice and legumes by instrumental neutronactivation analysis and graphite furnace atomic absorption spectrophotometry. Journal of Food Composition and Analysis, v. 23, p. 340–345, 2010.

16. Gawalko, E. J., Nowicki, T. W., Babb, J., Tkachuck, R., & Wu, S.

Comparison of closed vessel and focused open-vessel microwave dissolution for determination of cadmium, copper, lead and selenium in wheat, wheat products, corn bran, and rice flour by transverse-heated graphite furnace atomic absorptionspectrometry. Journal of AOAC International, v. 80, p. 379–387, 1997.

17. Li, N.; Fang, G.; Zhao, L.; Wang S. Determination of arsenic in foods by flow injection on-line sorption pre-concentration with hydride generation atomic fluorescence spectrometry, Food Addit. Contam. Part A, v. 26, p. 839–846, 2009.

18. Sengupta M. K.; Dasgupta, P. K. An automated hydride generation interface to ICP-MS for measuring total arsenic in environmental samples. Anal.

Chem, v. 81, p. 9737–9743, 2009.

19. Chatterjee, D.; Halder, D.; Majumder, S.; Biswas, A.; Nath, B.;

Bhattacharya, P. Assessment of arsenic exposure from groundwater and rice in

76 Bengal DeltaRegion,West Bengal, India. Water Res. V. 44, p. 5803–5812, 2010.

20. P. Bhattacharya, A.C. Samal, J. Majumdar, S.C. Santra, Arsenic contamination in rice, wheat, pulses, and vegetables: a study in an arsenic affected area of West Bengal, India,Water Air Soil Pollut. 213 (2010) 3–13.

21. Akinyele, I. O.; Shokunbi, O. S. Comparative analysis of dry ashing and wet digestion methods for the determination of trace and heavy metals in food samples. Food Chemistry, v. 173, p. 682–684, 2015.

22. Rahman, M. A.; Hasegawa, H.; Rahman, M. M.; Miah, M. A. M.; Tasmin, A. Arsenic accumulation in rice (Oryza sativa L.): human exposure through food chain, Ecotox. Environ. Safe, v. 69, p. 317–324, 2008.

23. Hoenig, M.; de Kersabiec, A. Sample preparation steps for analysis by atomic spectroscopy methods: present status: A review. Spectrochimica Acta Part B, v. 51, p. 1297-1307, 1996.

24. Flores, E. M. M.; F.J. Krug, Barin, J. S.; Arruda, M. A. Z. Decomposição de materiais orgânicos por via umida In: Métodos de preparo de amostras;

fundamentos sobre preparo de amostras orgânicas e inorgânicas para análise elementar . 1 ed. Piracicaba : Edição do autor, p. 252 – 275, 2008.

25. Jorhem, L.; Astrand, C.; Sundstrom, B.; Baxter, M.; Stokes, P.; Lewis.

Elements in rice from the Swedish market: 1. Cadmium, lead and arsenic (total and inorganic), Food Addit. Contam. Part A, v. 25, p. 284–292, 2008.

26. Pasias, I. N.; Thomaidi, N. S.; Piperaki, E. A. Determination of total arsenic, total inorganic arsenic and inorganic arsenic species in rice and rice flour by electrothermal atomic absorption spectrometry, Microchem. J., v. 108, p. 1–6, 2013.

27. Ohno, K.; Matsuo, Y.; Kimura, T.; Yanase, T.; Rahman, M. H.; Magara, Y. Effect of rice-cooking water to the daily arsenic intake in Bangladesh: results of field surveys and rice-cooking experiments, Water Sci. Technol., v. 59, p.

195–201, 2009.

28. Nardi, E. P.; Evangelista, F. S.; Tormen, L.; Saint-Pierre, T. D.; Curtius, A. J.; de Souza, S. S. The use of inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS) for the determination of toxic and essential elements in different types of food samples, Food Chem., v. 112, p. 727–732, 2009.

77 29. Oreste, E. Q.; de Oliveira, R. M.; Nunes, A. M.; Vieira, M. A.; Ribeiro, A.

S. Sample preparation methods for determination of Cd, Pb and Sn in meat samples by GFAAS: use of acid digestion associated with a cold finger apparatus versus solubilization methods. Analytical Methods (Print), v. 5, p.

1590, 2013.

30. Oreste, E. Q.; de Jesus, A.; Oliveira, R. M.; da Silva, M. M.; Vieira, M. A.;

Ribeiro, A. S. New design of cold finger for sample preparation in open system:

Determination of Hg in biological samples by CV-AAS. Microchemical Journal (Print), v. 109, p. 5-9, 2013.

31. Pinheiro, A. C. A.; Lisboa, M. T.; Ribeiro, A. S.; Nunes, A. M.; Yamasaki, A. Avaliação da mineralização de arroz em sistema de refluxo para a determinação de Cu, Fe, Mn e Zn por F AAS. Quim. Nova, v. 37, p. 6-9, 2014.

32. Priego-Capote, F.; de Castro, M. D. L. Ultrasound-assisted digestion: A useful alternative in sample preparation: A review. J. Biochem. Biophys.

Methods, v. 70, p. 299–310, 2007.

33. Nóbrega, J. A.; Santos, M. C.; Sousa, R. A.; Cadore, S.; Barnes, R. M.;

Tatro, M.; Sample preparation in alkaline media: A review. Spectrochim. Acta, Part B, v. 61, p. 465 – 495, 2006.

34. Oliveira, A.; Baccan, N.; Cadore, S. Evaluation of Metal Ions in Rice Samples: Extraction and Direct Determination by ICP OES. Journal of Brazilian Chemical Society, v. 23, p.838-845, 2012.

35. Sanz, E.; Munoz-Olivas, R.; Caamara, C. A rapid and novel alternative to conventional sample treatment for arsenic speciation in rice using enzymatic ultrasonic probe. Anal. Chim. Acta, v. 535, p. 227–235, 2005.

36. Minami, H.; Honjyo, T.; Atsuya, I. A new solid-liquid extraction sampling technique for direct determination of trace elements in biological materials by graphite furnace atomic absorption spectrometry. Spectrochimica Acta part B, v.51, p.211- 220, 1996.

37. Canepari, S.; Cardarelli, E.; Guighi, S.; Scimonelli, L. Ultrasound and microwave-assisted extraction of metals from sediment: a comparison with the BCR procedure. Talanta, v.66, p. 1122-1130, 2005.

38. Davidson, C. M.; Delevoye, G. Effect of ultrasonic agitation on the release of copper, iron, manganese and zinc from soil and sediment using BCR

78 threestage sequencial extraction. Journal of Environmental Monitoring, v.3, p.398-403, 2001.

39. United States Departament of Agriculture (USDA). Rice Outlook September 15, 2014. Acessado em Novembro de 2014. Disponível na Internet:

http:// usda.mannlib.cornell.edu.

40. Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Acompanhamento da safra brasileira de grãos, v. 1, n.1, Brasília: 2013. Acessado em Novembro de 2014. Disponível na Internet: http://www.conab.gov.br.

41. Sociedade Sul Brasileira de Arroz Irrigado (SOSBAI). Arroz irrigado:

recomendações técnicas da pesquisa para o Sul do Brasil, 2010. 188 p., il.

42. International Rice Research Institute (IRRI), 1975. Major Research in Upland Rice. Los Baños, Philippines.

43. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) - Assessoria de Gestão Estratégica. BRASIL PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO 2011/2012 a 2021/2022.

44. Castro, E.; Vieira, N. R.; Rabelo, R.R.; Silva, S.A. Qualidade de grãos em arroz. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 1999. 30p.

(Embrapa Arroz e Feijão. Circular Técnica, 34).

45. INSTRUÇÃO NORMATIVA No 6 (IN6 / 2009), Regulamento técnico de identidade e qualidade do grão, Publicado no Diário oficial da União de 28/05/2009, seção 1, 28p., 2009.

46. JULIANO, B.O.; BECHTEL, D.B. The rice grain and its gross composition. In: Rice: chemistry and technology. Minnesota, USA: American Association of Cereal Chemists, 1985. Cap.2, p.17-57.

47. Amato, G. W., Elias, M. C. Parboilização do Arroz. Porto Alegre: Editora Ricardo Lenz Ziede, p. 160, 2005.

48. Associação Brazileira de Arroz Parboilizado. Dados de 2007. Acessado em Janeiro de 2015. Disponivel na internet: http://www.abiap.com.br.

49. Walter, M.; Marchezan, E.; de Avila, L. A. Rice: composition and nutritional characteristics. Ciência Rural, v.38, p.1184-1192, 2008.

50. KENNEDY, G. et al. Nutrient impact assessment of rice in major rice-consuming countries. International Rice Commission Newsletter, v.51, p.33-42, 2002.

79 51. Dos Santos, A. B.; Rabelo, R. R. Informações Técnicas para a cultura do Arroz Irrigado no Estado do Tocantins. Santo Antônio de Goias: Embrapa Arroz e Feijão, 2008, 136p. (Embrapa Meio Ambiente, Documentos, 218).

52. Kahlon TS. Rice Bran: Production, Composition, Functionality and Food Applications, Physiological Benefits. In: Choo SS PS, editor. Fiber ingredients:

food applications and health benefits. Boca Raton, FL: Taylor & Francis Group LLC; 2009. p. 305–21.

53. Borresen, E. C.; Ryan, E. P. Rice Bran: A Food Ingredient with Global Public Health Opportunities. In: Wheat and Rice in Disease Prevention and Health. Colorado (USA): Academic press, 2014. p. 301 – 310.

54. Bruno Burlando, B.; Cornara, L. Therapeutic properties of Rice constituents and derivatives (Oryza sativa L.): A review update. Trends in Food Science & Technology, v.40, p. 82 – 98, 2014.

55. Most M.M.; Tulley R.; Morales S.; Lefevre M. Rice bran oil, not fiber, lowers cholesterol in humans. American Journal Clinical Nutrition, v.81, p. 64–

68, 2005.

56. Cicero A.F.; Derosa G. Rice bran and its main components: potential role in the management of coronary risk factors. Current Topics in Nutraceutical Research, v. 3, p. 29 - 46, 2005.

57. Jariwalla R.J. Rice-bran products: Phytonutrients with potential applications in preventive and clinical medicine. Drugs under experimental and clinical research, v. 27, p.17–26, 2001.

58. Gul, K.; Yousuf, B.; Singh, A. K.; Singh, P.; Wani, A. A. Rice bran:

Nutritional values and its emerging potential for development of functional food - A review. Bioactive Carbohydrates and Dietary Fibre, v.6, p. 24 – 30, 2015.

59. Henderson A. J.; Ollila C. A.; Kumar A.; Borresen E. C.; Raina K.;

Agarwal R. Chemopreventive Properties of Dietary Rice Bran: Current Status and Future Prospects. Advances in Nutrition, v. 3, p. 643 – 653, 2012.

60. Kumar A.; Henderson A. J.; Forster G. M.; Goodyear A. W.; Weir T. L.;

Leach J. E. Dietary rice bran promotes resistance to Salmonella enterica serovar Typhimurium colonization in mice. Bmc Microbiology, v. 12, p. 1 – 9, 2012.

80 61. Ghoneum M.; Matsuura M. Augmentation of macrophage phagocytosis by modified arabinoxylan rice bran (MGN-3/Biobran). International Journal of Immunopathology and Pharmacology,v. 17, p. 283 – 292, 2004.

62. Chen, C. H.; Yang, Y. H.; Shen, C. T.; Lai, S. M.; Chang, C. M. J.; Shieh, C. J. Recovery of vitamins B from supercritical carbon dioxide-defatted rice bran powder using ultrasound water extraction. Journal of the Taiwan Institute of Chemical Engineers, v. 42, p. 124 – 128, 2011.

63. Tuncel, N. B.; Ylmaz, N.; Kocablylk, H.;,Ays Uygur, A.The effect of infrared stabilized rice bran substitution on B vitamins, minerals and phytic acid content of pan breads: Part II. Journal of Cereal Science, v. 59, p. 162 – 166, 2014.

64. ONU. Maternidade precoce: enfrentando o desafio da gravidez na adolescência 2013. Acessado em Janeiro de 2015. Disponível na internet:

http://www.nacoesunidas.org.

65. ONU. Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011. Acessado em Janeiro de 2015. Disponível na internet: http://www.nacoesunidas.org.

66. Hang, X.; Wang, H.; Zhou, J.; Maa, C.; Du, C.; Chen, X. Risk assessment of potentially toxic element pollution in soils and rice (Oryza sativa) in a typical area of the Yangtze River Delta. X. Environmental Pollution, v. 157, p. 2542 – 2549, 2009.

67. Zhu, Y. G.; Pilon-Smits, E. A. H.; Zhao, F. J.; Williams, P. N.; Meharg, A.

A. Selenium in higher plants: Understanding mechanisms for biofortification and phytoremediation. Trends in Plants Science, v.14, p.436−442, 2009.

68. Hu, P.; Ouyang, Y.; Wu, L.; Shen, L.; Luo, Y.; Christie, P. Effects of water management on arsenic and cadmium speciation and accumulation in an upland rice cultivar. Journal of Environmental Sciences, v. 27, p. 225–231, 2015.

69. Mattos, M. L. T.; Martins, J. F. S.; Nunes, C. D. M.; Moura Neto, F. P.;

Magalhães Júnior, A.; Petrini, J. A.; Santos, I. B. Monitoramento de agrotóxicos em áreas piloto da produção integrada de arroz irrigado na planície costeira externa e fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2011. 4 p. (Embrapa Clima Temperado. Documentos, 197).

70. Mattos, M. L. T.; Peralba, M. C. R.; Dias, S. L. P.; Prata, F.; Camargo, L.

Monitoramento ambiental do glifosato e do seu metabólito (ácido

81 aminometilfosfônico) na água de lavoura de arroz irrigado. Pesticidas: Revista Ecotoxicologia e Meio Ambiente, v. 12, p. 143-154, 2002.

71. Marchesan, E.; Sartori, G. M. S.; Avila, L. A.; Machado, S. L. O. M.;

Zanella, R.; Primel, E. G.; Macedo, V. R. M.; Marchezan, M. G. Resíduos de agrotóxicos na água de rios da depressão central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência Rural, v. 16, p. 123-127, 2010.

72. Grutzmacher, D. D.; Grutzmacher, A. D.; Agostinetto, D.; Loeck A. E.;

Roman R.; Peixoto, S. C.; Zanella, R. Monitoramento de agrotóxicos em dois mananaciais hídricos no sul do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 12, p. 632-637, 2008.

73. Prohaska, T. and Stingeder, G. (2005) Speciation of Arsenic, in Handbook of Elemental Speciation II - Species in the Environment, Food, Medicine and Occupational Health (eds R. Cornelis, J. Caruso, H. Crews and K.

Heumann), John Wiley & Sons, Ltd, Chichester, UK.

74. Barra, C. M.; Santelli, R. E.; Abrão, J. J.; Guardia, M. L. Especiação de Arsenio – Uma revisão. Química Nova, v.23, p. 58 – 70, 2000.

75. Chatterjee, A.; Dipankar Das, Badal K. Mandal, Tarit Roy Chowdhury, Gautam Samanta and Dipankar Chakraborti. Arsenic in ground water in six districts of West Bengal, India: the biggest arsenic calamity in the world. Part I. Arsenic species in drinking water and urine of the affected people.

Analyst, v. 120, p. 643-650, 1995.

76. Souza, J. M. O.; Carneiro, M. F. H.; Paulelli, A. C. C.; Grotto, D.; Ariano M. Magalhães Júnior, A. M.; Barbosa Júnior, F.; Batista, B. L. ARSÊNIO E ARROZ: TOXICIDADE, METABOLISMO E SEGURANÇA ALIMENTAR.

Química Nova, v. 38, p. 118-127, 2015.

77. Burguera, M.; Burguera, J. L.; Brunetto, M. R.; La Guardia, M.; Salvador, A. Flow-injection atomic spectrometric determination of inorganic arsenic(III) and arsenic(V) species by use of an aluminium - column arsine generator and cold - trapping arsine collection. Analytica Chimica Acta, v. 261, p. 105 - 113, 1992.

78. Aposhian, H. V.; Aposhian, M. M. Arsenic Toxicology: Five Questions.

Chemical Research Toxicology, v. 19, p. 1 -15, 2006.

79. Karim, M.M., 2000. Arsenic in groundwater and health problems in Bangladesh. Water Research, v. 34, p. 304–310, 2000.

82 80. Borak, J.; Hosgood, H. D. Seafood arsenic: Implications for human risk assessment. Regulatory Toxicology and Pharmacology, v. 47, p. 204–212, 2007.

81. Schoof, R. A.; Yost, L. J.; Eickhoff, J.; Crecelius, E. A.; Cragin, D. W.;

Meacher, D. M.; Menzel, D. B.; Food and Chemistry Toxicology , v. 37, p. 839 - 846, 1999.

82. Ma, J. F.; Yamaji, N.; Mitani, N.; Xu, X. Y.; Su, Y. H.; Mcgraph, S. P.;

Zhao, F. Transporters of arsenite in rice and their role in arsenic accumulation in rice grain. Proceedings of the National Academy of Sciences USA, v. 105, p.

9931 – 9935, 2008.

83. Xu, X. Y.; McGrath, S. P.; Meharg, A. A.; Zhao, F. Growing Rice Aerobically Markedly Decreases Arsenic Accumulation. Environmental Science and Technology, v. 42, p. 5574 – 5579, 2008.

84. Abedin, M. J.; Cresser, M, S.; Cotter-Howells, J.; Meharg, A. A.; Feld-mann, J. Arsenic accumulation and metabolism in rice (Oryza sativa L.).

Environmental Science and Technology, v. 36, p. 962 - 968, 2002.

85. Zheng, Y.; Wu, J.; Ng, J. C.; Wang, G.; Lian, W. The absorption and excretion of fluoride and arsenic in humans. Toxicology Letters, v. 133, p. 77 – 82, 2002.

86. Bettley, F. R.; O’Shea, J. A. The absorption of arsenic and its relation to carcinoma. British Journal of Dermatology, v. 92, 563 - 568, 1975.

87. World Health Organization. WHO; “Arsenic”. Environmental Health Criteria - number 18, Geneva, 1981.

88. Liu, J.; Goyer, R. A.; Waalkes, M. P. Em Toxic effects of metals in Casa-rett and Doull’s Toxicology: The basic science of poisons; Klaassen, C. D., ed;

McGraw-Hill: Medical Publishing Division, 2008, cap. 23.

89. Thompson, D. J. A chemical hypothesis for arsenic methylation in mammals. Chemico-Biological Interactions, v. 88, p. 89 – 114, 1993.

90. Mahram, M.; Shahsavari, D.; Oveisi, S.; Jalilolghadr, S. Comparison of hypertension and diabetes mellitus prevalence in areas with and without water arsenic contamination. Journal of Research in Medical Sciences, v. 18, p. 408 – 412, 2013.

83 91. ATSDR - Agency for Toxic Substances and Disease Registry:

Toxicological Profile for Arsenic, August 2007, 559 p. Acessado em março de 2015. Disponível na internet: http://www.atsdr.cdc.gov

92. FAO/WHO. (July 2014). Joint FAO/WHO food standards programme codex alimentarius commission, 37th session. Report of the eighth session of the codex committee on contaminants in foods. Geneva.

93. BRASIL. ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n°

685, de 27 de agosto de 1998. Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos e seu Anexo:

Limites máximos de tolerância para contaminantes inorgânicos. ANVISA Publicações Eletrônicas, 1998. Parcialmente revogada pela Resolução RDC n°

42, de 29/08/2013. Diário Oficial da União - Ministério da Saúde, Brasília, DF, Brasil, de 27/08/1998. Acessado em março de 2015. Disponível na internet:

http://s.anvisa.gov.br/wps/s/r/15o.

94. EFSA – European Food Safety Authoruty - REGULAMENTO (CE) N. o 1881/2006 DA COMISSÃO, de 19 de Dezembro de 2006. Teores máximos de certos contaminantes presentes nos gêneros alimentícios.

95. EFSA (European Food Safety Authority), 2009a. Scientific Opinion of the Panel on Contaminants in the Food Chain on a request from the European Commission on cadmium in food. The EFSA Journal, v. 980, p. 1-139.

96. Nordberg G. F.; Piscator M.; Nordberg M.; On the distribution of cadmium in blood. Acta Pharmacologica et Toxicologica, v. 30, p. 289-295, 1971.

97. Nordberg G. F.; Piscator M.; Lind B. 1971. Distribution of cadmium among protein fractions of mouse liver. Acta Pharmacologica et Toxicologica, v.

29, p. 456-470, 1971.

98. ATSDR - Agency for Toxic Substances and Disease Registry:

Toxicological Profile for Cadmium, September 2012, 487 p. Acessado em março de 2015. Disponível na internet: http://www.atsdr.cdc.gov

99. USGS - U.S. Geological Survey: Mineral Commodity Summaries, Cadmium. p. 42−43, 2008.

100. OECD - Organization for Economic Co-operation and Development, (1994). Risk Reduction Monograph No. 5: Cadmium. OECD Environment Directorate, Paris, France.

Documentos relacionados