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12. RESULTADO E DISCUSSÕES

12.2. Hidrogeologia

12.2.1. Avaliação do Sistema Aquífero Bauru

A partir de teste de bombeamento de 37 poços foram calculadas a condutividade e a transmissividade hidráulica desse sistema aquífero. A condutividade variou de 10-5 m/s e 4,42x10-3 m/s (Figura 25) e a transmissividade 1,8x10-4 a 1,06x10-1 m2/s (Figura 26). Os valores destes parâmetros estão muito próximos daqueles produzidos pelo Aquífero Bauru em outras áreas, onde a condutividade hidráulica varia entre 10-4 e 10-6 m/s (Oliveira e Campos, 2004).

Figura 25– Condutividade Hidráulica do Sistema Aquífero Bauru.

Ocorre de modo livre em todo área, tem espessura variando de 118 m a 344,50 m, sendo coberto apenas por uma camada pedológica com espessura variando de 3 a 9 m (Tabela 2). Esta espessura associada à sua litologia e aos seus parâmetros hidrodinâmicos indicam um sistema aquífero de grande potencialidade.

Tabela 2 - Espessuras e profundidades das unidades geológicas estimadas através de SEV (Grillaud, 2010).

Geologia SEV 1 (790506/8281900) SEV 2 (785010/8276310) SEV 3 (789618/8276458) SEV 4 (785350/8277306) H D H D H D H D Solo 3.3 0 9.1 0 3.8 0 3,75 0 Grupo Bauru 311 3.3 332 9.1 344,50 3.8 118 3.75 H = espessura (m) e D = profundidade (m).

O nível piezométrico do Bauru varia de 3,7 a 56,8 m, ocorrendo os menores valores (4 a 10 m) a nordeste, onde há menos urbanização e mais empreendimentos rurais. Os maiores valores (12 a 50 m) estão onde há maior concentração de poços e maior urbanização, com grande concentração de estabelecimentos comerciais (Figura 27).

A potenciometria (Figura 28) mostra a direção do fluxo subterrâneo convergindo em dois sentidos principais, um para NW e outro para SE. A região de maior potenciometria segue uma linha principal NE/SW, formando um divisor de águas subterrâneas, que coincide com o divisor de águas superficiais.

Figura 28 - Mapa potenciométrico do Bauru.

Os perfis geológicos da maioria dos poços tubulares apresentaram pouca alteração litológica e descrição pobre, descritos basicamente como areia inconsolidada e arenito. Não ultrapassando os 120 m de profundidade.

Porém, para efeito de confirmação de profundidades e variações litológicas, os levantamentos geofísicos na área foram investigados com sondagem elétrica vertical (SEV) com AB/2 máximo de 1.000 metros.

A avaliação das vazões mostrou uma variação de 15 a 24 m3/h a sul, onde também se encontram as maiores profundidades de poços, variando de 50 a 128 m. As menores variam de 1 a 6 m3/h na porção sudeste, no local de maior urbanização e de menores profundidades dos poços, variando de 20 a 45 m (Figura 29).

A diversidade de vazão ocorre por questões construtivas dos poços, grande variação da capacidade da bomba instalada, variação da penetração do poço na zona saturada e a heterogeneidade litológica do Grupo Bauru.

Figura 29 – Mapas de distribuição de vazões e profundidades de poços.

A avaliação da potabilidade das águas do Sistema Aquífero Bauru, usando a Portaria 2914 de dezembro de 2011, foi realizada considerando os aspectos seguintes:

a) Parâmetros físicos (Tabela 3): Cor, PH e Dureza Total, estão com valores dentro do limite VMP (Valores Máximos Perimitidos).

A Turbidez na maioria dos poços apresentou valores fora do limite permitido (de 0,5 a 1,0 FTU), provavelmente devido à composição litológica do aquífero e problemas cosntrutivos dos poços. Quanto a Condutividade hidráulica, os poços P0022 e P0024 apresentaram valores acima do permitido, indicando talvez algum erro pontual na coleta ou na construção dos poços.

Tabela 3 – Dados dos Parâmetros Físicos do Sistema Aquífero Bauru.

c) Parâmetros químicos (Tabela 4): O Cloreto, o Sódio e o Sulfato apresentaram teores dentro do padrão de potabilidade, com exceção dos valores de Cálcio, todos os demais parâmetros ficaram abaixo do recomendável, variando de 0,40 a 9,84 mg/l, quando a variação permitida é de 10 a 100mg/l. A composição litológica não tem minerais associados ao cálcio, isto explica os valores baixos.

Os teores de Ferro estão muito elevados para os padrões aceitáveis, sendo 0,60 mg/l no poço P0012 e 0,56 mg/l no poço P0041, quando o aceitável é de no máximo 0,30 mg/l. Talvez a cimentação inadequada desses poços possa ser a principal responsável pelos elevados teores de ferro encontrados por permitir a captação de água com teor de ferro muito

elevado. Também é provável a presença de ferro-bactérias, pois a litologia do aquífero não favorece esse fator.

Tabela 4 – Dados dos Parâmetros Físicos do Sistema Aquífero Bauru.

c) Parâmetros bacteriológicos (Tabela 5): apenas um poço apresentou valor fora do normal, o poço P0024, com 240 coliformes totais, porém com ausência de coliforme fecal. Isso pode ter ocorrido por contaminação do meio, erro na análise ou até mesmo erro na manipulação ou coleta da amostra. Considerando que a grande maioria dos parâmetros analisados está dentro dos limites de potabilidade e as alterações presentes não são expressivas ou preocupantes, pode-se dizer que a água do Sistema Aquífero Bauru é de boa qualidade, podendo ser utilizada para o consumo humano, industrial, lazer, etc., pois esses teores não são prejudiciais à saúde humana, e não causam danos maiores aos equipamentos dos poços.

Tabela 5 – Dados dos Parâmetros Bacteriológicos do Sistema Aquífero Bauru.

12.2.2. Avaliação de poços que explotam os aquíferos

A eficiência hidráulica dos poços pode ser definida como sendo a relação entre as perdas de cargas naturais do aquífero e as perdas ocorridas durante o bombeamento. Um poço pode ser considerado hidraulicamente eficiente quando se consegue obter os resultados esperados em termos de capacidade produtiva com o mínimo custo (França, 2008).

O poço representa a principal conexão hidráulica entre a superfície e o aquífero. Sua eficiência está relacionada a dois aspectos fundamentais: ao projeto construtivo do poço e ao procedimento de perfuração e construção.

A maior parte dos perfis construtivos dos poços inventariados no Sistema Aquífero Bauru apresenta características semelhantes. Porém, na

prática, a possibilidade de poços com filtros mal dimensionados é grande, favorecendo o processo de incrustação e corrosão, além de interferirem na capacidade de produção do poço. O pré-filtro também é de suma importância, porque tem a finalidade de reter as areias finas, silte e argila do meio geológico e permitir que o fluxo de água do aquífero passe pelas ranhuras do filtro.

O Sistema Aquífero Bauru é explotado na área de estudo, com profundidades entre 18 m a 153 m (Figura 30), produzindo vazões de 0,8 m3/h a 24,2 m3/h com capacidade específica de 0,0889 m2/h a 22,6355 m2/h (Figura 31).

Figura 30 – Profundidades de poços no Sistema Aquífero Bauru.

Se adotarmos valor de capacidade específica (CE) maior ou igual a 1 m2/h como um poço subdimensionado, então 53,5% dos poços estão nessa classificação, e podem produzir maiores vazões que as instaladas. Os poços com CE entre 0,5 e 1 m2/h podem ser considerados bem dimensionados, pois o rebaixamento produzido pelas vazões está entre o dobro e igual a elas, então 21,4% deles estão nesta classe. Poços com CE menor que 0,5 estão superdimensionados, pois o rebaixamento é maior que o dobro da vazão produzida, isto corresponde a 25,1% avaliados.

13. CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES

Na área o Sistema Aquífero Bauru é o principal manancial subterrâneo. Constituído essencialmente por arenitos e arenitos conglomeráticos, aos quais se intercalam lentes de conglomerados e siltitos da Formação Cambambe, topo do Grupo Bauru em Mato Grosso.

Os parâmetros hidrodinâmicos Transmissividade e Condutividade hidráulica associados à vazão e capacidade específica mostram a sua similaridade com as demais ocorrências no Brasil.

As áreas de menores valores de NE foram identificadas como as áreas de recarga principal, pois o aquífero é livre.

As águas desse sistema aquífero são consideradas potáveis, embora sejam ácidas e algumas amostras ter teor de ferro acima do permitido.

Os poços tubulares que explotam o aquífero atendem precariamente as normas da ABNT, não tem perfil geológico, teste de bombeamento e estrutura técnica adequadas.

Considerando a grande importância dessas águas subterrâneas para Primavera do Leste, então é necessária a adoção urgente de medidas relacionadas ao cumprimento das normas da ABNT para construção de poços tubulares. Isto envolverá a conscientização dos usuários de água, perfuradores e técnicos de construção de poços.

Poços construídos conforme a ABNT são indispensáveis também para a realização de pesquisa hidrogeológica, pois somente assim serão gerados dados e conhecimentos confiáveis para subsidiar a elaboração de plano de gestão e gerenciamento dessas águas.

Somente com medidas conjuntas entre o meio técnico e os usuários de água poderão ser adotadas medidas protecionistas visando a manutenção da qualidade da água e do enorme potencial de exploração desta importante reserva de água doce existente em Primavera do Leste.

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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