• Nenhum resultado encontrado

Diferentes níveis de efeito tóxico podem ser obtidos em função das diferentes diluições do agente químico ou condição, empregada nos experimentos de toxicidade. Desta forma, é necessário dispor de métodos estatísticos para determinar um único valor, que represente o conjunto dos dados gerados. Para os testes de toxicidade crônica e crônica de curta duração, determinam-se a Concentração de Efeito Não Observado (CENO), a qual representa a maior concentração onde não se observa efeito e a Concentração de Efeito Observado (CEO), responsável por apresentar a menor concentração onde observou-se efeito. Pode-se determinar também o valor crônico (VC), que é a média geométrica da CENO e da CEO e mais recentemente a ICp, que é a concentração percentual de inibição (CESAR, 1997).

Para cada experimento, deve-se adotar um método estatístico apropriado. Hoje no mercado tecnológico, é possível encontrar disponíveis, gratuitamente, diversos softwares estatísticos. Porém, é necessário verificar a qualidade destes programas no seguimento educacional (DA SILVA et al., 2014).

O software BioEstat foi desenvolvido especialmente para estudantes de graduação e pós-graduação das áreas médicas e biológicas. Possui métodos paramétrico e não-paramétricos disponíveis, que devem ser empregados de acordo com os dados obtidos no experimento. Possui como objetivo propiciar aos acadêmicos de diversas áreas do conhecimento um instrumento de grande praticidade e de fácil manuseio na avaliação de informações originadas através de pesquisa (AYRES et al., 2007, apud DA SILVA et al. 2014).

O software também apresenta grande potencial de uso devido à facilidade de aquisição, por meio gratuito e virtual, além de apresentar fácil instalação e possuir um manual autoexplicativo.

Para o uso de dados paramétricos, é importante utilizar métodos para verificar se a distribuição dos dados utilizados se ajusta a uma distribuição normal. Metodologias como Shapiro-Wilks, Qui-quadrado e a análise visual de alguns gráficos são alguns dos testes existentes para verificação da hipótese de normalidade (TORMAN et al., 2012).

Todavia, Torman et al. (2012) salienta que o desempenho dos testes é, em geral, muito ruim em pequenos tamanhos amostrais. Os autores, recomendam não

proceder ao teste de normalidade e partir diretamente para uma estratégia não- paramétrica de análise para amostras de tamanho menor ou igual a 10.

Neste trabalho, utilizou-se o programa estatístico BioEstat 5.3. Os resultados foram submetidos ao teste Kruskal-Wallis, e posteriormente submetido ao método Student Newman Keuls, responsável por realizar a comparação de médias dos postos duas a duas. Avaliou-se se houve diferença significativa (p<0,05) entre o controle laboratorial e as demais amostras. As amostras que apresentaram diferença estatística significativa, em relação ao controle, foram consideradas tóxicas (ABNT, 2005).

O teste de Kruskal-Wallis ou teste H consiste na versão, não paramétrica, análoga do teste F (análise paramétrica), o qual tem por objetivo comparar somente as variações entre os tratamentos, cujo resultado é traduzido no valor do F-teste. No teste não paramétrico, quando o teste H for significativo, o BioEstat disponibiliza dois métodos de comparações de médias dos postos: Dunn e Student-Newman Keuls. A fertilidade de Daphnia similis em cada um dos diferentes ensaios foi avaliada através da comparação do número médio de neonatas produzida por fêmea viva por réplica em cada um dos ensaios. Os dados foram analisados estatisticamente pelo programa BioEstat 5.3, no qual utilizou-se do teste Kruskal-Wallis, comparando as diferenças médias dos postos pelo método Student-Newman Keuls.

Nos demais testes crônicos foi avaliada a existência de diferença significativa (p<0,05) entre o controle laboratorial e as demais amostras, utilizando-se dos métodos acima citados. Os dados utilizados para D. similis e C. dubia correspondem ao número médio de neonatas produzidas por fêmea viva em cada réplica.

Para o teste crônico em Raphidocelis subcapitata, os dados utilizados correspondem a biomassa algal produzida por réplica. Considerou-se tóxicas as concentrações que apresentaram diferença estatística significativa, correspondendo à Concentração de Efeito Observado (CEO) (ABNT, 2005).

5 RESULTADOS E DISCUSSSÃO

Os resultados obtidos nos diferentes ensaios de fertilidade para D. similis estão apresentados na Tabela 3 e Figuras 9 e 10. Para verificar os dados observados, foi utilizado o programa BioEstat, através do qual não foram constatadas diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes ensaios. Entretanto, os resultados apresentados no Ensaio C, foram utilizados apenas como indicativos da natalidade de D. similis, pois, a sua alta mortalidade (Figura 11) no início do teste (superior a 20%) inviabiliza a validação deste resultado.

Para avaliação do número de neonatos produzidos, descartaram-se as réplicas onde houve mortalidade maternal antes do 19º dia de seu ciclo de vida. Medida tomada tendo em vista que os picos reprodutivos ocorreram entre o 7° e o 18° dia do ciclo de vida, assim como previsto em Jaconetti (2005).

Figura 9 – Neonatos produzidos por D. similis em cada troca nos diferentes ensaios.

Fonte: Próprio autor. 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 3 º 5 º 8 º 1 0 º 1 2 º 1 5 º 1 7 º 1 9 º 2 1 º N º N EO N A TOS PO R A D UTOS DIA Ensaio A: 5 neonatos; 4 réplicas; 50 mL sol. teste

Ensaio B: 1 neonatos; 10 réplicas; 40 mL sol. teste

Figura 10 – Média de neonatos produzidos por D.similis em diferentes ensaios.

Fonte: Próprio autor.

Tabela 3 – Média de neonatos produzidos por D. similis em diferentes ensaios.

Réplicas Ensaio A Ensaio B Ensaio C 1 74,8 70,0 76,0 2 92,2 69,0 85,0 3 89,5 78,0 53,0 4 94,7 75,0 78,0 5 - 70,0 65,0 6 - 80,0 * 7 - 98 * 8 - 81 * 9 - 81 * 10 - * * Média 87,8 78,0 71,4 Mediana 90,9 78,0 76,0

* Descartado (morte maternal anterior ao 17º dia) - Não existente

Fonte: Próprio autor. 87,8 78,0 71,4 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Ensaio A: 5 neonatos; 4 réplicas; 50 mL sol. teste

Ensaio B: 1 neonatos; 10 réplicas; 40 mL sol. teste

Ensaio C: 1 neonatos; 10 réplicas; 20 mL sol. teste

N º DE N EO N A TOS PRODUZIDOS

Figura 11 – Mortalidade em diferentes cultivos de D. similis.

Fonte: Próprio autor.

Ademais, todos os ensaios apresentaram valores semelhantes e condizentes a USEPA (2002). O qual estipulou para validação do teste, o mínimo de 40 neonatos produzidos por fêmea no período de 21 dias nos controles dos ensaios de toxicidade crônica com D. magna. Indicando, portanto, a viabilidade do uso de metodologias feitas para Daphnia magna em testes utilizando Daphnia similis (Ensaio A) e o uso de pequenos volumes de solução teste (Ensaio C).

Além dos ensaios de fertilidade em diferentes cultivos, testes de toxidade crônica utilizando D. similis, nas condições do ensaio A (Tabela 4 e 10 e Figura 12), foram realizados cg e comparados aos testes de toxidade crônica realizados utilizando R. subcapitata e C. dubia. Soluções de cloreto de sódio foram utilizadas nos testes crônicos visando proporcionar uma comparação entre a sensibilidade dos testes já normatizados e do teste proposto.

A escolha deste ensaio como referência para comparação com os demais testes citados, foi feita com base em seu melhor rendimento, mesmo que não significativamente estatístico, frente aos ensaios de fertilidade B e C e sua menor necessidade de réplicas. Implicando assim em menores volumes de solução-teste necessários para a realização do teste e facilitando sua realização.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 1 º 3 º 5 º 8 º 1 0 º 1 2 º 1 5 º 1 7 º 1 9 º 2 1 º % M ORTAL ID A D E DIA Ensaio A: 5 neonatos; 4 réplicas; 50 mL sol. teste Ensaio B: 1 neonatos; 10 réplicas; 40 mL sol. teste Ensaio C: 1 neonatos; 10 réplicas; 20 mL sol. teste

Tabela 4 – Neonatos produzidos por D. similis em diferentes concentrações de cloreto de sódio. Réplicas Controle 0,5 g/L 1,0 g/L 1,5 g/L 2,0 g/L 2,5 g/L 1 74,8 70,4 86,1 88,0 16,5 - 2 92,2 74,2 70,2 41,3 0,0 - 3 89,5 73,4 87,6 29,8 2,0 - 4 94,7 77,1 65,4 39,7 0,0 - Média 87,8 73,8 77,3 49,7 9,3 - Mediana 90,9 73,8 78,1 40,5 9,3 -

- Não avaliado (mortalidade maternal)

Fonte: Próprio autor.

No ensaio crônico utilizando Daphnia similis, podemos observar o decaimento do desempenho reprodutivo (Figura 12) em concentrações de cloreto de sódio superiores a 1,5 g/L. Tal diferença pode ser afirmada ao avaliarmos a existência de diferença estatisticamente significativa entre as médias dos tratamentos (Tabela 5). Confirmando a existência de toxidade a 1,5 g/L de NaCl.

Figura 12 – Neonatos produzidos por D. similis em diferentes concentrações de cloreto de

sódio.

Fonte: Próprio autor. 87,8 73,8 77,3 49,7 9,3 0,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Controle 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 N º DE N EO N A TOS PRODUZIDOS Concentração de NaCl (g/L)

Tabela 5 – Efeito das diferentes concentrações de cloreto de sódio na produção de neonatos

por D.similis.

Tratamento Posto

Médio

Dif.

Postos p-valor Dif. Sig. Efeito

Controle 15,5 0,5 g/L 9,75 5,75 0,1277 1,0 g/L 10 5,5 0,1451 CENO 1,5 g/L 6,75 8,75 0,0205 * CEO 2,0 g/L 1,5 14 0,0025 * 2,5 g/L - - - - - Não avaliado

* Diferença estatisticamente significativa (p<0,05) CENO Concentração de Efeito Não Observado CEO Concentração de Efeito Observado

Fonte: Próprio autor.

Quanto aos ensaios utilizando Ceriodaphnia dubia (Tabelas 6 e 7 e Figuras 13), foi observada uma maior sensibilidade ao cloreto de sódio. Apresentando CEO em 1,0 g/L de NaCl.

Tabela 6 – Neonatos produzidos por Ceriodaphnia dubia em diferentes concentrações de

cloreto de sódio. Réplicas Controle 0,5 g/L 1,0 g/L 1,5 g/L 2,0 g/L 2,5 g/L 1 9 17 9 1 - - 2 19 15 13 3 - - 3 15 11 10 7 - - 4 15 13 4 5 - - 5 16 10 15 5 - - 6 17 17 7 3 - - 7 13 15 14 - - - 8 19 9 14 - - - 9 - 11 13 - - - 10 - - 6 - - - Média 15,4 13,1 10,5 4 Mediana 15,5 13 11,5 4

- Descartado (morte maternal)

Figura 13 – Neonatos produzidos por Ceriodaphnia dubia em diferentes concentrações de

cloreto de sódio.

Fonte: Próprio autor.

Tabela 7 – Efeito das diferentes concentrações de cloreto de sódio na produção de neonatos

por Ceriodaphnia dubia.

Tratamento Posto Médio Dif. Postos p-valor Dif. Sig. Efeito Controle 25,3125 0,5 g/L 20,4444 4,8681 0,3002 CENO 1,0 g/L 14,9 10,4125 0,0232 * CEO 1,5 g/L 4,25 21,0625 < 0,0001 * 2,0 g/L - - - - 2,5 g/L - - - - - Não avaliado

* Diferença estatisticamente significativa (p<0,05) CENO Concentração de Efeito Observado CEO Concentração de Efeito Não Observado

Fonte: Próprio autor.

Nos ensaios utilizando Raphidocelis subcapitata (Tabela 8 e Figuras 14 e 15), as concentrações onde ocorreram diferenças estatisticamente significativas foram maiores que as anteriormente apresentadas nos testes crônicos utilizando D. similis e C. dubia. 15,4 13,1 10,5 4,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 Controle 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 N º DE N EO N A TOS PRODUZIDOS Concentração de NaCl (g/L)

Tabela 8 – Biomassa algal produzidas nos testes de toxidade crônica em diferentes

concentrações da solução de NaCl – Teste Crônico Raphidocelis subcapitata.

Réplicas Controle 0,5 g/L 1,0 g/L 1,5 g/L 2,0 g/L 2,5 g/L

1 7,33E+06 5,81E+06 4,66E+06 4,73E+06 3,76E+06 3,26E+06 2 7,11E+06 4,13E+06 4,26E+06 4,51E+06 3,96E+06 3,76E+06 3 6,16E+06 5,08E+06 5,63E+06 5,73E+06 4,38E+06 2,91E+06

Média 6,87E+06 5,01E+06 4,85E+06 4,99E+06 4,03E+06 3,31E+06

Mediana 7,11E+06 5,08E+06 4,66E+06 4,73E+06 3,96E+06 3,26E+06 Fonte: Próprio autor.

Figura 14 – Biomassa algal produzidas nos testes de toxidade crônica em diferentes

concentrações da solução de NaCl – Teste Crônico Raphidocelis subcapitata.

Fonte: Próprio autor. 6,87E+06

5,01E+06 4,85E+06 4,99E+06

4,03E+06 3,31E+06 0,00E+00 1,00E+06 2,00E+06 3,00E+06 4,00E+06 5,00E+06 6,00E+06 7,00E+06 8,00E+06 Controle 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 BIOM A SS A PRODUZIDA ( C ÉL /mL ) Concentração de NaCl (g/L)

Figura 15 – Inibição do crescimento algal em diferentes concentrações da solução de NaCl

comparadas ao controle – Teste Crônico Raphidocelis subcapitata.

Fonte: Próprio autor.

A tabela 9 apresenta os resultados do teste Kruskall-Wallis nos dados de biomassa algal produzida (figura 14).

Tabela 9 – Efeito das diferentes concentrações de cloreto de sódio na produção de biomassa

algal por Raphidocelis subcapitata.

Tratamento Posto

Médio

Dif.

Postos p-valor Dif. Sig. Efeito

Controle 17 0,5 g/L 11 6 0,1687 1,0 g/L 10 7 0,1083 1,5 g/L 11,3333 5,6667 0,1936 CENO 2,0 g/L 5,5 11,5 0,0083 * CEO 2,5 g/L 2,1667 14,8333 0,0007 *

* Diferença estatisticamente significativa (p<0,05) CENO Concentração de Efeito Observado CEO Concentração de Efeito Não Observado

Fonte: Próprio autor.

Desta maneira, pode-se observar uma maior sensibilidade do organismo Ceriodaphnia dubia à solução de cloreto de sódio (Tabela 10). Enquanto Raphidocelis subcapitata apresentou toxidade apenas em concentração maiores, mostrando-se menos sensível ao teste em questão. Toda via, apesar da necessidade de maior

27% 29% 27% 41% 52% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 IN IBIÇÃ O DO C R ES C IM EN TO Concentração de NaCl (g/L)

aprofundamento sobre o tema, D. similis mostrou-se adequada para a avaliação de toxidade crônica, apresentando sensibilidade à solução-teste utilizada, condizente com a encontrada em ensaios crônicos normatizados e vastamente empregados no pais.

Tabela 10 – Efeito das diferentes concentrações de cloreto de sódio em diferentes testes de

toxidade crônica. Tratamento D. similis C. dubia R. subcapitata Controle 0,5 g/L 1,0 g/L * 1,5 g/L * * 2,0 g/L * - * 2,5 g/L - - * - Não avaliado * Efeito observado (p<0,05)

CENO Concentração de Efeito Observado CEO Concentração de Efeito Não Observado

6 CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos neste trabalho, pode-se concluir que os diferentes volumes de solução teste utilizados e o número de organismos por réplica, aparentemente, não influiu na reprodução de D. similis. Assim, a viabilidade da aplicação de metodologias existentes para ensaio com Daphnia magna em ensaio com Daphnia similis e o uso de pequenos volumes de solução-teste (20 mL), não possui quaisquer empecilhos para seu uso como metodologias para ensaios crônicos. Entretanto, o ensaio A utiliza de metodologia mais simplificada, facilitando sua montagem e replicação.

Quanto a sensibilidade do organismo Daphnia similis no ensaio crônico, o mesmo apresentou sensibilidade na faixa intermediaria às encontradas nos organismos Ceriodaphnia dubia e Raphidocelis subcapitata. Indicando assim, mais uma vez, sua aplicabilidade na avaliação de toxicidade, com grande potencial para ensaios crônicos.

Entretanto, ainda é necessário estudos futuros com diferentes organismos pertencentes a diversos níveis tróficos, os quais podem apresentar diferentes respostas aos poluentes.

REFERÊNCIAS

ALGAE RESOURSE DATABASE, Raphidocelis subcapitata. 2006 Disponível em: <https://shigen.nig.ac.jp/algae/strainDetailAction.do?stockNo=NIES-35> Acesso em 8 de out de 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12648. Ecotoxicologia aquática - Toxicidade crônica - Método de ensaio com algas (Chlofyceae). Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13373. Ecotoxicologia aquática - Toxicidade crônica - Método de ensaio com Ceriodaphnia spp (Crustacea, Cladocera). Rio de Janeiro, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12373. Ecotoxicologia aquática - Toxicidade crônica - Método de ensaio com Daphnia spp (Crustacea, Cladocera). Rio de Janeiro, 2004.

BILA, D. M.; DEZOTTI, M. Desreguladores endócrinos no meio ambiente: efeitos e consequências. Química Nova, Rio de Janeiro, v. 30, n. 3, p. 651-666, 2007. BEATRICI, A. C. et al. Fertilidade e sensibilidade de Daphnia similis e Daphnia magna submetidas a diferentes cultivos. J. Braz. Soc. Ecotoxicol, v. 1, n. 2, p. 123- 126, 2006.

BERTOLETTI, E. Toxicidade e Concentração de Agentes Tóxicos em Efluentes Industriais. Revista Ciência e Cultura. v. 43 p. 271-277. São Paulo 1990.

CASTRO, B. B., CONSCIÊNCIA, S., GONÇALVES, F. Comunicação química em sistemas predador-presa: um contributo para a controvérsia. CAPTar v. 1(1): p. 54-66, 2009.

CESAR, A.; SILVA, S. L. R.; SANTOS, A. R. Testes de Toxicidade Aquática no Controle da Poluição. Universidade Santa Cecília – UNISANTA. Santos, 1997.

CETESB. Avaliação da Toxicidade das Águas, Sedimentos dos Rios e Efluentes Industriais da Região de Cubatão. p. 226. São Paulo, 1986.

CETESB. Procedimentos para Utilização de Testes de Toxicidade no controle de efluentes Líquidos. Série Manuais. São Paulo.1990.

DA SILVA, A. C. S., DA VEIGA, J. B., DA VEIGA, B. B., CAIONI, C., & de OLIVEIRA, A. S. AVALIAÇÃO DO SOFTWARE BIOESTAT PARA O ENSINO DE ESTATÍSTICA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v.12(2), p. 375-385. Três Corações, 2014.

FONSECA, A. L. A Biologia da Espécie Daphnia laevis, Ceriodaphnia, dubia silvestre (Cladocera, Crustacea) e Poecilia reticulata (Pisces, Poecilidae) e o Comportamento destes em Testes de Toxicidade Aquática com Efluentes Industriais. USP, p. 210, São Carlos 1991.

GÜNTZEL, A. M. Variações espaço -temporai s da comunidad e zooplanctônica n os Reservatórios d o Médio e Baix o Rio Tietê/Paraná, SP. Tese de Doutorado. Centro de Ciências Biológicas. Universidade Federal de São Carlos. 2000.

JACONETTI, P. C. M. Validação de Ensaios Ecotoxicológicos com organismos Autoctones Daphnia laevis e Ceriodaphnia silvestrii. Diss. Dissertação (Mestrado) - Curso de Tecnologia Nuclear - Materiais, Ipen, São Paulo, 2005.

KEATING, K. I. A system of defined (sensu stricto) media for daphnid (Cladocera) culture. Water Research, v. 19, n. 1, p. 73-78, 1985.

KRIENITZ, L., BOCK, C., NOZAKI, H. & WOLF, M. SSU rRNA gene phylogeny of morphospecies affiliated to the bioassay alga "Selenastrum capricornutum" recoverd the polyphyletic origin of crescent-shaped Chlorophyta. Journal of Phycology 47(4): 880-893. 2011.

OLIVI, P.; COSTA, C. R. Química Nova, v.31, n.7, p.1820-1830, 2008.

PEREIRA, J. L. E. Variações populacionais de cladóceros sujeitos a diferentes condições de stress. Tese de Doutoramento em Biologia. Universidade de Aveiro, Aveiro. 152 pp. 2008

PRESTES, E. B., JONSSON, C. M., CASTRO, V. L. S., & PARAÍBA, C. C. M. Avaliação da toxicidade crônica de piraclostrobin, epoxiconazol e sua mistura em Daphnia similis. Ecotoxicology and Environmental Contamination, 8(1), 113-117. 2013 RATH, S., PEREIRA, L.A., BOSCO, S.M.D. et al. Environ Sci Pollut Res 23:5654. 2016.

RAND, G.M., WELLS, P.G.& MACCARTY, L.S. Introductio n to Aquati c Toxicology. (In): RAND, G.M. Fundamental s of aquatic toxicology. Effects, environmental fate and risk assessment. Washington USA: Taylor & Francis. 1995.

ROCHA, O & SENDACZ, S. Composition , Biomass an d Productivit y of zooplâncton. in Natural Lakes and reservoirs of Brazil. In: J.G. Tundisi; C.E.M. Bicudo and T. Matsumura-Tundisi eds. Limnology in Brazil. Rio de Janeiro, ABC/SBL. 1995.

ROCHA, O. Perfil d o conheciment o de biodiversidad e e m águas doces no Brasil. Relatório Final. Avaliação do Estado do Conhecimento da Diversidade Biológica do Brasil. COBIO/MMA - GTB/CNPq - NEPAM/UNICAMP. 2000

RONCO, A.; BÁEZ, M. C. D.; GRANADOS, Y. P. Ensayos Toxicológicos y Métodos de Evaluación de Calidad de Aguas - Estandarización, Intercalibración, Resultados y Aplicaciones; Morales, G. C., ed.; Centro Internacional de Investigaciones para el Desarrollo, Ottawa, 2004.

RUPPERT, E.E. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. Ed. Roca ltda. 1073pp. São Paulo, 1996.

SAMPAIO, E. V. Composição, abundância e diversidade das comunidades zooplanctônicas e m reservatórios d o sudest e d o Brasil (Bacias do s Rios Paranapanema e Alt o Sâo Francisco). Tese de Doutorado. Universidade Federal de São Carlos. 2002.

SILVA, E. M. F. O uso da alga clorofícea Pseudokirchneriella subcapitata e análises limnológicas para avaliação da qualidade ambiental dos sistemas lóticos e lênticos da bacia hidrográfica dos rios Itaqueri/Lobo (Itirapina/Brotas-SP). Monografia. Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo. São Carlos, 2012. SOTERO-SANTOS, R. B.; ROCHA, O.; POVINELLI, J. Evaluation of water treatment sludges toxicity using the Daphnia bioassay. Water Research, v. 39, n. 16, p. 3909-3917, 2005.

TORMAN, V. B. L.; COSTER, R.; RIBOLDI, J. Normalidade de variáveis: métodos de verificação e comparação de alguns testes não-paramétricos por simulação. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 32, no. 2 (2012), p. 227-234, 2012.

UNH CENTER FOR FLESHWATER BIOLOGY, Ceriodaphnia dubia. Disponível em: <http://cfb.unh.edu/publications.htm>. Acesso em: 8 de out de 2017.

USEPA, Methods for Measuring the Acute Toxicity of Effluents to Freshwater and Marine Organisms, Enironmental Protection Agency, Cincinnati, U.S., 5th ed. October 2002.

VIDOTTI, E.C.; ROLLEMBERG M. C. Algas: da economia nos ambientes aquáticos à bioremediação e à química analítica. Química Nova. v. 27. p. 139 – 145. 2004.

ZAGATTO, P.A. Sensibilidade de Daphnia similis: Controle de Qualidade de Culturas. Revista Ambiente, v. 2. p. 28-35. São Paulo, 1988.

ZHANG, B.; ZHANG, H.; DU, C.; NG, Q. X.; HU, C.; HE, Y.; ONG, C. N. Metabolic responses of the growing Daphnia similis to chronic AgNPs exposure as revealed by GC-Q-TOF/MS and LC-Q-TOF/MS, In Water Research, Volume 114, 2017, pág 135-143, ISSN 0043-1354. May 2017.

Documentos relacionados