CAPÍTULO III- ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO E PROJETO DE INTERVENÇÃO
3.5. Avaliação Global do Projeto
A escolha do tema do projeto Meninos do Mundo - Contributos da Educação de Infância para uma Educação Multicultural surgiu, como referi inicialmente, através de observações realizadas nas primeiras semanas de estágio e de forma a ir de encontro com as necessidades deste grupo. Assim, considerando as observações e as reflexões partilhadas com a educadora cooperante, conduzidas em torno das necessidades do grupo, pareceu pertinente assumir como propósito educativo o desenvolvimento de um projeto de intervenção centrado na problemática da Educação Multicultural.
Tal como refere o princípio geral da Lei-quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97): “a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida; é complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.
Começo por falar do envolvimento familiar, como um dos pontos fortes deste projeto. Mesmo querendo e tentando desenvolver mais atividades que envolvessem as famílias, alguns contratempos foram surgindo, mas mesmo assim não deixei de deparar-me com o envolvimento das famílias, mesmo que de uma forma mais indireta que a desejada. Por outras palavras, o envolvimento que as crianças mostravam durante as intervenções desenvolvidas na sala de atividades, era levado para o seio familiar e muitas vezes, no dia seguinte, recebia algumas informações, através da educadora e/ou auxiliar cooperante, vindas dos momentos de trocas de informações com os pais, explicando o entusiasmo das suas crianças em contar o que aprenderam de novo. Para além deste contacto entre a família e a equipa educativa, os pais iam cooperando com as crianças na medida em que permitiam trazer para a sala materiais pessoais que tivessem ligados com o projeto. Por exemplo: a Fl. trouxe uma pequena viola, a B. trouxe uma revista com algumas tradições de diversas cidades de Portugal, o Al. trouxe alguns animais,
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entre outros… No entanto, o envolvimento familiar mais evidente durante o projeto foi na construção de fatos/adereços para as personagens da dramatização realizada no final do projeto. Foi neste momento que me deparei com a importância atribuída pelas crianças à participação da sua família com a escola. Os momentos em que falavam sobre o processo de elaboração do respetivo fato eram sempre entusiasmantes referindo sempre o envolvimento das suas famílias. Este foi sem dúvida um bom exemplo de um trabalho cooperativo e educativo positivo.
O reconhecimento positivo e o apoio por parte da educadora cooperante foi decisivo no sucesso deste PI. Esta não só apoiou, como deu continuidade ao mesmo após a minha saída do contexto.
É importante salientar que todos os objetivos foram conseguidos através da implementação de diversas atividades. Vejo como ponto positivo geral, o facto de ter conseguido desenvolver diferentes intervenções. Desde a exploração de materiais e alimentos dando uso os cinco sentidos, a saída da instituição para a visita ao Museu dos Cordofones, a realização da dramatização da história que compactou algumas das aprendizagens realizadas, a participação das famílias, entre muitos outros momentos, fez com que conseguisse proporcionar ao grupo uma grande variedade de experiências úteis e fundamentais para o desenvolvimento pessoal e social.
O facto de trabalhar com um grupo curioso e participativo, também foi uma mais-valia para o desenvolvimento deste projeto e de certa forma para motivar-me a querer corresponder as expectativas das crianças. Era evidente o entusiasmo quando lhes permitia a descoberta de novos materiais que pudessem explorar utilizando os sentidos. Desta forma, não só consegui alargar alguns conhecimentos através das atividades consistentes, como também planear outras que pareciam pertinentes.
Como o estágio teve a duração de quinze semanas, e as primeiras foram dedicadas à observação do grupo, das suas necessidades e rotinas, a realização das intervenções tiveram de ser muito bem calendarizadas e conjugadas com outras atividades diárias do grupo. Com esta limitação de tempo, não posso deixar de levantar algumas questões: será que com a possibilidade de repetição/variantes de algumas atividades tivesse existido maior consolidação de aprendizagens? Será que as crianças tiveram tempo suficiente para desenvolver e a acomodar as novas experiências e descobertas?
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Par além disso, percebo que algumas das atividades poderiam ter-se desenvolvido de outra forma, na medida em que tentaria aplicar mais rigor na minha intencionalidade pedagógica, como por exemplo, optaria por dedicar mais tempo a explorar conceitos mais concretos ao invés de optar por dar uma ideia mais geral do planeta e os seus continentes algo que ainda é um pouco abstrato para as crianças destas idades.
Globalmente considero que o projeto foi bem-sucedido de acordo com o tempo atribuído para esta concretização, pois através das intervenções finais fiquei ciente de que as crianças conseguem lembrar-se dos pontos fundamentais focados em cada intervenção.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste balanço final, começo por salientar a importância da elaboração do presente relatório para a construção da profissionalidade enquanto futura educadora de infância. Este documento tem por base a conceção, desenvolvimento e avaliação do Projeto de Intervenção Pedagógica Supervisionada. Desta forma, aqui, tentei reunir e organizar diversa informação que torna possível apreciar o percurso de aprendizagem procurando descrever práticas inclusivas, centradas nas aprendizagens e favorecedoras do sucesso educativo. Com a elaboração deste relatório foi possível organizar e rever planificações, documentações recolhidas, materiais didáticos utilizados, informações sobre o meio, a instituição, a sala e o grupo, e reflexões sobre a prática desenvolvida durante as quinze semanas de estágio. Desta forma este relatório torna-se uma ferramenta importante de apoio no que diz respeito ao meu desenvolvimento profissional e pessoal. Através de reflexão da prática educativa é possível perceber quais os aspetos a melhorar futuramente e modificar estratégias.
De uma forma concreta, posso afirmar que, no final desta etapa, consegui atingir alguns objetivos próprios como desenvolver e planificar uma atividade integradora; ser capaz de encontrar soluções perante diferentes situações; promover aprendizagens significativas para as crianças; saber como apoiar e incentivar as crianças nos diferentes momentos de aprendizagem; conseguir criar ambientes positivos e ricos para promover a interação, perceber qual a importância da disponibilização de materiais diversificados nas atividades para que as crianças se sintam motivadas; proporcionar momentos diversificados, articulando diferentes aprendizagens das diversas áreas de conteúdo; tomar consciência da importância da observação, pois é através da observação contínua que é possível avaliar e tomar decisões, procurando a melhor forma de ir de encontro as necessidades de cada criança, com base nos registos de observação; e, acima de tudo, cooperar com as famílias no processo de aprendizagem e crescimento das crianças.
Neste sentido, nunca é de mais referir que, em educação pré-escolar, não se classificam aprendizagens, nem se fazem juízos de valor sobre a maneira de ser de cada criança. Assim, durante o tempo de estágio procurei planear intervenções com as crianças, individualmente, em pequenos grupos e em grande grupo oferecendo oportunidades de participação nas decisões sobre o currículo, permitindo que o grupo beneficiasse da diversidade de capacidades e saberes de cada criança.
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A limitação de tempo, foi, para mim, um fator inquietante, pois quinze semanas é realmente pouco tempo para conseguir integrar num grupo onde as rotinas já estão definidas, posteriormente realizar observações procurando encontrar um projeto que fosse de encontro às necessidades do grupo, desenvolve-lo integrando todas as áreas de conteúdo, ao mesmo tempo que se faz alguma revisão de literatura para tentar estar minimamente informada sobre o tema. Tendo optado pela metodologia de investigação-ação como base de desenvolvimento deste projeto, as diferentes fases deste método (planificação, ação, observação, reflexão) por si só implicam a dedicação de bastante tempo aliado ao tema extenso que é a Educação Multicultural tornava a revisão de literatura ainda mais complexa.
Assim, não posso deixar de referir a importância do trabalho em cooperação entre os pares profissionais que têm um papel na educação das crianças, pois quando um trabalho é desenvolvido em equipa torna-se mais rico. Por isso, destaco a importância das reuniões da equipa que trabalha com o mesmo grupo de crianças, dos encontros de todos os/as educadores/as do estabelecimento e ainda entre profissionais de diferentes níveis educativos.
Terminada a fase de implementação do projeto consigo constatar, mais uma vez, que as atividades didáticas são aquelas para as quais os educadores devem dar a máxima importância. O jardim-de-infância não é lugar para deixar uma criança ficar sentada ou fechada o dia todo dentro de uma sala, que por sinal, muitas vezes, até são bem recheadas de materiais que não são utilizados só para não “dar trabalho a arrumar”.
Um educador apenas precisa de um pouco de vontade e criatividade para dar uso a materiais comuns e as crianças tratam de dar-lhes dar outras vidas. O importante aqui é, não deixar de proporcionar bons momentos de cooperação e aprendizagem às crianças, só porque é necessário investir mais tempo em construir novos materiais. Realço também a importância do tempo de brincadeira ao ar livre onde elas possam libertar energias, desenvolver a grande motricidade (uma vez que nos primeiros anos de vida a atividade motora é bastante ativa mas desorganizada, e por esse motivo é fundamental que as crianças sejam expostas a equipamentos estimulantes do ponto de vista motor e adequados ao seu nível de desenvolvimento) e ainda a utilidade em saírem de um ambiente fechado onde passam grande parte do tempo, permitindo assim que o grupo explore outros espaços e materiais por vezes com outras crianças que não estão diariamente consigo.
A gestão de comportamentos do grupo continua a ser o aspeto que ainda não me sinto completamente à vontade. Esta é uma fase em que as crianças estão a explorar o mundo e a
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descobrir os limites. Uma vez que, por natureza, estas são imaginativas, irrequietas, e cheias de energia – e estão dispostas a gastar essa energia do modo mais barulhento possível. O papel do adulto passa por mostrar que se preocupam com elas e ajudá-las a saber até onde pode ir, porque as regras e os limites são laços de afeto e proteção.
Para finalizar, e recuando a algumas memórias que tenho da minha passagem pelo jardim-de-infância enquanto criança, penso que todos aqueles que tiveram oportunidade de vivenciar um pouco da sua infância num contexto de educação pré-escolar (rico e positivo em termos de variadíssimos estímulos), conseguirão perceber, melhor do que ninguém, a importância que este representa para cada um dos seres humanos, até porque, certamente, todos nós guardamos memórias desta fase, que já mais serão removidas pelo tempo.
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1. Planificações
Planificação 1: 06-11-18 a 08-11-18 Instituição: X Valência: Jardim de Infância Idade: 4 anos
Desenvolvimento da Atividade Aprendizagem a promover Intencionalidade educativa Recursos
Didáticos Organização Grupo /Espaço/Tempo Avaliação Introdução à temática da Multiculturalidade - Introdução ao tema da multiculturalidade partindo de uma conversa em grande grupo sobre a diversidade característica da espécie humana, partindo de exemplos concretos. - Exploração do livro “Somos todos diferentes” de Emma Damon – Editorial Presença – 1º Edição, Lisboa, 2002. - Exploração do globo e do mapa-mundo.
- Dramatização da história “Meninos de todas as cores” de Luísa Ducla Soares.
Área formação pessoal e social:
- Conhecer e aceitar as suas características pessoais e a sua identidade social e cultural, situando-as em relação às de outros.
- Reconhecer e valorizar laços de pertença social e cultural; Área de expressão e comunicação:
Domínio da Expressão Artística: - Apreciar espetáculos teatrais;
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita:
- Compreender mensagens orais em situações diversas de comunicação; - Usar a leitura e a escrita com diferentes funcionalidades nas atividades; - Estabelecer relação entre a escrita e a mensagem oral;
Domínio da Matemática:
- Identificar quantidades através de diferentes formas de representação; Área do conhecimento do mundo:
- Conhecer e respeitar a diversidade cultural;
- Conhecer elementos centrais da sua comunidade, realçando aspetos físicos, sociais e culturais e identificando algumas semelhanças e diferenças com outras comunidades.
- Promover o conhecimento sobre a existência dos oceanos, continentes e países no mundo.
- Comparar a diversidade de características físicas entre os seus pares.
- Reforçar a valorização e importância das semelhanças e diferenças.
- Envolver as crianças no processo de aprendizagem, dando voz para explicitarem as