• Nenhum resultado encontrado

4.2 Estudo in vivo 44 

4.2.2 Avaliação microscópica 45 

Não houve diferenças significativas aos 15 dias entre as membranas de PLLA/tri-etil- citrato. Verificaram-se a presença de uma cápsula de tecido conjuntivo ao redor do polímero, com presença das células do tipo fibroblasto, além de fibras colágenas. Não houve processo inflamatório expressivo ao redor do material implantado. A membrana serviu como uma barreira

impedindo a invasão do tecido mole adjacente. Notou-se o inicio da regeneração óssea a partir das bordas do defeito. Vasos sanguíneos estavam presentes. A degradação das membranas de PLLA/tri-etil-citrato não foi perceptível nesse intervalo de tempo (Figuras 20, 21 e 22).

O defeito controle foi invadido e preenchido por uma camada espessa de tecido conjuntivo fibroso. Não houve regeneração óssea significativa (Figura 23).

Figura 20. Fotomicrografia da membrana de PLLA/tri-etil-citrato 85/15 exibindo a formação de uma cápsula fibrosa (C) ao redor da membrana (M), aos 15 dias pós-implante. Tricômico de Masson 100x

C

M

Figura 21. Fotomicrografia da membrana de PLLA/tri-etil-citrato 80/10 exibindo a formação de uma cápsula fibrosa (C) ao redor da membrana (M), aos 15 dias pós-implante. Tricômico de Masson 100x

M C

Figura 22. Fotomicrografia de membrana de PLLA/tri-etil-citrato 95/5 (M) exibindo o início do processo de neoformação óssea com a migração de vasos sanguíneos (VS), aos 15 dias pós- implante. Tricômico de Masson 100x.

M

Figura 23. Fotomicrografa do defeito controle, nota-se a invasão da área por tecido conjuntivo fibroso, aos 15 dias pós-implante. Tricômico de Masson 200x.

Tempo: 30 dias

Houve continuidade no processo de regeneração óssea a partir das bordas. A regeneração óssea ocorreu abaixo da membrana e acima houve a permanência de tecido mole. Em alguns casos houve uma continuidade de novo tecido ósseo formado (fechamento total), entretanto com uma camada delgada de osso neo-formado e em outros um fechamento parcial do defeito. Verificou-se a presença de uma delgada cápsula de tecido conjuntivo ao redor do espaço do polímero e a presença de muitos vasos sanguíneos. Diferenças na velocidade de degradação das diferentes membranas de PLLA/tri-etil-citrato não foi perceptível, mas o espaço quando comparado com o menor tempo foi aparentemente menor. O defeito controle continuava abundante em células fibrosas como o verificado ao 15º dia (Figuras 24, 25 e 26).

A região de defeito controle, mesmo com a invasão do tecido conjuntivo apresentou ligeiras neoformações ósseas isoladas (Figura 27).

Outra importante observação foi a capacidade de as membranas manterem o espaço necessário para que a regeneração ocorresse óssea sob elas. Outras membranas disponíveis para RTG necessitam serem combinadas com enxertos ósseos, autógenos ou alógenos para suportar ou estabilizar as membranas evitando assim o seu colapso para a região do defeito (Stavropoulos et al., 2004).

Figura 24. Fotomicrografia de membrana de PLLA/tri-etil-citrato 85/15 com regeneração óssea significativa nas bordas do defeito (→) aos 30 dias. Localização da membrana (M) e tecido conjuntivo fibroso (C). Tricômico de Masson, 20x.

M

Figura 25. Fotomicrografia de membrana de PLLA/tri-etil-citrato 90/10 mostrando uma adequada regeneração óssea abaixo da membrana (M) aos 30 dias. Cápsula fibrosa fina (C); osso neoformado (O), osteoblastos (→) e osteócitos (►). Tricômico de Masson, 200x.

C

Figura 26. Fotomicrografia de membrana de PLLA/tri-etil-citrato 95/5 mostrando uma adequada regeneração óssea abaixo da membrana (M) aos 30 dias. Cápsula fibrosa fina (C); grande quantidade de vasos sanguíneos (VS); osso neoformado (O). Tricômico de Masson, 200x

M

VS

Figura 27. Fotomicrografa do defeito controle nota-se a invasão da área por tecido conjuntivo fibroso, aos 30 dias pós-implante, com formações ósseas isoladas (O). Tricômico de Masson 20x

Tempo: 60 dias

Nota-se o processo de ossificação adiantado. Espessamento da camada de osso da periferia para o centro do defeito, a presença de trabéculas ósseas maiores, maior número de osteócitos. Foi verificado o fechamento total nos defeitos com as membranas. A cápsula fibrosa apresentou- se quase ausente. A região referente à membrana de PLLA/tri-etil-citrato de 85/15 estava bem menor quando comparado aos referentes às membranas 95/5 e 90/10 (Figura 28).

No defeito controle houve pouca regeneração óssea a partir das bordas, não perfazendo uma camada continua de osso. Apresentando muito tecido conjuntivo fibroso no local do defeito (Figura 29).

Tais resultados comprovam a eficiência das membranas de PLLA/tri-etil-citrato em se adaptar as condições corpóreas causando o mínimo de irritação e sendo bem aceitas pelo organismo (Scapin et al., 2003).

Takata et al. (2001) confirmaram essa observação, ao constatarem que as membranas a base de PLA influenciavam a proliferação e diferenciação de células provenientes do ligamento periodontal mais do que outras membranas já utilizadas em RTG.

T

VS

Figura 28. Fotomicrografia de membrana de PLLA/tri-etil-citrato 90/10 aos 60 dias mostrando novo osso formado no centro do defeito. Vasos sanguíneos (VS) e tecido conjuntivo (T) necessário para a formação de novo osso. Tricômico de Masson, 100x.

Figura 29. Fotomicrografia do defeito controle mostrando a regeneração óssea restrita à borda do defeito (→) aos 60 dias. Espaço do defeito invadido e preenchido por tecido conjuntivo (T) e vasos sanguíneos (*). Tricômico de Masson, 200x.

Tempo: 90 dias

Regeneração óssea completa para os defeitos com as membranas de PLLA/tri-etil-citrato. Presença de tecido ósseo secundário ou pelo menos mais organizado. A degradação das membranas de PLLA/tri-etil-citrato 95/5 e 90/10 não apresentam diferenças significativas,

T

*

entretanto a membrana de PLLA/tri-etil-citrato 85/15 apresentou uma maior velocidade de degradação evidenciada pelo menor sitio. O defeito controle apresentou fechamento parcial do defeito e com grande quantidade de fibras colágenas melhores organizadas quando comparadas com o menor tempo (Figura 27).

Figura 30 Fotomicrografia do defeito contendo membrana de PLLA/tri-etil-citrato 90/10 aos 90 dias mostrando o fechamento total do defeito. Presença de uma fina camada de tecido conjuntivo (cabeça de seta) abaixo do local de implante e canais de Havers (→). Tricômico de Masson, 100x.

Os resultados in vivo confirmaram os estudos in vitro, nos quais as membranas com menores concentrações de plastificante (95/5 e 90/10) degradaram menos quando comparadas à membrana com maior concentração de tri-etil-citrato (85/15) (Silva et al., 2002; Luciano et al.,

2003). Quanto à capacidade das membranas de PLLA/tri-etil-citrato em isolar o defeito ante a proliferação de células epiteliais e simultaneamente manter um espaço vital para a neoformação e reorganização óssea, todas as membranas demonstraram resultados satisfatórios (Owen et al., 2005).

As membranas do grupo 85/15 foram as que melhor se adaptaram aos requisitos de uma membrana para RTG periodontal, visto que elas permitiram a regeneração óssea sob elas e degradaram no período desejado de 90 dias (Kim et al., 2006; Knesser et al., 2006).

Os resultados da classificação histológica da regeneração óssea nos quatro grupos em função dos quatro diferentes períodos de implantação estão expostos na Tabela 4, na qual podemos observar que nos grupos teste houve formação total de osso e no controle apenas parcial até 90 dias pós-cirurgia de acordo com o critério de classificação de Donos et al. (2004).

Tabela 4. Avaliação da regeneração óssea nos grupos de estudo (membranas PLLA/tri-etil- citrato em concentrações 95/5, 90/10 e 85/15) e no grupo controle em função do tempo de estudo.

Classificação da Regeneração Óssea PLLA/tri-etil- citrato (%) N Não Fechamento Fechamento Parcial Fechamento Total 95/5 15 dias 3 3 0 0 30 dias 3 0 3 0 60 dias 3 0 1 2 90 dias 3 0 0 3 90/10 15 dias 3 3 0 0 30 dias 3 0 3 0 60 dias 3 0 1 2 90 dias 3 0 0 3 85/15 15 dias 3 3 0 0 30 dias 3 0 3 0 60 dias 3 0 0 3 90 dias 3 0 0 3 Controle 15 dias 3 3 0 0 30 dias 3 3 0 0 60 dias 3 2 1 0 90 dias 3 1 2 0 .

Capítulo 5

Conclusões

Concluímos que as membranas de PLLA/tri-etil-citrato podem ser utilizadas para RTG periodontal.

Todos os defeitos ósseos nas calvárias de coelhos contendo membranas tiveram fechamento completo após 90 dias. Sendo que as membranas com concentração de 85/15 PLLA/plastificante apresentaram melhor desempenho no experimento in vivo, pois permitiram o fechamento completo com 60 dias de implantação e foram reabsorvidas quase que completamente após 90 dias.

Os resultados das análises da degradação in vitro, também apontaram a membrana PLLA/tri-etil-citrato 85/15 como a mais adequada para a RTG periodontal, pois demonstraram melhor taxa de degradação em função do período de simulação de implante, a partir de sua avaliação macroscópica, por microscopia eletrônica de varredura, ensaio mecânico de tração e calorimetria diferencial de varredura.

Capítulo 6

Sugestões para Próximos Trabalhos

Substâncias farmacêuticas, como antibióticos, antiinflamatórios ou fatores de crescimento poderiam ser adicionados à composição das membranas de PLLA/tri-etil-citrato a fim de acelerar o processo regenerativo.

Referências Bibliográficas

Ali, S.A.M.; Doherty, P.J.; Williams, D.F. Mechanisms of polymer degradation in implantable devices, 2. Poly(DL-lactic acid). Journal of Biomedical Materials Research, v.27, pp. 1409-18, 1993.

Ambrosio, L. et al.. Osteoblast growth and functions in porous poli ε-caprolactone matrices for bone repair: a preliminare study. Biomaterials, 23, pp. 3815-3824, 2003.

An, Y.H.; Woolf, S.K.; Friedman, R.J. Pre-clinical in vivo evaluation of orthopaedic bioabsorbable devices. Biomaterials, v.21, pp. 2635-52, 2000.

Athanasiou, K.A.; Lanctot, D.; Mckinney, J.S.; Agrawal, C.M. Effects of fluid flow on the in vitro degradation kinetics of biodegradable scaffolds for tissue engineering, Biomaterials, v. 21, pp. 2243-2452, 2000.

Barbanti, S.H., Zavaglia, C.A.C., Duek, A.R. Polímeros bioreabsorvíveis na engenharia de tecidos. Polimeros, v.15, 2004.

Becker, W. & Becker, B. Treatment of mandibular 3-wall intrabony defects by flap debridement and expanded polytetrafluoroethylene barrier membranes. Long-term evaluation of 32 treated patients. Journal of Periodontology 64, pp. 1138–1144, 1993.

Becker, W., Becker, B. E., Mellonig, J., Caffesse, R. G., Warrer, K., Caton, J. G. & Reid, T. A prospective multi-center study evaluating periodontal regeneration for class II furcation

invasions and intrabony defects after treatment with a bioresorbable barrier membrane: 1- year results. Journal of Periodontology 67, pp. 641–649, 1996.

Böstman, O.M. Current concepts review absorbable implants for the fixation fractures. The Journal of Bone and Joint Surgery, v.73, pp.148-153, 1991.

Bradley, G.W.; Mackenna, G.B.; Dunn, H.K.; Daniels, A,V. Effects of flexural rigidity of plates on bone healing. J. Bone Joint Surg. v.61, pp. 866-72, 1979.

Caffesse, R. G., Smith, B. A., Duff, B., Morisson, E. C., Merill, D. & Becker, W. Class II furcation treated by guided tissue regeneration in humans. Case reports. Journal of Periodontology 61, pp. 510–514, 1990.

Carranza Junior FA, Newman MG. Clinical Periodontology. 8. ed., Philadelphia: Saunders, p. 782. 1996

Chen, Y.T. et al. Bacterial Adherence to guided tissue regeneration barrier membranes exposed to the oral environment. J. Periodontol. v. 68, (2) pp. 172-9, 1997.

Chen, C-C.; Chueh, J-Y.; Tseng, H.; Huang, H-M.; Lee, S-Y. Preparation and characterization of biodegradable PLA polymer blends. Biomaterials. 24 pp. 1167-73, 2003.

Ceroni Filho, A.S. Obtenção, caracterização e estudo in vitro de microesferas de PLLA e da blenda PLLA/PEO para liberação controlada de cloridrato de vancomicina. Campinas, Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, 2004, 96p. dissertação (Mestrado).

Cohen, J.; Wulf, F.J. Clinical failure caused by corrosion of a vitallium plate. J. Bone Joint Surg v.54, pp.617, 1972.

Cordewerner, F.W.; Rozema, F. R.; BOS, R. R. M., BOERING G.; Material properties and tissue reaction during degradation of poly (96L/4D-Lactide) - a study in vitro and in rats, Journal of Materials Science: Materials in Medicine, v.6, pp. 211-217, 1995.

Cortellini, P., Pini Prato, G. & Tonetti, M. Periodontal regeneration of human intrabony defects. I. Clinical measures. Journal of Periodontology 64, pp. 254–260, 1993.

Cury, P.R. et al.. Long-term results od guided tissue regeneration therapy in the treatment of class II furcation defects: a randomized clinical trial. J. Periodontol, v. 74, pp. 3-9, 2003.

Cutright, D.E.; Hunsuck, E.E.; Beasley, J.D. Fracture reduction using a biodegradable material, polylactic acid. J. Oral Surg, v.29, pp. 393-97, 1971.

Davis. M. D. Vacanti. J. P. Toward development of an implantable tissue engineered liver. Biomaterials 17 , pp. 365-372, 1996.

Dittrich, W. e Schulz, R.C., Angew. Makromol. Chem., v.15, pp. 109, 1971.

Domb, A.J.; Amselem, S.; Langer, R.; Maniar, M. Polyanhydrides as carriers of drugs. In: Shalaby SW, editor, Biomedical polymers designed to degrade systems, New York, Hanser, pp. 69-96, 1994.

Donos N, Lang NP, Karoussis IK, Bosshardt D, Tonetti M, Kostopoulos L. The effect of GBR in combination with deproteinized bovine bone mineral and/or enamel matrix proteins on the healing of critical-size defects. Clin. Oral Impl. Res. 15, pp. 101–111, 2004.

Donos N, Kostopoulos L, Tonetti M, Karring T. Longterm stability of autogenous bone grafts following combined application with guided bone regeneration. Clin. Oral Impl. Res. 16, pp. 133–139, 2005.

Duek, E.A.R.; Malmonge, S.M.; Zavaglia, C.A.C.; Tecnologia dos Materiais Poliméricos, EMA- 1; agosto de 1996. Apostila.

Duek, E.A.R.; Zavaglia, C.A.C.; Belangero, W.D. In vitro study of poly (L-lactic acid) pin degradation. Polymer 40, pp. 6465-6473, 1999.

Durocher J. Periodontal Disease. Prévention Pratique Médicale v. 24 (1), pp.01-04, 2003.

Eickholz, P., Kim, T.-S., Steinbrenner, H., Dorfer, C. & Holle, R. Guided Tissue regeneration with bioabsorbable barriers: intrabony defects and class II furcations. J Periodontol; 71, pp. 999–1008, 2000.

Eickholz, P.; Pretz, B.; Holle, R.; Kim, T-S. Long-Term Results of Guided Tissue Regeneration Therapy With Non-Resorbable and Bioabsorbable Barriers. III. Class II Furcations After 10 Years. J Periodontol 77, pp.88-94, 2006.

Furukawa, T. Biodegradation behavior of ultra-high-strength hydroxyapatite/poly (L-lactide) composite rods for internal fixation of bone fractures. Biomaterials, 21 pp. 889-898, 2000.

Gajaria, A. M. Miscibility and biodegradability of blends of poly(lactic acid) and poly(vinyl acetate). Polymer 37, pp. 437-444, 1996.

Gibbons RJ, Van Houte J. Bacterial adherence and the formation of dental plaques. In: BEACHEY, E.H. Bacterial adherence. London: Chapman, v. 6, pp. 60-104, 1980.

Gilding, D.K.; Biocompatibility of Clinical Implant aterials, David Williams, v2, pp. 211, 1981.

Göpferich, A.; Schemeer, G.; Schnell, E.; Lucke, A. Biodegradable poly(D,L-lactic acid)- poly(ethylene glycol)-monomethylether diblock copolymers: structures and surface properties relevant to their use as biomaterials. Biomaterials v.21, pp. 2361-70, 2000.

Gottlow, J., Nyman, S., Lindhe, J., Karring, T. & Wennstrom, J. New attachment formation in the human periodontium by guided tissue regeneration. Journal of Clinical Periodontology 13, pp. 604–616, 1986.

Grizzia, I.; Garreau, H.; Li, S.; Vert, M. Hydrolytic degradation of devices base don poly(lactic acid) size dependence. Biomaterials, v.16, n.4, pp. 305-11, 1995.

Hyon, S. H.; Jamshidi, K.; Ikada, Y.; "Melt Spinning of Poly-L-Lactide and Hydrolysis of the Fiber in Vitro" ; Polymers as Biomaterials, Plenum Press, Section A: Materials and Properties, pp. 51-65, 1985.

Izadi SM. Periodontal Disease, Oral Health and cardiovascular Disease Among Females in Sweden. 2002. 126f. Dissertação (Mestrado em Periodontia) – Departamento de Periodontia do Instituto de Odontologia Karolinska Institutet. Estocolmo, Huddinge, 2002

Jones, D.S. Dynamic mechanical analysis of polymeric systems of pharmaceutical and biomedial significance. International Journal of Pharmaceutics. 179, pp. 167-79, 1999.

Khor, H.L.; Ng, K.W.; Schantz, J.T.; Phan, T.; Lim, T.C.; Teoh, S.H.; Hutmacher, D.W. Poly(caprolactone) films as a potential substrate for tissue engineering an epidermal equivalent. Material Science and Engineering, v. 20, pp.71, 2002.

Kornman, K.S.; Robertson, P.B. Fundamental pricnciples affecting the outcomes of therapy for osseous lesions. Periodontol 2000. 22: pp.22-43, 2000.

Kulkarni, R.K.; Pani, K.C.; Neuman, C.; Leonard, F. Polylactic acid for surgical implants. Arch Surg, v.93, pp. 839-43, 1996.

Kuo, S.M.; Chang, S.J.; Chen, T.W.; Kuan, T.C. Guided tissue regeneration for using a chitosan membrane: an experimental study in rats. J Appl Polym Sci pp. 408-15, 2005.

Lam, K.H.; Nieuwenhuis, P.; Molenaar, I.; Esselbrugge, H.; Feijen, J.; Dijkstra, P. J. e Schakeraad, J.M., Biodegradation of porous versus non porous poly(L-lactic acid) films, Journal of Biomedical Materials Research: Materials in medicine, v5, pp. 181-189,1994.

Lam, K.H.; et al.. The influence of surface morphology and wettability on inflammatory response against poly(L-lactic acid): A semi-quantitative study with monoclonal antibodies, Journal of Biomedical Materials Research, v.29, pp.929-942,1995.

Laurell L, Bose M, Graziani F, Tonetti M, Berglundh T. The structure of periodontal tissues formed following guided tissue regeneration therapy of intra-bony defects in the monkey. J Clin Periodontol; 33: pp. 596–603, 2006.

Leenslag, J.W.; Pennings, A.J.; Bos, R.R.M.; Rozema, F.R.; Boering, G. Resorbable materials of poly(L-lactide). VI Plates and screws for internal fracture fixation, Biomaterials, v.8, pp. 70-73, 1987.

Li, S.; Garreu, H.; Vert, M. Structure relationships in the case of the degradation of massive poly(α-hidroxy acids) in aqueous media. Part 1: poly (D,L-lactic acid). Journal Material Science: Materials in Medicine, v.1, pp. pp. 123-30, 1990.

Li, S. Hidrolytic degradation characteristics of aliphatic polyesters derived from lactic and glycolic acids. J of Biomed Mat Res, v.48, n.3, pp. 342-53, 1999.

Lindhe, J. et al. Periodontia Clínica e Implantologia Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 127-150, 1999.

Lolito, M.; Facchini, S.; Negri, P. GBR and Fisiograft: Evaluation of dehiscence and post- extraction implants. Dissertação Mestrado. Instituto de Materiais Dentários CLOPD. Universidade de Perugia. 2004.

Lucas, E. F.; Soares, B. G. ; Monteiro, E. Caracterização de Polímeros, Determinação de Peso Molecular e Análise Térmica. Ed. e-papers, Rio de Janeiro, RJ, 2001.

Luciano, R.M.; Síntese e caracterização de membranas de poli(ácido lático), um polímero bioabsorvível; tese de mestrado, Faculdade de engenharia mecânica; Unicamp, 1997.

Luciano, R.M.; Zavaglia, C.A.C.; Duek, E.A.R.; Alberto-Rincon, M.C. Synthesis and characterization of Poly (L-lactic acid) membranes: studies in vivo and in vitro. J Mat Sci: Mat in Med, 14, pp. 87-94, 2003.

Lydon, M.J.; Minett, T.W. and Tighe, B.J., Cellular Interactions with synthetic Polymer Surfaces in Cultura, Biomaterials, v.6, n.6, pp.396-402, 1985.

Mainil-Varlet P, Curtis, R., Gogolewski , S. Effect of in vivo and in vitro degradation on molecular and mechanical properties of various low-molecular-weight polylactides, Journal of Biomedical Materials Research , 36, pp.360 –380, 1997.

Manninen, M.J.; Päivärinta, U.; Taurio, U.E. Törmälä, P. Polylactide screws in the fixation of alecranon osteotomies. Acta Orthopaedica Scandinavia.; v.63, n.4, pp. 437, 1992.

Matthews DC. Periodontal Medicine: a New Paradigm. Journal of the Canadian Dental Association; 66(9), pp. 488-491, 2000.

Mattson, J. S., Gallagher, s. j. & Jabro, M. H. The use of 2 bioabsorbable barrier membranes in the treatment of interproximal intrabony periodontal defects. J. Periodontol 70, pp. 510– 517, 1999.

Melcher, A.H. On the repair potential of periodontal tissues. J. Periodontol, v.47, pp.256, 1976.

Mellonig, J.T. et al... Evaluation of a bioabsorbable physical barrier for guided bone regeneration. Part I. Material alone. Int. J. Periodontics Restorative Dent, v. 18, pp. 129-137, 1998.

Mergenhagen SE, Hampp EG, Schrep HW. Preparation and biological activity of endotoxinas from oral bacteria. Journal of Bacteriology; pp. 47-52, 1961.

Middleton, J.C., Tipton, A.J. Synthetic biodegradable polymers as orthopedic devices. Biomaterials, v.21, pp. 2335-46, 2000.

Mikos AG; Ishaug-Riley S.L., Crane-Kruger G.M., Yaszemski M.J.,Three-dimensional culture of rat calvarial osteoblasts in porous biodegradable polymers. Biomaterials; v19, pp. 1405- 1412, 1998.

Moser, R. C, McManus, A., Riley S., Thomas K., Strenght retention of 70:30 Poly( L-lactide- co-D, L lactide) Following Real –Time Aging, MacroPore Biosurgery, Wiley InterScience, pp. 56-63, 2005.

Nakamura, T; Furukawa, T.; Matsusue, Y.; Shikinami, Y.; Okuno, M. biodegradation behavior of ultra-high-strength hydroxyapatite/poly (L-lactide) composites rods for internal fixation of bone fractures. Biomaterials, v 21, pp. 889-98, 2000.

Needleman et al.. Guided tissue regeneration for periodontal intrabony defects – a Cochrane Systematic Review. Periodontol, v. 37, 2005, pp. 106–123, 2000.

Owen, G. Rh., Jackson, J., Chehroudi, B., Burt, H., Brunette, D.M. A PLGA membrane controlling cell behaviour for promoting tissue regeneration. Biomaterials 26 pp. 7447– 7456, 2005.

Pennings. A. J.; Rozema, F.R.; Bos R.R.M; Schmitz, J.P.; Joziasse, C.A.P.; Gelhen, M.F.; Cordewerner, F.W.; Cytotoxicity of poly(96L/4D-lactide): the influence of degradation and sterilization. Biomaterials, v21, pp. 2433-2442, 2000

Pezzin, A.P.T; Duek, E.A.R.. Hydrolitic degradation of poly(para-dioxanone) films prepared by casting or phase separation, Polymer Degradation and Stability, 78, pp. 405-411, 2002.

Pineda, L.M., et al.. Bone regeneration with resorbable polymeric membrane. III. Effect of poly(L-lactide) membrane pore size on the bone healing process in large defects. Journal of Biomedical Materials Research,v.31, pp. 385-394, 1996.

Pistner, H.; Bendix, D.R.; Muhling, J.; Reuther, J.F. Poly(L-lactide): a long term degradation study in vivo, Part III: analytical characterization. Biomaterials, v.14, n.4, pp. 291, 1993.

Rhee, S. H. Bone-like apatite-forming ability and mechanical properties of poly (e-caprolactone)/ silical hybrid as a function of poly (e-caprolactone) content. Biomaterials. 25, pp. 1167- 1175, 2004.

Rozema, F.R.; Boering, G. Biomaterials, v.12, pp. 32, 1991.

Sanz, M.; Giovannoli, J.L. Focus on furcation defects: guided tissue regeneration. Periodontol 2000. 22: pp. 169-89, 2000.

Scapin, S.M.N.; Silva, D.R.M.; Joazeiro, P.P.; Alberto-Rincon, M.C.; Luciano, R.M.; Duek, E.A.R. Use of triethylcitrate plasticizer in production of poly-L-lactic acid implants with different degradation times. J Mat Sci: Mat in Med, 14, 635-40, 2003.

Schaldach, M. Cardiologia cirurgica perspectives para o ano 2000. Biomateriais – Cap. 3, 2000.

Sculean A, Schwarz F, Chiantella GC, Donos N, Arweiler NB, Brecx M, Becker J. Five-year results of a prospective, randomized, controlled study evaluating treatment of intra-bony defects with a natural bone mineral and GTR. J Clin Periodontol; 34: pp. 72–77, 2007.

Selvig, K.A. et al. regenerative surgery of intrabony periodontal defects using ePTFE barrier membranes: scanning electron microscopic evaluation of retrieved membranes versus clinical healing. J Periodontol. 63 (12): pp. 974-8, 1992.

Shalaby, S.W.; Burg, K.J.L.; Laberge, M. Change in stiffness and effect of orientation in degrading polylactide films. Biomaterials. v.19, pp. 785-89, 1998.

Silva, D.R.M.; Scapin, S.M.N.; Joazeiro, P.P.; Alberto-Rincon, M.C.; Luciano, R.M.; duek, E.A.R. In vivo interaction of cells on poly (L-lactic acid) membranes containing plasticizer. J Mat Sci: Mat in Med, 13, pp. 327-332, 2002.

Simon H. What is Periodontal Disease. Periodontal Disease 3 (4), pp. 1-160, 2003.

Socransky SS, Listgarten MA, Hubbersack C, et al. Morphological and biochemical differentiation of three types of small oral spirochetes. Journal of Bacteriology 1998; 26 (2), pp. 878-882, 1998.

Spiekerman, H.; Impantology. New York: Thieme Medical Publishers, 1995.

Stavropoulos, A.; Sculean, A.; Karring, T. GTR treatment of intrabony defects with PLA/PGA copolymer or collagen bioresorbable membranes in combination with deproteinized bonvine bone (Bio-Oss). Clin Oral Invest 8, pp. 226–232, 2004.

Steinhauser, E. Unterkiefrre-Konstruction durch intraorale Knochentrans-plantae, deren Eunheilung und Beeiflus-sung durch die Kunktion-Eine tierex perimentelle Studie. Schwiz Mschr Zanheilk, v.78, pp. 375, 1968.

Takata T, Wang H-L, and Miyauchi M: Attachment, proliferation and differentiation of periodontal ligament cells on various guided tissue regeneration membranes. J Periodont Res 36, pp. 322-27, 2001.

Takeishi H et al.. Molded bone augmentation by a combination of barrier membrane and recombinant human bone morphogenetic protein-2, Oral Dis. Sept. 2001.

Tatakis, D.N.; Trombelli, L. Gingival recession treatment: guided tissue regeneration with bioabsorbable membrane versus connective tissue graft, J. Periodontol. 71 2, pp. 299-307, 2000.

Trombelli, L.; Minenna, L.; Farina, R.; Scabbia, A. Guided tissue regeneration in human gingival recessions: a 10-year follow-up study. J Clin Periodontol 32, pp. 16–20, 2005.

Van der Valk, P.; van Pelt, A.W.J.; Busscher, H.J. de Jong, H.P.; Wildevuur, Ch.R.H.; Arends, J., Interaction of fibroblasts and polymer surfaces: relationship betwem surface free energy and fibroblast spreading, J. of Biom. Mater. Res.v.17, pp . 807, 1983.

Vert, M.; Chabot, F.; Chirstei, P. E.; Leray, J. Macromolecular biomaterials, CRC Press, Boca- Raton, FL, 120, 1984.

Vert,, M.; Mauduit, J.; Li, S. biodegradation of PLA/GA Polymers: Increasing Complexity. Biomaterials, v.15, pp. 1209-17, 1994.

Wang, H-L., et al.. Regenerative treatment of periodontal defects utilizing a bioresorbable collagen membrane. Practical periodontics and Aesthetic dentistry, vol. 7, No5, june/july 1995.

Warrengton, Anahita. Regenerative periodontal therapies; dissertação de mestrado. Institute of Odontology, Karolinska Institutet, 2004.

Weiler, W.; Gogolewoki, S. Enhancement of the mechanical properties of polylactides by solid- state extrusion. Biomaterials, v.17, pp. 529-35, 1996.

Zislis, T.; Martin, S.A.; Cerbas, E.; Heath, J.R.; Mansfield, J.L.; Hollinger, J.O. A scanning electron microscopic study of in vitro toxicity of ethylene-oxide sterilized bone repair materials. J. Oral Implants, v.25, pp. 41-46, 1989.

Documentos relacionados