• Nenhum resultado encontrado

O veneno bruto da serpente Bothrops moojeni, quando administrado nas doses de 0,05 mg/Kg (4,40 ± 0,80); 0,1 mg/Kg (5,47 ± 0,34) ou 0,2 mg/Kg (5,39 ± 0,45; via i.p.), não aumentou significantemente o tempo de reação à dor em relação ao controle negativo (4,44 ± 0,29). A morfina foi administrada na dose de 5,0 mg/Kg (13,17 ± 0,65; via i.p.), como controle positivo, aumentando de forma significativa o tempo de reação à dor em relação ao controle negativo (Figura 20).

Controles VB-0,05 VB-0,1 VB-0,2 M-5,0

0 5 10

15 ***a

***d

Tratamentos (mg/Kg)

T e m p o d e r e a ç ã o ( s e g )

Figura 20 – Atividade antinociceptiva do veneno bruto de Bothrops moojeni no teste da retirada da cauda (Tail-Flick). O controle (veículo), o veneno bruto de Bothrops moojeni (VB) (0,05;

0,1; e 0,2 mg/kg) e a morfina (M) (5,0 mg/kg) foram administrados pela via intraperitoneal (i.p.) 20 min antes do teste da retirada da cauda. A atividade antinociceptiva do veneno bruto foi avaliada pelo aumento do tempo de reação do animal (permanência da cauda imersa em banho-maria) quando comparado com o controle negativo. O teste estatístico utilizado foi ANOVA e Tukey como post test.

Média ± E.P.M. (n = 6 para cada grupo). ***ap<0,001 em relação ao controle e ***dp<0,001 em relação ao VB 0,2mg/kg.

A naloxona, na dose de 5,0 mg/Kg, foi administrada por via i.p. 20 minutos antes do veneno bruto de Bothrops moojeni 0,2 mg/Kg (5,39 ± 0,45) e da morfina 5,0 mg/Kg (13,17 ± 0,65), bloqueando significativamente somente o efeito antinociceptivo da morfina (5,33 ± 0,66). A atividade antinociceptiva do veneno bruto de Bothrops moojeni não foi bloqueada (4,80 ± 0,69) (Figura 21).

Controles VB-0,2 VB-0,2+Na-5,0 M-5,0 M-5,0+Na-5,0

0 5 10

15

***a

***b

***d

Tratamentos (mg/Kg)

T e m p o d e r e a ç ã o ( s e g )

Figura 21 – Efeito da Naloxona na atividade antinociceptiva veneno bruto de Bothrops moojeni no teste da retirada da cauda (Tail-Flick). A Naloxona foi administrado i.p. 20 min antes do controle (veículo), do veneno bruto de Bothrops moojeni (VB) (0,2 mg/kg) e da morfina (M) (5,0 mg/kg) que foram administrados i.p. 20 min antes do teste da placa quente. O bloqueio da atividade antinociceptiva do veneno bruto e da morfina foi avaliado pela redução do tempo de reação do animal (permanência da cauda imersa em banho-maria) quando comparado com os resultados sem o pré-tratamento com a naloxona. O teste estatístico utilizado foi ANOVA e Tukey como post test. Média ± E.P.M. (n = 6 para cada grupo). ***ap<0,001 em relação ao controle, ***bp<0,001 em relação ao veneno bruto 0,2mg/kg e ***dp<0,001 em relação a morfina 5,0mg/kg.

6 DISCUSSÃO

O tratamento de dores agudas e crônicas intensas no homem ainda apresenta importantes limitações devido aos efeitos colaterais das drogas opióides utilizadas para este fim sobre o sistema nervoso central. Dentre os principais efeitos indesejáveis estão tolerância, dependência física e psíquica, constipação e depressão respiratória (DHAWAN, 1996; CHALMERS, 2005).

Uma das maiores buscas da farmacologia nos últimos anos tem sido por novos agentes analgésicos que tenham a capacidade de inibir a dor tanto ou mais que os opióides. Pesquisadores têm tentado desenvolver agentes que possuam apenas atividade analgésica periférica, sem atingir os grandes centros nervosos, para que possam aliviar a dor sem interferir em estados comportamentais ou centros respiratórios e cardiovasculares. (LOPES, 2005)

Os resultados do presente trabalho demonstram, de maneira pioneira, a atividade antinociceptiva do veneno bruto da serpente Bothrops moojeni em modelos de dor aguda. O principal parâmetro de comparação para este trabalho é a atividade antinociceptiva já demonstrada em venenos de serpentes de outras espécies.

BOGARÍN et al. (2000) demonstraram uma grande variação tóxica entre os venenos de Bothrops. Os venenos de Bothorps castelnaudi (1.01 mg/kg), Bothorps jararaca (1.38 mg/kg) e Bothorps neuwiedi (1.83 mg/kg) foram os mais letais em testes utilizando modelo de murinos. Bothorps atrox (6.51 mg/kg), Bothorps hyoprorus (11.6 mg/kg), Bothorps brazili (7.58 mg/kg) e Bothorps bilineatus (6.28 mg/kg) foram os venenos botrópicos com menor toxicidade estudados por eles (QUEIROZ et al. 2008). O veneno de Bothrops moojeni apresentou DL50 de 4,40 mg/Kg (BOGARÍN et al. 2000).

O pool de veneno bruto de Bothrops moojeni utilizado nesse estudo apresentou DL50 em torno de 3,0 mg/Kg o que o torna, tomando como parâmetro os resultados encontrados por BOGARÍN et al. (2000), um veneno com toxicidade intermediária. Nos ensaios farmacológicos foram utilizadas as doses de 0,025 mg/Kg; 0,05 mg/kg; 0,1 mg/Kg e 0,2 mg/Kg, doses essas bem abaixo da dose letal.

Muitos modelos de nocicepção em animais de laboratório foram criados com o intuito de se verificar a atividade analgésica de novas substâncias com potencial uso clínico. O primeiro modelo experimental utilizado no presente trabalho foi o das contorções abdominais induzidas por ácido acético. Esse teste, apesar de simples e possuir baixa especificidade, é de fácil observação e apresenta boa sensibilidade a drogas analgésicas (KOSTER et al., 1959; IKEDA et al., 2001; LE BARS et al., 2001; PIRES, 2007).

Neste modelo, a administração do veneno bruto de Bothrops moojeni, por via intraperitoneal, diminuiu, de maneira significativa, o número de contorções abdominais induzidas pela injeção de ácido acético em camundongos. As doses testadas inibiram as contorções abdominais em relação ao controle que recebeu somente salina no tratamento em até 87,5% na dose 0,2 mg/Kg. A morfina (5,0 mg/Kg), i.p., analgésico clássico utilizado para avaliar a potência do veneno bruto, inibiu em aproximadamente 80,5% o número de contorções abdominais.

De maneira semelhante, GIORGI et al. (1993) detectaram um efeito analgésico no veneno da Crotalus durissus terrificus. Usando o teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, o veneno bruto foi administrado pela vias intraperitoneal, oral e subcutânea e observaram que o efeito era dose dependente e persistia mesmo após a utilização de antídotos específicos. Esse efeito foi antagonizado pela naloxona, indicando ter, a substância, uma ação opióide.

As pesquisas pela substância responsável pelo efeito antinociceptivo do veneno da Crotalus durissus começaram com o estudo feito por MANCIN et al.

(1998) no qual isolou-se a crotamina e testaram-se seus efeitos. Foi observado que a mesma possuía atividade tanto central quanto periférica, sendo cerca de 30 vezes mais potente que a morfina e foi considerada a substância de baixo peso molecular relatada por GIORGI et al. (1993) anteriormente. Já MOREIRA (2003), realizando testes clássicos de antinocicepção com o veneno da Crotalus durissus collilineatus, demonstrou que tanto o veneno crotamina positivo quanto o crotamina negativo, possuíam atividade antinociceptiva, sugerindo que a antinocepção do veneno crotamina positivo envolve tanto mecanismos periféricos quanto centrais espinhal e supra-espinhal, enquanto o veneno crotamina negativo apresentaria apenas antinocicepção periférica. Esse estudo não excluiu o papel da crotamina, mas

indicou a existência de outras substâncias, além da mesma, envolvidas na analgesia periférica.

Outro modelo empregado neste trabalho foi o teste da formalina, que se constitui em duas fases, uma inicial que se credita à estimulação direta dos nociceptores, predominantemente das fibras do tipo C, e em parte das do tipo Aδ (DUBUISON & DENNIS, 1977; HUNSKAAR & HOLE, 1987) e outra tardia, representada pela dor inflamatória que é desencadeada por uma combinação de estímulos que incluem inflamação nos tecidos periféricos e mecanismos de sensibilização espinhal e central (TJÆLSEN et al., 1992; TJÆLSEN & HOLE, 1997).

Neste teste, a atividade antinociceptiva do veneno bruto de Bothrops moojeni foi confirmada pela reversão da nocicepção induzida pela formalina em ambas as fases. Na fase inicial, o veneno bruto diminuiu o tempo de lambida ou sacudida da pata somente nas doses de 0,1 mg/Kg e 0,2 mg/Kg, por via i.p., com inibição da nocicepção de 37,0% e 53,5%, respectivamente. Na fase tardia, o veneno bruto em todas as doses testadas reduziu a resposta nociceptiva da formalina, apresentando uma redução de até 81,0% na dose de 0,2 mg/Kg. A morfina (5,0 mg/Kg), i.p., inibiu em aproximadamente 39,0% na primeira fase e 90,0% na segunda fase o tempo de reação do animal em relação ao controle.

Resultados semelhantes foram obtidos por NUNES et al. (2007, 2010), que demonstraram que o veneno da subespécie Crotalus durissus terrificus possui potente e duradoura atividade antiinflamatória no modelo de inflamação induzido por carragenina em camundongo, e que a crotoxina é a responsável por esta atividade.

Dos resultados obtidos até agora, pode-se inferir que o veneno da serpente Bothrops moojeni age principalmente de maneira periférica, interferindo na mediação de fibras nociceptivas primárias e na liberação e/ou no efeito de mediadores da dor inflamatória.

O teste da placa quente relata uma dor associada à neurotransmissão central. Experimentos utilizando este teste revelam substâncias antinociceptivas de ação primariamente na medula espinhal e/ou em níveis mais altos do sistema nervoso central ou ainda por mecanismo indireto (HUNSKAAR et al., 1985;

HUNSKAAR & HOLE, 1987).

O veneno bruto de Bothrops moojeni não aumentou o tempo de permanência do animal sobre a placa aquecida em nenhuma das doses testadas (0,05 mg/Kg; 0,1 mg/Kg e 0,2 mg/Kg) indicando não ter ação no sistema nervoso central.

Em trabalhos anteriores podemos observar que o veneno crotamina positivo possui ação analgésica central-cerebral, que foi evidenciada através do teste da placa quente (MOREIRA, 2003). Diferentemente, o veneno crotamina negativo, não possui ação central-cerebral (LOPES, 2005; GOMES, 2007), levando-nos a atribuir a ação central deste veneno a crotamina. A crotamina extraída do veneno de outra subespécie, a Crotalus durissus terrificus, apresentou ação analgésica central-cerebral, sendo esta tempo-dose-dependente (MANCIN et al., 1998). Diferente dos nossos resultados, GIORGI et al. (1993), mostraram que o veneno bruto da Crotalus durissus terrificus apresentou atividade analgésica central-cerebral, que foi evidenciada através do teste da placa quente e esta ação foi confirmada, anos mais tarde, por PICOLO et al. (1998).

O último teste realizado no presente trabalho foi o teste da retirada da cauda, com a finalidade de se esclarecer a presença ou não de ação analgésica medular no veneno bruto da serpente Bothrops moojeni (BARS, 2001). Este teste é largamente utilizado para testar drogas analgésicas que interferem na nocicepção espinhal, envolvendo o movimento reflexo de origem espinhal rápido e vigoroso de retirada da cauda (D'AMOUR & SMITH, 1941; SMITH et al., 1943; JACOB &

RAMABADRAN, 1978; RAFFA et al., 1992).

O veneno bruto de Bothrops moojeni não aumentou o tempo de permanência do terço apical da cauda imersa em banho-maria em nenhuma das doses testadas (0,05 mg/Kg; 0,1 mg/Kg e 0,2 mg/Kg) indicando não possuir ação analgésica medular.

PICOLO et al. (1998) obtiveram resultado semelhante. O veneno de Crotalus durissus terrificus não modificou os níveis basais do tempo de latência ao estímulo doloroso através do teste da retirada da cauda.

GIORGI et al. (1993) mostraram que o efeito antinociceptivo do veneno da Crotalus durissus terrificus foi antagonizado pela naloxona, indicando ter uma ação opióide. No veneno da Crotalus durissus, LOPES (2005) isolou uma fração com

ação analgésica periférica e demonstrou que a ação era mediada pelo sistema opióide. Continuando os estudos, GOMES (2007) mostrou que a fração isolada do veneno da Crotalus durissus collilineatus crotamina negativa apresenta ação predominantemente em receptores opióides periféricos do tipo k.

Em nenhum dos testes desse estudo o grupo de animais que recebeu o pré-tratamento com a naloxona (5,0 mg/Kg), i.p., teve a atividade antinociceptiva do veneno bruto de Bothrops moojeni bloqueada sugerindo o não envolvimento do sistema opióide no mecanismo de ação do veneno.

Embora a naloxona não tenha demonstrado o envolvimento do sistema opióide no mecanismo de ação do veneno bruto de Bothrops moojeni, estudos posteriores serão necessários para determinar quais receptores estão envolvidos, assim como a descoberta do mecanismo pelo qual ocorre a ação analgésica do veneno.

Importante salientar que após 24 horas do término dos experimentos antinociceptivos, os limiares de dor nos animais em que foram administradas todas as doses do veneno retornaram aos valores semelhantes aos controles, mostrando que o veneno não causou nenhum dano irreversível importante na fisiologia da dor.

A descoberta de substâncias analgésicas periféricas, que não atingem os grandes centros nervosos, está sendo o alvo de muitas pesquisas. Logo, a atividade antinociceptiva periférica do veneno da serpente Bothrops moojeni encontrada abre grandes perspectivas para um futuro uso deste como ferramenta para o desenvolvimento de novos medicamentos eficazes e com menos efeitos colaterais, o que difere dos atuais opióides que são comumente utilizados nos tratamentos das dores agudas.

7 CONCLUSÕES

 Dos resultados obtidos, pode-se inferir que o veneno bruto da serpente Bothrops moojeni tem atividade antinociceptiva e age de maneira periférica demonstrado pela ação no teste de contorções e ausência de efeitos no teste da placa quente e retirada da cauda (Tail-Flick);

 O veneno apresentou atividades antinociceptivas neurogênica e inflamatória, demonstradas pelos resultados obtidos nas fases 1 e 2 do teste da formalina, respectivamente;

 Os efeitos antinociceptivos do veneno bruto da serpente Bothrops moojeni não foram revertidos pela naloxona, mostrando que o sistema opióide não está envolvido no mecanismo de ação deste veneno;

 O veneno em estudo pode conter compostos que servirão como modelo para o desenvolvimento de novos analgésicos com potencial terapêutico no controle das dores agudas.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUGGIA, M. Neurophysiology of pain. Neurological Sciences, v. 24, p. S57 S60, 2003.

ALAM, J.M., QASIM, R., ALAM, S.M. Enzymatic activities of some snake venoms from families Elapidae and Viperidae. Pak. J. Pharm. Sci. 9 (1), 37–41, 1996.

ALMEIDA, T.F.; ROIZENBLATT, S.; TUFIK, S. Afferent pain pathways: a neuroanatomical review. Brain Research, v.1000, n.1-2, p.40-56, 2004.

ARAGÓN, F. & F. GUBENSEK. Bothrops asper venom from the Atlantic and Pacific zones of Costa Rica. Toxicon, London, 19: 797-805,1981.

ARNI, R.K., WARD, R.J. Phospholipase A2dA structural review. Toxicon 34, 827–

841, 1996.

ARROYO, O., ROJAS, G., GUTIÉRREZ, J. M. Envenenamiento por mordedura de serpiente en Costa Rica en 1996: epidemiologia y consideraciones clínicas. Acta Médica Costarricense 41, 23 – 29, 1999.

ASSAKURA, M. T.; M. F. FURTADO & F. R. MANDELBAUM. Biochemical and biological differentiation of the venoms of the Lancehead Vipers (Bothrops atrox, Bothrops asper, Bothrops marajoensis and Bothrops moojeni). Comparative Biochemistry and Physiology, Oxford, 102: 727-732, 1992.

BARS, D. L.; GOZARIU, M.; CADDEN, S. W. Animal Models of Nociception.

Pharmacol. Rev. Vol. 53, Issue 4, 597-652, December 2001.

BASBAUM, A.I., JESSELL, T. The perception of pain. In Principles of Neuroscience.

E.R. Kandel, J. Schwartz, and T. Jessell, eds. (New York: Appleton and Lange), p.

472–491, 2000.

BEAR, M.F.; CONNORS,B.W.; PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BENNETT, G. J.; XIE, Y. K.A peripheral mononeuropathy in rat that produces disorders of pain sensation like those seen in man. Pain, v. 33, p. 87–107, 1988.

BENTLEY, G.A., NEWTON SH, STARR J. Evidence for an action of morphine and the enkephalins on sensory nerve endings in the mouse peritoneum. Br J Pharmacol. Jun;73(2):325-32, 1981.

BESSON, J.M.; CHAOUCH, A. Peripheral and spinal mechanisms of nociception.

Physiol. Rev., 67: 67-186, 1987.

BESSON, J. M. The neurobiology of pain. The Lancet, v.353, n.9164, p.1610–15, 1999.

BIEBER, A.L., Metal and Nonprotein Constituents in Snake Venoms. Springer-Verlag, In: Lee, C.Y. (Ed.), 1979.

BJARNASON, J. B., FOX, J. W. Hemorrhagic metalloproteinases from snake venoms. Pharmacol. Ther. 14, 352–372, 1995.

BODNAR, R.J. Endogenous opiates and behavior: 2007. Peptides, v. 29, p. 2292–

2375, 2008.

BOGARÍN, G., MORAIS, J. F., YAMAGUCHI, I. K., STEPHANO, M. A., MARCELINO, J. M., NISHIKAWA, A. K., GUIDOLIN, R., ROJAS, G., HIGASHI, H.

G., GUTIÉRREZ, J. M. Neutralization of crotaline snake from Central and South America by antivenoms produced in Brazil and Costa Rica. Toxicon 38, 1429–1441, 2000.

BRAZIL, V., Do emprego da peçonha em terapêutica. Biológica Médica São Paulo, v. 1, p. 7-21, 1934.

BURIGO, A. C., CALIXTO, J. B., MEDEIROS, Y. S. Pharmacological profile of rat pleurisy induced by Bothrops jararaca venom. J. Pharm. 48, 106 – 111, 1996.

CAMPBELL, J.A & LAHUERTA, J. Physical methods used in pain measurements: a review. J.Royal Soc. Med., v. 76,p. 409-414,1983.

CAMPBELL, J. A.; LAMAR, W. W. The Venomous Reptiles of Latin America. Cornell University, New York. 425p, 1989.

CAO, C.; MATSUMURA, K.; YAMAGATA, K.; WATANABE, Y. Indution by lipopolysacharide of cyclooxygenase-2 mRNA in rat brain. Its possible role in the febrile response. Brain Res., v. 697, p. 187-196, 1995.

CARR, D.B.; GOUDAS, L.C. Acute pain, 353: 2052-2058, 1999.

CARDOSO, J.L.C.; BRANDO, R.B. Acidentes por animais peçonhentos. 1a. Ed.

Santos, São Paulo, 1982.

CARDOSO, J. L. C., WEN, F. H. Introdução ao ofidismo. In: Araújo FAA, Santalúcia M, Cabral RF editores. Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos acidentes. Editora Sarvier, São Paulo, p. 3-5, 2003.

CARVALHO, W.A.; VIANNA, W. Analgésicos Opióides. In: SILVA, P.

Farmacologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 441-459, 1994.

CHACUR, M., PICOLO, G., TEIXEIRA, C. F. P., CURY, Y. Bradykinin is involved in hyperalgesia induced by Bothrops jararaca venom. Toxicon 40, 1047 – 1051, 2002.

CHACUR, M., PICOLO, G., GUTIÉRREZ, J. M., TEIXEIRA, C. F. P., CURY, Y.

Pharmacological modulation of hyperalgesia induced by Bothrops asper (terciopelo) snake venom. Toxicon 39, 1173 – 1181, 2001.

CHAVES, F., BARBOZA, M., GUTIÉRREZ, J. M. Pharmacological study of edema induced by venom of the snake Bothrops asper (terciopelo) in mice. Toxicon 33, 31 – 39, 1995.

CHEN, J., LUO, C., LI, H. L. The contribution of spinal neuronal changes to development of prolonged, tonic nociceptive responses of the cat induced by subcutaneous bee venom injection. Eur J Pain 2:359-376, 1998.

CHILDERS, S.R. Opioid receptors: pinning down the opiate targets. Curr Biol , v. 7, p. 695-697 , 1997.

CHIPPAUX, J. P.; WILLIAMS & J. WHITE. Review article: snake venom variability:

methods od study, results and interpretation. Toxicon, London, 29: 1279-1303,1991.

CHOI, S.H., SAKAMOTO, T., FUKUTOMI, O., INAGAKI, N., MaATSUURA, N., NAGAI, H., KODA, A. Pharmacological study of phospholiapase A2-induced histamine release from rat peritoneal mast cells. J. Pharmacodyn. 12, 517–522, 1989.

CHONG, M. S.; BAJWA, Z. H. Diagnosis and Treatment of Neuropathic Pain.

Journal of Pain and Symptom Management, v. 25, p. S4 - S11, 2003.

CLAYTON, B.D., STOCK, Y.N. Farmacologia na prática de enfermagem.Ed. 13°, p. 311-334, 2006.

CLISSA, P. B., LAING, G. D., THEAKSTON, R. D. G., MOTA, I., TAYLOR, M. J., MOURA-DA-SILVA, A. M. The effect of jararhagin, a metalloproteinase from

Bothrops jararaca venom, on pro-inflammatory cytokines released by murine peritoneal adherent cells. Toxicon 39, 1567–1573, 2001.

COLLIER, H. O. J., DINNEEN, L. C., JOHNSON, C., SCHNEIDER, C. The abdominal constriction responde and its suppression by analgesic drugs in the mouse. Br. J. Pharmac. Chemother., v. 32, p. 295-3 10, 1968.

CONDREA , E., YANG, C.C., ROSENBERG, P. Lack of correlation between anticoagulant activity and phospholipid hydrolysis by snake venom phospholipases A2. Thromb. Haemost. 45, 82–85, 1981.

CÔRREA, C. R., CALIXTO, J.B. Evidence for participation of Bl and B2 kinin receptors in formalin-induced nociceptive response in the mouse. Br. J.

Pharmacolog., v. 110, p. 193-198, 1993.

CORTELLI, P., PIERANGELI, G. Chronic pain-autonomic interactions. Neurological Sciences, v. 24, p. S68 - S70, 2003.

CUNHA, F. Q., LORENZETTI, B. B., POOLE, S., FERREIRA, S. H. Interleukin-8 as a mediator of sympathetic pain. Br. J. Pharmacol. 104, 765-767, 1991.

CUNHA, F. Q., POOLE, S., LORENZETTI, B. B., FERREIRA, S. H. The pivotal role of tumour necrosis factor α in the development of inflammatory hiperalgesia. Br. J.

Pharmacol, 107, 660-664, 1992.

CURY, Y.; PICOLO, G. Animals toxins as analgesics – an overview. Drugs News Perspect, Sep;19 (7):381-92, 2006.

CURY, Y., TEIXEIRA, C. F. P., SUDO, L. S. Edematogenic response induced by Bothrops jararaca venom in rats: role of lymphocytes. Toxicon 32, 1425 – 1431, 1994.

CURY, Y., TEIXEIRA, C. F. P., FARSKY, S. H. P. Lack of effect of endogenous corticosteroids on the acute inflammatory reaction (edema) induced by Bothrops jararaca venom (BjV) in rats. Toxicon 35, 773 – 776, 1997.

D'AMOUR FE AND SMITH DL. A method for determining loss of pain sensation. J Pharmacol Exp Ther 72: 74-79, 1941.

DHAWAN, B.N. et al. Classification of opioid receptors. Pharmacol Rev , v.48, p.567-592, 1996.

DRAY, A..; URBAN, L.; DICKENSON, A. Pharmacology of chronic pain. Trends Pharmacol., Sci., 15: 190-197, 1994.

DRAY, A. Inflammatory mediators of pain. Br. J. Anaesth. 75, 125-131, 1995.

DRAY, A. The Pharmacology of Pain. Handbook of Experimental Pharmacology, vol. 130. Springer, Berlin pp. 21-41, 1997.

DUBUISSON, D. & DENNIS, S.C. The formalin test: a quantitative study of the analgesic affects of morphine, meperidine, and brain stem stimulation in rats and cats. Pain, v. 4, p. 161-174, 1977.

DUGGAN, A.W.; NORTH, R.A. Electrophysiology of opioids. Pharmacol Rev., v.35, p.219-281, 1984.

ERICSSON, A. C.; BLOMQVIST, A.; CRAIG, A. D.; OTTERSEN, O. P.; BROMAN, J.

Evidence for glutamate as neurotransmitter in trigemino- and spinothalamic tract terminals in the nucleus submedius of cats. European Journal of Neuroscience, v.

7, p. 305-317, 1995.

FARMER, O.B.; BERGE, O.G., TVEITEN, L.; HOLE, K. Changes in nociception after hydroxydopamine lesion of descendind catecholaminergic pathways in mice.

Pharmacol. Biochem. Behav., v.24, n.5, p. 1441-1444, 1986.

FARSKY, S. H., COSTA-CRUZ, J. W. M., CURY, Y., TEIXEIRA, C. F. P. Leukocyte response induced by Botrhrops jararaca venom: in vivo and in vitro studies. Toxicon 35, 185 – 193, 1997.

FERREIRA, S. H., LORENZETTI, B. B., POOLE, S. Bradykinm initiates cytokine-mediated inflammatory hiperalgesia. Br. J. Pharmacol. 110, 1227-1231, 1993.

FLORES, C. A., ZAPPELLINI, A., PRADO-FRANCESCHI, J. Lipoxygenase-derived mediators may be involved in, in vivo neuytophil migration induced by Bothrops erythromelas and Bothrops alternates venoms. Toxicon 31, 1551 – 1559, 1993.

FOX, J. W., SERRANO, S. M. T. Structural considerations of the snake venom metalloproteinases, key members of the M12 reprolysin family of metalloproteinases.

Toxicon 45, 969–985, 2005.

FRANÇA, F.O.S., MÁLAQUE, C.M.S. Acidente Botrópico. In: Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos acidentes. pp. 72–86, 2003.

FRANÇA, F. O. S.; WEN, F.H.; CARDOSO, J.L.C.; HADDAD, V.Jr.; MÁLAQUE, C.M.S. Animais peçonhentos no Brasil. Biologia clínica e terapêutica dos acidentes. Ed. Savier, 2003.

FÜRST, S. Transmitters involvednin antinociception in the spinal cord. Brain Research Bulletin. v.48, n.2, p.129-141, 1999.

FURTADO, M.F., TRAVAGLIA, S.R., ROCHA, M.M. Sexual dimorphism in venom of Bothrops jararaca (Serpentes: Viperidae). Toxicon 48 (4), 401–410, 2006.

GIORGI, R., BERNARDI, M.M., CURY, Y. Analgesic effect evoked by low molecular weight substances extracted form Crotalus durissus terrificus venom. Toxicon, v. 31, p. 11257-1265, 1993.

GOLDSTEIN, A.; NAIDU, A. Multiple opioid receptors: ligand selectivity profiles and binding signatures. Mol. Pharmacol. v. 36, p. 265-72, 1989.

GOMES, N. F. Estudo de toxinas isoladas do veneno da Crotalus durissus cascavella com ação analgésica. Dissertação (Ciências Fisiológicas ) - Universidade Estadual do Ceará. 2007.

GONÇALVES, L. R., MARIANO, M. Local haemorrhage induced by Bothrops jararaca venom: relationship to neurogênica inflammation. Mediators Inflamm. 9, 101 – 107, 2000.

GRUBB, B. D. Peripheral and central mechanism of pain. British Journal of Anaesthesia, v. 81, n. 1, p. 8-11, 1998.

GUTIÉRREZ, J. M., ARROYO, O., BOLÃNOS, R. Mionecrosis, hemorragia y edema inducidos por el veneno de Bothrops asper em ráton Blanco. Toxicon 18, 603 – 610, 1980.

GUTIÉRREZ, J. M., CHAVES, F., BOLÃNOS, R., CERDAS, L., ROJAS, E., ARROYO, O., PORTILLA, E. Neutralization de los efectos locales Del veneno de Bothrops asper por um antiveneno polivalente. Toxicon 19, 493 – 500, 1981.

GUTIÉRREZ, J. M., LOMONTE, B. Local tissue damage induced by Bothrops snake venoms. A review. Mem. Inst. Butantan 51, 211 – 223, 1989.

GUITIÉRREZ, J. M., LOMONTES, B. Phospholipases A2 myotoxins from Bothrops venoms. Toxicon, 33: 1405-1424, 1995.

GUTIÉRREZ, J.M., LOMONTE, B. Phospholipase A2 myotoxins from Bothrops snake venoms. In: Kini, R.M. (Ed.), Venom Phospholipase A2Enzymes: Structure, Function and Mechanism. Wiley, Chichester, pp. 321–352, 1997.

GUTIÉRREZ, J.M., OWNBY, C. L. & ODELL, G. V. Isolation of a myotoxin from Bothrops asper venom: partial characterization and action on skeletal muscle.

Toxicon 22:115-128, 1984.

HABERMEHIL, G. Venomous animals and their toxins. Berlin: Springer, 1981.

HARRIS, J.B., GRUBB, B.D., Maltin, C.A., Dixon, R. The neurotoxicity of the venom phospholipases A2, notexin and taipoxin. Exp. Neurol 161, 517–526, 2000.

HUNSKAA.R, S., FASMER, O. B., HOLE, K. Formalin test in mice, a useful technique for evaluating mild analgesics. J. Neurosci. Meth., v. 14, p. 69-76, 1985.

HUNSKAAR S, HOLE K. The formalin test in mice - dissociation between inflammatory and noninflammatory pain., Elsevier, Amsterdam PAYS-BAS . Pain 30:

103-114, 1987.

IADAROLA, M.J.; CLAUDE, R.M. Good pain, bad pain. Science, v. 278, p. 239-240, 1997.

IASP (International Association for the Study of Pain). IASP Pain Terminology. 2ª ed. Seattle, 1994.

IKEDA, Y.; UENO, A.; NARABA, H.; OH-ISHI. Involvement of vaniloid receptor VR1 and prostanoids in the acid-induced writhing response of mice. Life Sci., v. 69, p.2911-2919, 2001.

IWANAGA, S.; TAKAHASHI,H.; SUZUKI,T. Proteinase inibitors from the venom of Russell’s Viper. Meth. Enzimol, v.45, 1976.

JACOB, J.J.C.; RAMABADRAN, K. Enhancement of a nociceptive reaction by opioid antagonists in mice. Br. J. Pharmacol, v.64, p.91-98, 1978.

JEFFE, JH; MARTIN, WR. Opioid Analgesics and antagonists. In: HARDMAN, J.G.; KRAYCHETE, D. Opióides. In: SILVA, P. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 456-469, 1996.

JOHNSON, L. R. Fundamentos de fisiologia médica. P. 575-579.Ed. 2°, Guanabara Koogan, 2000.

JORGE DA SILVA, JR. N.; S. D. AIRD. Prey specificity, comparative lethality and compositional differences of Brazilian coral snake venoms. Comparative Biochemistry and Physiology 128C(3): 425-456, 2001.

JULIUS, D.; BASBAUM, A. I. Molecular mechanisms of nociception. Nature, v.413, n.6852, p.203-210, 2001.

KINI, R.M. Anticoagulant proteins from snake venoms: structure, function and mechanism. Biochem. J. 397 (3), 377–387, 2006.

KWON, Y. B., LEE, J. D., LEE, H. J., HAN, H.J., MAR, W.C., KANG, S. K., BEITZ, A.

J., LEE, J. H. Bee venom injection into an acupuncture point reduces arthritis associated edema and nociceptive responses. Pain 90:271-280, 2001.

KONNO, K.; PICOLO, G.; GUTIERREZ, V. P.; BRIGATTE, P.; ZAMBELLI, V.O.;

Camargo, A.C.M.; CURY, Y. Crotalphine, a novel potent analgesic peptide from the venom of the South American rattlesnake Crotalus durissus terrificus. Peptides, v.

29. p. 1 293–1304, 2008.

KOSTER, R.; ANDERSON, M.; DEBEER, E.J. Acetic-acid for analgesil screening.

Fed. Proc., v. 18, p. 412, 1959.

KRAYCHETE, D. Opióides. In: SILVA, P. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 456-469, 2002.

LANDUCCI, E.C.T., DE CASTRO, R.C., PEREIRA, M.F., CINTRA, A.C.O., GIGLIO, J.R., MARANGONI, S., OLIVEIRA, B., CIRINO, G., ANTUNES, E., DE NUCCI, G.

Mast cell degranulation induced by two phospholipase A2 homologues: dissociation between enzymatic and biological activities. Eur. J. Pharmacol. 343, 257–263, 1998.

LARIVIERE, W. R., MELZACK, R. The bee venom test: Comparisons with the formalin test with injection of different venoms. Pain 84:111-112, 2000.

LE BARS, D.; GOZARIU, M.; CADDEN, S.W. Animal models of nociception.

Pharmacol Rev., v. 53, p. 597-652, 2001.

LIU, C. S., CHEN, J. M., CHANG, C. H., CHEN, S. W., TENG, C. M. and TSAI, I. H.

The amino acid sequence and properties of an edema-inducing Lys-49 homolog from the venom of Trimeresurus mucrosquamatus. Biochem. Biophys. Acta 1077, 362 – 370, 1991.

LLORET, S., MORENO, J.J. Oedema formation and degranulation of mast cells by phospholipase A2 purified from porcine pancreas and snake venoms. Toxicon 31, 949–956, 1993.

LOESER, J. D.; MELZACK, R. Pain: an overview. Lancet, 353: 1607-1609, 1999.

LOMONTE, B.; GUTIÉRREZ, J.M.; FURTADO, M.F. et al. Isolation of basic myotoxins from Bothrops moojeni and Bothrops atrox snake venoms. Toxicon, v.28, p.1137-1146, 1990.

LOMONTE, B., MORENO, E., TARKOWSKI, A., HANSON, L.A., MACCARANA, M.

Neutralizing interaction between heparins and myotoxin II, a lysine 49 phospholipase A2 from Bothrops asper snake venom. Identification of a heparin-binding and cytolytic toxin region by the use of synthetic peptides and molecular modeling. J.

Biol. Chem. 269, 29867–29873, 1994a.

LOMONTE, B., TARKOWSKI, A., BAGGE, U., HANSON, L.A. Neutralization of the cytolytic and myotoxic activities of phospholipases A2 from Bothrops asper snake venom by glycosaminoglycans of the heparin/ heparan sulfate family. Biochem.

Pharmacol. 47, 1509–1518, 1994b.

LOMONTE, B., TARKOWSKI, A., HANSON, L.A. Host response to Bothrops asper snake venom. Analysis of edema formation, inflammatory cells, and cytokine release in a mouse model. Inflammation 17, 93–105, 1993.

LOOMIS, T.A.M.D.; HAYES, A.W. Loomis’s essential of toxicology. 4ª ed.

Academic press, 1996.

LOPES R. A. Descoberta De Uma Substância Com Atividade Analgésica Periférica, Isolada Do Veneno Da Serpente Crotalus durissus collilineatus.

Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Estadual do Ceará, Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 2005.

LORD, J. A.; WATERFIELD, A. A.; HUGHES, J.; KOSTERLITZ, H. W.

ENDOGENOUS OPIOID PEPTIDES: MULTIPLE AGONISTS AND RECEPTORS.

NATURE, V. 267, P. 495-499, 1977.

MACKESSY, S.P. Venom ontogeny in the Pacific rattlesnakes Crotalus viridis helleri and Crotalus viridis oreganus. Copeia, 92–101, 1988.

MACKESSY, S.P., WILLIAMS, K., ASHTON, K.G. Ontogenetic variation in venom composition and diet of Crotalus oreganos concolor: a case of venom paedomorphosis. Copeia, 769–782, 2003.

MANCIN, A.C., SOARES, A.M., ANDRIÃO-ESCARSO, S.H., FAÇA, V.M., GREENE, L.J., ZUCCOLOTT, S., PELÁ, I.R.; GIGLIO, J.R. The analgesic activity of crotamine, a neurotoxin from Crotalus durissus terrificus (South American Rattlesnake) venom:

a biochemical and pharmacological study. Toxicon, v. 36, p. 1927-1937, 1998.

MANDELBAUM, F. R., REICHL, A. P., ASSAKURA, M. T. Some physical and

biochemical characteristics of HF2, one of the hemorrhagic factor in the venom of Bothrops jararaca. In: Ohsaka, A., Hayashi, K., Sawai, Y. (Eds.), Animal, Plant, and Microbial Toxins, vol. 1. Plenum Press, New York, pp. 111–121, 1976.

MANDELBAUM, F. R., REICHL, A. P., ASSAKURA, M. T. Isolation and

characterization of a proteolytic enzyme from the venom of the snake Bothrops jararaca (Jararaca). Toxicon 20, 955–972, 1982.

MANSOUR, A. et al. Um, delta and kappa opioid receptor mRNA expression in the rat CNS: an in situ hybridization study. J. Comp. Neurol., v.350, p.412-438, 1994.

MAO, J. Opioid –induced abnormalpain sensitivity: implications in clinical opioid therapy. Pain, v.100, p.213-217, 2002.

MARUYAMA, M.; KAMIGUTI, A.S.; CARDOSO, J.L.C. et al. Studies on blood coagulation and fibrinolysis in patients bitten by Bothrops jararaca (Jararaca).

Thromb. Haemost., v.63, p.449-453, 1990.

MARUYAMA, M., SUGIKI, M., YOSHIDA, E., MIHARA, H., NAKAJIMA, N.

Purification and characterization of two fibrinolytic enzymes from Bothrops jararaca (Jararaca) venom. Toxicon 30, 853–864, 1992.

MARUYAMA, M., TANIGAWA, M., SUGIKI, M., YOSHIDA, E., MIHARA, H.

Purification and characterization of low-molecular-weight fibrinolytic/hemorrhagic enzymes from snake (Bothrops jararaca) venom. Enzyme Protein 47, 124–135, 1993.

MEBS, D. Toxicity in animals. Trends in evolution? Toxicon, 39: 87-96, 2001.

Documentos relacionados