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Averiguar a percepção das mulheres investigadas sobre a reação

No documento Escolha profissional e gênero (páginas 54-74)

4.2 CARACTERIZAÇÃO DAS PARTICIPANTES

4.3.3 Averiguar a percepção das mulheres investigadas sobre a reação

tradicionalmente masculina

Neste terceiro eixo de análise são demonstrados os dados obtidos em relação ao quinto objetivo específico, que diz respeito à percepção das mulheres investigadas sobre a reação alheia, pelo fato de uma mulher exercer uma profissão tradicionalmente masculina. Para uma melhor compreensão, as informações foram subdivididas em três quadros e estabelecidas nas seguintes categorias: reação dos familiares (Quadro 7), reação dos homens (Quadro 8), reação das mulheres (Quadro 9).

No quadro 7 apresenta-se, na primeira coluna a categoria reação dos familiares, seguidas de duas subcategorias identificadas como favorável e desfavorável; na terceira coluna são descritas as falas das entrevistadas e na última coluna apresenta - se a frequência em que essas falas foram referidas.

Categoria Subcategoria Descrição da fala Frequência

REAÇÃO DOS FAMILIARES

Favorável

Bombeiro Militar - “Meus pais sentem muito orgulhoso do meu trabalho. [...] sempre me apoiaram”.

Vigilante - “Acham normal, o importante é trabalhar com dignidade.”

Motorista - [...] “meu pai e minha mãe eram contra. Agora já entendem, mas a preocupação sempre existe.”

Frentista - [...] “minha família me apóia”.

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Desfavorável

Açougueira – “Pela minha mãe eu seguia a profissão dela – técnica em enfermagem.”

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Quadro 7 - Reação dos familiares referente à atuação de uma mulher em uma profissão tradicionalmente masculina

Fonte: Elaboração da autora, 2011.

No quadro 7 verifica-se, a partir da fala de três participantes, que a aceitação por parte dos familiares aparece de forma positiva por meio do apoio e da aprovação. Pode-se dizer que nesses casos as famílias incentivaram essas mulheres a desempenharem a profissão com a qual se identificavam (WHITAKER, 1997; BOHOSLAVSKY, 1998). Nesse sentido, a aceitação dessas famílias, contribuiu para que estas escolhas fossem realizadas de acordo com a identificação pessoal de cada participante. Conclui-se, portanto, que tais escolhas não foram baseadas nos papéis sociais designados para cada gênero em relação à profissão; do contrário, essas mulheres teriam escolhido profissões tradicionalmente femininas.

Ainda referente à subcategoria favorável, o apoio da família pode ser considerado como um fator positivo, pois:

[...] para a construção da identidade é necessário que o próprio sujeito se reconheça no papel que exerce, como igualmente perceber que o outro também lhe reconhece neste papel, principalmente quando este outro é um outro significativo, como no caso da família (NATIVIDADE;BRASIL,2006).

Assim, pode-se constatar que o grupo familiar é essencial na construção da subjetividade do indivíduo, bem como de sua identidade profissional.

Todavia, no discurso da açougueira surge a desaprovação. A participante relata que sua mãe insiste para que ela exerça a mesma profissão escolhida por ela - enfermagem. No que tange a esse aspecto, Gonçalves (1997, p. 196) elucida que:

A expectativa dos pais em relação ao futuro dos filhos vai além da escolha profissional, dá-se em todas as áreas da realização humana. Esperam que sigam uma profissão de nível superior e que sejam felizes. Inclusive, por estas razões que os pais, direta ou indiretamente influenciam na decisão de seus filhos.

Observa-se, assim, o processo de reprodução, o qual condiz no desejo dos pais, de ver o filho dando continuidade a suas histórias (LUCCHIARI, 1997). A sociedade em que vivemos é considerada aberta, quando comparada a outras épocas. Atualmente as profissões não se definem mais pela tradição, e sim, a partir das escolhas dos sujeitos (FRISCHENBRUDER, 2005). Assim, os indivíduos escolhem suas profissões de acordo com suas preferências, com o que se identificam, pelas condições materiais e não mais necessariamente norteados pela tradição familiar.

No Quadro 8 observa-se a categoria reação dos homens a partir da percepção das entrevistadas. Na segunda coluna, demonstram-se as subcategorias nomeadas como favorável e desfavorável, na terceira coluna são descritas as falas das participantes da pesquisa e na última coluna apresenta - se a frequência em que essas falas foram mencionadas.

Categoria Subcategoria Descrição da fala Frequência

REAÇÃO DOS HOMENS

Desfavorável

Motorista - “Tu percebes por parte dos motoristas, não é que não te aceitam, ainda ficam com o pé atrás. Se tu “ratia” um milésimo, [eles dizem] só podia né, é mulher”.

Vigilante - “Existe preconceito ainda até hoje porque os homens são muito machistas. [...] olham de cara feia, acham que é serviço deles.”

Açougueira - [...] “a pessoa que me contratou não acreditava que eu fosse ficar muito tempo. Eu acho que até hoje o homem continua sendo muito machista”.

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Favorável

Bombeiro Militar - “Eu acho que admiram, por ser novinha e mulher”.

Frentista - “eles gostam, pois as mulheres são mais delicadas e atenciosas”

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Quadro 8 - Reação dos homens referente à atuação de uma mulher em uma profissão tradicionalmente masculina

Fonte: Elaboração da autora, 2011.

Verifica-se, no Quadro 8, que três participantes relataram que os homens não aprovam seus desempenhos nessas funções, ou seja, são discriminadas pelo sexo oposto. A motorista verbalizou em sua entrevista que os ajudantes de caminhão que trabalham com ela são alvos de piadas. Segundo ela, em que pese existir o comentário do tipo: “[...] brincadeira ter que trabalhar com mulher” (SIC), os ajudantes não se importam e respondem aos colegas dizendo: ”[...] é normal e ajuda tanto quanto outro colega homem”.

Já a vigilante menciona que os homens vêem seu trabalho como sendo exclusivo do sexo masculino. A percepção desses homens pode ser compreendida, pois, apesar de algumas mulheres desempenharem este cargo, a referida profissão ainda é considerada tipicamente masculina, de acordo com

Zanetic (2005 apud DIOGO 2007). O autor supracitado pontua que em 2001 as mulheres ocupavam no Brasil somente 9,5% dos cargos de vigilante.

A açougueira expressa sua percepção alegando que na visão dos homens a mulher ainda tem de ser submissa ao sexo masculino.

Nesse contexto, constata-se que a reação dos homens de forma negativa ao trabalho dessas mulheres expressa-se por meio do preconceito, o qual é fundamentado em tradições culturais existentes no âmbito social. Chies (2010) destaca que o preconceito surge quando o indivíduo não se posiciona com senso crítico ou reflexivo diante de demandas de sua própria cultura. Sendo assim, o sujeito não percebe que sua visão concebida previamente, é fruto de sua incapacidade de reconhecer que essa realidade seja vista sobre outra ótica. Logo, o ponto de vista de alguns homens acerca do trabalho dessas mulheres refere-se especificamente ao gênero; para eles as mulheres não tem aptidões suficientes para desempenharem profissões em que o gênero masculino é predominante. Deste modo, é possível afirmar que os homens estão valorizando a forma da profissão e não seu conteúdo (WHITAKER, 1997).

Referente à subcategoria denominada favorável, duas participantes mencionaram que os homens aprovam suas atuações nessas profissões consideradas masculinas. A bombeiro militar relata essa aceitação devido a sua idade e pelo fato de ser mulher; isso porque geralmente estas funções de comando são assumidas na corporação por homens, e sobretudo com mais idade. Portanto, pode-se perceber que a imagem da profissão desta participante contradiz com a imagem socialmente construída acerca desta profissão. Tal posicionamento permite afirmar que para alguns homens o sexo é visto como um fator determinante para exercer determinadas atividades profissionais.

A frentista relata em sua entrevista que os homens aceitam sua atuação e a relacionam a atributos considerados femininos. Portanto, contata- se uma contradição nesta fala. A citação abaixo confirma essa dualidade no discurso masculino, de acordo com Barbalho (2008, p.10):

[...] um paradoxo se apresenta [...] estas mesmas características tidas como tipicamente femininas e que podem representar uma ameaça,

se tornam valorizadas, pois elas são frequentemente apontadas como mais detalhistas e capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Contudo, se a maioria das mulheres é mais delicada, meiga e atenciosa que os homens, é porque estas características foram socialmente postuladas para que as mulheres confirmassem seu estereótipo feminino.

Por fim, no Quadro 9, apresenta-se a categoria reação das mulheres a partir da percepção das entrevistadas. Em seguida, demonstram- se as subcategorias. Na terceira coluna descrevem-se as falas das participantes e na última coluna apresenta-se a frequência em que essas falas foram referidas.

Categoria Subcategoria Descrição da fala Frequência

REAÇÃO DAS MUL

H

ERES Favorável

Motorista - “Todas aplaudem, vem fala contigo, vem te dar parabéns”. Bombeiro Militar - “Algumas admiram, às vezes seguem como exemplo [...].

Açougueira - “Eu acho que um pouco de orgulho, pelo fato de uma ter conquistado.

Vigilante - “Vêem como uma profissão normal”.

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Desfavorável

Frentista - [...] “acham diferente, porque para mulher tem que ser uma profissão mais delicada”.

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Quadro 9 - Reação das mulheres referente a atuação de uma mulher em uma profissão tradicionalmente masculina

Fonte: Elaboração da autora, 2011.

Analisando-se o Quadro 9, verifica-se que quatro participantes relataram que as mulheres são a favor de seus desempenhos nessas atividades profissionais. Assim, pode-se afirmar que para elas o sexo não é visto como um fator determinante para desempenhar respectiva profissão,

dispensando, assim, a representação social embutida. Conforme Whitaker (1997), as mulheres valorizam o que o autor chama de conteúdo das profissões, ou seja, o conjunto de atividades realizadas no exercício profissional.

Já na fala da frentista, percebe-se que o exercício da profissão está relacionado a características atribuídas culturalmente às mulheres. Desde a infância são criados padrões de comportamento em que os indivíduos reproduzem-nos para reconhecerem-se como homens ou mulheres. Possivelmente, a imagem que determinadas mulheres construíram acerca desta profissão, se baseia em um homem com aspecto físico bruto, exalando óleo e com as mãos sujas de graxa. Assim, para algumas mulheres as atividades laborais do sexo feminino devem ser menos grosseiras, o que faz com que o estereótipo feminino se confirme.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desde que a mulher ingressou no mercado de trabalho pode-se observar que vários aspectos das diferenças de gênero têm se manifestado. Um dos desafios do presente século é promover a igualdade, ou seja, acabar com todas as formas de discriminação, sobretudo, no âmbito laboral.

Nessa perspectiva, esta pesquisa objetivou compreender o processo de escolha profissional de mulheres que exercem profissões tradicionalmente masculinas. Para apreender o objetivo geral, foram elaborados cinco objetivos específicos, quais sejam: descrever as profissões e a trajetória profissional das mulheres pesquisadas; identificar os fatores envolvidos em suas escolhas profissionais; identificar a percepção das mulheres entrevistadas sobre a relação entre gênero e profissão; averiguar a percepção das mulheres pesquisadas sobre a reação alheia quanto ao fato de uma mulher exercer uma profissão tradicionalmente masculina.

Em relação à descrição das profissões, estas foram consignadas de acordo com as informações fornecidas pelas próprias participantes e também por meio de informações disponíveis no site da classificação brasileira das ocupações (CBO, 2002). No que se refere à trajetória profissional dessas mulheres, verificou-se que estas iniciaram suas atividades no contexto laboral em profissões tipicamente femininas e, posteriormente, houve mudanças para profissões tradicionalmente masculinas.

No que tange aos fatores envolvidos em suas escolhas profissionais, percebeu-se que a escolha dessas mulheres foi mediada pelos seguintes influências: família, retorno financeiro, relações sociais e interesse pessoal. Apesar de alegarem que a escolha de suas profissões foi influenciada por fatores externos, as cinco mulheres atribuem a elas mesmas a responsabilidade por tais escolhas.

É importante ressaltar que parte das entrevistadas (três) manifestou interesse em continuar desempenhando a profissão escolhida, pois estas se sentem realizadas e se identificam com suas atividades profissionais. Já as demais mulheres (duas) que pretendem trocar de profissão, referem-se a esse

fato por almejar crescimento profissional. Quanto ao sentido do trabalho, todas as participantes compreendem este como uma forma de sobrevivência, ou seja, é necessário trabalhar para garantir benefícios, tanto para elas quanto para seus familiares. Também foi citada a questão da independência, fator este que impulsiona as mulheres a combater a subordinação perante o gênero masculino e com isso fortalecer sua própria identidade, bem como sua imagem profissional.

Referente ao quarto objetivo específico, que visava identificar a percepção das entrevistadas acerca da relação entre gênero e profissão; observou-se que para essas mulheres, o desempenho profissional está associado às competências individuais de cada pessoa, independente de ser homem ou mulher. Deste modo, o desempenho profissional não depende do sexo da pessoa, e tampouco das construções históricas instituídas pela sociedade acerca das profissões. Assim, conclui-se que a escolha profissional é pautada na identidade profissional de cada sujeito.

No que diz respeito à percepção das mulheres pesquisadas sobre a reação alheia quanto ao fato de uma mulher exercer uma profissão tradicionalmente masculina, observou-se, que estas reações se diferenciam de acordo com o sexo das pessoas. As entrevistadas, como já afirmado anteriormente, consideram que as mulheres podem desempenhar profissões tradicionalmente masculinas tão bem quanto os homens, o que asseguram ser uma percepção compartilhada com freqüência por outras mulheres. Entretanto, relataram que perdura a percepção, por parte dos muitos homens, de que as mulheres são desqualificadas no que se refere ao exercício de profissões tipicamente masculinas.

Quanto à contribuição para a Psicologia, a presente pesquisa fornece subsídios para minimizar preconceitos e condutas discriminatórias no que diz respeito à representação social de determinadas profissões. Desta forma, é possível também, por meio da orientação profissional, auxiliar as pessoas a escolherem suas profissões baseando-se em suas preferências e possibilidades concretas, e não simplesmente de acordo com formulações histórico-culturais socialmente construídas. Assim, tanto as mulheres quanto os homens podem escolher diversas atividades profissionais, sem relacioná-las, necessariamente com o gênero.

Convém mencionar as dificuldades e facilidades encontradas durante a realização desta pesquisa. A primeira dificuldade foi conseguir a adesão das participantes, o que foi resolvido devido à insistência da pesquisadora e com o auxílio de sua rede de relacionamento. Outro dificultador foi o tempo; o período estabelecido para a realização deste estudo aliado a diversas atividades acadêmicas, impossibilitou o levantamento de dados mais precisos sobre as profissões caracterizadas como masculinas. Referente às facilidades, pode-se mencionar o acesso às produções científicas relacionadas ao tema estudado, o que resultou em uma minuciosa seleção.

Como proposta para novos estudos científicos, sugere-se pesquisar a percepção de maridos em relação à profissão supostamente masculina exercida por suas esposas. Tal idéia surgiu, pois durante a coleta de dados verificou-se que a maioria dos cônjuges atua nas mesmas profissões que suas esposas; segundo as entrevistadas, essa semelhança facilita a atuação profissional. Ainda referente à sugestão para outras pesquisas, seria oportuno estudar o inverso, ou seja, a escolha profissional de homens que desempenham profissões tradicionalmente femininas.

Por fim, considera-se que os objetivos foram alcançados. Constatou- se, que por mais que as profissões estudadas (frentista, vigilante, motorista de caminhão, bombeiro militar e açougueira) estejam associadas ao gênero masculino e a escolha profissional dessas mulheres não corresponda ao que é socialmente esperado, o gênero não se configurou como um fator determinante nos processos de escolha profissional das participantes da pesquisa.

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