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C. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

II. B.2.1.2.1 RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Na ARS Norte o Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética (PRRD) iniciou-se em 2009, sendo gradualmente implementado.

No fim do ano de 2017, faltava incluir o ACeS de Famalicão – embora este já estivesse em fase adiantada de preparação, sendo que os exames se iniciaram em janeiro de 2018; estando também temporariamente suspensas as atividades em 4 ACeS, por falta de técnicos (Alto Tâmega, Douro Sul, Marão e Douro Norte e Vale de Sousa Norte). Iniciou o Programa o ACeS de Vale de Sousa Sul.

TABELA 11 - RETINOGRAFIAS POR ACES

ACES População Alvo Exclusões Taxa de Exclusões População Elegível Cartas Convite Taxa Cobertura Retinografias Efetuadas Taxa Adesão Alto Ave 20.384 1.546 7,6% 18.838 19.463 103,3% 13.353 68,6%

Alto Tâmega e Barroso 8.782 Rastreio Suspenso

Aveiro Norte 8.767 537 6,1% 8.230 4.530 55,0% 1.505 33,2%

Baixo Tâmega 14.169 1.356 9,6% 12.813 10.363 80,9% 6.763 65,3% Barcelos Esposende 12.421 966 7,8% 11.455 10.900 95,2% 6.617 60,7%

Braga 12.154 741 6,1% 11.413 11.190 98,0% 7.209 64,4%

Douro Sul 7.165 Rastreio Suspenso

Espinho Gaia 15.324 1.085 7,1% 14.239 11.688 82,1% 7.577 64,8% Famalicão 9.226 0,0% Feira Arouca 11.425 811 7,1% 10.614 10.174 0,0% 5.775 56,8% Gaia 11.916 16 0,1% 11.900 2 24,8% 185 9250,0% Gerês Cabreira 8.748 250 2,9% 8.498 2.947 66,4% 2.160 73,3% Gondomar 14.400 910 6,3% 13.490 5.646 89,5% 3.886 68,8% Maia Valongo 16.580 618 3,7% 15.962 12.076 0,0% 5.862 48,5% Marão e

Douro Norte 9.839 Rastreio Suspenso

Porto Ocidental 11.621 737 6,3% 10.884 9.910 74,9% 5.228 52,8% Porto Oriental 9.537 1.213 12,7% 8.324 8.148 120,2% 4.727 58,0% PVarzim/Vila Conde 11.824 595 5,0% 11.229 10.008 48,9% 5.014 50,1% Santo Tirso Trofa 9.962 1.046 10,5% 8.916 5.492 200,3% 3.391 61,7% ULS Alto Minho 21.463 2.417 11,3% 19.046 17.856 51,0% 12.069 67,6%

ULS Matosinhos 14.212 947 6,7% 13.265 9.712 77,7% 6.286 64,7%

ULS Nordeste 13.367 1.586 11,9% 11.781 10.305 45,6% 5.910 57,4% Vale Sousa

Norte 12.193 Rastreio Suspenso

Vale Sousa

Sul 13.030 505 3,9% 12.525 5.370 42,9% 1.945 36,2%

TOTAL 298.509 17.882 6,0% 233.422 175.780 75,3% 105.462 60,0%

Página 45 A tabela acima referida deverá ser observada com a cautela necessária, devido ao facto de durante o ano de 2017, de existirem ACeS que não iniciaram e terminaram a volta no ano civil. Ou seja, os ACeS que iniciaram a volta no 2º semestre de 2017 irão necessitar de alongar a realização dos exames pelo ano de 2018, a fim de ser possível efetuar os exames á totalidade dos diabéticos. De todo o modo é possível tirar algumas ilações, nomeadamente nos resultados globais, das quais se destaca:

• Número de retinografias efetuadas = 105 462 (aumento de 55%, face a 2016) • Taxa de Exclusões (N. de Exclusões / População Alvo) = 6%

• Taxa de Cobertura (N. Cartas Convite / População Elegível) = 63% • Taxa de Adesão (N. Retinografias / N. Cartas Convite) = 60%

TABELA 12 - NÚMERO DE LEITURAS POR CENTRO DE LEITURA E ANO

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

AIBILI 2.115 12.880 14.995

Centro Hospitalar São João 1.358 14.297 17.652 38.907 55.472 34.329 39.343 73.003 274.409 CH Vila Nova de Gaia/Espinho 2.416 5.421 6.329 9.418 9.529 7.437 5.956 46.506

CH Tâmega e Sousa 2.188 2.188

CHTMAD

Unidade Oftalmológica de Lamego 3.150 6.110 9.125 2.148 20.533

Total 4.508 22.823 32.198 51.687 77.770 43.858 46.780 78.959 358.631

Fonte - SiiMA Rastreios

No que se refere aos Centros de Leitura, verifica-se que até ao fim de 2017, foram relatadas cerca de 358.631 retinografias. Tendo em atenção que cada uma delas tem pelo menos 4 imagens, pode-se afirmar que durante este período de tempo foram observadas e relatadas cerca de 1.500.000 imagens.

Durante o ano de 2017, foram relatadas 78.959 retinografias, sendo o CHSJ aquele onde o maior número de leituras é efetuado.

TABELA 13 - DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS POR GLOBO OCULAR, EM 2017

Resultado OD M1 P0 P1 R0 R1 R2 R3 SC Total M1 388 14 18 67 254 89 2 26 858 P0 8 603 81 35 19 8 40 794 P1 5 74 588 5 18 28 1 55 774 R0 79 43 4 62.668 1.880 36 3 1.047 65.760 R1 252 26 18 1.976 3.631 334 7 146 6.390 R2 66 3 33 27 316 1.188 21 79 1.733 R3 4 3 5 11 22 7 52 SC 32 44 32 924 91 57 2 1.416 2.598 Total 830 807 778 65.705 6.214 1.751 58 2.816 78.959

O quadro III apresenta a distribuição das patologias por globo ocular (direito ou esquerdo). Optando pela patologia com a maior gravidade, na seg

tabela infra. A denominação SC significa sem classificação.

TABELA 14 - DISTRIBUIÇÃO DAS PAT

R3 88 0,11% 4.370 (5,5%) R2 2.264 2,87% M1 1.143 1,45% P1 875 1,11% R1 7.769 9,84% 8.534 (10,8%) P0 765 0,97% R0 64.639 81,86% SC 1.416 1,79% TOTAL 78.959 100,00%

Fonte: Siima Rastreios

Em termos globais, podemos afirmar que o total de casos cujos resultados da leitura foram inconclusivos para os dois olhos, correspondem a 1.79% do total. Os R0 ou seja aqueles sem retinopatia, r

da totalidade de casos. Na situação oposta, ou seja os casos (R3), representam 0.11% do total de leituras.

tratamento foi de 5,5% (correspondendo a 4.370 diabéticos).

FIGURA

A figura 1 representa a evolução temporal (2010 queda acentuada e constante relativamente

O quadro III apresenta a distribuição das patologias por globo ocular (direito ou esquerdo). Optando pela patologia com a maior gravidade, na seguinte sequência: R3, R2, M1, P1, R1, P0, R0), é possível construir a tabela infra. A denominação SC significa sem classificação.

DISTRIBUIÇÃO DAS PATOLOGIAS POR DIABÉTICO, EM 2017

4.370 (5,5%) → CASOS POSITIVOS COM NECESSIDADE DE TRATAMENTO

8.534 (10,8%) CASOS POSITIVOS SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTO → SEM RETINOPATIA

→ INCONCLUSIVOS

afirmar que o total de casos cujos resultados da leitura foram inconclusivos para os dois olhos, correspondem a 1.79% do total. Os R0 ou seja aqueles sem retinopatia, representam cerca de 82%, da totalidade de casos. Na situação oposta, ou seja os casos de maior gravidade com retinopatia proliferativa (R3), representam 0.11% do total de leituras. A percentagem global de casos identificados com necessidade de

oi de 5,5% (correspondendo a 4.370 diabéticos).

FIGURA 1 - DISTRIBUIÇÃO DAS PATOLOGIAS POR ANO

representa a evolução temporal (2010 – 2017), da prevalência das patologias. É possível verificar uma queda acentuada e constante relativamente aos R3 (retinopatia proliferativa) e aos M1 (maculopatias).

Página 46 O quadro III apresenta a distribuição das patologias por globo ocular (direito ou esquerdo). Optando pela

uinte sequência: R3, R2, M1, P1, R1, P0, R0), é possível construir a

O, EM 2017

CASOS POSITIVOS COM NECESSIDADE DE TRATAMENTO

CASOS POSITIVOS SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTO

afirmar que o total de casos cujos resultados da leitura foram inconclusivos para os epresentam cerca de 82%, com retinopatia proliferativa A percentagem global de casos identificados com necessidade de

É possível verificar uma aos R3 (retinopatia proliferativa) e aos M1 (maculopatias). Desde

Página 47 2011, que a prevalência dos R0 (casos sem retinopatia) tem vindo a aumentar, o que parece indicar uma percentagem cada vez maior de diabéticos sem patologia da retina.

TABELA15 - DISTRIBUIÇÃO DAS COMORBILIDADES

Distribuição das comorbilidades 2014 2015 2016 2017 TOTAL

Glaucoma 11 216 269 212 708

Catarata 12 178 168 679 1.037

DMI (Degenerescência Macular da Idade) 13 138 176 249 576

Oclusão vascular retina 3 93 117 313 526

Atrofia óptica 17 14 13 44

Corioretinite 2 13 14 41 70

Papiledema 4 4 3 11

DR regmatogéneo 3 2 18 23

Total Geral 41 662 764 1.528 2.995

Fonte. SiiMA Rastreios

Desde dezembro de 2014, que é possível ao médico leitor, registar no SiiMA, a existência de outras patologias oftalmológicas, que não a retinopatia. De então para cá foram registados 2.995 casos, sendo os mais frequentes relacionados com situações de glaucoma, catarata, DMI e de oclusão vascular da retina.

GRÁFICO 12 – CASOS POSITIVOS DIAGNOSTICADOS EM 2017

Fonte. SiiMA Rastreios

O gráfico 12 apresenta a distribuição dos tratamentos iniciados, por Centro Hospitalar, que resultaram dos casos positivos diagnosticados em 2017.Verifica-se que o Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães é o que mais tratamentos iniciados e registados apresenta. Admite-se existirem mais tratamentos que não estarão devidamente registados, uma vez que tem havido em algumas unidades hospitalares, uma dificuldade na correta

319 304 76 197 164 70 79 453 200 151 30 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

C.H. Entre Douro e Vouga (Sta. Maria Feira) C.H. do Alto Minho (ULS Alto Minho) C.H. do Porto Centro Hospitalar de S. João Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Centro Hospitalar do Médio Ave Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães Hospital de Barcelos Hospital de Braga ULS Matosinhos (HPH) ULS do Nordeste

Distribuição dos tratamentos iniciados por CH, dos casos positivos diagnosticados em 2017

Página 48 utilização do aplicativo informático (SiiMA Rastreios), por parte dos clínicos. No caso do Hospital de Braga os tratamentos estão a ser efetuados, mas não foi ainda possível integrar esses dados no aplicativo SiiMA.

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