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Art. 369. A base de cálculo da Taxa é o custo dos serviços mantidos pela Prefeitura. Parágrafo único. Para a fixação do custo dos serviços, a Administração poderá utilizar o valor total dos dispêndios do exercício anterior, apurado em balanço das despesas, atualizado monetariamente, nos termos do artigo 97, § 2º do Código Tributário Nacional.

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Art. 370. Como critério de rateio, o custo dos serviços, obtido nos termos do artigo anterior, será dividido pela metragem linear total dos imóveis beneficiados pelos serviços, propiciando a fixação da importância a ser cobrada, por metro linear ou fração, em toda a extensão do imóvel, no seu limite com a via pública.

Parágrafo único. A taxa será acrescida:

I – de 10% (dez por cento) do seu valor, quando o imóvel for utilizado, em parte ou em sua totalidade, para atividades comerciais, ou de prestação de serviços, desde que não inclusas no inciso II deste parágrafo;

II – de 20% (vinte por cento) do seu valor, quando o imóvel for utilizado, em parte ou em sua totalidade, por hotel, pensão, padaria, confeitaria, bar, restaurante, cantina, mercearia, super e hipermercados, açougues, casa de aves, peixaria, cinema e outras casas de diversões públicas, clubes, garagem e posto de serviços de veículos e similares.

Seção IV Da Cobrança

Art. 371. A Taxa poderá ser cobrada em conjunto com o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU - constando dos avisos recibos, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

Parágrafo único. O lançamento da taxa será anual e o recolhimento se fará nos termos do artigo 220, e seus parágrafos, deste Código.

CAPÍTULO XI

DAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS Seção I

Da Incidência

Art. 372. A Taxa de Serviços Diversos tem como fato gerador a utilização de serviços públicos para:

I - apreensão e depósito de bens móveis, semoventes e mercadorias;

II - liberação de bens móveis, semoventes e mercadorias, apreendidos ou depositados;

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III – numeração predial, demarcação, alinhamento e nivelamento;

IV - sepultamento, perpetuidade, exumação ou demais serviços em cemitério.

Art. 373. O fato gerador da Taxa de Serviços Diversos considera-se ocorrido na data de protocolização da petição de qualquer serviço público municipal.

Seção II Do Sujeito Passivo

Art. 374. O sujeito passivo da Taxa de Serviços Diversos é a pessoa, física ou jurídica, que utilizar quaisquer dos serviços prestados pelo Município, elencados no artigo 372da Seção I.

Art. 375. O servidor municipal que protocolizar a petição sem o comprovante de pagamento da Taxa de Serviços Diversos, ou com valor insuficiente, responderá pelo recolhimento da taxa ou pela diferença recolhida a menor.

Seção III Do Valor da Taxa

Art. 376. O valor da Taxa de Serviços Diversos é diferenciado em função da natureza do serviço que lhe der origem e será calculado e cobrado com base na Tabela 8, do Anexo II, que fica fazendo parte integrante deste Código.

Seção IV

Da Obrigação Acessória

Art. 377. A guia de pagamento da Taxa de Serviços Diversos, devidamente quitada, deverá ser juntada concomitantemente à apresentação da petição, sob pena de indeferimento do pedido.

CAPÍTULO XII

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS ÀS TAXAS

Art. 378. Sem prejuízo das demais penalidades previstas neste Código, o infrator das normas pertinentes às Taxas estará sujeito às seguintes multas:

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I - iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de fiscalização antes do pagamento desta – multa de 100% (cem por cento) do valor da taxa devida;

II - deixar de efetuar pagamento da taxa no todo ou em parte, ou realizar o pagamento fora de prazo - multa de 2% (dois por cento) do valor da taxa devida; III - utilizar-se de meios fraudulentos ou dolosos para evitar o pagamento da taxa - multa de 200% (duzentos por cento) do valor da taxa devida;

IV – impedimento da ação fiscalizadora ou embaraço ou dificultação, por quaisquer meios da realização do trabalho fiscal, bem como a não prestação de informações regularmente solicitadas pelo Fisco, desacatar a autoridade fiscal, a não regularização das infrações notificadas, por agente do fisco ou autoridade Fiscal - multa de 20 (vinte) a 250 (duzentos e cinquenta) UFIT, dependendo da gravidade da infração e sem prejuízo da aplicação de qualquer outra penalidade cabível por infração a esta Lei ou da apresentação da informação ou exigência notificada;

V - descumprir as demais obrigações previstas na legislação tributária referente ás taxas – multa equivalente a 15 (quinze) UFIT;

§ 1º. As infrações às disposições das taxas de fiscalização constantes neste Código serão punidas com multa por infração, sem prejuízo das previstas para a licença. § 2º. As infrações administrativas e sanitárias relativas aos serviços de vigilância sanitária são as previstas nos artigos 4º, 5º e 6º, da Lei Complementar Municipal nº. 035/2007, de 12 de setembro de 2007.

§ 3º. Os procedimentos para apuração das infrações administrativas seguirão o Código Sanitário do Estado de São Paulo.

TÍTULO IV

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA CAPÍTULO I

DO FATO GERADOR

Art. 379. A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a execução material de obras públicas, das quais decorram benefícios a imóveis.

Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador da Contribuição de Melhoria na data de conclusão da obra referida neste artigo.

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CAPÍTULO II DA INCIDÊNCIA

Art. 380. A Contribuição de Melhoria será devida pela execução das seguintes obras públicas:

I – abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de logradouros e vias públicas;

II – construção e ampliação de parques, jardins, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;

III – construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e edificações necessárias ao seu funcionamento;

IV – serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas, suprimentos de gás, ou transportes e comunicações em geral;

V – proteção contra secas, inundações, erosão, obras de saneamento e drenagem em geral, retificação e regularização de cursos d´água, rios e canais;

VI – pavimentação e melhoramento de estradas municipais de rodagem; VII – construção de aeródromo e aeroportos e seus acessos;

VIII – aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico;

IX – execução de quaisquer outros melhoramentos que resultem em benefício de imóveis particulares.

Parágrafo único. A Contribuição de Melhoria não incide na hipótese de simples reparação, repavimentação, alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos e de recolocação de guias e sarjetas.

CAPÍTULO III

DO SUJEITO PASSIVO E DO RESPONSÁVEL

Art. 381. O sujeito passivo da Contribuição de Melhoria é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, de bem imóvel beneficiado, direta ou indiretamente, por obra pública, ao tempo de seu lançamento.

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§1º. A responsabilidade pelo pagamento da Contribuição de Melhoria transmitir-se-á aos adquirentes do imóvel ou aos sucessores, a qualquer título.

§2º. Responderá pelo pagamento o incorporador ou o organizador do loteamento não edificado ou em fase de venda, ainda que parcialmente edificado, que vier a ser beneficiado em razão da execução da obra pública.

§3°. Os bens imóveis, enquanto indivisos, serão considerados como pertencentes a um só proprietário.

CAPÍTULO IV

DOS PROGRAMAS DE OBRAS

Art. 382. As obras ou melhoramentos que justifiquem a cobrança da Contribuição de Melhoria enquadrar-se-ão em dois programas:

I – ordinário: quando se tratar de obras preferenciais e de interesse público, cuja iniciativa seja da própria Administração Municipal;

II - extraordinário: quando se tratar de obras de interesse direto dos proprietários de imóveis de uma mesma região, solicitada por, pelo menos, 51% (cinqüenta e um por cento) dos interessados a serem beneficiados.

CAPÍTULO V