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4.6. O Estado social e democrático de direito

4.6.1. Bem jurídico, direito penal

A tendência intervencionista do Estado social contudo em alguns países, transformou-se em sistemas políticos totalitários, o que culminou num período que se permeou entre as duas Guerras Mundiais. A experiência dos horrores que trouxe consigo (primeiro na paz e logo com a guerra),fez-se

258 BONAVI DE S, P aulo. Do esta do libera l ao esta do social. São Paulo: Saraiva. 1961,

evidente a necessidade de um Estado que, sem abandonar seus deveres para com a sociedade, quer dizer, sem deixar de ser social, reforçou seus limites

jurídicos em um sentido democrático. Surgiu, asim, a fórmula sintética de "Estado social e democrático de direito" acolhida na própria Constituição alemã do pós-guerra, servindo de modelo para diversas constituições, e, em nosso caso, a Constituição Federal de 1988, que apesar de não trazer explicitamente essa terminologia, o seu conteúdo contempla os pincipios de um Estado social e democrático de direito.259

Ora, o direito penal tem sua razão de ser em um Estado social e democrático de direito porque é o sistema que garante a proteção de bens jurídicos na qualidade de interesses muito importantes para o sistema social e protegido pelo direito penal. A tutela penal não pode vir dissociada do pressuposto do bem jurídico, sendo considerada legítima sob a ótica constitucional, quando socialmente necessária. Isso vale dizer, quando imprescindível para assegurar as condições de vida, o desenvolviemtno e a paz social, tendo em vista o postulado maior da liberdade, verdadeira presunção de liberdade e da dignidade da pessoa humana.260

Desta forma, a função do direito penal em um Estado social e também democrático de direito, há de estar sujeita, como sabemos, a certos

259MIR PUIG, Santiago. Funcion de la pena y teoria del delito en el estado social y democrático de derecho. 2ª ed. Barcelona: Bosch. 1982.

260 PRADO, Luis Regis. Bem j urídico- penal e constit uição. 3ªed. São Paulo :RT , 2003,

limites, pois o bem jurídico não pode ser incompatível com o quadro axiológico-constitucional.

Ora, a linha seguida por Bustos Ramirez, no sentido de esclarecer o que há além do bem existencial, é dizer, sobre quais bases ele se assenta, nos leva a situar o estudo do bem jurídico na realidade social, que é o âmbito típico do direito, na análise dos conflitos sociais aos quais o o direito, e especificamente, o direito penal, deve dar resposta. O referido autor aponta para o seguinte:

Una po lítica criminal en cuanto tiene q ue par tir del mundo real y por tanto utilizando metodolo gía y técnicas pr opias al estud io de los fenó meno s sociales, necesariamente tend r á que llegar a la conclusió n q ue el principio de igualdad en q ue se fund a El Estado no es una r ealidad , sino sólo un pro gr ama. Esto es, q ue hay discriminació n, q ue se da una d esigual distrib ució n de la criminalizació n, d el pod er de definir lo cri minal, por tanto no sólo de bienes e ingr eso s. Luego , un pr imer aspecto a co nsiderar es la necesid ad de red istrib u ir el pod er de cr iminalizació n, de modo ento nces de ir d escendiendo las cuotas de discr iminació n. A su vez ello significa q ue tal r edistr ib ució n ha de abarcar todo el sistema criminal, las leyes, la policía, el proceso , etc. Por eso, aunq ue parezca paradojal no es extraño q ue, p or una p arte, se descriminalice co mpor tamiento s (d elito s de bagatela, hecho s q ue no afectan a un b ien j urídico , etc.), más al mis mo tiempo se criminalice o tro s (así hechos co ntr a el medio amb iente, co ntra la calidad del co nsumo, etc.) De ahí tamb ién q ue no p ued e sorprender que a lo s jóvenes se les excluya d el sistema p enal de los ma yores, pero al mismo tiempo se co nfigure un der echo p enal j uvenil.261

Assim, em um verdadeiro Estado social e democrático de direito, o direito penal pode e deve continuar a ser considerado de ultima ratio, não podendo haver uma obrigatoriedade incondicional de criminalização, mas sim, uma possibilidade de criminalização, na medida do necessário, mesmo nos casos de “determinações” constitucionais expressas.

261RAMI RE Z, Busto s. Imputabilida d y edad pena l. Dispo nível em

<http ://www. iin.oea.o r g/Curso s_a_d istancia/imp utabilid ad_ y_edad_p enal.pd f> acesso em 08 de junho d e 2005. p. 3.

Conclusão

De tudo que expusemos aqui, observa-se que há um certo consenso em relação a algumas idéias: a) a missão basilar do direito penal é a proteção exclusiva de bens jurídicos e; b) que este princípio tem embasamento constitucional.

Seguindo esta linha de raciocínio orientação, existem correntes transcedentalistas político-criminais que buscam o núcleo do bem jurídico na Constituição e outras que tendem a formalizar o bem jurídico pela via do sistema social, como imanente a este.

Do exposto, conclui-se não ser razoável a argumentação de que o Estado social (desde que democrático de direito) e, por conseqüência, as constituições obrigam a uma criminalização, pois o que existe é a possibilidade de intervenção estatal, quando se fizer necessária, para garantir o indivíduo dentro do convívio social.

De qualquer maneira, as fomulações imanetistas, ao conceberem o bem jurídico de forma normativista, dentro de um sistema jurídico, são formais e abstratas, convertendo o bem jurídico em uma pura categoria valorativa, esvaziando completamente o seu conteúdo e a sua função crítica, cumprindo funções simplesmente interpretativas e sistemáticas.

Ao contrário, deve-se buscar a origem do bem jurídico, não em uma decisão do legislador, mas em algo de natureza prévia: dentro da própria sociedade.

Assim, segundo o liceu de Canotilho, qualquer decisão de legislar no âmbito penal é uma decisão relativamente à qual se poderia afirmar, com alguma dose de excesso, que não existe liberdade de conformação legislativa. Isto em um triplo sentido: 1.a função do direito penal é apenas a de proteger os bens jurídicos;2. as possibilidades de incriminação dependem dos interesses, situações ou funções que sejam elevadas à dignidade de bem jurídico no contexto da ordem axiológica jurídico-constitucional;3.a intervenção do direito penal só se justifica se não for possível o recurso a outras medidas igualmente eficazes, mas menos violentas.262

Em um Estado social e democrático de direito, o legislador sabe o máximo que deve chegar, não existindo, no entanto, um mínimo previamente determinado. Logo, percebe-se ser impossível apontar qualquer tipo de exceção relativamente a determinação expressa, ou a indicação de criminalização, pois, para fins de legislação penal, ou de tipificação, deve haver absoluta e concretamente necessidade da medida, sendo impossível admitir-se uma obrigatoriedade de criminalização a priori em qualquer Estado que se julgue democrático.

262 CANOT I LHO, J.J.Go mes. Const it uição dirigente e v inculação do leg isla dor:

contrib uto para a co mpr eensão d as no r mas co nstitucio nais pro gr amáticas. Co imbr a: Coi mbra ed ito ra., 1994 , p.317.

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