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4. METODOLOGIA

4.7 BENEFÍCIOS DA PESQUISA

Com esta pesquisa o leitor pode ter acesso a um apanhado de conteúdo atualizado e abrangente a respeito do desenvolvimento das fazes e da reabilitação da marcha de acordo com os conceitos Bobath e Kabat, aumentar seu conhecimento a respeito do assunto e comparar diversos estudos já realizados.

4.8 RISCOS DA PESQUISA

A pesquisa apresentou como riscos a possibilidade de não computar artigos de pouca relevância, consistência ou mal escritos, viés de confundimento e tendenciosidade, interferência do pesquisador, falha na identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o diagnóstico e técnica de tratamento.

Com o intuito de diminuir as possibilidades de falhas, o pesquisador apenas investigou a frequência com que os episódios/eventos patológicos acontecem, como se estruturam e funcionam os métodos, protocolos, técnicas e realidade das evidências na sua efetiva aplicabilidade, baseada nas pesquisas clínicas dos estudos selecionados.

4.9 ANÁLISE DE DADOS

Os resultados obtidos nas pesquisas, foram identificados e analisadas no EndNote, para a exclusão dos materiais repetidos. Desta maneira, foi realizada a triagem mediante à leitura dos títulos e resumos das pesquisas, e eliminado os materiais de acordo com os critérios da pesquisa para eleger os materiais. Os materiais eleitos, foram inclusos, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão da pesquisa, após a leitura na íntegra dos materiais, seguindo o fluxograma PRISMA desenvolvido tanto para as pesquisas do conceito Bobath, quanto os estudos de acordo com o conceito Kabat (LIBERATI et al., 2009).

5 RESULTADOS

Foram identificados 528 estudos com base no conceito Bobath, todos por meio da busca em bases de dados. Destes, 12 foram excluídos devido à duplicação, a continuidade se deu com a leitura de títulos e resumos dos 517 artigos. Baseado nos critérios de elegibilidade, 496 estudos foram excluídos, o que resultou na análise amostral de 21 pesquisas para leitura na íntegra. Após essa leitura estudos foram incluídos 6 pesquisas nesta revisão. O processo de busca na literatura dos estudos com o conceito Bobath, baseada nas recomendações do PRISMA (LIBERATI et al., 2009), está representada na figura 11.

Figura 11 Fluxograma PRISMA do processo de busca na literatura de pesquisas

com o conceito Bobath

1 Artigos identificados por meio da busca em bases de

dados (n= 526) - PubMed 34 - LILACS 35 - PedRo 15 - Scienc Direct 110 - Capes 134 - Google scholar 198

2 Artigos identificados por

meio de busca manual (n= 2)

• Pubmed 34 • Lilacs 35 • PedRo 15 • Scienc Direct 110 • Capes 134 • Google scholar 198 (n = ) T ri a g e m E le g ib il id a d e Id e n ti fi c a ç ã o Excluídos (n=12) - Artigos duplicados Leitura de títulos e

resumos (n=517) Resumos excluidos

(n = 496)

- Não relatava intervenção com Bobath (n=432)

- Ano da publicação (n=19) - Artigos de revisão (n=9)

- Pacientes sem diagnóstico de AVE (n=3) - Outras técnicas associadas (n= 15) - Pacientes não idosos (n= 16)

(Alguns excluídos por mais de um motivo)

Artigos lidos Na íntegra (n = 21)

Foram identificados o montante de 392 estudos com base no conceito Kabat, todos por meio da busca em bases de dados. Destes, 3 foram excluídos devido à duplicação, a continuidade se deu com a leitura de títulos e resumos dos 389 artigos. Baseado nos critérios de elegibilidade, 362 estudos foram excluídos, o que resultou na análise amostral de 27 pesquisas para leitura na íntegra. Após essa leitura 9 estudos foram incluídos nesta revisão. O processo de busca na literatura dos estudos com o conceito Kabat, baseada nas recomendações do PRISMA (LIBERATI et al., 2009), está representada na figura 12.

Figura 12 Fluxograma PRISMA do processo de busca na literatura de pesquisas com o

conceito Kabat

(n = 16)

- Não relatava intervenção com Bobath (n= 6)

- Pacientes não idosos (n= 3)

- Não relata o trabalho da marcha (n= 4) - Não avaliavam reabilitação motora (n= 1) - Outras técnicas associadas (n= 2)

Estudos incluidos na revisão (n = 6) In c lu id o s

1 Artigos identificados por meio da busca em bases de

dados (n= 391) - PubMed 11 - LILACS 0 - PedRo 6 - Scienc Direct 204 - Capes 7 - Google scholar 163

2 Artigos identificados por meio de busca manual (n= 1)

• Pubmed 34 • Lilacs 35 • PedRo 15 • Scienc Direct 110 • Capes 134 • Google scholar 198 Id e n ti fi c a ç ã o Excluídos (n=3) - Artigos duplicados

A tabela 5 ilustra as características dos estudos com o conceito Bobath inclusos. Estes realizados entre 2010 e 2020; com a maioria das intervenções desenvolvidas na Europa (n= 5) (GÜNDÜZ et al., 2019; KILINÇ et al., 2016; GARCÍA et al., 2015; MIKOŁAJEWSKA, 2013 e LANGHAMMER, 2010), em países como Turquia (n=3) Espanha (n=1) e Noruega (n=1) Oceania (n=1) (BROCK et al., 2011), na Austrália (n=1). T ri a g e m In c lu id o s E le g ib il id a d e Leitura de títulos e resumos (n=389) Resumos excluidos (n = 362)

- Não relatava intervenção com FNP (n=240) - Ano da publicação (n=5)

- Artigos de revisão (n=9)

- Pacientes sem diagnóstico de AVE (n=98) - Outras técnicas associadas (n= 10)

(Alguns excluídos por mais de um motivo)

Artigos lidos Na íntegra (n = 27)

Artigos excluídos após leitura na íntegra (n = 19)

- Não relatava intervenção com FNP (n= 4) - Pacientes não idosos (n= 2)

- Não relata o trabalho da marcha (n= 5) - Não avaliavam reabilitação motora (n= 4) - Outras técnicas associadas (n= 4)

Estudos incluidos na revisão

Primeiro autor,

ano Objetivo relacionado a função motora Tipo de estudo

Contexto de reabilitação População e amostra Sexo LANGHAMMER, 2010

Investigar se a abordagem Bobath melhora a qualidade de movimento de pacientes com AVE em comparação ao

programa de reaprendizado motor.

Controlado

randomizado Não reportado

Adultos com AVE hemiparéticos, n=28

Homens e mulheres

BROCK, 2011

Analisar os efeitos a curto prazo da intervenção com o conceito Bobath e intervenção com prática de tarefas na capacidade de andar de pacientes com

AVE.

Controlado randomizado

Dois centros de reabilitação.

Adultos com AVE, n=26

Homens e mulheres

MIKOŁAJEWSK, 2013

Apresentar resultados de um estudo de reeducação da marcha pós-AVC

usando o Neuro Developmental Treatment Bobath a curto prazo.

Experimental Não reportado Adultos, com AVE isquêmico, n=61

Homens e mulheres

GARCÍA, 2015

Avaliar a eficácia de um programa de reabilitação com base no conceito Bobath na melhora da caminhada em pacientes com AVE crônico de acordo

com a CIF.

Experimental Ambulatório de Neurorreabilitação

Adultos com AVE, n=24

Homens e mulheres

KILINÇ, 2016

Investigar os efeitos do Bobath e de treinos convencionais com exercícios de controle de tronco, função dos membros

superiores, inferiores, caminhada, equilíbrio em pacientes com AVE.

Ensaio clínico controlado randomizado

Clínica Escola de Fisioterapia

Adultos com AVE, n= 19

Homens e mulheres

GÜNDÜZ, 2019

Analisar os efeitos da fisioterapia precoce e mobilização na espessura do

músculo quadríceps em pacientes com AVC.

Experimental

Unidade de terapia intensiva de

neurologia

Adultos com AVE, n=12

Homens e mulheres

A tabela 6 ilustra as características dos estudos com o conceito Kabat inclusos. Estes foram realizados entre 2010 e 2020; a maioria das intervenções foram desenvolvidas na América do Sul (n= 4) SANTOS, DALL, FOSS e FERRIRA, 2016; POLA, BERGMANN e SILVA, 2015; RODRIGUES et al., 2015; e RIBEIRO et al., 2014), em países como Brasil (n=4), e na Ásia Oriental (n=4) (PARK e MOON, 2016; SEO e KIM, 2015; SEO, PARK e PARK, 2015; e KIM, LEE e JUNG, 2015), todos na República Democrática da Coreia do Sul (n=4).

As tabelas 7 e 8 apresentam o formato dos estudos, a duração das pesquisas, as variáveis de avaliação e os principais resultados encontrados das pesquisas com o conceito Neuroevolutivo Bobath e o conceito Kabat, respectivamente.

Tabela 4 Principais características dos estudos com Kabat incluídos Primeiro autor,

ano

Objetivo relacionado a função

motora Tipo de estudo

Contexto de

reabilitação População e amostra Sexo

RIBEIRO, 2014

Analisar os efeitos de um programa de treinamento baseado no método

de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) na recuperação motora de indivíduos com hemiparesia crônica pós-AVE.

Experimental Clínicas e

Hospitais do RN Adultos com AVE, n=11

Homens e mulheres

POLA, 2015

Avaliar o desempenho funcional em hemiparéticos crônicos pós AVE

antes e após programa de exercícios com Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva

Estudo de caso

Clínica Escola de Fisioterapia

Adultos com AVE, n=4 Homens e mulheres SEO, 2015 Examinar as mudanças de pacientes com AVC na capacidade de equilíbrio dinâmico por meio treino de marcha em escada onde foi

aplicada facilitação neuromuscular proprioceptiva

Experimental Hospital Adultos com AVE, n=20 Homens e mulheres SEO, 2015 Examinar os efeitos do treinamento de marcha em

rampa usando padrões de extremidades inferiores de facilitação neuromuscular proprioceptiva na capacidade de

equilíbrio dinâmico de pacientes com AVC crônico.

Experimental Hospital Adultos com AVE, n=20

Homens e mulheres

Primeiro autor, ano

Objetivo relacionado a função

motora Tipo de estudo

Contexto de

reabilitação População e amostra Sexo

KIM, 2015

Investigar o efeito do movimento de coordenação usando o Neuromuscular Proprioceptivo Padrão de facilitação subaquática

no equilíbrio e na marcha de pacientes com AVC.

Experimental Não reportado Adultos com AVE, n=20

Homens e mulheres

RODRIGUES, 2015

Comparar os efeitos do método Kabat com a estimulação elétrica

funcional (FES), bem como a associação dos métodos na capacidade funcional de pacientes

hemiparéticos.

Experimental Clínica Escola de Fisioterapia

Adultos com AVE, n=3

SANTOS, 2016

Avaliar os efeitos da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva na marcha em Pacientes com Acidente

Vascular Encefálico.

Experimental

transversal Ambulatório de Fisioterapia

Adultos com AVE, n=5 Homens e mulheres

PARK, 2016

Identificar os efeitos do exercício de estabilidade do tronco usando

proprioceptivos facilitação neuromuscular na marcha de

pacientes com AVC.

Experimental Hospital de Reabilitação

Adulto com AVE, n=11

Homens e mulheres

principais resultados.

Primeiro

autor, ano Intervenção e seu formato

Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados LANGHAMMER, 2010 Protocolo de intervenção desenvolvido pelos pesquisadores baseado no conceito Bobath. 1 semana. Modelo de qualidade do movimento, Psico- sociocultural, Sødring Motor Evaluation Scale (SMES)

Os itens braços, sentado e mão foram significativamente melhores com o Programa de Reaprendizado Motor do que no grupo de Boabath,

obtendo os valores Braços (p = 0,02-0,04) sentado (p = 0,04) e mão (p = 0,01–0,03) na Escala de

Avaliação Motor de Sødring e na Escala de Avaliação Motor. Já a função de perna, equilíbrio, transferência, caminhada e subir escadas não diferiu

entre os grupos. O modelo de qualidade do movimento e as qualidades do movimento biomecânica, fisiológica e psico-sociocultural apresentaram pontuação mais alta no Programa de Reaprendizagem Motor, indicando melhor qualidade

de movimentação em todos os itens.

BROCK, 2011 Protocolo de intervenção desenvolvido pelos pesquisadores baseado na avaliação individual do conceito Bobath contendoativação facilitada

da atividade postural e movimento seletivo no quadril afetado e joelho em

várias posturas, incluindo supino, posição em pé e

unipodal; melhorando o contato e o equilíbrio dos

pés através melhorando o 6 atendimentos de Fisioterapia em um espaço de tempo de 2 semanas. Teste de caminhada de 6 minutos adaptado, incluindo uma rampa, rampa e

superfície irregular; Velocidade da Marcha; e a Escala de

equilíbrio de BERG.

Após a intervenção, não houve diferença significativa na melhora entre os dois grupos para o teste de caminhada de seis minutos adaptado (89,9

(desvio padrão (DP) 73,1) m Bobath versus 41 (40,7) m prática de tarefa, P ¼ 0,07). No entanto, a

velocidade de caminhada mostrou aumentos significativamente maiores no Grupo Bobath (26,2 (SD 17,2) m / min versus 9,9 (SD ¼ 12,9) m / min, P

¼ 0,01). Sem diferenças significativas entre os grupos foram registrados para a Escala de Equilíbrio

de Berg (P ¼ 0,2).

Primeiro

autor, ano Intervenção e seu formato

Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados alinhamento da articulação talocrural, ativação da musculatura do pé e haste e facilitação da estratégia do tornozelo; facilitação da estabilidade do núcleo durante as tarefas de deitado, sentado e em pé; facilitação por meio de uma

ampla variedade de posturas exigindo movimentos de rotação complexos para melhorar a orientação da linha média. E

na prática de tarefas foi realizada a prática específica de tarefa repetidas em contextos ambientais frequentemente encontrados ao caminhar ao ar livre.

Ambas com duração de uma hora.

MIKOŁAJEWSK, 2013

Protocolo desenvolvido pelos pesquisadores após a

avaliação individual dos indivíduos conforme o conceito Bobath. 10 atendimentos, de 30 minutos durante 2 semanas, cinco dias por

semana. Avaliação da velocidade da marcha, da cadência e do comprimento da passada. Sendo calculados os valores usando o software

Em termos de velocidade de marcha, recuperação foi observada em 39 casos (65%), em termos de cadência, a recuperação foi observada em 39 casos

(65%), em termos de passada comprimento, a recuperação foi observada em 50 casos (83,33%).

Primeiro

autor, ano Intervenção e seu formato

Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados

gratuito Clinical Gait Analyzer desenvolvido por

Chris Kirtley, MD (EUA) e sua

interpretação. Todos os dados foram

analisados com a versão Statistica 9 software GARCÍA, 2015 Entre as intervenções utilizadas no protocolo da pesquisa se encontram: Controle postural para

ganhar estabilidade, orientação e melhoria da representação do esquema corporal. Ativação de músculos estabilizadores dinâmicos (estabilidade central) a fim de dissociar tronco e membros durante os movimentos. Estimulação

sensorial de músculo intrínseco / extrínseco com

ativação nos pés, a fim de obter estratégia eficiente nos

tornozelos. Facilitação da postura unilateral. Prática de

caminhada específica para

3 atendimentos semanais individuais com a duração de 45min durante 6 meses. Modified Emory Functional Ambulation Profile; Teste de caminhada de 10m; Teste de caminhada de 6 min; Teste de força muscular; e Codificação subsequente desses resultados em qualificadores da CIF.

Diante dos resultados obtidos, há uma significativa melhora após o tratamento em caminhar longas distâncias, caminhar em diferentes superfícies e contornar obstáculos durante as atividades. No

entanto, apesar de caminhar distâncias curtas mostrou uma melhoria nas pontuações dos testes,

não alcançou uma mudança estatisticamente significativa na CIF. Da mesma forma, a força dos

músculos de um lado do corpo não mostrou uma melhora significativa.

Primeiro

autor, ano Intervenção e seu formato

Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados tarefas em situações variadas: ao ar livre, dentro

de casa, ao redor de obstáculos e em diferentes

superfícies.

KILINÇ, 2016

Na aplicação dos exercícios, os fisioterapeutas atuaram de acordo com os princípios

fundamentais do método Bobath no grupo de estudo, como garantir a participação

ativa do paciente; obtenção funcional de alta qualidade

movimentos; repetições abundantes; Depois de um

movimento passivo com movimento ativo; e segurando movimentos difíceis na gama interna

posição. Realizando alongamento do músculo

latíssimo do dorso. Uso funcional e fortalecimento do

músculo latíssimo do dorso. Fortalecimento funcional

abdominal e oblíquo, músculos abdominais; colocar exercícios a fim de

facilitar a extensão do 36 atendimentos durante 12 semanas, 3 vezes por semana, 1h por dia. Escala de Imparidade do Tronco (TIS); Avaliação de movimento de reabilitação de AVC (STREAM); Teste de caminhada de 10m; Teste de equilíbrio de Berg (BBT); Teste de alcance funcional (FR); e o Teste de up- and-go cronometrado (TUG).

Quando os resultados do BBT, FR e caminhada de 10 m teste foram analisados, uma melhoria estatística foi observada no grupo de estudo (Pv0,05), mas não há significativa mudanças quando

comparada ao grupo de controle (Pw0,05). De acordo com o STREAM, Resultados do teste TIS e

TUG, um resultado estatisticamente significativo melhora foi observada em ambos os grupos(Pv0,05). De acordo com o teste TIS em ambos os grupos, equilíbrio sentado dinâmico e TIS

total os resultados mostraram uma melhora significativa (Pv0,05), mas o equilíbrio sentado

estático e a subescala de coordenação não (Pw0,05). Total Pontos STREAM e a subescala da extremidade inferior mostrou melhorias significativas

em ambos os grupos (Pv0,05); no entanto, a mobilidade e a extremidade superior subescalas melhoraram apenas no grupo de estudo (Pv0,05).

Não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos de acordo com todos avaliados

parâmetros após o tratamento (Pw0,05).

Primeiro

autor, ano Intervenção e seu formato

Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados

tronco, treino de marcha e equilíbrio.

Já no grupo controle, foram realizados Fortalecimento (flexão-extensão do tronco)

e exercícios de alongamento, treino de esteira, treino de ponte,

atividades funcionais (transferência de peso de anterior para posterior e da

esquerda para direita), e exercícios de amplitude de movimento (flexão do tronco, extensão, rotação esquerda-

direita, flexão lateral)

GÜNDÜZ, 2019

Transferir peso para o membro hemiparético enquanto está sentado e em

pé, desenvolvendo postura simétrica, e desenvolver estabilidade e equilíbrio do

tronco. Estes exercícios foram aplicados em decúbito

dorsal, deitado de lado, sentado, posições em pé e andando. 2 vezes ao dia, por 60min, 5 dias por semana até a alta ambulatorial. National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS); Oxfordshire

classification; Modified Rankin Scale

(mRS); Quadriceps muscle thickness (QMT); Stroke Rehabilitation Assessment of Movement Scale (STREAM); Berg Balance Scale (BBS); e Functional

Ambulation Classification (FAC).

Espessuras do músculo QMT no início e na alta foram considerados semelhantes aos de indivíduos

saudáveis (P> 0,05). Quando o lado afetado dos pacientes com AVC e não afetado os valores de

QMT laterais foram comparados no dia da fisioterapia começou, foi visto que não havia diferença entre as duas extremidades e que esta situação continuou ao tempo de alta, também (P> 0,05) Quando os valores QMT dos pacientes com AVC eram comparado antes da fisioterapia e no

momento da alta, percebeu-se que não houve diferença na lado afetado (P> 0,05) e que houve um

aumento na a espessura do músculo VLO no lado não afetado (P < 0,05). Também foi observado que

o STREAM, BBS e Os escores FAC de pacientes com AVC no momento da alta tiveram aumentou (P

54

Tabela 8 Identificação do estudo e detalhamento da intervenção desenvolvida com o conceito FNP; variáveis/ferramentas de mensuração e

principais. Primeiro autor, ano Intervenção e seu formato Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados RIBEIRO, 2014 Protocolo desenvolvido pelos pesquisadores contendo: padrões de movimentos diagonais funcionais de Kabat, de cintura escapular, MMSS,

tronco, cintura pélvica e MMII, descarga de peso e

treino de marcha. 3 vezes por semana, durante 30 minutos por 4 semanas consecutivas. Escala de Ashworth Modificada (MAS); Categoria Ambulatório Funcional (FAC); National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS); National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS);

Medida de Independência Funcional (FIM); e o

Qualisys Motion.

Houve uma significativa melhoria nas pontuações NIHSS: de 5 (1e8) a 4 (1e8), (P Z

0,024). Em relação à capacidade de locomoção e tônus muscular, no entanto, nenhuma alteração significativa foi observada

na FAC ou Pontuações MAS, que permaneceram estáveis em 3 (3e4) e 1 (1e2),

respectivamente. A escala STREAM mostrou um aumento estatisticamente significativo em todos os seus itens, comparando a linha de base e o pós-treinamento, indicando melhoria

em vários aspectos da função motora. Em relação à dependência funcional avaliada por

motor FIM, sem diferença significativa nos subitens, apenas no valor total, que apresentou

um aumento estatisticamente significativo. Variáveis do ciclo de marcha (espaço-temporal

e angular) não mostrou diferenças estatisticamente significativas após o

treinamento.

POLA, 2015

Iniciação rítmica, Estiramento repetido e Réplica, utilizadas nos padrões de exercícios da cintura escapular, cintura

pélvica, membros superiores e membros inferiores. A intervenção 8 atendimentos, 2 vezes por semana durante 50 minutos por 4 semanas. Percepção do nível de esforço; Frequência cardíaca; Capacidade funcional pelo instrumento: Escala de Borg e os testes Velocidade Habitual

Houve um amento da velocidade da marcha em 75% dos pacientes e a redução da

velocidade de 25% destes. Quando comparando os valores médios obtidos pelos

pacientes durante a avaliação inicial e final, todos os pacientes apresentaram uma redução

do tempo para realização do TUG. No teste de TC6’ 50% dos pacientes elevaram a distância Continua

Primeiro autor, ano Intervenção e seu formato Duração, número e tempo de atendimento Variáveis e ferramentas de avaliação Principais resultados

seguiu com os padrões de cintura escapular, membros

superiores, cintura pélvica e membros inferiores, sendo que antes e depois dos padrões realizaram-se

alongamentos dos membros superiores e membros inferiores (2 x 30’’). da Marcha (VHM); Time Up And Go (TUG); Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6’); Velocidade de subir e descer escadas.

percorrida enquanto que os outros 50% reduziram o valor alcançado inicialmente ao passo que 75% dos pacientes aumentaram a

velocidade no período percorrido. Ao se analisar a FC, a FC de repouso diminuiu em

75% da amostra e a FC após o protocolo diminuiu em 100% da amostra ao se comparar

a avaliação inicial e final. Na avaliação da velocidade ao subir e descer escadas, apenas

25% na amostra apresentou uma elevação desta.

SEO, 2015

O grupo de estudo recebeu a aplicação do conceito Kabat por 30min associado

ao treino de subida de escadas. Enquanto que o

grupo controle recebeu a aplicação de FNP ao realizar o treino da marcha

no solo por 30min.

3 vezes por semana, durante 30 minutos por 4 semanas. Escala de Equilíbrio de Berg (BBS); Teste Time Up And Go (TUG); e o Teste de alcance funcional (FRT).

De acordo com o resultado do desempenho de equilíbrio dos pacientes com AVC por meio do treinamento de marcha em escada, o BBS e os

resultados de FRT aumentaram significativamente (p<0,05) e o resultado do teste TUG diminuiu significativamente no grupo

experimental (p<0,05). Pelo contrário, os resultados de BBS e FRT não aumentaram significativamente (p>0,05) e o resultado do teste TUG não aumentou significativamente no

grupo controle (p>0,05). De acordo com o resultado da comparação das diferenças entre antes e depois do treinamento em cada grupo, houve uma mudança significativa no resultado

da BBS apenas do grupo experimental.

SEO, 2015

O grupo experimental

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