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O presente estudo tem como principal a análise da intervenção pedagógica sobre o conteúdo dos treinadores de voleibol dos escalões masculinos e femininos dos escalões de iniciados e juniores. Mais concretamente, pretendemos caracterizar a referida intervenção do treinador no que respeita à natureza e ao tipo de conteúdo emitidos, ao receptor da informação e ao momento de emissão da mesma. Finalmente, observaremos as tarefas instrucionais e o tipo de práticas aplicadas pelos treinadores nos treinos dos diferentes escalões e géneros.

1.2.OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

- Identificar e descrever a natureza do conteúdo (“o quê”) referida pelos treinadores nas suas intervenções pedagógicas sobre o conteúdo;

- Identificar os momentos do treino (“quando”) nos quais os treinadores desenvolvem as intervenções pedagógicas sobre o conteúdo;

- Identificar os receptores (“a quem”) das intervenções pedagógicas sobre o conteúdo proferidas pelos treinadores;

- Identificar o tipo de conteúdo referido pelos treinadores aquando das suas intervenções;

- Identificar e descrever as tarefas instrucionais aplicadas pelos treinadores; - Identificar e descrever as tarefas motoras aplicadas pelos treinadores;

- Comparar as intervenções pedagógicas sobre o conteúdo, nas suas várias dimensões, em função do género e do escalão dos praticantes;

- Comparar o tipo de conteúdo referido pelos treinadores em função do género e do escalão dos praticantes;

- Comparar as tarefas motoras aplicadas pelos treinadores em função do género e do escalão dos praticantes;

- Comparar os tipos de práticas aplicadas pelos treinadores em função do género e do escalão dos praticantes.

2.H

IPÓTESES

Espera-se que:

- Os conteúdos transmitidos pelos treinadores de ambos os géneros e escalões incidam fundamentalmente na categoria técnica;

- Os treinadores prefiram o momento de feedback para proferirem as suas intervenções, independentemente do escalão e género da equipa;

- Os treinadores prefiram o fornecimento de informações de modo individualizado, independentemente do escalão e género da equipa;

- Ao nível do tipo de conteúdo referido pelos treinadores varie em função do escalão e género dos praticantes;

- Ao nível das tarefas instrucionais, as tarefas de introdução sejam as mais utilizadas pelos treinadores e com mais frequência pelos do escalão de iniciados;

- Ao nível do tipo de prática, os treinadores utilizem mais frequentemente as tarefas de aquisição em detrimento das tarefas de adaptação, sobretudo no escalão de iniciados.

IV. Material e Métodos

1.A

MOSTRA

Do presente estudo fizeram parte 24 treinadores de voleibol dos escalões de formação iniciados e juniores, cujas equipas se encontravam inscritas na Associação de Voleibol do Porto na época de 2006/2007. Sete (7) treinadores de cada escalão e género compuseram a população amostral, sendo o critério de selecção a sua receptividade em participarem no estudo.

Foram observados 6728 unidades de informação na caracterização da intervenção do treinador sobre o conteúdo pedagógico, das quais 294 foram emitidas na instrução prévia, 162 no decorrer da instrução complementar e, por fim, 2562 durante a emissão de feedbacks. No que respeita as tarefas, nos treinos gravados, obteve-se um total de 194 aplicadas pelos treinadores.

2.T

REINOS

O

BSERVADOS

Um treino de cada treinador foi gravado durante o período competitivo, de Fevereiro a Abril de 2007, e seleccionado do centro do microciclo semanal. Tal escolha considerou a influência que a competição poderia representar, tendo em conta que o treino imediatamente antes desta poderia ser monopolizado pela preparação para o jogo e o imediatamente após condicionado pelo resultado obtido.

3.V

ARIÁVEIS

A

NALISADAS

O presente estudo apresenta como variáveis dependentes o conteúdo da intervenção verbal dos treinadores e as tarefas ao nível didáctico e motor aplicadas nos treinos observados. Como variáveis independentes consideramos o género e o escalão da equipa orientada pelo treinador.

4.I

NSTRUMENTOS DE

O

BSERVAÇÃO

:

A) CONTEÚDO DA INTERVENÇÃO DO TREINADOR:

A intervenção pedagógica sobre o conteúdo foi analisada com base no protocolo desenvolvido por Gilbert et al. (1999), o S.A.P.C.I. (The Systematic Analysis of Pedagogical Content Interventions), um instrumento dedicado à análise sistemática das intervenções pedagógicas do conteúdo. Uma vez que este foi originalmente desenvolvido para a modalidade de hóquei no gelo, foi necessário proceder-se a vários ajustamentos e a uma posterior validação dos mesmos, de modo a adequar o instrumento ao voleibol, modalidade na qual o aplicámos. A peritagem deste sistema de observação foi, então, concretizada por 3 professores doutores em Ciências do Desporto com especialização em Pedagogia do Desporto, um dos quais perito em voleibol.

O S.A.P.C.I. permite a recolha de informação relativa à intervenção pedagógica do treinador em quatro dimensões: o conteúdo (“o quê”); o momento (“quando”); a forma (“como”) e o receptor da intervenção (“a quem”). Tendo em conta os objectivos deste estudo, as dimensões “conteúdo” e “momento” foram adaptadas e a dimensão “forma” dispensada, sendo que a dimensão “receptor” foi utilizada como indicado no instrumento original.

- Dimensão Conteúdo da Intervenção:

1. Conteúdo Substantivo (Específico):

Inclui todas as intervenções do treinador que se referem aos conteúdos de treino. Este conteúdo foi observado e analisado segundo uma divisão em Habilidades Técnicas, Táctica, Física e Regras, que passamos a descrever.

1.1. Habilidades técnicas:

Compreende um conjunto de habilidades fundamentais da modalidade e, logo, necessárias ao jogo. Por sua vez, são divididas nas seguintes categoria:

1.1.1.Acções com Bola, ou seja, as seguintes habilidades realizadas com o objecto de jogo:

⇒ Passe; ⇒ Manchete; ⇒ Serviço; ⇒ Remate; ⇒ Amorti; ⇒ Bloco.

1.1.2.Acções sem Bola, realizadas sem o objecto de jogo:

⇒ Posição fundamental (alta, média e baixa); ⇒ Deslocamentos;

⇒ Enrolamentos e quedas; ⇒ Gesto de bloco;

⇒ Gesto de remate.

1.2.Táctica:

Também esta dimensão foi dividida em duas grandes áreas:

1.2.1.Táctica Individual, que considera as acções desenvolvidas pelo atleta, em determinados momentos de jogo, de modo a posicionar-se com vantagem sobre o adversário, evitando que este marque ponto ou levando a sua equipa a marcar. A definição das seguintes subcategorias baseou-se nas definições de Griffin et al. (1997), adaptadas por Mesquita (2006):

⇒ Abrir Espaço e/ou Prosseguir: ocupação de espaço oportuno

para intervir de modo e/ou manter a disponibilidade para jogar;

⇒ Transição: após o contacto, estabilização de uma nova

posição para agir;

⇒ Ajustamento: adequação da posição corporal às

características da trajectória da bola;

⇒ Retorno: após uma acção de defesa, retorno ao ponto de

⇒ Suporte: apoio das acções dos colegas, nomeadamente no

ataque;

⇒ Tomada de decisão no ataque: colocação da bola no espaço

vulnerável do adversário através da acção de ataque (e.g. espaço vazio, jogador mais fraco);

⇒ Tomada de decisão na distribuição: colocação da bola no

colega que realiza o 3º toque, ou no campo adversário;

⇒ Tomada de decisão no serviço: colocação da bola no espaço

vulnerável através da acção de serviço (e.g. espaço vazio, jogador mais fraco);

⇒ Tomada de Decisão no Bloco: formação do bloco consoante

ataque adversário.

1.2.2. A Táctica Colectiva Ofensiva define-se como as acções colectivas de uma equipa, coordenadas de acordo com princípios e regras e desenvolvidas pelos seus jogadores de forma organizada e ordenada, com o intuito de ganhar vantagem sobre o adversário. Decorrem quando a referida equipa se encontra no ataque. Novamente baseados em Griffin et al. (1997), definimos as seguintes sub-categorias da táctica colectiva ofensiva:

⇒ Princípios ofensivos: intervenções não confinadas a uma

zona específica do campo, quando a equipa se encontra no ataque;

⇒ Combinações: intervenções direccionadas a dois ou mais

jogadores relacionadas com acções dinâmicas de construção e finalização do ataque.

⇒ Sistemas de Ataque: intervenções direccionadas à equipa e

relacionadas com as acções dinâmicas do jogo, com o objectivo de organizar e finalizar o ataque;

⇒ Táctica no Serviço: intervenções relacionadas com o serviço

e com o objectivo de condicionar ou mesmo anular a recepção e, logo, o ataque adversário.

1.2.3. Táctica Colectiva Defensiva: Tal como a anterior, inclui as acções colectivas de uma equipa, coordenadas de acordo com princípios e regras, mas, desta feita, desenvolvem-se de forma organizada e ordenada quando a equipa se encontra numa situação defensiva, ou seja, na defesa ou na recepção. Compreende as seguintes sub-categorias:

⇒ Princípios Defensivos: intervenções não confinadas a uma

zona específica do campo, quando a equipa se encontra numa situação defensiva;

⇒ Sistemas: intervenções direccionadas a dois ou mais

jogadores relacionadas com as acções dinâmicas do jogo, com o intuito de organizar a defesa/recepção. Subdividem-se em:

• Dispositivo de recepção ao serviço;

• Dispositivo de protecção ao próprio ataque; • Esquema Táctico Defensivo;

• Sistema de Bloco.

1.3. Física/Energético-Funcional:

Abarca todas as instruções verbais do treinador relacionadas com desempenho físico do(s) atleta(s), ao nível do tipo de esforço ou das capacidades motoras mobilizadas.

1.4.Regras:

Compreende todas as instruções verbais do treinador que se refiram ao regulamento do jogo.

2. Conteúdo Não Substantivo (Geral):

São as intervenções do treinador que não se relacionam com aos conteúdos de treino. Este conteúdo foi observado e analisado segundo uma divisão em Encorajamento, Elogio, Informações de atenção e Pressão. No decorrer do estudo inicial sentimos a necessidade de acrescentar a sub

categoria Sem Conteúdo de modo encontrarmos classificação todas as instruções verbais dos treinadores.

2.1.Encorajamento:

O treinador incentiva o(s) atleta(s) no sentido de se envolverem na tarefa. (e.g. “é muito importante que melhorem este aspecto, porque se vai reflectir na nossa forma de jogar”).

2.2.Elogio:

O treinador louva o(s) atleta(s) de modo a recompensar determinado comportamento. (e.g. “temos vindo a melhor este aspecto e isso tem-nos trazido mais pontos no ataque”).

2.3. Informações de Atenção:

O treinador recorre a estratégias verbais para focalizar a atenção do(s) atleta(s) nas tarefas ou para ajudar a controlar os níveis de ansiedade ou de concentração. (e.g. “vamo-nos focar na próxima tarefa. Respirem fundo e ponham a cabeça no sítio”).

2.4.Pressão:

O treinador impele para persuadir o(s) atleta(s) no sentido de incrementar os seus esforços e empenho numa determinada tarefa. (e.g. “só acabaremos o exercício quando toda a gente realizar o nº pretendido”).

2.5.Punição:

O treinador pune um ou mais praticantes pelo incumprimento de determinada tarefa ou por um comportamento inadequado. (ex. “todo o grupo fará 10 flexões de braços se no final do tempo não tiverem cumprido as 20 repetições”).

2.6.Sem Conteúdo:

Inclui todas as intervenções do treinador que não se enquadram em nenhuma das categorias mencionadas acima.

- Dimensão Receptor da Instrução

Para cada intervenção do treinador foi observado qual o receptor, dividido nas seguintes subcategorias:

1. Um atleta individualmente: a intervenção do treinador é dirigida a um só praticante;

2. Subgrupo de atletas: a intervenção do treinador é dirigida a um grupo de praticantes, mas não a todos;

3. Toda a equipa: a intervenção do treinador é dirigida a todos os praticantes da equipa.

- Dimensão Momento da Instrução

Esta dimensão, supracitada, define em que momento da intervenção do treinador decorre a transmissão da informação. Adaptadas de Graça (1997) foram consideradas as, acima descritas, subcategorias:

1. Instrução Prévia: trata-se da intervenção de conteúdo pedagógico que é transmitida pelos treinadores aos seus atletas no momento da apresentação das tarefas, constituído a explicação da execução da habilidade ou estratégia e do que se pretende no jogo de acordo com as regras.

2. Instrução Concorrente: também consiste na intervenção de conteúdo pedagógico transmitida aos atletas mas, desta feita, após uma instrução inicial e vem acrescentar uma nova informação, complementar à primeira. Trata-se de uma pró-acção ao desempenho do atleta e não uma reacção, embora possa acontecer no decorrer da prática.

3. Feedback: é a intervenção de conteúdo pedagógico transmitida pelo treinador a um ou vários atletas como reacção ao desempenho dos mesmos.

B) TIPO DE CONTEÚDO

Esta variável caracteriza as acções realizadas tendo em conta a especificidade do jogo de Voleibol. A categorização foi desenvolvida pela adaptação daquela utilizada por Moreno (2002):

1. Serviço: acção que coloca a bola em jogo;

2. Recepção: acção através da qual se pretende receber e controlar o serviço adversário, procurando enviar a bola nas melhores condições para a distribuição;

3. Distribuição: acção de colocar a bola num colega atacante nas melhores condições possíveis para a realização do ataque ou contra-ataque, habitualmente realizada ao 2º toque;

4. Ataque: acção subsequente à distribuição e que possui como principal objectivo o contacto da bola com o campo adversário. Habitualmente realizado aquando do 3º toque da equipa, mas passível de acontecer ao 1º ou 2º toques;

5. Bloco: acção de defesa alta, junto à rede, constituindo-se como a primeira acção defensiva a pretender parar o ataque do adversário;

6. Defesa/Cobertura: acções de defesa baixa (ou segunda linha) com o intuito de controlar o ataque adversários e/ou as bolas que ressaltam do bloco;

7. Fundamentos de base: referem-se às habilidades técnicas exercitadas fora do contexto de aplicação (jogo), sendo objectivo o desenvolvimento técnico básico da habilidade;

8. Movimentações sem bola: referem-se à exercitação do gesto técnico sem o recorrer à bola (e.g. gesto de bloco e chamada de ataque);

9. Acção Indefinida: acção realizada pelo(s) atleta(s) não passível de identificar de forma categórica.

C) TIPOLOGIA DAS TAREFAS A NÍVEL DIDÁCTICO

As tarefas foram analisadas a partir de duas perspectivas: do ponto de vista didáctico e do conteúdo didáctico. De modo a verificar o tipo de situações de prática ou de tarefas ao nível didáctico, foram determinadas quatro categorias, adaptadas de Rink (1993):

1. Tarefas de Introdução: têm como objectivo fornecer informação aos alunos relativamente à preparação e orientação da tarefa seguinte. Todavia, constatamos que a classificação de Rink (1993) não distinguia os exercícios iniciais do treino, de iniciação ao treino com bola, de aquecimento e as tarefas em que, de facto, introduzem uma nova tarefa/conteúdo. Assim, criámos as respectivas subcategorias:

1.1.Tarefas de Introdução Geral;

1.2.Tarefas de Introdução de uma nova Tarefa/Conteúdo

2. Tarefas de Refinamento: pretendem a melhoria da qualidade da performance dos alunos, centrando-se na definição dos elementos de execução motora e do seu uso estratégico;

3. Tarefas de Extensão: consistem em progressões das tarefas aprendidas, diferenciando-se destas pelo incremento da dificuldade/complexidade das situações;

4. Tarefas de Aplicação: tratam-se de tarefas de aprendizagem com base na competição e na autoavaliação, nas quais o atleta tem a oportunidade de realizar as habilidades de forma contextualizada e com enfoque no objectivo externo, isto é, no rendimento obtido (classificação, pontos ganhos, etc.). Estas tarefas permitem aos participantes a aplicação dos seus skills em situações de jogo.

D) TIPOLOGIA DAS TAREFAS MOTORAS

De modo a completar a análise realizada através das categorias anteriores, observámos as tarefas também do ponto de vista da sua complexidade de execução e dos contextos de exercitação motora, adoptando de Mesquita (1998) para jogos de não invasão:

1. Tarefas de Aquisição:

1.1.Simples:

Nestas tarefas as habilidades são exercitadas sob condições facilitadoras da aprendizagem, sendo o intuito a familiarização com o objecto de jogo (manipulação de bola);

1.2.Combinadas:

Nas quais a execução das habilidades é associada a um outro movimentos ou a deslocamentos, de forma a aumentar as exigências da resposta. Com isto pretende-se a aprendizagem/aquisição das habilidades técnicas e respectivas variantes.

2. Tarefas de Estruturação:

Pretende-se o treino das habilidades em situação portadora dos ingredientes de jogo, mas sendo possível controlar a imprevisibilidade própria deste.

2.1.Encadeamento de acção:

Estas tarefas caracterizam-se pela realização de duas a cinco acções consecutivas, em consonância com a lógica do jogo;

2.2.Estruturação ou organização por sectores:

Nas quais se focaliza a exercitação de aspectos característicos de um determinado sector. Subdivide-se em:

2.2.1.Ofensiva: organização do ataque;

2.2.2.Defensiva: organização da recepção ou da defesa; 2.2.3.Combinado: organização ofensiva e defensiva.

2.3.Jogo de cooperação:

Jogo cujo objectivo se centra na sustentação da bola por cima da rede, podendo desenvolver-se, ou não, em sistema de competição. O tipo de jogo é condicionado pelo número de jogadores (1x1, 2x2, 3x3, 4x4, 6x6). Poderá, ou não, ser sujeito a uma temática, pelo que este jogo é subdividido em:

2.3.1.Com tema; 2.3.2.Sem tema.

3. Tarefas de Adaptação:

Caracterizam-se pela integração das habilidades no jogo de oposição. Este jogo pode variar de acordo com o número de jogadores (1x1, 2x2, 3x3, 4x4, 6x6) e com a submissão, ou não, a uma temática:

3.1.Jogo condicionado temático, que implica a integração do jogo de oposição, sujeito a um tema;

3.2.Jogo condicionado temático, não implica um tema, ou seja, desenvolve-se segundo o fluxo normal do jogo formal;

3.3.Dinâmica colectiva, que inclui a exercitação colectiva nas diferentes fases do jogo.

De modo a facilitar a recolha dos dados, todas as categoria e subcategorias acima descritas foram codificadas como demonstrado pelos quadros seguintes.

Quadro 1: Codificação das subcategorias da dimensão natureza do conteúdo (“o quê”). D im e n s ã o C o n te ú d o Conteúdo Substantivo (específico) Habilidades Técnicas Acções com bola (HTCB) Passe P Manchete M Serviço S Remate R Amorti A Bloco B Acções sem bola (HTSB) Posição Fundamental PF Deslocamentos D Enrolamentos / Quedas E/Q

T á ct ica Táctica Individual To m a d a d e D e ci sã o D e fe sa / R e ce p çã

o Abrir Espaço/Prosseguir AE/PR

Transição TR Ajustamento AJ Retorno RT Suporte (cobertura/apoio) SP Tomada de Decisão no Bloco TDB Tomada de Decisão no Serviço TDS Tomada de Decisão no Ataque TDA Tomada de Decisão na Distribuição TDD

T á ct ica C o le ct

iva Ofensiva (TACO)

Princípios Ofensivos PO Combinações CB Sistema Ataque SA Táctica Equipa Serviço TES Defensiva

(TACD)

Princípios Defensivos PD Sistemas

Dispositivo de Recepção DR Disp. Protecção. Pp. Ataq DPPA

Esq Táctico Defensivo ETD Sistema de Bloco SB Física e Energétio-funcional F Regras R Conteúdo Não Substantivo (geral) Encorajamento EC Elogio EL Informações de Atenção IA Pressão PR Punição PU Sem Conteúdo SC

Quadro 2: Codificação das subcategorias da dimensão receptor da informação (“quem”). Dimensão Receptor da Informação Um atleta individualmente I Subgrupo de atletas SG Toda a equipa E Quadro 3: Codificação das subcategorias da dimensão momento do treino (“quando”).

Dimensão Momento do Treino Instrução Prévia IP Instrução Concorrente IC Feedback FB

Quadro 4: Codificação das categorias do tipo de conteúdo.

Dimensão Tipo de Conteúdo

Fundamentos de base FB Movimentações sem Bola MSB

Recepção RC Distribuição DT Ataque AT Bloco BL Defesa/Cobertura DF/C Indefinida AI Quadro 5: Codificação das categorias da tipologia da tarefa instrucionais.

Quadro 6: Codificação das categorias da tipologia da tarefa a nível do conteúdo didáctico. D im e n s ã o T ip o lo g ia d a s T a re fa s M o to ra s

Aquisição Simples (manipulação de bola) S Combinadas (aquisição de procedimentos de jogo) C

Estruturação

Encadeamento de acção EA Estruturação por Sectores

Ofensiva O Defensiva D Combinado O+D Jogos cooperativos Temático JCT Não Temático JCNT Adaptação

Jogo de oposição com tema JOT Jogo com fluxo normal do jogo formal JFN Exercícios de Dinâmica colectiva DC Dimensão

Tipologia Tarefas Instrucionais

Tarefa de Introdução de uma Nova Tarefa/Conteúdo TI Tarefa de Introdução Geral TIG

Tarefa de Refinamento TR Tarefa de Extensão TE Tarefa de Aplicação TA

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