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• Foi calculada uma carga térmica total de 14.280.000 MJ. • Com uma carga total de 2.625 J/m².

4. ESTUDO DE CASO

4.1 Cálculo do índice de segurança contra incêndio- Método de Gretener.

Medidas normais de proteção fator N

Extintores Portáteis 𝑁1

Na oficina de automóveis as classes de fogo encontradas são A (material

combustível sólido, papéis, plástico, madeira) e C (fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas: quadro de alimentação elétrica e sistema de ar condicionado)). Como a NBR 12693:1993 não apresenta especificação de extintores e distancia máxima percorrida para fogo classe C, foram verificados os aspectos pertinentes ao fogo classe A.

A oficina possui um total de 495m² de área construída, cerca de 840ton de papel e 01 (um) extintor de C𝑂2.

Figura 06 Localização do extintor existente

De acordo com a tabela 1, apresentada no item “procedimento de cálculo pode-se observar que a localização do extintor não atende a especificação de distancia máxima a ser percorrida de 20 m., portanto, o numero de extintor e insuficiente, devendo ser disposto outro no local”.

𝑁1 = 0,9

Hidrantes Prediais 𝑁2

Não há hidrantes fixo instalado na edificação da oficina, de acordo com tabela 4:

𝑁2 = 0.8

Adução de água 𝑁3

Como não há Hidrantes, foram utilizados os menores valores conforme 11 e 12 pressões de saída do hidrante ≤ 0,2 Mpa e r = 0,60 para aguas naturais. Portanto obteve-se valor de 0,42 na equação (3)

𝑁3 = 0,42

𝐻𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝ú𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑁4

A distância do hidrante público à entrada do edifício é maior do que 100 metros, por tanto o resultado da equação (4) é 0,9.

𝑁4 =0,9

𝑇𝑟𝑒𝑖𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑁5

Todos os funcionários são treinados anualmente em brigada de incêndio conforme NBR 14726, de acordo com a tabela 8:

𝑁5 = 1,0

Tabela 21: Medidas normais de proteção Medidas normais de proteção fator N 0,272

𝐸𝑥𝑡𝑖𝑛𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑁1 0,9 𝐻𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑁3 0,8 𝐴𝑢𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑁3 0,42 𝐻𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝ú𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑁4 0,9 𝑇𝑟𝑒𝑖𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑁5 1,0 ____________________________________________________

Medidas especiais de proteção, fator S.

Modo de detecção

Não há sistema de detecção e combate. E não há vigilância noturna, portanto de acordo com a tabela:

𝑆1 = 1,0

Transmissão do alarme 𝑆2

Não há portaria com posto ocupado permanentemente, segundo tabela 16: 𝑆2 = 1,0

Qualidade do corpo de Bombeiros 𝑆3 .

A empresa não possui brigada contra incêndio e o corpo de bombeiros possui pelo menos, 20 pessoas treinadas que possam ser convocadas por telefone, plantão aos fins de semana e equipe de intervenção motorizada com caminhão de pelo menos 1.200 litros. Portanto os valores de 𝑆𝑐𝑏 são respectivamente -1 e 3,5 segundo Tabelas 17 e 18. O valor da expressão (5) é 1,25.

𝑆3 = 1,25

Tempo-resposta 𝑆4

A distância da oficina ao corpo de bombeiros é menor dos 6 km, portanto foi adotado 𝑑𝑐𝑏 =6 (tabela 13) O valor de 𝑆𝑏 foi anteriormente determinado de -1 (Tabela 17) A equação 6 tem como resultado 1,07.

𝑆4 = 1,07

Extinção 𝑆5

O estudo de caso não apresenta nenhum tipo de equipamento de extinção listado na tabela 20, portanto:

𝑆5 = 1.0

Exaustão 𝑆6

Não foi evidenciado equipamento de exaustão de calor e fumaça de acordo com a tabela 21: 𝑆6 =1.

Tabela 22. Medidas normais de proteção

Medidas normais de proteção fator S 1,333

Modo De Detecção 𝑆1 1,00 Transmissão de alarmes S2 1,00 Qualidade do corpo de Bombeiros 𝑆3 1,25 tempo − resposta S 4 1,07 Extinção 𝑆5 1,00 Exaustão 𝑆6 1,00 ____________________________________________________ Fonte: Pignatta e silva e Coelho 2007

Medidas construtivas de proteção fator E

Estruturas 𝑒1

A estrutura do concreto apoiada em viga maior do que 80 mm possui um tempo de resistência ao fogo de 90 a 120 min segundo a Tabela 22. Mas em casos que TRFe ≥ 60 min, portanto o resultado da equação 7 é 1,30.

𝑒1 = 1,30

Fachada 𝑒2

A oficina possui o tempo de resistência ao fogo das fachadas de 120 min, no entanto a metodologia dispõe que deve ser adotado TRF, = 60 min para TRFf ≥ 60 min. Assim sendo a expressão (8) resulta em 1,15.

𝑒2 = 1,15

Lajes 𝑒3

A oficina não possui escadas ou outros andares ao aplicar o valor encontrado de 𝑒1 = 1,30 na fórmula (9) obteve-se:

𝑒3 = 1,25

Célula corta fogo 𝑒4

Não há células corta fogo no local, portanto, 𝑒4 deve ser tomado igual a 1,0, segundo procedimento de calculo.

Tabela 23 Medidas construtivas de proteção.

Estruturas 𝑒1 1,30

Fachada e3 1,15 Lajes 𝑒3 1,25

célula corta − fogo e4 1,00

____________________________________________________

Risco de incêndio fator R

Carga de incêndio mobiliária q,

A metodologia proposta lista uma tabela com as atividades e as respectivas cargas de incêndio em MJ/m², disponível no Anexo V..

O fator associado á carga de incêndio mobiliária q, calculado por meio da equação (13) é 1,78.

Q=1,78

Combustibilidade, C

Será adotado o valor de c disponível para atividade na tabela do anexo V.

C = 1,2

Enfumaçamento f

O fator de enfumaçamento adotado será o mesmo de uma oficina, segundo a tabela do anexo V. F=1,0 Toxicidade, K

A queima de papeis, em condições normais, não produzem gases corrosivos e tóxicos (envenenamento). Apesar de a fumaça gerada poder causar morte por asfixia em ambiente fechados. Na oficina há alguns materiais que podem produzir gases fortemente tóxicos, mas para Qm< 10% adota-se k=1,1, conforme metodologia anteriormente descrita.

Medidas construtivas

De proteção fator E 1,869

K=1,1

Carga de Incêndio Imobiliária, i.

A fachada, telhado e estrutura são contidos por materiais incombustíveis, portanto segundo o método descrito.

I= 1,0

Cota do compartimento, h.

A Oficina é um edifício térreo, com maior altura livre interna de 6 metros, portanto será utilizada a equação (14). O valor encontrado é 0,798, no entanto, a metodologia dispõe que h esta situado no intervalo 1,00 ≤ h ≤ 1,50, sendo então adotado o valor de 1,00.

h=

1,0.

Área do compartimento (a)

A área da oficina é de 340 m², sendo a calculado por meio da equação (19) igual a 0,034 e a =0,78.

Tabela 23: Fatores de risco de incendio

________________________________________ Risco de incendio Fator R 1,839

_________________________________________ Carga de incêndio mobiliaria q 1,78 Combustibilidade c 1,20 Enfumaçamento f 1,00 Toxicidade k 1,10

Carga de incêndio imobiliária i 1,00 Cota do compartimento h 1,00 Área do compartimento a 0,78 ________________________________________ Fonte Pignatta e Silva e Coelho filho 2007

Mobilidade, Fator M

Como não foi fornecido o valor de 𝛽, a metodologia propõe que seja utilizado o valor de M=1.

Tabela 24: Fator mobilidade

_______________________________________- Mobilidade fator M 1.000

_______________________________________ Fonte pignatta e silva e coelho (2007)

Risco de ativação de incêndio fator I

O risco de ativação do incêndio para oficina é normal, portanto fator I= 1,0. Tabela 25: Fator risco de ativação de incêndio.

Risco de ativação de incêndio Fator I 1,000

Fonte Pignatta e Silva e Coelho Filho (2007)

Fator Global de segurança 𝑦𝑓𝑖

0,272𝑥 1,333 𝑥 1,869

𝑦

𝑓𝑖

= 1,3=

1,839𝑥 1,000 𝑥 1.000

= 0,47

Como y< 1 tem-se uma situação desfavorável á segurança, portanto torna-se necessário rever as medidas de segurança adotadas.

Ao propor as melhorias não foi levada em consideração a instalação de chuveiros automáticos, uma vez que o objetivo é preservar a integridade dos materiais e peças que serão utilizados dentro da oficina, além de alguns líquidos ou materiais usados para manutenção. As medidas propostas foram disponibilizar mais um extintor de incêndio, visto que o único extintor do local foi considerado insuficiente, pois está a uma distância de acesso maior do que 20 metros: instalar um sistema de detecção automática de fogo: estabelecer um posto (portaria) ocupado permanentemente por, pelo menos, pessoas com acesso a um telefone: e instalar proteção automática de extinção a gás. O índice resultante após aplicação das propostas foi de 1,147. Os fatores alterados estão descritos na tabela a seguir.

Tabela 26: Melhorias propostas Fator Situação critica

Atual Situação proposta Numero de Extintores (n1) Insuficientes 0,9 Suficientes 1 Modo de detecção Do Fogo (S1) Não há modo de Detecção 1,0

Detecção automática conforme A NBR 17240 2010 com transmissão A um posto ocupado

Transmissão do Alarme (s2) Não há portaria ocupada Permanentemente 1,0

Há um posto (portaria) ocupado Permanentemente, por pelo menos duas pessoas com acesso a um telefone. 1,10 Equipamentos Extinção (s5) Não há equipamentos de extinção 1,0 Proteção automática De extinção de gás 1,35 Índice de segurança 0,479 1,147

Fonte Pignatta e silva e coelho (2007)

Proposta de melhoria para o fator 𝑁1

Tabela 27: Melhorias propostas para número de extintor.

Fator Situação crítica

(atual)

Situação proposta

Numero de extintores (n1) Insuficiente 0,9

Suficiente 1

Fonte Pignatta e Silva e Coelho (2007).

Para a adequação do ambiente foi necessário a instalação de mais três extintores de incêndio sendo um de 𝐶𝑂2 e dois de agua, conforme descrito abaixo e pode ser observado na figura 16.

Para a adequação foi executada conforme norma NBR 12693:1993, que fixa as condições exigíveis para projeto e instalação de sistemas de proteção por extintores portáteis e/ou sobre rodas.

Iniciado pela natureza do fogo onde foram identificados dois riscos, um para o escritório e outro para sala de materiais.

• Extintor de incêndio para escritório

Risco: seis computadores tipo desktop completos com monitores, estabilizadores e uma central de impressora.

Fogo classe C: fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas. Quantidade de extintor instalado: 1 extintor de 𝐶𝑂2.

• Extintor de incêndio para sala de materiais 1: Risco: armazenamento de documentos em papel.

Fogo classe A: fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos:

Quantidades de extintores: dois onde serão mantidos o extintor existente e será instalado um no lado oposto devido ao risco de bloqueio por um possível incêndio.

• Extintor de incêndio para sala de materiais 2: Risco: Armazenamento de documentos em papel:

Fogo classe A: fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos:

Quantidade de extintores: Um extintor, devido ao risco de bloqueio por um possível incêndio e seja visível para que todos os usuários fiquem familiarizados com sua localização.

Proposta de melhoria para o fator 𝑠1.

Tabela 28: Melhorias propostas para modo de detecção.

Fator Situação critica

(atual) Situação proposta Modo de Detecção do fogo (s1) Não há modo de Detecção 1,0 Detecção automática conforme a NBR 17240:2010, com Transmissão a um posto ocupado 1,45 Fonte Pignatta e Silva e Coelho Filho (2007)

Como detecção contra incêndio deverá ser utilizado detecção contra incêndio tipo pontual interligado a um painel de SPCI dedicado.

O painel deverá ser instalado em um ambiente independente fora do local de risco. Será criada uma antessala para instalação do painel.

O detector pontual utilizado será do tipo fumaça em um sistema interligado em classe A. utilizado cruzamento de detectores para combate automático que será setorizado entre os três ambientes.

De acordo com a norma NBR 17240, a máxima área de cobertura para um detector pontual de fumaça, instalado em um ambiente livre e desobstruído, para uma área de até 8 metros de pé direito com teto plano e com até oito trocas de ar por área é de

81m², essa área pode ser considerada um quadrado de 9m de lado ou um círculo de raio igual a 6,30m.

Depois de todo sistema instalado, será necessário:

Toda equipe do arquivo ser treinada sobre o funcionamento completo do sistema. O novo sistema ser inserido ao plano de manutenção, com manutenções mensais, semanais e anuais, conforme NBR 17240, executado por equipe dedicada a SPCI.

Proposta de melhoria para o fator. 𝑠2.

Tabela 29: Melhorias propostas para transmissão de alarme Fator Situação crítica

(atual) Situação proposta Transmissão do alarme ( 𝑠2. ) Não há portaria Ocupada Permanentemente 1,0 Há portaria ocupada Permanentemente por pelo Menos duas pessoas com Acesso a um telefone 1,10

Fonte Pignatta e silva e coelho filho (2007)

Transmissão de alarme.

A transmissão de alarme será feita por painéis repetidores instalados diretamente na central do corpo de bombeiros.

O painel repetidor é um painel destinado a repetir todos os eventos sinalizados no painel central de alarme.

Proposta de melhoria o fator 𝑠1.

Tabela 30: Melhorias propostas para equipamentos de exibição.

Fator Situação crítica

Atual Situação proposta Equipamentos de Extinção (𝑠5.) Não há equipamentos De extinção 1,0

Proteção automática de extinção A gás

1,35

Será previsto sistema de proteção de incêndio com proteção automática, para que isto ocorra deverão ser compartimentadas as áreas que dividem risco com porta corta fogo PF120.

Será instalado sistema de combate contra incêndio 𝐶𝑂2·. De alta pressão com capacidade de 45 kg de 𝐶𝑂2. Cada cilindro, pois a empresa já possui cilindro para reposição caso necessário.

Será inserido no plano de manutenção com verificação visual mensal e pesagem de cilindros semestralmente, conforme NBR 17240.

Para o cálculo utilizaremos a NFPA 12 (Padrão para sistema de extinção por gás carbônico).

Tabela 31: Fator de inundação

Kg 𝐶𝑂2./m³

de Especialização de risco

1,33 Risco elétrico em geral

2,00 Armazenamento de papel a granel

Fonte NFPA 13 (2010)

Em todos ambientes junto serão instalados chave de bloqueio próximo á entrada e sirenes e áudio visual em local visível.

Figura 07: Fluxograma de combate ao fogo

A avaliação de riscos busca distinguir o nível exigido de segurança para atingir o risco aceitável. No caso de incêndios em edificações destaca-se o método de gretener, internacionalmente utilizado e recentemente reconhecido na ABNT NBR 14432 2000. Optou-se por utilizar a versão de pignatta e silva e coelho filho (2007) vista que os autores são reconhecidos na área pelas diversas publicações e propostas de melhorias ao método original

.

A opção da oficina como estudo de caso foi pertinente, pois apesar de ser uma instalação simples do ponto de vista construtivo, o grande volume de material de construção ou reparo confere ao local de uma alta carga de incêndio. Verificou-se que a carga calculada de 2.000MJ/m², segundo dados da tabela disponível no Anexo V.

O fato de não ter sido obtida autorização para divulgação do nome da empresa não toma possível publicar fotos ou demais informações que seriam um auxílio para conferir ao local a devida relevância.

Sobre a realização dos cálculos, o método remete em diversos itens a normas da ABNT, o que torna sua aplicação um pouco extensa e trabalhosa. Durante a exposição do procedimento de cálculo, item 4.2, buscou-se expandir as NBRS de forma a facilitar a utilização do método. A versão de pignatta e Silva e Coelho Filho (2007) busca minimizar as discrepâncias do método tabular original. Contudo a metodologia se mostrou exigível e satisfatória para determinar os fatores de proteção em separado, assim como os fatores de risco. Foi confeccionada uma planilha de cálculo no programa computacional Excel e dá-se o destaque de cada parâmetro e pesos atribuídos ao valor final.

No que se refere à caracterização da área, a oficina está bem cuidada e organizada, entretanto as medidas de segurança adotadas para o local, segundo metodologia, não se mostraram eficientes, uma vez que os índices de segurança adotado para o local, segundo metodologia, não se mostraram eficientes, uma vez que o índice de segurança obtido para a situação atual foi de 0,479, condição considerada desfavorável à segurança. O valor limite original do método para verificação de segurança contra incêndio é ≥ 1. No entanto, Pignatta e silva e coelho filho (2007). Reconhecem que a fixação do limite acarretaria numa grande perturbação nos atuais costumes brasileiros, devendo essa definição ser objeto de melhor análise por parte da comissão de estudos da ABNT, ou em vista de que a segurança contra incêndio no Brasil se baseia em regulamentos estaduais e municipais, deixar o critério do poder público de cada região estabelecer limites, em função da realidade regional e do nível de exigência adequada a cada tipo de ocupação. Enquanto não há consenso sobre o assunto foi utilizado o método para propor melhorias e avaliar o risco resultante. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O escopo do trabalho não incluía o levantamento dos custos das melhorias propostas, mas em um novo estudo pode ser realizado uma avaliação de custo para diferentes cenários possíveis.

Sabe-se da importância das medidas ativas e passivas de proteção, mas a análise de risco de incêndio possibilita saber o que está por trás destas medidas e adequá-las corretamente cada situação.

Como sugestão para um estudo futuro, pode-se citar a escolha de um local para aplicação da metodologia que possa ser divulgado. Ainda assim, acredita-se que foi de grande valia o presente trabalho para difundir o método de sua aplicabilidade em ambientes industriais. Durante a revisão bibliográfica observou-se que a maioria das publicações com a metodologia e concentra em sítios históricos em cidades como Ouro Preto, a citar clarete (2006) e Araújo (2004). Os arquivos públicos são objeto de estudo de Antunes (2011). Que associa a segurança das edificações de arquivos públicos contra o risco de incêndio à boa gestão de prevenção de riscos por parte de seus usuários e responsáveis, o controle da carga de incêndio, a revisão periódica das instalações elétricas, os equipamentos de proteção ativa contra incêndio, entre outros fatores.

O presente trabalho verificou que a metodologia aplicada possibilita fornecer uma base de análise para decisões que envolvam fiabilidade e segurança permitindo apresentar alternativas sobre as quais os gestores podem optar de modo claro e objetivo.

Referência Bibliográfica

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ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12693; 1993 Sistemas de Proteção por extintores de incêndio Rio de Janeiro, 1993.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de Mangotinhos para combate á incêndio Rio de Janeiro, 2000ª.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14276 Programa de Brigada de incêndio. Rio de Janeiro, 1999.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14432:2000 “exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – procedimento”. Rio de Janeiro, 2001.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 15200. Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio. Rio de Janeiro, 2004.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 17240 Sistemas de detecção e alarme de incêndio- projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção de alarme e incêndio. Requisitos. Rio de Janeiro, 2010. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9444:2006 Avaliação e determinação de desempenho, durante o ensaio de fogo em líquido inflamável do extintor previsto para o uso no combate a fogo classe B.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9443:1992 Método de avaliação e determinação de desempenho, durante ensaio de fogo em engradado de madeira, no extintor previsto para o uso no combate a fogo classe A.

Antunes, M.A.G. “A gestão de riscos como alternativa de prevenção de incêndio em arquivos públicos: Estudo de caso” Dissertação de mestrado. Engenharia geotécnica da Universidade Federal de Ouro Preto 2011. P.210

Araújo, S.M. S, “Incêndio em edificações históricas: um estudo sobre risco global de incêndio em cidades tombadas, e suas formas de prevenção, proteção e combate – A metodologia aplicada à cidade de ouro preto”. Dissertação de mestrado. Universidade Federal Fluminense, Niterói–RJ. 2004.p.219.

CARLSON. J.A. “the economics of fire protection: From the great of London to Rural/metro” 9 th IEA DISCUSSION PAPER. Instituto of Economic Affairs. London. UK. 2005.

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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO Disponível em

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ANEXOS

NORMAS ABNT RELATIVAS ÀPREVENÇÃO DE INCÊNDIO NBR 10897- Proteção contra incêndio por chuveiro automático.

NBR 10898- Sistemas de iluminação de emergência. NBR 11742- Porta Corta fogo para saída de emergência. NBR 12615- Sistema de combate a incêndio por espuma.

NBR 12692- Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio. NBR 12693- Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

NBR 13434- Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico- Formas, Dimensões e cores:

NBR 13435- Sinalização de Segurança contra incêndio e Pânico:

NBR 13523- Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo:

NBR 13714- Instalação Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos

NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Projeto e Execução

NBR 14039- Instalações elétricas de Alta Tensão NBR 14276- Programa de Brigada de Incêndio

NBR 14349- União para Mangueira de Incêndio- requisitos e Métodos de ensaio NBR 5410- Sistema Elétrico

NBR 5419- Proteção contra Descargas Elétricas Atmosféricas;

NBR 5419- Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (Para-raios).

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