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Caderno Judicial TRF prejudiciais à saúde e à integridade física do segurado consoante a

exposição a determinados os agentes químicos, físicos e biológicos (itens 1.1.1 a 1.3.2 do anexo do Decreto nº 53.831-64 e anexo I do Decreto nº 83.080-79), bem como aquelas que, de acordo com a categoria profissional, deveriam ser classificadas, por presunção legal, como insalubres, penosas ou perigosas (itens 2.1.1 a 2.5.7 do anexo do Decreto nº 53.831-64 e anexo II do Decreto nº 83.080-79). III - O servidor público ex-celetista possui direito adquirido à contagem especial do tempo de serviço prestado sob condições insalubres, perigosas ou penosas, em período anterior à vigência da lei instituidora do regime estatutário.

IV - Cabe ao órgão do regime ao qual o segurado está atualmente vinculado a análise de requerimento de benefício previdenciário.

V - Apelação e remessa necessária parcialmente providas. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação e à remessa necessária, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram ainda os desembargadores Messod Azulay Neto e Marcelo Pereira.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF da 2ª Região

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2011.51.01.802485-0 Nº CNJ :0802485-82.2011.4.02.5101

RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :PAULA MONTENEGRO DIAS APELADO :LUCAS BONATTI DE MOURA ADVOGADO :RUI CARLOS DA SILVA E OUTRO REMETENTE :JUIZO FEDERAL DA 9A VARA-RJ ORIGEM :NONA VARA FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO (201151018024850) EMENTA

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. PENSÃO POR MORTE. AUTOR MENOR DE 21 ANOS. REQUISITOS PREENCHIDOS. CONCESSÃO. NÃO OBRIGATORIEDADE DE REQUERIMENTO ADIMINISTRATIVO PRÉVIO.

I - Por incidência dos princípios da instrumentalidade das formas e da proporcionalidade inexiste fundamento para a extinção do processo, sem apreciação do mérito, em razão da alegada falta de interesse jurídico (art. 267, VI, do Código de Processo Civil) de segurado que ajuizou ação visando deferimento de benefício sem que, antes, tivesse realizado requerimento administrativo.

II - A suposta obrigatoriedade de o segurado realizar o requerimento administrativo para somente após, se for o caso, requerer a tutela jurisdicional viola os princípios da separação dos poderes e do livre acesso ao Judiciário (artigos 2."e 5.° XXXV, da Constituição da República).

III - É devida a pensão por morte a filho menor de 21 anos de segurado, sendo presumida sua dependência econômica, a teor do disposto no artigo 16, inciso I, da Lei nº8.213-91.

IV - A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I do art. 16 da Lei n.º 8.213-91 é presumida e a das demais deve ser comprovada.

V- Apelação e Remessa Necessária desprovidas. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, à unanimidade, negar

provimento à apelação e à remessa necessária, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram os Desembargadores André Fontes, Marcelo Pereira da Silva e Messod Azulay Neto.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF – 2ª Região

IV - APELACAO CIVEL 2012.51.01.032928-6 Nº CNJ :0032928-15.2012.4.02.5101 RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :LUIZ FERNANDO GADELHA E MELO ADVOGADO :FELIPE EPAMINONDAS DE

CARVALHO

APELADO :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :LILIAN BARROS DA SILVEIRA SIQUEIRA

ORIGEM :TRIGÉSIMA PRIMEIRA VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (201251010329286)

EMENTA

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. DEMANDA QUE VERSA SOBRE O DIREITO À RENÚNCIA DO ATO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA (DESAPOSENTAÇÃO), COM O FIM DE OBTER NOVA JUBILAÇÃO QUE CONSIDERE O TEMPO DE SERVIÇO E AS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES AO PERÍODO DE INATIVAÇÃO.

I – Deve ser afastada a ocorrência da decadência prevista no artigo 103 da Lei nº 8.213-91, tendo em vista que a lide versa sobre a desaposentação, que não se confunde com a revisão, na medida em que nessas ações buscam os beneficiários a concessão de nova aposentadoria e não a revisão do benefício previdenciário que vem recebendo.

II - Inexiste previsão legal que autorize expressamente a renúncia requerida pelo autor, autorização essa imprescindível em razão da natureza vinculada no ato de concessão de aposentadoria e diante da incidência do Princípio da Legalidade Estrita (caput do artigo 37 da CRFB) no âmbito da Administração Pública.

III - o ato de concessão de aposentadoria é irrenunciável dada a evidente natureza alimentar dos proventos, a afastar a alegada disponibilidade desse direito, que decorre da lei e não de mero ato volitivo do beneficiário.

IV - O custeio do sistema previdenciário é norteado pelos princípios da universalidade, da solidariedade, do equilíbrio financeiro e atuarial (artigos 194, 195 e 201 da Carta da República), razão porque o recolhimento de contribuições posteriores à inativação, por ter retornado o aposentado ao mercado de trabalho, não gera, necessariamente, qualquer direito à prestação pecuniária por parte da Previdência Social ao segurado jubilado, ressalvadas a hipóteses legais, como previsto na parte final do § 2º do artigo 18 da Lei nº 8.213-91. V - O pronunciamento o Colendo Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo (artigo 543-C do Código de Processo Civil), no sentido da possibilidade da renúncia do ato de concessão de aposentadoria, não representa óbice a que este órgão fracionário da Corte Regional aprecie a questão e, segundo a sua convicção jurídica, pronuncie entendimento diverso do firmado por aquele Sodalício, tendo em vista que a eventual retratação deste órgão julgador quanto à questão apenas terá lugar na hipótese de futura interposição do recurso especial do acórdão prolatado nestes autos (§ 7º do artigo 543-C do Código de Processo Civil em interpretação conjunta com o § 8º do

Caderno Judicial TRF

mesmo artigo).

VI - Apelação desprovida. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram os Desembargadores André Fontes, Messod Azulay Neto e Marcelo Pereira da Silva. Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. (data do julgamento) ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF da 2ª Região

IV - APELACAO CIVEL 2012.50.01.003215-9 Nº CNJ :0003215-04.2012.4.02.5001 RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :DIANNY SILVEIRA GOMES BARBOSA

APELADO :LUIZ SERGIO SILVA DE MENZES , ADVOGADO :VANESSA SOARES JABUR ORIGEM :6ª VARA FEDERAL CÍVEL DE

VITÓRIA/ES (201250010032159) EMENTA

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. DEMANDA QUE VERSA SOBRE O DIREITO À RENÚNCIA DO ATO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA (DESAPOSENTAÇÃO), COM O FIM DE OBTER NOVA JUBILAÇÃO QUE CONSIDERE O TEMPO DE SERVIÇO E AS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES AO PERÍODO DE INATIVAÇÃO.

I – Deve ser afastada a ocorrência da decadência prevista no artigo 103 da Lei nº 8.213-91, tendo em vista que a lide versa sobre a desaposentação, que não se confunde com a revisão, na medida em que nessas ações buscam os beneficiários a concessão de nova aposentadoria e não a revisão do benefício previdenciário que vem recebendo.

II - Inexiste previsão legal que autorize expressamente a renúncia requerida pela parte autora, autorização essa imprescindível em razão da natureza vinculada no ato de concessão de aposentadoria e diante da incidência do Princípio da Legalidade Estrita (caput do artigo 37 da CRFB) no âmbito da Administração Pública.

III - O ato de concessão de aposentadoria é irrenunciável dada a evidente natureza alimentar dos proventos, a afastar a alegada disponibilidade desse direito, que decorre da lei e não de mero ato volitivo do beneficiário.

IV - O custeio do sistema previdenciário é norteado pelos princípios da universalidade, da solidariedade, do equilíbrio financeiro e atuarial (artigos 194, 195 e 201 da Carta da República), razão porque o recolhimento de contribuições posteriores à inativação, por ter retornado o aposentado ao mercado de trabalho, não gera, necessariamente, qualquer direito à prestação pecuniária por parte da Previdência Social ao segurado jubilado, ressalvadas a hipóteses legais, como previsto na parte final do § 2º do artigo 18 da Lei nº 8.213-91. V - O pronunciamento o Colendo Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo (artigo 543-C do Código de Processo Civil), no sentido da possibilidade da renúncia do ato de concessão de aposentadoria, não representa óbice a que este órgão fracionário da Corte Regional aprecie a questão e, segundo a sua convicção jurídica, pronuncie entendimento diverso do firmado por aquele Sodalício, tendo em vista que a eventual retratação deste órgão julgador quanto à questão apenas terá lugar na hipótese de futura interposição do recurso

especial do acórdão prolatado nestes autos (§ 7º do artigo 543-C do Código de Processo Civil em interpretação conjunta com o § 8º do mesmo artigo).

VI - Remessa necessária e apelação providas. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, à unanimidade, dar provimento à remessa necessária e à apelação, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram os Desembargadores André Fontes, Messod Azulay Neto e Marcelo Pereira da Silva.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF – 2ª Região

IV - APELACAO CIVEL 2012.50.01.010018-9 Nº CNJ :0010018-03.2012.4.02.5001 RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :JONAS MAGNAGO

ADVOGADO :CASSIA BERTASSONE DA SILVA E OUTROS

APELADO :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :JOAO CARLOS DE GOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS ORIGEM :1ª VARA FEDERAL CÍVEL DE

VITÓRIA/ES (201250010100189) EMENTA

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. DEMANDA QUE VERSA SOBRE O DIREITO À RENÚNCIA DO ATO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA (DESAPOSENTAÇÃO), COM O FIM DE OBTER NOVA JUBILAÇÃO QUE CONSIDERE O TEMPO DE SERVIÇO E AS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES AO PERÍODO DE INATIVAÇÃO.

I – Deve ser afastada a ocorrência da decadência prevista no artigo 103 da Lei nº 8.213-91, tendo em vista que a lide versa sobre a desaposentação, que não se confunde com a revisão, na medida em que nessas ações buscam os beneficiários a concessão de nova aposentadoria e não a revisão do benefício previdenciário que vem recebendo.

II - Inexiste previsão legal que autorize expressamente a renúncia requerida pelo autor, autorização essa imprescindível em razão da natureza vinculada no ato de concessão de aposentadoria e diante da incidência do Princípio da Legalidade Estrita (caput do artigo 37 da CRFB) no âmbito da Administração Pública.

III - o ato de concessão de aposentadoria é irrenunciável dada a evidente natureza alimentar dos proventos, a afastar a alegada disponibilidade desse direito, que decorre da lei e não de mero ato volitivo do beneficiário.

IV - O custeio do sistema previdenciário é norteado pelos princípios da universalidade, da solidariedade, do equilíbrio financeiro e autuarial (artigos 194, 195 e 201 da Carta da República), razão porque o recolhimento de contribuições posteriores à inativação, por ter retornado o aposentado ao mercado de trabalho, não gera, necessariamente, qualquer direito à prestação pecuniária por parte da Previdência Social ao segurado jubilado, ressalvadas a hipóteses legais, como previsto na parte final do § 2º do artigo 18 da Lei nº 8.213-91. V - O pronunciamento o Colendo Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo (artigo 543-C do Código de Processo Civil), no sentido da possibilidade da renúncia do ato de concessão de aposentadoria, não representa óbice a que este órgão fracionário da

Caderno Judicial TRF

Corte Regional aprecie a questão e, segundo a sua convicção jurídica, pronuncie entendimento diverso do firmado por aquele Sodalício, tendo em vista que a eventual retratação deste órgão julgador quanto à questão apenas terá lugar na hipótese de futura interposição do recurso especial do acórdão prolatado nestes autos (§ 7º do artigo 543-C do Código de Processo Civil em interpretação conjunta com o § 8º do mesmo artigo).

VI - Apelação desprovida. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram os Desembargadores André Fontes, Messod Azulay Neto e Marcelo Pereira da Silva. Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. (data do julgamento) ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF da 2ª Região

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2009.51.01.800606-2 Nº CNJ :0800606-11.2009.4.02.5101

RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :RODRIGO LYCHOWSKI APELADO :ANTONIO CORREA DA SILVA ADVOGADO :ZENY SANTANA CORREA E OUTRO REMETENTE :JUIZO FEDERAL DA 9A VARA-RJ ORIGEM :NONA VARA FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO (200951018006062) E M E N T A

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ALUNO-APRENDIZ.

I – A caracterização da especialidade do tempo de labor do segurado deve ser considerada de acordo com legislação vigente à época do exercício da atividade.

II - O tempo de serviço prestado até o início da vigência da Lei nº 9.032-95 pode ser considerado especial com base apenas no rol previsto nos anexos dos atos normativos regulamentadores da legislação previdenciária, mormente os do Decreto nº 53.831-64 e do Decreto nº 83.080-79, os quais nominavam as atividades tidas como prejudiciais à saúde e à integridade física do segurado consoante a exposição a determinados os agentes químicos, físicos e biológicos (itens 1.1.1 a 1.3.2 do anexo do Decreto nº 53.831-64 e anexo I do Decreto nº 83.080-79), bem como aquelas que, de acordo com a categoria profissional, deveriam ser classificadas, por presunção legal, como insalubres, penosas ou perigosas (itens 2.1.1 a 2.5.7 do anexo do Decreto nº 53.831-64 e anexo II do Decreto nº 83.080-79). III - O não enquadramento da atividade exercida pelo segurado em uma das consideradas presumidamente especiais pelos decretos regulamentadores segundo o grupo profissional (itens 2.1.1 a 2.5.7 do anexo do Decreto nº 53.831-64 e anexo II do Decreto nº 83.080-79) não impede, per si, a caracterização da especialidade do seu tempo de serviço, trabalhado até o advento da Lei nº 9.032-95, acaso fique efetivamente comprovado através de perícia ou documento idôneo a sua insalubridade, periculosidade ou penosidade.

IV - Conta-se como tempo de efetivo serviço, para fins previdenciários, o período de atividade como aluno-aprendiz em escola técnica, exercida sob a vigência do Decreto n.º 4.073-42, desde que tenha havido retribuição pecuniária, admitindo-se como tal o recebimento de alimentação, vestuário, moradia, material escolar e parcela de renda auferida com a execução de encomendas para terceiros, à cona do orçamento da União, independente de descontos previdenciários.

V - Apelação e remessa necessária desprovidas. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação e à remessa necessária, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram ainda os desembargadores Messod Azulay Neto e Marcelo Pereira.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF da 2ª Região

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2005.51.01.515954-8 Nº CNJ :0515954-84.2005.4.02.5101

RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :ENEIDA MARIA DOS SANTOS APELADO :IOLANDA DE OLIVEIRA E OUTROS ADVOGADO :ORLANDO DOS SANTOS SOUZA REMETENTE :JUIZO FEDERAL DA 38A VARA-RJ ORIGEM :TRIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (200551015159548)

EMENTA

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. PENSÃO POR MORTE. FILHO MENOR. DEPENDENTE. ART. 16 DA LEI 8213-91. INOCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. ART. 103, PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI 8213-91. INAPLICABILIDADE. ART. 76 DA LEI 8213-91. COMPANHEIRA. SEM PROVAS. IRSM FEVEREIRO 1994. BENEFÍCIO REVISTO. APELAÇÃO E REMESSA NECESSÁRIA PARCIALMENTE PROVIDAS.

I – Comprovada a qualidade de segurado do de cujus, assim como a qualidade de dependente, nos termos do que dispõe o art. 16 da Lei 8.213-91, requisitos para concessão da pensão por morte, deve ser reconhecido o direito ao benefício pleiteado.

II - Tendo em vista não correr a prescrição contra os menores de 16 anos, nos termos do que dispõe o art. 103 da Lei 8.213-91 em conjunto com o art. 198, I do Código Civil, tem direito a parte autora ao pagamento da pensão por morte desde o óbito do instituidor do benefício, não se aplicando ao caso a regra do art. 76

da Lei 8.213-91 quanto à habilitação tardia.

III - Apelação e remessa necessária parcialmente providas.

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2012.02.01.003609-8 Nº CNJ :0003609-52.2012.4.02.9999

RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :LUCIANO JOSE RIBEIRO DE VASCONCELOS FILHO

APELADO :OTACILIA RODRIGUES MOULIN ADVOGADO :KAMYLO COSTA LOUREIRO E

OUTROS

REMETENTE :JUIZO DE DIREITO DA 1 VARA DE JERONIMO MONTEIRO ES

ORIGEM :1A. VARA ESTADUAL - JERONIMO MONTEIRO/ES (029090006031) EMENTA

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. RENDA MENSAL INICIAL. REVISÃO. DECADÊNCIA.

I – Ao alterar a redação do artigo 103 da Lei n.º 8.213-91, a Medida Provisória 1.523-9, de 27 de junho de 1997, instituiu o prazo

Caderno Judicial TRF

decadencial para o direito do segurado revisar o ato de concessão do seu benefício, cujo cômputo, em regra, inicia-se a partir do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação. II – Nos casos em que o benefício foi concedido em data anterior ao advento da Medida Provisória 1.523-9, a contagem do prazo decadencial de dez anos deve se iniciar em 01.08.1997, data do primeiro pagamento posterior à edição do referido diploma, em julho de 1997, ocorrendo a decadência do direito se o segurado apenas pleiteou a revisão do seu benefício posteriormente a 01.08.2007. III – Apelação e remessa necessária providos.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Primeira Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, à unanimidade, dar provimento à apelação e à remessa necessária, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram os Desembargadores André Fontes, Messod Azulay Neto e Marcelo Pereira.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. (data do julgamento) ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF da 2ª Região.

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2013.02.01.003412-4 Nº CNJ :0003412-63.2013.4.02.9999

RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :GUIOMAR OLIVEIRA DE OLIVEIRA ADVOGADO :MARCIO EMERSON ALVES PEREIRA

E OUTROS

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :HENRIQUE BICALHO CIVINELLI DE ALMEIDA

APELADO :OS MESMOS

REMETENTE :JUIZO DE DIREITO DA 1 VARA DE MONTANHA ES

ORIGEM :1A. VARA ESTADUAL - MONTANHA/ ES (033090006413)

E M E N T A

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. ROL DO ARTIGO 106 DA LEI N.º 8.213-91. EXEMPLIFICATIVO. REDUÇÃO DE HONORÁRIOS. AUSÊNCIA DE ISENÇÃO DE CUSTAS JUDICIAIS.

I – A aposentadoria rural por idade, consoante os termos do artigo 143 da Lei n.º 8.213-91, é devida ao segurado, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que descontínua, no período determinado pelo artigo 142 da mesma lei.

II – A comprovação da atividade rural poderá ser feita por outros documentos que não os elencados na legislação em vigor, bem como por prova testemunhal.

III – É cabível a redução dos honorários advocatícios quando se tratar de matéria simples.

IV - O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS não goza de isenção, no âmbito da justiça ordinária do Estado do Espírito Santo, do recolhimento de taxa judiciária e emolumentos.

V - O termo inicial para pagamento de parcelas em atraso deve ser o ajuizamento da ação, quando não há requerimento administrativo de benefício ou ele é feito após o início do curso do processo.

VI – Apelação do autor provida.

VII - Apelação do INSS e remessa necessária parcialmente providas. ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do

Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, por unanimidade, dar provimento à apelação do autor e dar parcial provimento à apelação da ré e à remessa necessária, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Votaram os Desembargadores André Fontes, Marcelo Pereira e Messod Azulay.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013. ANDRÉ FONTES

Relator

Desembargador do TRF da 2ª Região

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2010.51.01.811481-0 Nº CNJ :0811481-06.2010.4.02.5101

RELATOR :ANDRÉ FONTES

APELANTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROCURADOR :INSTVAN NUNES LAKI APELADO :EUGENIO LEITE NORBERTO ADVOGADO :MARY CARVALHO VILLELA REMETENTE :JUIZO FEDERAL DA 13A VARA-RJ ORIGEM :DÉCIMA TERCEIRA VARA FEDERAL

DO RIO DE JANEIRO (201051018114810) EMENTA

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS PREENCHIDOS. LAUDO PERICIAL CONSTATANDO A INCAPACIDADE. CONCESSÃO.

I – Nos termos do art. 42 da Lei 8213-91, a concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação dos requisitos da manutenção da qualidade de segurado, carência, incapacidade para exercer atividade laboral e insuscetibilidade de recuperação .

II – O exame médico-pericial realizado pelo experto do juízo confirma o estado de incapacidade plena do autor para a atividade que exercia, requisito esse que foi objeto de devido contraditório entre as partes. III- Apelação e Remessa Necessária desprovidas.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Membros da Segunda Turma Especializada do