CAMPO DE TENSÃO NA BACIA POTIGUAR

O campo de tensão atual na Bacia Potiguar, segundo Ferreira et al. (1998), exibe orientação de compressão máxima E-W na porção leste da bacia e apresenta rotação para NW- SE nas porções oeste e central. Bezerra et al., (2011), através de dados de mecanismos focais,

breakouts, falhas neotectônicas e análise de deformação inelástica de testemunhos concluiu que

o estado de tensão atual da Bacia Potiguar apresenta orientação de compressão máxima NW- SE.

Reis et al., (2013), a partir de dados de perfis de imagem microrresistiva confirma a orientação e compressão máxima horizontal segundo NW-SE e orientação paralela à margem continental. Estes mesmos autores integraram dados de perfis geofísicos, perfis de imagem, dados de faturamento hidráulico, teste de formação e ensaio de testemunho para determinar a magnitude das três tensões principais presentes na Bacia Potiguar, sendo ela N-S, NW-SE e E-

PPGG - UFRN 20 W (Figura 2.2). Reis et al. (2013) também observaram que poços com profundidade inferiores a 2000 m e perfuradados na supersequência pós-rifte (Formações Açu e Alagamar) apresentam regime de falha normal. Em profundidades superiores a 2500 m, correspondente à supersequência rifte (Formação Pendêcia, sequência II), observou-se uma transição de tensões de um regime de falha normal para um regime de falha transcorrente. Este trabalho também concluiu que o regime distensivo original da fase rifte foi invertido para um regime compressivo, de regime transcorrente, cuja orientação da compressão máxima encontra-se atualmente entre NW-SE e E-W. Estas tensões são controladas por mecanismo de ridge push, atuante em escala regional, associado a um mecanismo local relacionado à carga sedimentar sobre a plataforma continental.

REFERÊNCIAS

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This manuscript was submitted to Geomorphology on

November 4, 2019

Capítulo 3

Karstification and fluid flow in carbonate units

controlled by linkage and reactivation of meso-scale

structures, Jandaíra Formation, Brazil

PPGG - UFRN 25