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Capítulo

No documento Grupo 1143 (páginas 73-105)

Obrigações das Claques e seus Responsáveis (Artigo 13º) 1. Os responsáveis pelas Claques são os lideres dos Grupos organizados de adeptos pelo têm por obrigação fundamental a promoção e incentivo do espírito ético e desportivo dos membros das Claques. Aos responsáveis pelas Claques cumpre, especialmente:

a. Adoptar sempre um comportamento cívico exemplar, cumpridor das leis e regulamentos em vigor;

b. Abster-se de quaisquer manifestações ou comportamentos que ponham em causa o bom nome e imagem do Clube e ou da Claque, designadamente enquanto em exercício das suas funções, mantendo uma postura sóbria de liderança das actividades da Claque.

c. Colaborar activamente com as entidades de supervisão policial e com os responsáveis do Clube ou da Sporting Sociedade Desportiva de Futebol;

d. Zelar pelo impecável comportamento dos restantes membros da Claque, pelo rigoroso cumprimento da lei e do presente regulamento e em especial que os cânticos, faixas e coreografias não sejam ofensivos, respeitem a lei e não utilizem palavras ou expressões desprimorosas ou impróprias para adversários, outros Clubes ou dirigentes.

e. Zelar pela segurança dos membros da Claque, evitando situações de conflito, manifestações ou qualquer outras formas de violência que possam pôr em causa a integridade física dos membros das claques, dos restantes adeptos ou que qualquer pessoas e bens em geral.

f. Para efeitos do disposto nos números anteriores, é especialmente vedado aos responsáveis das claques comparecer em aparente estado de embriaguês, de consumo de estupefacientes ou qualquer outra condição que impeça o normal discernimento exigível ao líder de um Grupo;

As Claques cumpre:

a. Adoptar sempre um comportamento cívico exemplar, cumpridor das leis e regulamentos em vigor;

b. Abster-se de quaisquer manifestações ou comportamentos que ponham em causa o bom nome e imagem do Clube e ou da Claque,

c. Colaborar activamente com as entidades de supervisão policial e com os responsáveis do Clube ou da Sporting Sociedade Desportiva de Futebol;

d. Observar impecável comportamento no rigoroso cumprimento da lei e do presente regulamento e em especial que os cânticos, faixas e coreografias não sejam ofensivos, respeitem a lei e não utilizem palavras ou expressões desprimorosas ou impróprias para adversários, outros Clubes ou dirigentes.

e. Evitar situações de conflito, manifestações ou qualquer outras formas de violência que possam pôr em causa a integridade física dos membros das claques, dos restantes adeptos ou que qualquer pessoas e bens em geral.

f. Sempre que solicitado pelo Sporting Clube de Portugal as claques obrigam-se a estar presente nas competições das outras modalidades não futebol em que o clube participe.

(Sanções e Poder Disciplinar) (Artigo 14º)

As sanções aplicáveis ao abrigo do presente regulamento são:

1. Responsáveis e filiados das claques: admoestação, proibição de acesso ao Estádio José Alvalade, especialmente em dias de jogos, suspensão temporária ou definitiva de sócio do Clube, com a consequente perda de estatuto de filiado.

2. Adeptos das Claques: proibição de entrada no Estádio José de Alvalade e de acompanhar as claques nas suas deslocações.

3. Claques: Suspensão dos apoios previstos no regulamento, total ou parcialmente. Em caso de especial gravidade de comportamentos ou reiteração de violações do regulamento, poderão ser retirados definitivamente todos ou alguns dos apoios concedidos à Claque. As Claques e os responsáveis das Claques são inteiramente responsáveis pelos actos dos adeptos que se integrem nas deslocações, se encontrem no espaço reservados às Claques ou em qualquer outro eventos protagonizado por aquelas.

4. Não poderá beneficiar de qualquer apoio a Claque a quem tenha sido aplicada mais de uma sanção disciplinar ou retirado ou suspenso o apoio por mais de uma vez. Da mesma forma, a Claque a cujos responsáveis tenha sido aplicada mais de uma sanção disciplinar perde o direito à concessão de apoio, até que o responsável em causa venha a ser substituído.

5. As Claques e os responsáveis das Claques são inteiramente responsáveis pelos actos dos adeptos que se integrem nas deslocações, se encontrem no espaço reservados às Claques ou em qualquer outro eventos protagonizado por aquelas, podendo ser impostas sanções disciplinares às claques e aos seus responsáveis ou retirado o apoio previsto no presente regulamento por actos imputáveis àqueles adeptos.

6. Caso o Clube ou a Sporting Sociedade Desportiva de Futebol, SAD venham a ser condenados em multas por actos imputáveis a Claques, o montante das mesmas será deduzido da verba do apoio a prestar (quotização e apoios a jogos), até à concorrência da mesma.

7. A aplicação das sanções previstas, à excepção da dedução por multas referida no número anterior compete ao Conselho Directivo, ouvido o Conselho Fiscal e Disciplinar do Clube. Capítulo VII (Entrada em Vigor) O presente regulamento entra imediatamente em vigor.

Os únicos beneficiados com a assinatura deste protocolo foram os chefes das claques que ficaram legitimados para serem “claqueiros” profissionais, auferindo ordenado garantido (artigo 2, artigo 9 C,) e com a vantagem de não declararem rendimentos às finanças, foram também os dirigentes do clube que deixavam de ter preocupações com possíveis contestações da parte dos primeiros ao criar este género de chantagem (principio fundamental D, artigo 14) e por fim a nova força policial que nem teria o trabalho de investigar para conseguir exercer um controlo eficaz sobre os indivíduos que compõem as claques do Sporting (artigo 3, 8 e 13 C). No Capítulo I, artigo 2º a expressão “Apoio às Claques” indicava “a afectação de metade da receita das quotas de sócio do Clube pagas pelos sócios da Claque” e ainda “…a concessão de outros apoios a definir…” que mais não eram do que uma espécie de pagamento em “géneros”, mais especificamente pagamento de materiais para coreografias ou de autocarros para deslocações, criando uma verba de algumas dezenas de milhares de euros que seriam depois distribuídas percentualmente à razão do numero de sócios que cada claque apresentasse.

Resumindo e supondo que uma claque apresentasse mil associados cada chefe de claque receberia mensalmente 6 euros por cada 1 dos sócios, já que a quota do clube eram 12 euros, o que faria um total de 6000 euros mensais, livres de impostos e ainda com o tal apoio em géneros onde poderiam auferir algo mais bastando para isso apresentar comprovantes de gastos em material. A lista de associados da claque poderia passar a incluir qualquer associado do clube, que era o que de facto interessava, podendo abdicar do recebimento da habitual jóia de inscrição de 25 euros visto que esse valor seria realizado em apenas 4 meses através do pagamento a que o clube se comprometia com o protocolo. Poderiam também as claques recorrer às suas próprias listagens de anos anteriores onde figurassem membros que fossem sócios do clube, utilizando os dados desses para aumentar o índice sobre o qual seria feito o pagamento.

Nasceu assim um dos melhores “empregos” que tive conhecimento em toda a minha vida. Um ordenado principesco para não incomodar os dirigentes, denunciar os próprios companheiros à polícia, sem sequer precisar de comparecer no estádio e ainda o privilégio na venda de ingressos como vim a comprovar mais tarde.

24 de Abril de 2004. O Sporting jogava em Leiria e cerca de 10 elementos do Grupo 1143 concentraram-se ainda em Lisboa junto ao estádio do Sporting no Centro Comercial adjacente antes da deslocação para aquela cidade. Um deles, que chegou um pouco mais tarde, quando se dirigia sozinho para a entrada do edifício foi interpelado por um grupo de elementos do DUXXI, sendo alvo de ofensas e ameaças. Depois de passar aquela barreira intimidatória juntou-se aos outros elementos do Grupo 1143 que o aguardavam, aos quais relatou o que havia sucedido momentos antes no exterior. Saíram rapidamente do Shopping determinados a encontrar os que o tinham ameaçado, com quem se cruzaram de imediato e em quem bateram violentamente como forma de retaliação ao que acontecera antes. Após essa rixa seguiram pela A1 para Leiria, parando na primeira área de serviço, de Aveiras de Cima, situada nesse trajecto. Entraram e sentaram-se os 12 elementos do Grupo 1143, enquanto bebiam umas cervejas como já era hábito em todas as deslocações que faziam para acompanhar o clube. Passado algum tempo chegaram 2 autocarros, transportando cerca de 80 elementos do DUXXI. Um desses saiu na frente entrando no estabelecimento onde se encontravam os elementos do Grupo gritando em tom de ameaça, o que fez com que os elementos do Grupo 1143 ali presentes se levantassem e se preparassem para o confronto que aconteceu de seguida, visto que cerca de 40 elementos do DUXXI, entre os quais aqueles que haviam sido agredidos uma hora antes, seguiram aquele mais exaltado. O choque inevitável deu-se, para além do contacto físico, com o arremesso de tudo o que existia possível de ser atirado de um lado e do outro das partes daquela batalha, deixando porém o Grupo 1143 encurralado no interior da loja e em número bastante inferior. A luta terminou com a intervenção de um polícia que passava no local que, ao ver o desespero dos funcionários e sobretudo do gerente que assistiam impotentes à destruição total do local de trabalho, interveio erguendo a sua pistola e ordenando o fim daquela guerra. Os elementos do DUXXI saíram de imediato e refugiaram-se no autocarro que seguiu viagem rapidamente por se terem apercebido que tinham sido chamados reforços policiais que surgiram entretanto. Os elementos do Grupo 1143 que tinham ficado encurralados foram todos detidos e levados pelos polícias que apareceram até à esquadra daquela cidade, onde foram identificados e alguns “pressionados” por alguns agentes, que uma vez mais recorreram ao velho estilo da polícia e uma vez mais se revelou infrutífero, para narrarem o que tinha acontecido. A única resposta que saiu foi de que a culpa teria sido dos outros e por não se conseguir provar isso, esse processo acabaria por ser arquivado mais tarde como se concluiria que o Grupo 1143 já estaria na estação havia uma meia hora sem qualquer problema até chegarem os elementos da claque Norte e aí sim começaram os distúrbios sem ser possível determinar quem começou e quem fez o quê. A detenção daqueles seria devida ao facto da polícia não ter capacidade para deter 80 elementos e como tal optou por levar aqueles 12. A queixa apresentada pelos responsáveis pela estação de serviço em virtude do prejuízo provocado pelos estragos foi também arquivada porque era impossível imputar a cada indivíduo a responsabilidade da sua acção. Tempos depois ainda seriam chamados a prestar declarações em esquadras de Lisboa mas não deu em nada. Naquele dia foram libertados quando a partida em Leiria já decorria e como tal regressaram a Lisboa sem ver o jogo e com mais um processo movido contra alguns deles.

vez na minha vida assisti a uma invasão de campo…feita para nada! Como tal nem vale a pena descrevê- la porque não há mesmo nada para dizer, excepto que foi mais uma ridícula aparição do Mendes que apenas serviu para que se questionasse a eficácia da segurança dos estádios e criar um enorme alarido um mês antes do inicio do Campeonato da Europa. A invasão foi contida por 1 polícia e por 1 dirigente do clube…

Este acontecimento para mim teve uma importância diferente visto que devido às imediatas reacções na imprensa de alguns directores do clube fiquei a saber quem era o marido da Beth. Ele foi um dos que surgiu a condenar aquela atitude da claque anunciado a abertura de um inquérito e admitindo a possibilidade de lhe serem retirados os apoios. Reconheci-o depois de o ver na televisão e identificando-o com as fotos que ela trazia na sua carteira e que me havia mostrado nos primeiros dias em que contactámos fisicamente. No dia seguinte encontrámo-nos no meu/dela apartamento e por baixo dos lençóis, durante mais uma tarde de fervor sexual, contou-me que estranhava aquelas declarações do marido porque tinha a sensação de que as relações deste com alguns elementos das claques eram privilegiadíssimas confidenciando-me então aquela história dos estimulantes sexuais estabelecendo a relação da sua aquisição com um chefe de claque que lhos vendia porque os conseguia obter facilmente. Esta confissão foi sustentada por uma investigação paga por ela, com o intuito de perceber o porquê da inexistência de apetite sexual do seu marido, feita por um detective particular que o seguiu durante um período de tempo considerável e no qual descobriu não só esse negócio como também a compra esporádica de cocaína para consumo em festas que habitualmente frequentava numa conhecida discoteca da cidade juntamente com outros elementos ligados à claque JL.

Junho de 2004, Campeonato da Europa jogado em Portugal. O grande atractivo dessa competição seria sem dúvida nenhuma, como em qualquer competição de selecções, os ingleses. A selecção italiana não tem qualquer apoio das facções Ultras e quem acompanha a selecção são de um modo geral os emigrantes. Eu tal como qualquer outro Ultras não me revejo minimamente na selecção, nem acompanho essas competições de selecções com a mesma paixão do futebol de clubes. Mas os ingleses merecem ser vistos antes, durante e depois dos jogos. Estive no Algarve propositadamente para ver o jogo de preparação disputado, algumas semanas antes do inicio do torneio, entre a selecção portuguesa e a inglesa. Foi um jogo amigável sem qualquer incidência, até porque a maioria dos ingleses presentes no estádio eram residentes naquela região a Sul de Portugal. A única novidade e que me deixou estupefacto, devido ao meu total desconhecimento da existência deste fenómeno, prendeu-se com a constatação da existência de uma claque da selecção. A minha perplexidade não esteve relacionada com a existência da claque em si, mas sim com os líderes que mais não eram que o chefe da JL do Sporting conjuntamente com os chefes das claque do Benfica, do Porto, da Académica de Coimbra e um tal de Barbas ligado ao DUXXI, a outra claque do Sporting. Para mim aquele cenário passou de surreal a infame quando verifiquei que utilizavam a palavra Ultras na sua denominação. Era o mesmo que chamar “profiteroles” a um balde de merda. Aquela situação é inimaginável nos princípios e nos códigos Ultras. Era notório que o principal objectivo daquele ajuntamento seria o de conseguir alguma verba, através de patrocínios ou de algum subsídio que porventura pudesse surgir em virtude da mais importante competição acontecida em Portugal. Não sei, nem quis saber, como aquilo acabou.

Durante esse mês em que decorreu a competição foi promovida uma concentração de elementos ligados a um grupo skinhead de extrema-direita, numa localidade situada nos arredores de Lisboa e para a qual foram convidados congéneres de outros países europeus registando-se uma presença de 2 centenas de indivíduos, sendo em maior número os portugueses e em seguida os espanhóis que aproveitaram essa

deslocação para acompanhar também as partidas da sua selecção realizadas durante aquela prova. Esse grupo de skinheads crescera rapidamente e em bom número, dele fazendo parte alguns dos elementos do Grupo 1143. A noite desse evento foi recheada de peripécias. Começando pela tentativa de aproximação ao local por parte de alguns corajosos jornalistas que foram prontamente afugentados pela segurança do evento, constituída por elementos do próprio grupo, que se encontravam no exterior ainda bem afastados do recinto, passando depois pelo bloqueio por parte da polícia de todas as estradas de acesso ao local fazendo a identificação de todas os indivíduos que seguiam nas viaturas que por ali transitavam e acabando com uma intervenção policial já a meio da noite, digna de um filme de acção anti-terrorista, levando à detenção de 4 elementos que foram libertados no dia seguinte. A pressão sobre aquele movimento extremista acentuava-se e consequentemente os elementos mais carismáticos do Grupo 1143 eram alvo de atenção redobrada por parte das autoridades. O Grupo 1143 atingia o estatuto de elite, não só nos estádios de futebol mas também nos meandros dos grupos extremistas de direita europeus, face às notícias que corriam sobretudo pela internet no circuito de sites e fóruns relacionados com aquele movimento, contribuindo para que fossem solicitados até para reportagens e debates sobre as claques em vários canais televisivos portugueses e para várias entrevistas para publicações do exterior.

TRADUZIDO DO INGLÊS

O SCP inclui, entre os seus adeptos, um dos grupos mais assustadores num país onde estes comportamentos não são muitos habituais. NADSAT levar-vos-á a um dos lados mais negros do futebol…

Quando e como foi criado o grupo 1143?

– Foi criado a 1 de Julho de 2001 por 7 amigos que tinham em comum o serem fans do sporting e eram skinheads de extrema-direita… começámos a construir uma elite dentro dos apoiantes do Sporting. O que significa o número 1143? – O número representa o ano do nascimento de Portugal como país. O grupo é só formado por skinheads? Quantos são (mais ou menos)?

– Tirando 4, somos todos skinheads. Neste momento somos 34 membros. Temos ainda 20 ou 25 elementos que viajam connosco.

Qualquer pessoa pode ser um apoiante do vosso grupo?

– Não. A maioria dos candidatos é recusada. Primeiro, têm de nos provar o seu interesse, depois têm um tempo em que estão à experiência e, só se todos os membros concordarem, são convidados a juntarem-se ao grupo.

Ok. A maioria dos skins em Portugal é do SCP. Mas também existe um número significativo no SLB e no FCP. Conheces algum grupo similar ao vosso entre os apoiantes destes clubes? Se esse é o

caso, estás em contacto com eles? – Não existe nenhum grupo como o nosso em Portugal, mas alguns vão por um bom caminho. Ultimamente o grupo 1143 aparece muito na imprensa, pensas que isso é positivo? Não achas que pode atrair mais pressão policial? – Mesmo antes da existência do grupo, nós já éramos os que sofríamos mais com a pressão policial. Tem estado a piorar por causa do euro 2004, mas encaramos isso como mais um teste à nossa liderança no cenário nacional. Não nos preocupamos com a repressão policial. Ao governo apenas respondemos: A.C.A.B.! O SCP tem 2 grandes claques: JL e DUXXI. Qual é a tua opinião sobre eles?

– JL – Já foram os maiores (a nossa formação começou dentro desta claque). Agora está cheia de parasitas e de drogados…

– DUXXI – 6 ou 7 gajos a liderar uma centena de putos de 15 anos, nada de especial…

Estás normalmente envolvido em pancadaria? Consideram-se hooligans?

– Somos o grupo mais temido e mais respeitado no nosso país … tanto pelos grupos do Sporting como pelos grupos opositores e pela polícia.

Nenhum grupo se considera a si mesmo como um grupo hooligan, nós somos uns street fighters.

Sendo Skinheads ouvem R.A.C. e Oi! Music. Podes dizer algumas das vossas bandas favoritas?

– Nacionalmente, gostamos de Guarda de Ferro, Ódio e Legião. Internacionalmente, os nossos preferidos são Nordic Thunder, Skrewdriver, Malnatt, Division 250, Evilskins, Landser, etc… Há alguma coisa que queiras acrescentar? Gostaríamos de agradecer por esta entrevista e esperamos que esta revista exista por muitos anos e que tenha a glória que todos os projectos, a que tens estado ligado, têm. Também queríamos agradecer ao grupo Skin Nation aqui de Lisboa por toda a sua ajuda. Eles sabem quem são. VIVA O SPORTING! Odiados por muitos, invejados por todos.

3 de Outubro de 2004. O Grupo 1143 teve a sua maior derrota. Faleceu o Boniek, um dos mais carismáticos elementos do Grupo 1143, supostamente por paragem cardíaca. Os seus últimos dias de vida foram muito agitados. Na quinta-feira anterior, dia 30 de Setembro, o Boniek encontrara-se com o Very, o presidente do Grupo, e ambos assistiram pela televisão, na Nova Cervejaria situada dentro do Centro Comercial integrante da estrutura do estádio, ao jogo disputado na Áustria a contar para a Taça UEFA entre Rapid Viena e Sporting. Quando o jogo terminou, e após o encerramento daquele estabelecimento, dirigiram-se para outro estabelecimento, dentro do mesmo Centro Comercial, e notando a presença de indivíduos que não eram adeptos do Sporting iniciaram uma cena de violência contra todos que ali se

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