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Disposições Gerais

Artigo 1.º

Natureza e âmbito de aplicação

As disposições contidas neste regulamento, anexo do Regulamento dos Programas Doutorais da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (RPDEEUM) aplicam-se ao Ciclo de Estudos conducente ao grau de Doutor em Informática, designado por Programa de Doutoramento em Informática (PDINF), criado pelo Despacho RT/C-84-E/2010, de 23 de junho, doravante designado por Programa ou PDINF.

Artigo 2.º Objetivos

1. O Programa visa a formação de Doutores na área científica de Informática. 2. O objetivo do PDINF é o de proporcionar uma envolvente educacional que:

a. encoraje os estudantes a desenvolver investigação de excelência e lhes possibilite realizar um trabalho científico atualizado e aprofundado;

b. proporcione aos estudantes conhecimentos avançados no domínio do saber Informática;

c. permita aos estudantes aprofundar a formação de ciclos prévios, com vista a uma melhor qualificação e preparação para a vida profissional, de modo a que possam contribuir para o avanço do conhecimento atual através da investigação criativa, autónoma, crítica e de exigência na área científica de Informática. Os Doutorados em Informática estarão vocacionados para desempenhar cargos de responsabilidade, desenvolvendo e coordenando investigação, gerindo processos complexos e pessoas qualificadas, tanto na indústria e serviços, como nos sistemas técnico-científicos nacionais e internacionais.

Artigo 3.º

Duração e estrutura curricular do ciclo de estudos

1. O ciclo de estudos tem a duração de oito semestres em regime de tempo integral, e o equivalente em tempo parcial.

2. O ciclo de estudos está organizado de acordo com o sistema de créditos curriculares e respetivas áreas científicas, unidades curriculares, regime de escolaridade e carga horária.

CAPÍTULO II

Candidatura e seleção de candidatos Artigo 4.º

Número de vagas e prazos

O número de vagas do Programa, os prazos de candidatura e de inscrição e o calendário letivo são fixados por despacho reitoral, sob proposta do CPEEUM.

Artigo 5.º Habilitações de acesso 1. Podem candidatar-se ao Programa:

a. os titulares de grau de Mestre em Informática, em Engenharia Informática ou equivalente legal;

b. os titulares de grau de licenciado, em áreas afins à Informática ou à Engenharia Informática, desde que detentores de currículo escolar ou científico especialmente relevante, que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia;

c. os detentores de currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico Escola de Engenharia.

2. O reconhecimento a que se referem as alíneas b) e c) do número anterior tem como efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor e não confere, ao seu titular, a equivalência ao grau de licenciado ou de mestre, ou ao seu reconhecimento.

Artigo 6.º Critérios de seleção

Os candidatos serão selecionados de acordo com os seguintes critérios: a. Curriculum vitae, científico e técnico;

b. experiência profissional na área do Programa Doutoral;

c. outros elementos, tais como cartas de recomendação ou entrevista, entre outros.

CAPÍTULO III

Organização e Gestão do Programa Doutoral Artigo 7.º

Responsabilidade

O Programa é da responsabilidade dos centros de investigação específicos, que desenvolvem atividade na área científica de Informática, designadamente:

a) O centro ALGORITMI, representado pelas linhas Computer Science and Technology (CST) e Computer Communications and Pervasive Media (CCPM);

b) O centro High Assurance Software Laboratory (HASLab). Artigo 8.º

Constituição da Comissão Diretiva

1. A Comissão Diretiva é composta pelo diretor e por professores do ciclo de estudos indicados pelos centros de investigação específicos do PDINF.

2. Para efeitos do ponto anterior serão nomeados:

a. Um professor da linha CST do centro ALGORITMI; b. Um professor da linha CCPM do centro ALGORITMI; c. Um professor do centro HASLab.

Artigo 9.º Eleição do Diretor 1. O Diretor será eleito pelos membros da Comissão Diretiva.

2. O Diretor poderá solicitar a sua substituição como representante do centro de investigação na Comissão de Curso.

Artigo 10.º Tutor

1. Até à homologação da equipa de orientação do Doutoramento, cada doutorando será acompanhado por um tutor, nomeado pela Comissão Diretiva.

2. São responsabilidades do tutor:

a) enviar ao CPEEUM o plano de estudos individual do doutorando;

b) monitorizar o progresso do trabalho de doutoramento, guiando o doutorando nos seus interesses de investigação;

c) promover o contacto entre o doutorando e os possíveis orientadores. Artigo 11.º

Organização do ciclo de estudos

O grau de doutor pode ser conferido aos candidatos que demonstrem capacidades, competências e aptidões para conceber, projetar e realizar investigação significativa, respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas através, nomeadamente, da compilação, devidamente enquadrada, de um conjunto significativo de trabalhos de investigação original, que haja contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento na área científica de Informática, o qual mereça a divulgação nacional ou internacional em publicações com comité de seleção.

ANEXO XIV Artigo 1.º

Natureza e âmbito de aplicação

As normas contidas neste anexo destinam-se ao Ciclo de Estudos conducente ao grau de Doutor em Sustentabilidade do Ambiente Construído, criado pelo Despacho RT/C-146/2012, de 20 de julho, adiante designado de Programa.

CAPÍTULO I Princípios Gerais

Artigo 2.º Objetivos

1. O Programa visa a formação de Doutores em Sustentabilidade do Ambiente Construído. 2. O objetivo do Programa é proporcionar uma envolvente educacional que:

a. encoraje os estudantes a desenvolver investigação de excelência e lhes possibilite realizar um trabalho científico atualizado e aprofundado,

b. proporcione aos estudantes conhecimentos avançados no domínio do saber em Sustentabilidade do Ambiente Construído,

c. permita aos estudantes aprofundar a formação de ciclos prévios, com vista a uma melhor qualificação e preparação para a vida profissional, de modo a que possam contribuir para o avanço do conhecimento atual através da investigação criativa, autónoma, crítica e de exigência na área científica da Sustentabilidade do Ambiente Construído. Os Doutorados em Sustentabilidade do Ambiente Construído estarão vocacionados para desempenhar cargos de responsabilidade, desenvolvendo e coordenando investigação, gerindo processos complexos e pessoas qualificadas, tanto no tecido industrial como nos sistemas técnico-científico nacionais e internacionais.

Artigo 3.º

Duração e estrutura curricular do ciclo de estudos

1. O Ciclo de Estudos tem a duração de seis semestres em regime de tempo integral e dez semestres em regime de tempo parcial.

2. O Programa é organizado segundo um sistema de créditos que inclui uma primeira etapa, a seguir designada por Curso de Doutoramento, coincidente com um período probatório - 1º ano do Programa Doutoral em Sustentabilidade do Ambiente Construído - que integra uma parte curricular formada por 20 créditos ECTS e por um Projeto de Tese de 40 ECTS; uma segunda etapa constituída por mais dois anos: o 2º ano do Programa Doutoral em Sustentabilidade do Ambiente Construído, composto por uma parte curricular de 10 ECTS e por 50 ECTS de Tese de Doutoramento, ou 60 ECTS de Tese de Doutoramento se devidamente fundamentado; e o 3º ano do Programa Doutoral em Sustentabilidade do

Ambiente Construído, composto por 60 ECTS dedicados integralmente à Tese de Doutoramento.

CAPÍTULO II

Candidatura e seleção de candidatos Artigo 4.º

Numerus clausus e prazos

O número de vagas do Programa, os prazos de candidatura e de inscrição e o calendário letivo são fixados por despacho reitoral, sob proposta do Conselho Pedagógico da Escola de Engenharia.

Artigo 5.º Habilitações de acesso 1. Podem candidatar-se ao Programa:

a. os titulares do grau de Mestre em Engenharia Civil, em Arquitetura ou em área afim.

b. os titulares de grau de licenciado em Engenharia Civil, em Arquitetura, ou em área afim com 300 ECTS, detentores de um currículo escolar ou científico que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Diretiva do Programa e validado pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia;

c. os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Diretiva do Programa e validado pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia.

2. O reconhecimento a que se referem as alíneas b. e c. do número anterior tem como efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de Doutor e não confere, ao seu titular, a equivalência ao grau de licenciado ou de mestre, ou ao seu reconhecimento. 3. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte

curricular de uma edição anterior do Programa. Artigo 6.º Critérios de seleção

1. Os candidatos serão selecionados de acordo com os seguintes critérios: a. curriculum académico, científico e técnico;

b. experiência profissional na área do Programa;

c. poderá ainda, quando o júri de seleção julgar apropriado, ser feita uma entrevista a cada um dos candidatos, sendo neste caso ponderado o resultado da entrevista na ordenação dos candidatos.

CAPÍTULO III

Organização e Gestão do Programa Doutoral Artigo 7.º

Constituição da Comissão Diretiva

Constitui a Comissão Diretiva o Diretor e, pelo menos, um membro representante de cada um dos Centros de Investigação na área da Engenharia Civil.

Artigo 8.º Nomeação do Diretor

1. O Diretor do Programa será nomeado de entre os membros efetivos das Unidades de Investigação de Engenharia Civil pelos Diretores destas mesmas Unidades. O mandato do Diretor do Programa é de três anos, renovável.

2. Na designação do Diretor deve ser assegurada a rotatividade entre as Unidades de Investigação.

Artigo 9.º Tutor

1. Até à nomeação do orientador de Doutoramento, cada estudante deverá ser acompanhado por um tutor, nomeado pela Comissão Diretiva.

2. São responsabilidades do tutor enviar ao Conselho Pedagógico da Escola de Engenharia o plano curricular do estudante, monitorizar o seu progresso e promover o contacto entre o estudante e possíveis orientadores/coorientadores, guiando-o nos seus interesses de investigação.

Artigo 10.º

Organização do ciclo de estudos

1. O ciclo de estudos conducente ao grau de doutor integra a elaboração de uma tese original e especialmente elaborada para este fim, adequada à natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade.

2. Para que a tese seja aceite para discussão o candidato deve ser autor ou coautor de pelo menos uma publicação em revista internacional ISI (publicada ou aceite para publicação), desenvolvida no âmbito da tese em causa.

3. Em alternativa, a tese pode ser materializada pela compilação, devidamente enquadrada, de um conjunto coerente e relevante de trabalhos de investigação, já publicados ou aceites para publicação em revistas ISI, num mínimo de 3 publicações como 1º autor ou de 5 publicações como autor. Neste caso, os candidatos deverão enquadrar as publicações com uma introdução descrevendo o cumprimento do projeto de investigação, justificando o seu enquadramento no conjunto de artigos propostos, bem como as conclusões relatando os desenvolvimentos obtidos com o trabalho e explicitando a contribuição original do candidato que tenha contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento e terminando com as perspetivas de trabalho futuro.

ANEXO XV Artigo 1.º

Natureza e âmbito de aplicação

As normas contidas neste anexo destinam-se ao Ciclo de Estudos conducente ao grau de Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informação (PDTSI), criado pela Resolução SU-51/2007, de 5 de Novembro, adiante designado de Programa.

CAPÍTULO I Princípios Gerais

Artigo 2.º Objetivos

1. O Programa visa a formação de Doutores na área de conhecimento de tecnologias e sistemas de informação.

2. O objetivo do Programa é proporcionar uma envolvente educacional que:

a. possuir uma cultura alargada no domínio das tecnologias e sistemas de informação;

b. possuir profundos conhecimentos no campo que enquadra o tópico de trabalho do doutoramento;

c. possuir competências para conduzir e executar, de forma autónoma (quer individualmente quer integrado em equipa de investigação), atividades de investigação e desenvolvimento (l&D) cobrindo os vários aspetos do processo de l&D: revisão do estado da arte, planeamento de projetos, seleção e aplicação de métodos e procedimentos de investigação, escrita de relatórios com resultados de l&D, etc.

d. ter efetuado uma contribuição para o conhecimento no campo que enquadra o tópico de trabalho do doutoramento.

Artigo 3.º

Duração e estrutura curricular do ciclo de estudos

1. O Ciclo de Estudos tem a duração de oito semestres em regime em tempo integral, e o equivalente em tempo parcial.

2. Em casos devidamente fundamentados, aquele prazo poderá ser prorrogado por um período de até dois anos (4 semestres).

3. O Ciclo de Estudos está organizado de acordo com o sistema de créditos e respetivas áreas científicas, unidades curriculares, regime de escolaridade e carga horária.

CAPÍTULO II

Candidatura e seleção de candidatos Artigo 4.º

Numerus clausus e prazos

O número de vagas do Programa, os prazos de candidatura e de inscrição e o calendário letivo são fixados por despacho reitoral, sob proposta do CPEEUM.

Artigo 5.º Habilitações de acesso 1. Podem candidatar-se ao Programa:

a. os titulares do grau de mestre, ou equivalente legal, nas áreas de conhecimento de tecnologias e sistemas de informação ou informática ou ainda em ciências económicas e empresariais e em áreas das ciências humanas e sociais a quem seja reconhecida capacidade para a realização deste ciclo de estudos;

b. os titulares de grau de licenciado, ou equivalente legal, nas áreas de conhecimento de tecnologias e sistemas de informação ou informática ou ainda em ciências económicas e empresariais e em áreas das ciências humanas e sociais, detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Científica do Departamento de Sistemas de Informação e pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia;

c. os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido pela Comissão Científica do Departamento de Sistemas de Informação e pelo Conselho Científico Escola de Engenharia como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos.

2. O reconhecimento a que se referem as alíneas b) e c) do número anterior tem como efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor e não confere ao seu titular a equivalência ao grau de licenciado ou de mestre, ou ao seu reconhecimento.

3. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram uma edição anterior do Programa.

Artigo 6.º Critérios de seleção

Os candidatos serão selecionados de acordo com os seguintes critérios: a. Curriculum vitae, científico e técnico;

b. experiência profissional na área do Programa Doutoral;

CAPÍTULO III

Organização e Gestão do Programa Doutoral Artigo 7.º

Eleição/Nomeação do Diretor

1. O Diretor é o Diretor do respetivo Centro de Investigação ou um professor do curso por si designado.

2. Na eleição participarão todos os elementos da Comissão de Curso. 3. O Diretor poderá ser designado mediante um sistema de rotatividade.

4. O Diretor poderá solicitar a sua substituição como representante do Centro de Investigação na Comissão de curso.

Artigo 8.º Tutor

1. Até à nomeação do orientador de Doutoramento, cada estudante deverá ser acompanhado por um tutor, nomeado pela Comissão Diretiva.

2. São responsabilidades do tutor ajudar o estudante a definir o seu plano curricular, monitorizar o seu progresso e promover o contacto entre o estudante e possíveis orientadores/coorientadores, guiando-o nos seus interesses de investigação.

Artigo 9.º

Orientação

No Programa, a preparação da tese de doutoramento, incluindo os trabalhos de investigação que lhe são inerentes, é obrigatoriamente orientada por um ou dois professores ou investigadores doutorados, sendo pelo menos um deles membro do Departamento Específico (Departamento de Sistemas de Informação) e membro do Centro ALGORITMI.

Artigo 10.º

Organização do ciclo de estudos

1. O Programa integra:

a. um Curso de Doutoramento;

b. a elaboração de uma tese de doutoramento.

2. O curso de doutoramento é constituído por uma unidade curricular de Planeamento da Tese, por unidades curriculares de Formação Avançada, e por unidades curriculares de formação transversal, num total de 60 créditos.

3. As unidades curriculares de Formação Avançada do curso de doutoramento referidas no número anterior poderão ser instanciadas por unidades curriculares de formação avançada

lecionadas na Universidade do Minho ou em outras Universidades, nacionais ou estrangeiras.

Artigo 11.º

Plano de estudos individual

1. Como resultado da admissão ao Programa, a Comissão Diretiva elabora, sob proposta do tutor, um plano de estudos individual para cada estudante tendo em atenção o seu perfil. 2. O plano de estudos individual integra as várias unidades curriculares que o estudante deverá

realizar, de acordo com o plano de estudos vigente.

3. Na definição do plano de estudos individual deverão ser tidos em consideração diversos fatores, nomeadamente:

a. o perfil do estudante: a sua formação de base; o seu currículo técnico-científico; a sua experiência e atividade profissional; os seus interesses técnico-científicos; b. as restrições impostas pela estrutura do curso.

4. Dependendo da formação prévia do candidato, podem ser concedidas equivalências a unidades curriculares da área científica do curso até um máximo de 24 créditos, em concordância com o número 2 do artigo 5º do Despacho RT-11/2009.

5. A avaliação do período probatório inclui, no âmbito da unidade curricular de Planeamento da Tese, uma apresentação pública de discussão e defesa do plano de trabalhos detalhado de tese.

Artigo 12.º

Aprovação nas unidades curriculares

1. A unidade curricular Planeamento da Tese, cujo responsável é o orientador ou o tutor, integra a defesa do plano de trabalhos detalhado de tese.

2. Para a defesa do plano de trabalhos detalhado de tese será nomeado um júri, presidido pelo Diretor do Programa ou por um seu representante e que integra o orientador ou o tutor, e um examinador interno ou um examinador externo.

3. A classificação final da unidade curricular Planeamento da Tese será atribuída pelo júri, tendo em consideração a proposta elaborada, a respetiva discussão e os resultados das restantes atividades integradas nesta unidade curricular.

4. Ao Curso de Doutoramento é atribuída uma classificação final expressa no intervalo de 10 a 20 da escala numérica inteira de O a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

5. A aprovação no curso de doutoramento requer que a classificação de cada componente seja igual ou superior a 10.

6. A classificação final do Curso de Doutoramento considerará as classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos, tendo em conta os créditos de cada componente.

Artigo 13º

Admissão à discussão da Dissertação

1. Para que a dissertação seja aceite para discussão o candidato deve ser autor ou coautor de pelo menos 1 (uma) publicação internacional de qualidade (já publicada ou aceite para publicação).

2. A escrita e defesa de dissertação poderá ser feita em língua inglesa, devendo este facto ser explicitado no Plano de Trabalhos da dissertação.

Artigo 14º

Obtenção do grau de Doutor

1. Os alunos que obtenham aprovação das unidades curriculares que integram o plano de estudos do Curso de Doutoramento e da discussão da tese de doutoramento têm direito a uma carta doutoral que certifica o grau de Doutor.

2. Em alternativa à tese de doutoramento, em condições de exigência equivalente, e tendo igualmente em consideração a natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade, a tese poderá consistir numa compilação, devidamente enquadrada, de um conjunto coerente e relevante de trabalhos de investigação, já objeto de publicação em revistas com comités de seleção de reconhecido mérito internacional.

3. Os alunos que terminem com aproveitamento o Curso de Doutoramento têm direito a um Diploma de Estudos Avançados em Tecnologias e Sistemas de Informação.

ANEXO XVI

Programa Doutoral em Bioengenharia

Curso em Associação das Universidades do Minho, Lisboa e Nova de Lisboa (MIT Portugal)

Artigo 1.º

Natureza e âmbito de aplicação

1. As normas contidas neste anexo destinam-se ao Ciclo de Estudos conducente ao grau de Doutor em Bioengenharia, no âmbito do Programa MIT Portugal, criado pela Resolução SU-93/2006, de 6 de novembro, adiante designado de Programa.

2. O Programa Doutoral em Bioengenharia é desenvolvido numa colaboração entre a Universidade do Minho (UM), a Universidade Nova de Lisboa (UNL) e a Universidade de Lisboa (UL) no âmbito do Programa Internacional MIT Portugal com o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

3. O Programa foi aprovado no âmbito do concurso 2013 de Programas Doutorais FCT, tendo disponíveis 10 bolsas de doutoramento por ano, a serem partilhadas pelas instituições de ensino superior nacionais indicados na alínea 2).

CAPÍTULO I Princípios Gerais

Artigo 2.º Objetivos

1. O Programa visa a formação de Doutores na área de conhecimento de Bioengenharia. 2. O objetivo do Programa é proporcionar uma envolvente educacional que:

a. Encoraje os estudantes a desenvolver investigação de excelência e lhes possibilite realizar um trabalho científico atualizado e aprofundado;

b. Proporcione aos estudantes conhecimentos avançados e competências transversais e transdisciplinares em sistemas de (bio)engenharia que permitam explorar soluções para problemas na interface entre a engenharia/tecnologia e

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