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Capacidade para controle e tolerância de estresse Ursula

No documento RITA DE CÁSSIA FERRER DA ROSA MOTOOKA (páginas 87-103)

DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Sujeito 1 Capacidade para controle e tolerância de estresse Ursula

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 1 : 0.5 EA = 1.5 D = -2

eb = 6 : 3 es = 9 Adj es = 9 Adj D = -2

FM = 6 C’ = 1 T = 0 CDI = 3

m = 0 V = 1 Y = 1

Afeto

DEPI = 2 EBPer = N/A

EB = 1 : 0.5 FC:CF+C = 1 : 0 eb = 6 : 3 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 1 : 0.5 C’ = 1 T = 0 Afr = 0.38 V = 1 Y = 1 S = 2 Blends/R = 2 : 18 CP = 0 Blends FM.C' FM.FV

Ursula demonstra carecer de um estilo consistente para superar as adversidades, em muitas situações perde a objetividade. Apresenta dificuldade para tomar decisões porque vacila entre o que pensa e o que sente. Ela não despende muito esforço para achar soluções frente aos problemas.

Ursula apresenta um modo imprevisível de agir, mesmo em situações similares, entretanto, seu modo inconsistente e imprevisível não a impede de ter recursos adequados para gerenciar conteúdos adversos.

Ela mostra algum estresse emocional, e este parece derivar em parte de sentimentos negativos que ela possivelmente atribui a atitudes e ações impensadas. Há alguma sugestão que estas atitudes autocríticas envolvam culpa, vergonha ou remorso.

Sujeito 2 Vilma

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 1 : 3.0 EA = 4.0 D = 0 eb = 4 : 1 es = 5 Adj es = 5 Adj D = 0 FM = 4 C’ = 0 T = 0 CDI = 4 m = 0 V = 0 Y = 1 Afeto DEPI = 3 EBPer = 3.0 EB = 1 : 3.0 FC:CF+C = 4 : 1 eb = 4 : 1 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 0 : 3.0 C’ = 0 T = 0 Afr = 0.64 V = 0 Y = 1 S = 0 Blends/R = 0 : 18 CP = 0 Blends

There are no blends

Há indicação que falta a Vilma habilidade social, ela demonstra dificuldade de interagir confortável e efetivamente em situações interpessoais. A falta de jeito que experimenta nestas situações e a inadequação de seus esforços, pode ser tanto uma fonte de sofrimento para ela, como pode ajudá-la a reconhecer sua necessidade de melhorar suas capacidades.

Vilma apresenta dificuldade para lidar com as demandas emocionais normais do quotidiano, parece fazer esforço para manter um aparente equilíbrio psicológico. Procura manter as fontes geradoras de estresse no mínimo e tende a distanciar- se de pensamentos e sentimentos perturbadores. Demonstra tolerância limitada a frustração e corre o risco de perder o controle frente a situações mais estressantes.

Vilma, quando demandada a tomar decisões, apresenta uma dinâmica baseada em atitudes predominantemente emocionais, disponibilizando de forma deficiente decisões racionais.

Ela apresenta certo desequilíbrio em suas ações, e é excessivamente inclinada a tomar decisões baseadas em seus instintos. Negligencia uma postura mais reflexiva, interferindo no planejamento e análise de situações, e seu estilo excessivamente emocional compromete a efetividade da solução de seus problemas.

Sujeito 3 Lucia

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 0 : 1.5 EA = 1.5 D = -2

eb = 5 : 4 es = 9 Adj es = 8 Adj D = -2

FM = 5 C’ = 2 T = 0 CDI = 5

m = 0 V = 0 Y = 2

Afeto

DEPI = 3 EBPer = N/A

EB = 0 : 1.5 FC:CF+C = 3 : 0 eb = 5 : 4 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 2 : 1.5 C’ = 2 T = 0 Afr = 0.33 V = 0 Y = 2 S = 0 Blends/R = 0 : 16 CP = 0 Blends

There are no blends

Lúcia parece enfrentar uma grande sobrecarga de estímulos, e isto tem comprometido sua capacidade para agrupar recursos psicológicos adequados para lidar com eventos externos e internos. O grau dessa sobrecarga de estimulo provavelmente é preocupante e desorganizador. Mesmo em situações razoavelmente estruturadas, nas quais ela sabe o que é esperado dela, fica arriscada a ficar incapacitada psicologicamente. Lúcia tende a ter tolerância limitada à frustração e habilidade menor que a média de perseverar frente a

obstáculos; consequentemente pode mostrar uma tendência a explosões impulsivas de afeto injustificado e/ou ações impensadas.

Ela dá sinais de uma abordagem cuidadosa a situações interpessoais, as quais podem contribuir para uma suscetibilidade maior que a média para experimentar estresse em ocasiões sociais e em envolvimentos próximos com os outros.

Lúcia mostra um estilo essencialmente não adaptativo de experimentar e expressar afeto, parece exercer um controle rígido sobre seus sentimentos. Consequentemente coloca-se como uma pessoa emocionalmente reservada, e demonstra grande dificuldade em relaxar.

Sujeito 4 Marta

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 3 : 2.0 EA = 5.0 D = -1

eb = 4 : 6 es = 10 Adj es = 8 Adj D = -1

FM = 4 C’ = 3 T = 0 CDI = 4

m = 0 V = 0 Y = 3

Afeto

DEPI = 4 EBPer = N/A

EB = 3 : 2.0 FC:CF+C = 4 : 0 eb = 4 : 6 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 3 : 2.0 C’ = 3 T = 0 Afr = 0.54 V = 0 Y = 3 S = 2 Blends/R = 4 : 20 CP = 0 Blends YF.C' C'F.FY FM.FC YF.C'

Marta, de modo geral, apresenta recursos internos adequados para administrar situações mais estressantes, entretanto, a ausência de um estilo bem definido de lidar com estas situações, faz com que, provavelmente, quaisquer que sejam os recursos disponíveis, estes sejam utilizados de forma deficiente. Ela demonstra ter dificuldade para tomar decisões, vacila entre atitudes racionais e emocionais.

Ela está experimentando um estresse considerável tornado-a suscetível emocionalmente. Parece não estar totalmente consciente desta vivência dolorosa, apresenta manobras defensivas para enfraquecer o impacto destes sentimentos ou mesmo para escondê-los. Marta está vulnerável devido a afetos dolorosos internalizados com qualidade triste e disfórica. Ela parece particularmente relutante ou mesmo temerosa em expressar seus sentimentos abertamente. A extensão com que ela internaliza, em vez de expressar o afeto, constitui um bloqueio emocional não adaptado. Marta apresenta certa constrição emocional que pode, às vezes, resultar em afetos “engarrafados”, propiciando a emersão de equivalentes somáticos.

Sujeito 5 Paula

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 6 :2.5 EA = 8.5 D = 0 eb = 3 : 6 es = 9 Adj es = 8 Adj D = 0 FM = 3C’ = 4 T = 0 CDI = 2 m = 0V = 0 Y = 2 Afeto DEPI = 5 EBPer = 2.4 EB = 6 : 2.5 FC:CF+C = 3 : 1 eb = 3 : 6 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 4 : 2.5 C’ = 4 T = 0 Afr = 0.64 V = 0 Y = 2 S = 1 Blends/R = 1 : 23 CP = 0 Blends FY.FM

Paula parece estar suscetível a episódios de distúrbios afetivos que provavelmente envolvem características de depressão. Ela pode não necessariamente reclamar de se sentir deprimida ou emocionalmente perturbada, entretanto ela está inclinada a um desconforto afetivo que interfere com sua habilidade para enfrentar problemas. Ela é uma pessoa do tipo reflexivo que

prefere lidar com experiências de uma maneira contemplativa em vez de expressiva, o sofrimento emocional que sente pode não ficar aparente de imediato aos outros.

Atualmente esta experimentando uma quantidade razoável de estresse que lhe permite aflorar afetos desagradáveis e aumenta sua suscetibilidade para se tornar deprimida.

Ela mostra um recolhimento emocional e tende a controlar a expressão de seus afetos, apresenta uma personalidade caracteristicamente reservada. Embora não evite relacionamentos interpessoais, estas vivências tendem a ser psicologicamente mais distante.

Sujeito 6 Karen

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 5 : 3.0 EA = 8.0 D = 0 eb = 5 : 3 es = 8 Adj es = 8 Adj D = 0 FM = 5C’ = 2 T = 0 CDI = 2 m = 0V = 0 Y = 1 Afeto DEPI = 4 EBPer = 1.7 EB = 5 : 3.0 FC:CF+C = 4 : 1 eb = 5 : 3 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 2 : 3.0 C’ = 2 T = 0 Afr = 0.85 V = 0 Y = 1 S = 3 Blends/R = 0 : 24 CP = 0 Blends

There are no blends

Karen está com dificuldade de experimentar e expressar conteúdos afetivos, demonstra exercer um controle severo sobre seus sentimentos. Como

conseqüência dessa dinâmica ela tende a ser uma pessoa reservada emocionalmente já que a troca afetiva está comprometida. Parece que em suas relações interpessoais se coloca numa posição mais defensiva.

Dá evidências de limitada capacidade de se ligar a outras pessoas, embora ela possa não necessariamente evitar relacionamentos interpessoais, estes relacionamentos tendem a ser psicologicamente mais distante, em vez de mais próximos.

Sujeito 7 Karina

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 4 : 5.0 EA = 9.0 D = -3

eb = 7 : 10 es = 17 Adj es = 16 Adj D = -2

FM = 6 C’ = 5 T = 1 CDI = 2

m = 1 V = 2 Y = 2

Afeto

DEPI = 5 EBPer = N/A

EB = 4 : 5.0 FC:CF+C = 6 : 2 eb = 7 : 10 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 5 : 5.0 C’ = 5 T = 1 Afr = 0.59 V = 2 Y = 2 S = 2 Blends/R = 7 : 27 CP = 0 Blends FM.C' FM.rF C'.FV FM.m.C' Fr.M FM.FC FC.FY

Karina está vivenciando atualmente uma boa quantidade de estresse emocional, que permite que aflorem afetos desagradáveis e isso a predispõe a tornar-se depressiva. O enfrentamento desse estresse situacional está demandando muito de suas capacidades adaptativas. O excesso de estresse é imposto por uma sobrecarga de estímulo e isto a torna vulnerável, faz com que se sinta perturbada e desorganizada. Parece carecer de recursos psicológicos para atender as

demandas que está experimentando, provavelmente também apresenta um rebaixamento da capacidade de autocontrole.

Ela mostra estar suscetível a episódios de distúrbios afetivos que caracterizam esse estado depressivo. Esta vivência emocional está interferindo substancialmente em seu psiquismo apresentando quadros ansiosos e depressivos.

Sujeito 8 Débora

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 5 : 0.5 EA = 5.5 D = 0 eb = 5 : 2 es = 7 Adj es = 7 Adj D = 0 FM = 5C’ = 2 T = 0 CDI = 3 m = 0V = 0 Y = 0 Afeto DEPI = 1 EBPer = 5.0 EB = 5 : 0.5 FC:CF+C = 1 : 0 eb = 5 : 2 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 2 : 0.5 C’ = 2 T = 0 Afr = 0.59 V = 0 Y = 0 S = 2 Blends/R = 0 : 27 CP = 0 Blends

There are no blends

Débora tende a ver o mundo com uma referência extremamente estreita, como conseqüência, ela provavelmente tem pouca tolerância em situações que gerem incerteza e ambigüidade. Se sente mais confortável em situações claramente definidas e bem estruturadas e privilegia soluções simples mesmo para os problemas mais complexos. Débora pode apresentar dificuldade para perceber alguns eventos, assim como, formar impressões erradas de pessoas e do

significado de suas ações. Pode também, às vezes, falhar em antecipar as conseqüências de suas ações e mostrar certa limitação quanto a um comportamento apropriado.

Débora emprega uma abordagem reflexiva para tomar decisões e resolver problemas, suas ações são guiadas mais pelo que pensa do que pelo que sente. Mostra restrição quanto a utilizar recursos afetivos preferindo lidar com suas experiências principalmente através de canais reflexivos.

Sujeito 9 Verônica

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 4 : 2.0 EA = 6.0 D = -2 eb = 6 : 6 es = 12 Adj es = 10 Adj D = -1 FM = 6 C’ = 3 T = 0 CDI = 2 m = 0 V = 0 Y = 3 Afeto DEPI = 3 EBPer = 2.0 EB = 4 : 2.0 FC:CF+C = 2 : 1 eb = 6 : 6 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 3 : 2.0 C’ = 3 T = 0 Afr = 0.47 V = 0 Y = 3 S = 2 Blends/R = 1 : 25 CP = 0 Blends FM.FC'

Verônica está enfrentando um estresse situacional, suas capacidades adaptativas são demandas mais do que ela comumente está acostumada a confrontar. Esta situação pode estar reduzindo seu nível normal de efetividade em tomar decisões, assim como, prejudicando a eficiência em suas ações. O estresse situacional por ela

experienciado pode acarretar dificuldades no enfrentamento de eventos, pois ela pode se tornar perturbada e ansiosa.

Mostra recursos psicológicos insuficientes para atender as demandas emocionais que está experimentando, provavelmente também apresenta uma diminuição de sua capacidade de autocontrole, seu modo de processar afeto parece comprometido, denota impulsividade no que pensa, fala e faz.

Sujeito 10 Cibele

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 0 : 1.5 EA = 1.5 D = -4

eb = 5 : 7 es = 12 Adj es = 10 Adj D = -3

FM = 5 C’ = 4 T = 0 CDI = 4

m = 0 V = 0 Y = 3

Afeto

DEPI = 4 EBPer = N/A

EB = 0 : 1.5 FC:CF+C = 3 : 0 eb = 5 : 7 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 4 : 1.5 C’ = 4 T = 0 Afr = 0.80 V = 0 Y = 3 S = 2 Blends/R = 1 : 18 CP = 0 Blends FY.FC'

Cibele enfrenta estresse situacional e esta vivência exige muito de seus recursos adaptativos, mais do que ela comumente está acostumada a confrontar. Isto pode estar reduzindo seu nível normal de efetividade em tomar decisões e buscar meios de agir.

O grau dessa sobrecarga de estímulo tende a ser preocupante e desorganizador; mesmo em situações razoavelmente estruturadas, nas quais ela sabe o que é esperado dela, corre o risco de se tornar psicologicamente incapacitada, pelo menos temporariamente, e parecer para os outros como perceptivelmente agitada.

Ela mostra um estilo potencialmente não adaptativo de experimentar e expressar afeto no qual ela exerce controle mais severo sobre seus sentimentos que a

maioria das pessoas. Consequentemente, ela tende a ser um indivíduo reservado, evitando mostrar seus sentimentos e se relacionar com os outros de uma forma descontraída.

Sujeito 11 Fátima

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 7 : 2.0 EA = 9.0 D = 0 eb = 3 : 4 es = 7 Adj es = 7 Adj D = 0 FM = 3C’ = 2 T = 0 CDI = 2 m = 0V = 1 Y = 1 Afeto DEPI = 4 EBPer = 3.5 EB = 7 : 2.0 FC:CF+C = 2 : 1 eb = 3 : 4 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 2 : 2.0 C’ = 2 T = 0 Afr = 0.64 V = 1 Y = 1 S = 0 Blends/R = 4 : 18 CP = 0 Blends M.FY FC'.M M.FV M.FC

Fátima mostra ter recursos psicológicos suficientes para enfrentar adequadamente as demandas impostas por eventos externos e internos. Ela consegue gerenciar o estresse em sua vida sem se aproximar muito desses conteúdos. Consegue ter uma vivência com baixo grau de ansiedade e tensão. Embora esteja experienciando considerável estresse emocional, utiliza alguns mecanismo para manter-se livre de seu impacto.

Fátima mostra um estilo potencialmente mal adaptado para experienciar e expressar afeto, essa inabilidade no manejo de lidar com afeto faz com que se torne uma pessoa reservada.

Ela apresenta sinais de limitada capacidade de formar relacionamentos próximos com outras pessoas. Embora possa não necessariamente evitar relacionamentos interpessoais, estes relacionamentos tendem a ser psicologicamente distantes em vez de bem próximos.

Sujeito 12 Mariana

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 1 : 0.5 EA = 1.5 D = -2

eb = 4 : 4 es = 8 Adj es = 8 Adj D = -2

FM = 4 C’ = 4 T = 0 CDI = 4

m = 0 V = 0 Y = 0

Afeto

DEPI = 5 EBPer = N/A

EB = 1 : 0.5 FC:CF+C = 1 : 0 eb = 4 : 4 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 4 : 0.5 C’ = 4 T = 0 Afr = 0.46 V = 0 Y = 0 S = 4 Blends/R = 1 : 19 CP = 0 Blends FM.FC'

Mariana demonstra alguma prudência situacional e relutância em ser extrovertida, ela parece ser suscetível a episódios de perturbação afetiva que provavelmente envolvem características de depressão. Ela pode não necessariamente reclamar de se sentir deprimida ou perturbada emocionalmente, mas ela está, entretanto, exposta a um desconforto afetivo que interfere com sua habilidade de funcionar efetivamente.

Mariana mostra um estilo potencialmente não adaptativo de experimentar e expressar afeto no qual ela exerce controle mais severo sobre seus sentimentos que a maioria das pessoas. Consequentemente, ela tende a ser um indivíduo reservado emocionalmente que tem dificuldade em relaxar.

Sujeito 13 Elza

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 2 : 0.5 EA = 2.5 D = -1

eb = 2 : 4 es = 6 Adj es = 6 Adj D = -1

FM = 2 C’ = 2 T = 0 CDI = 3

m = 0 V = 2 Y = 0

Afeto

DEPI = 5 EBPer = N/A

EB = 2 : 0.5 FC:CF+C = 1 : 0 eb = 2 : 4 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 2 : 0.5 C’ = 2 T = 0 Afr = 0.67 V = 2 Y = 0 S = 1 Blends/R = 1 : 20 CP = 0 Blends C'.FV

Elza parece ser suscetível a episódios de perturbação afetiva que provavelmente envolvem características de depressão. Ela pode não necessariamente reclamar de se sentir deprimida ou perturbada emocionalmente, mas ela está, entretanto, exposta a um desconforto afetivo que interfere com sua habilidade de funcionar efetivamente.

De fato, ela parece estar experimentando no presente uma quantidade de estresse que está permitindo aflorar afeto desagradável e pode torná-la suscetível a se sentir deprimida.

Ela mostra um estilo potencialmente não adaptativo de experimentar e expressar afeto no qual ela exerce controle mais severo sobre seus sentimentos que a maioria das pessoas. Consequentemente, ela tende a ser um indivíduo reservado emocionalmente que tem dificuldade em relaxar, ser espontâneo, mostrar seus sentimentos e se relacionar com os outros de uma forma casual e informal.

Ela tende a perceber mal os eventos e formar impressões erradas de pessoas e do significado de suas ações. Esta é uma significativa responsabilidade adaptativa

para ela que provavelmente resulta, às vezes, em instâncias de mau julgamento nos quais ela falha em antecipar as conseqüências de suas ações e não entender o que constitui um comportamento apropriado.

Sujeito 14 Cristina

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 2 : 2.5 EA = 4.5 D = -1

eb = 4 : 5 es = 9 Adj es = 8 Adj D = -1

FM = 3 C’ = 3 T = 0 CDI = 3

m = 1 V = 0 Y = 2

Afeto

DEPI = 4 EBPer = N/A

EB = 2 : 2.5 FC:CF+C = 1 : 2 eb = 4 : 5 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 3 : 2.5 C’ = 3 T = 0 Afr = 0.55 V = 0 Y = 2 S = 5 Blends/R = 1 : 17 CP = 0 Blends YF.C'

Cristina parece capaz de viver suas experiências de uma forma razoavelmente aberta e flexível e que constitui uma conquista de sua personalidade. Ela mostra um balanço adaptativo entre poder lidar com as situações de uma maneira desapegada e não envolvida, ás vezes, e, em outras ocasiões, de forma preocupada e engajada. Embora esteja utilizando bem seus recursos adaptativos, ela dá sinais de estar vivenciando uma boa quantidade de estresse que permite aflorar afetos desagradáveis o que pode torná-la suscetível a se sentir deprimida. Cristina dá evidências de limitada capacidade de se ligar a outras pessoas. Embora ela possa não necessariamente evitar relacionamentos interpessoais, estes relacionamentos tendem a ser psicologicamente mais distantes em vez de mais próximos.

Sujeito 15 Mônica

Capacidade de Controle e Tolerância ao Estresse

EB = 2 : 4.5 EA = 6.5 D = 0 eb = 3 : 4 es = 7 Adj es = 7 Adj D = 0 FM = 3C’ = 3 T = 0 CDI = 2 m = 0V = 0 Y = 1 Afeto DEPI = 4 EBPer = 2.3 EB = 2 : 4.5 FC:CF+C = 5 : 2 eb = 3 : 4 Pure C = 0 SumC’:WSumC = 3 : 4.5 C’ = 3 T = 0 Afr = 0.80 V = 0 Y = 1 S = 1 Blends/R = 1 : 18 CP = 0 Blends C'.YF

Mônica é capaz de reconhecer e responder aos sentimentos, seus próprios e dos outros, sem perder de vista os propósitos construtivos que podem ser alcançados através de uma reflexão pensada. Quando Mônica é confrontado com níveis normais de estresse, ela corre o risco de se precipitar em episódios de sofrimento mental sentido subjetivamente, apresenta tolerância limitada à frustração e controle ruim de impulsos.

Entre seus sentimentos perturbadores, estão alguns dolorosos afetos internalizados que têm uma qualidade disfórica e triste. Mônica parece se comparar a outras desfavoravelmente e, consequentemente, sofrer de baixa auto- estima e limitada autoconfiança.

DISCUSSÃO DE RESULTADOS

De acordo com o questionário ABIPEME, as participantes que compõem a amostra estão entre as classes sociais B e C (Gráfico 1). O alto custo financeiro da medicação e procedimentos faz com que o serviço seja procurado também por uma classe social com maior poder aquisitivo. As participantes da pesquisa foram captadas no departamento de Reprodução Assistida do Hospital Estadual Pérola Byington, que é considerado referência em tratamento de reprodução humana e disponibiliza esse serviço sem custo algum. Na ocasião do levantamento dos cadastros das pacientes, foi realizada uma triagem baseada na ocupação, idade, e data de inscrição no serviço. O propósito desta triagem inicial foi selecionar mulheres que estivessem dentro da faixa etária do critério de inclusão, e também garantir um grupo heterogêneo com relação à ocupação profissional, pois esse critério de seleção possibilitaria uma amostra com maior representatividade quanto à classe social. Entretanto, a amostra configurou-se com participantes pertencentes às classes sociais C e B, foi esse grupo de mulheres que aceitou fazer parte do presente estudo.

Appleton (1999) discute em sua revisão bibliográfica que o tratamento por ser muito dispendioso financeiramente pode provocar fonte adicional de estresse para o casal, a questão financeira é mencionada como fator de preocupação por seis participantes.

As mulheres que compõem a amostra têm entre vinte e sete e trinta e oito anos de idade e a média obtida após análise fatorial é de 32,8 anos (Gráfico 2). Em sua maioria as participantes têm entre trinta e um a trinta e quatro anos, perfazendo 53% da amostra. De acordo com a literatura, a maior parte das mulheres que procuram tratamento de reprodução assistida estão acima dos trinta e três anos. Pelo menos dois fatores justificam a incidência dessa faixa etária. Por volta dos trinta e cinco anos ocorre uma queda vertiginosa na fertilidade feminina e isso possivelmente faz com que muitas mulheres procurem tratamento perto dessa faixa etária.

O outro fator diz respeito ao papel profissional que as mulheres vêem ocupando no mercado atual de trabalho, muitas mulheres se engajam primeiramente em

No documento RITA DE CÁSSIA FERRER DA ROSA MOTOOKA (páginas 87-103)

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