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3 CAPACIDADES DINÂMICAS E CADEIA DE SUPRIMENTOS

3.2 CAPACIDADES DINÂMICAS EM CADEIA DE SUPRIMENTOS

Nos estudos em cadeia de suprimentos, a dinâmica é tradicionalmente atribuída à flexibilidade da cadeia de suprimentos, à capacidade de responder às mudanças do mercado, mas nem sempre se refere a uma perspectiva estratégica de moldar o negócio, conforme propõem as capacidades dinâmicas (BESKE, 2012). “A capacidade de alavancar redes externas para se adaptar a um ambiente em rápida mudança é enfatizada por Teece et al. (1997) e Eisenhardt e Martin (2000) como uma possível manifestação de uma capacidade dinâmica” (ROTHAERMEL; HESS, 2007, p. 901). Utilizadas de uma maneira estratégica, as capacidades dinâmicas podem alterar propositalmente o ambiente de negócios, formando novas parcerias e alterando as relações de parceiros na cadeia de suprimentos. Além disso, permitem o desenvolvimento de novos processos e produtos que alteram a forma como o negócio é realizado entre os parceiros da cadeia de fornecimento e da indústria (BESKE; LAND; SEÜRING, 2014).

O quadro 4 disponível a seguir, elaborado para esta pesquisa, visa colaborar para a compreensão da relação entre o conceito de capacidade dinâmica e a abordagem de cadeias de suprimentos. De modo geral, os autores entendem que a capacidade dinâmica implica atualização, modificação e criação de recursos, capacidades e rotinas, que também seriam objeto das capacidades dinâmicas da cadeia de suprimentos, conceituadas por Deefe e Fugate (2010) e adotadas por Storer e Hyland (2011). Beske (2012) e Beske, Land e SEÜRING (2014) adotam as práticas de gestão da cadeia de suprimentos sustentável como base para as capacidades dinâmicas na cadeia de suprimentos. Para Ferrer et al. (2011), são as relações interorganizacionais na CS que possibilitam o desenvolvimento de capacidades para a eficácia organizacional e para a inovação.

Quadro 4 – Capacidades Dinâmicas para os autores de Cadeias de Suprimentos

Fonte: Elaborado pela autora.

Capacidades ou Capacidades Dinâmicas

Capacidades Dinâmicas em Cadeia de Suprimentos

Defee e Fugate (2010)

Rotinas para atualizar ou desenvolver novas capacidades

Capacidade Dinâmica da CS - Rotinas colaborativas formadas entre múltiplos parceiros da CS, para renovar as capacidades existentes ou formar inteiramente novas

Beske (2012) Rotinas para identificar ameaças e oportunidades (Teece, 2007) e modificar a configuração de recursos de uma organização (Eisenhardt e Martin, 2000).

Categorias de SCM são base de apoio para a implementação dos CD; A possibilidade de crescer e inovar devido a parcerias na CS, afetando a habilidade de exercer a CD.

Beske, Land e Seüring (2014)

Criar propositadamente, estender ou modificar a base de recursos (Helfat et al., (2007).

As práticas de SSCM formam a base para as capacidades dinâmicas, assim como as capacidades para reconfigurar a base de recursos, que são os feixes de práticas que compõem DCs específicas Liu, Zhu e

Seüring (2017)

Classifica as capacidades de ordem superior e capacidades funcionais de nível inferior

Capacidades da CS - identificar, utilizar e assimilar recursos / informações internas e externas, para facilitar todas as

atividades da CS Ferrer et al.

(2011)

Recursos (tangíveis e intangíveis) integrados construídos e melhorados ao longo do tempo (Gieskes e Langenberg, 2001), operacionalizados por atividades distintivas/competências. (Teece et al., 1997)

O desenvolvimento de competências através das relações interorganizacionais que suportam capacidades vitais à eficácia operacional e à inovação de processos e produtos, e que minimize o impacto de interrupções (Shoemaker e Amit, 1994; Teece et al., 1997).

Storer e Hyland (2011)

Adaptação, renovação,

reconfiguração ou criação de novas capacidades e rotinas (Eisenhardt e Martin, 2000; Helfat e Peteraf, 2009; Teece et al., 1997).

As capacidades dinâmicas da CS são aquelas rotinas e recursos de nível superior reconfigurados para reagir propositalmente às mudanças do

ambiente de negócios externo e oferecer o desempenho necessário para atender às necessidades dos atores e do usuário final da cadeia de suprimentos.

Storer et al. (2014)

Capacidades dinâmicas da cadeia de suprimentos - capacidade da cadeia de suprimentos de reconfigurar e adaptar às mudanças das condições do mercado (Ketchen e Hult, 2007a)

Capacidades estratégicas da CS – recursos e capacidades de ordem superior que influenciam os resultados importantes da cadeia de suprimentos e da indústria.

Ju, Park e Kim (2016)

A capacidade da organização de integrar, construir e reconfigurar tecnologias, recursos e funções dentro e fora da organização, para se adaptarem a ambientes que mudam continuamente. [...] envolve

implementação continua de uma estratégia baseada em mudanças ambientais

Capacidades dinâmicas da CS

promovem adaptação rapidamente a um ambiente dinâmico.

Kauric, Miocevic e Mikulic (2014)

A capacidade de criar, integrar e recombinar recursos e capacidades internas e externas com o objetivo de implementar estratégias de criação de valor em ambientes de negócio de rápida mudança.

As capacidades dinâmicas são fatores- chave para distinguir excelência em cadeia de suprimentos

É relevante compreender que as capacidades podem ser desenvolvidas internamente ou obtidas de fontes externas. O estudo de Akwei (2007) identificou ser muito dispendioso e demorado desenvolver CD internamente, então as firmas colaboram com outras empresas para adquirir habilidades específicas, tecnologias, ou processos necessários.

Neste estudo, entende-se que os parceiros desenvolvem conjuntamente as capacidades dinâmicas da cadeia de suprimentos (CDCS), usando-as para renovar as capacidades existentes ou formar inteiramente novas (DEFEE; FUGATE, 2010). Moller et.al. (2002) afirmam que o entendimento de capacidades dinâmicas deve ser expandido, para incluir uma série de capacidades de rede. A literatura aponta diferentes capacidades dinâmicas da cadeia de suprimentos a serem descritas a seguir.

Além de propor um conceito de capacidades dinâmicas de cadeia de suprimentos, o estudo de Defee e Fugate (2010) desenvolve duas capacidades específicas: o acesso ao conhecimento e a coevolução. O acesso ao conhecimento implica compreender sobre os recursos, as habilidades e as capacidades possuídas pelos outros membros da CS. Esse conhecimento, por ser apreendido e compartilhado, passa a beneficiar a CS inteira quando é aplicado. A coevolução é o conjunto de rotinas de negócios para reconectar redes de colaboração, gerando novas capacidades sinérgicas. O objetivo de cada colaboração é melhorar a

performance através da criação de capacidades.

Nos seus estudos a respeito de sustentabilidade, Beske, Land e Seüring (2014) entenderam que as práticas de gestão da cadeia de suprimentos sustentável formam a base para as capacidades dinâmicas, reconfigurando a base de recursos. A partir do estudo do setor de alimentos, os autores supracitados propõem um

framework com cinco categorias de CDCS orientadas à sustentabilidade:

a) Reconceitualização da cadeia de suprimentos – a integração de novos parceiros que não estão envolvidos diretamente com o negócio da CS (comunidades locais ou ONGs), mas que fornecem o conhecimento local e contatos específicos;

b) Desenvolvimento de parcerias - a capacidade necessária para o desenvolvimento de parceiros capazes de cumprir os respectivos efeitos na SC ou de seguir uma estratégia de sustentabilidade.

c) Gestão do Conhecimento - as práticas de aquisição de novos conhecimentos e de avaliação do conhecimento atual por parceiros da CS;

d) Coevolução - a adoção de recursos pelos quais os gestores reconectam teias de colaborações, gerando novas e sinérgicas combinações de recursos entre as empresas. O desenvolvimento e a implementação de novas capacidades objetivam a melhoria do desempenho global de parceiros na cadeia;

e) Controle Reflexivo - As capacidades e os recursos são agrupados, permitindo a avaliação constante das práticas de negócios e da estratégia em relação aos requisitos do ambiente de negócio. Ao identificar como as CDs estão influenciando a competitividade, estão gerando vantagem competitiva temporária ou sustentada.

Ao abordarem as operações verdes (Green Operations), Liu, Zhu e Seüring (2017) destacam seis capacidades-chave da CS:

a) A integração interna - capacidade de ligação entre a logística / GCS com outras funções da empresa, trabalho cooperativo para obtenção de resultados;

b) A integração externa - capacidade de estabelecer colaboração e promover parcerias com seus membros da cadeia de suprimentos, os quais concordam em investir recursos, compartilhar informações, recursos, recompensas e responsabilidades, além de tomar decisões conjuntas;

c) A avaliação do fornecedor - capacidade do departamento de logística / SCM para desenvolver um procedimento ou sistema de seleção e avaliação de fornecedores sofisticados e robustos;

d) Habilidades/Conhecimento em GCS - capacidade do pessoal de logística/SCM (com suas habilidades/conhecimentos), para efetivamente realizar atividades e tarefas e estabelecer boas relações de trabalho interna e externamente;

e) Flexibilidade da cadeia de suprimentos - capacidade geral da CS para lidar com incertezas, ajustando seus objetivos e respondendo às necessidades de seu mercado-alvo com o suporte de um sistema ou rede de flexibilidade externa inter-relacionada (entrada e saída) e flexibilidade de fabricação interna;

f) Suporte de TI/SI. - capacidade do sistema de informação (SI) ou tecnologia da informação (TI) logístico/GCS para adquirir, processar e transmitir informações à CS dentro e entre seus limites para a tomada de decisões efetivas.

Ao pesquisar as capacidades e as competências relacionais que promovem a inovação na cadeia de suprimentos, Ferrer et al. (2011) salientam três capacidades: a responsividade, a flexibilidade e o compartilhamento. A responsividade está ligada à resposta cooperativa dos participantes da cadeia de suprimentos frente às

mudanças ambientais, desenvolvendo competências especificas e compartilhando recursos. A flexibilidade da cadeia de suprimentos exige pró-atividade dos membros da cadeia de suprimentos para os ajustes de recursos com menor impacto negativo no tempo e nos custos. A capacidade de gerenciar e compartilhar recursos, tais como informações, custos e riscos com suas redes de associados promove a competitividade e a sobrevivência das empresas em CS.

Para Ju, Park e Kim (2016), a vantagem competitiva sustentável em um ambiente dinâmico decorre do compartilhamento de informações, alinhamento da cadeia de suprimentos, integração de tecnologia da informação e capacidades dinâmicas da cadeia de suprimentos. Ao estudarem o impacto das capacidades dinâmicas da cadeia de suprimentos sobre o desempenho operacional, elencaram quatro capacidades de segunda ordem: compartilhamento de informações da cadeia de suprimentos, colaboração da cadeia de suprimentos, integração da cadeia de suprimentos e agilidade da cadeia de suprimentos. O quadro 5 abaixo sintetiza as variáveis referentes a cada capacidade dinâmica da cadeia de suprimentos.

Quadro 5 – Capacidades Dinâmicas de Cadeia de Suprimentos

Fonte: Adaptado de Ju, Park e Kim (2016).

No que diz respeito às capacidades dinâmicas para o desenvolvimento de capacidade de inovação na cadeia de suprimentos, Storer e Hyland (2011) elencam capacidades da cadeia de suprimentos de ordem superior: o investimento em

Capacidades Dinâmicas de Cadeia de Suprimentos

Variáveis

Compartilhamento de informações

Compartilhamento de informações de custo com parceiros Alocação de risco e desempenho com parceiros

Especificação de papel e responsabilidade com parceiros Acordo de operação com parceiros

Colaboração Tomada de decisão em grupo com parceiros Solução de problemas de grupo com parceiros Melhoria do relacionamento com parceiros Integração Padronização de dados com parceiros

Integração do sistema de informação com parceiros Remoção de repetição com parceiros

Consistência de dados com parceiros Agilidade Sincronização da cadeia de suprimentos

Identificação de mudanças no ambiente de mercado

Desenvolvimento de um novo processo de cadeia de suprimentos Estabelecimento de plano de contingência e sistema de gestão de crises na cadeia de suprimentos

sistemas interorganizacionais de cadeia de suprimentos, a coordenação de relacionamento estratégico, a integração, a adaptação, a agilidade, o alinhamento e o atendimento das prioridades competitivas da cadeia de suprimento.

Ao estudar a influência da capacidade estratégica da cadeia de suprimentos nos resultados competitivos na cadeia australiana de suprimentos de carne através do e-business, Storer et al. (2014) destacam dois tipos de capacidades: as reativas e as proativas. As reativas incluem as capacidades dinâmicas de reconfiguração e de adaptação, bem como as capacidades diferenciais de controle e gerenciamento da complexidade; enquanto que as proativas referem-se à capacidade de sincronização.

A reconfiguração é o processo de alteração de recursos existentes em novos, sendo reativo quando decorrente da utilização ou implementação de uma inovação no nível da firma ou interfirma. Atrelada à reconfiguração, encontra-se a capacidade de adaptação, outra capacidade dinâmica, em que os agentes da cadeia de suprimentos detectam ou aprendem as tendências ou demandas de mercado. Além disso, com o apoio dos sistemas de informação, monitoram mudanças do mercado. As capacidades de diferenciais de desempenho ou discrepâncias dentro de uma cadeia de suprimento referem-se à forma de obtenção de vantagem estratégica e competitiva ao gerenciar as complexidades dos relacionamentos e atividades, além de controlar os respectivos resultados para o benefício de toda a cadeia de suprimentos. A complexidade da CS decorre das transações intra e interorganizacionais dentro da cadeia de suprimentos, incluindo as interações e incompatibilidades de infraestrutura e sistemas utilizados. A gerência de vários graus de complexidade relaciona-se com o nível de controle dentro e entre os operadores da cadeia de suprimentos, tanto nos controles de relacionamento, quanto nos controles dos processos. O controle visa à apropriação e à acumulação de valor para todos os participantes da cadeia de suprimentos.

Por sua vez, a capacidade de sincronização (proativa) envolve a coordenação e o alinhamento dos sistemas, processos, atividades e relacionamentos, para garantir a eficiência e a eficácia da cadeia de suprimentos. A sincronização busca garantir a unanimidade da tomada de decisão, o constante compartilhamento de informações, a transparência e o equilíbrio na promoção de incentivos.

Kauric, Miocevic e Mikulic (2014) adotaram o modelo do Triple-A de Lee (2004), que considera a agilidade, a adaptabilidade e o alinhamento como

capacidades dinâmicas capazes de influenciar a performance da cadeia de suprimento.

A agilidade é a habilidade da CS de crescer e sobreviver no mercado, respondendo rapidamente às mudanças no oferta ou na demanda. Para tanto, as empresas fornecem continuamente informações sobre mudanças na oferta ou demanda, para que parceiros da SC possam reagir rapidamente. Além disso, colaboram com fornecedores e clientes para redesenhar processos e produtos, garantindo uma melhor posição de partida.

A adaptabilidade é a habilidade de reduzir os custos totais e também resolver pontos fracos das estratégias de ordem por cliente (produção por estoque). É a habilidade de modificar o desenho ou a forma de CS para que ela se adapte às mudanças de mercado, usando os seguintes métodos: monitoramento de mudanças no ambiente econômico; uso de intermediários para atingir crescimento do mercado; prover diferentes produtos que usem as mesmas partes e processos produtivos; criar diferentes CS, para diferentes linhas de produtos, a fim de otimizar as oportunidades de mercados.

Por sua vez, o alinhamento inclui os interesses da CS e a habilidade de incentivar os parceiros de toda a cadeia de suprimentos a aumentar o desempenho. Segundo Lee (2004), isso implica em: (i) garantir o acesso igual a previsões, dados de vendas e planos a todos os parceiros; (ii) esclarecer as funções e responsabilidades de todos os parceiros para evitar conflitos; (iii) redefinir os termos da parceria para compartilhar os riscos, custos e recompensas para melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos; (iv) alinhar as iniciativas para que os "jogadores" possam maximizar o desempenho geral da cadeia de suprimentos e, ao mesmo tempo, maximizar o retorno da parceria.

O quadro 6 apresenta essas definições de capacidades dinâmicas ligadas à cadeia de suprimentos e as categorias de CDCS a serem adotados neste estudo. Mais especificamente, se enquadram como categorias que incluem capacidades ordinárias, capacidades dinâmicas de 1a e 2a ordem. A elaboração de categorias foi proposta por Beske, Land e Seüring (2014), a partir do entendimento de Teece (2007) de que as CD não são claramente observáveis. A identificação das capacidades pode ser realizada a partir da compreensão das rotinas, no caso intra e interorganizacionais, por isso Beske, Land e Seüring (2014) elaboram uma matriz, relacionando práticas e capacidades na GCSS.

Quadro 6 – Categorias de Capacidades Dinâmicas da Cadeia de Suprimentos

Categorias de CDCS Definições das CDCS

GESTÃO DO CONHECIMENTO E DE HABILIDADES Compreender a gama de recursos, as habilidades e as competências disponíveis; e avaliar as necessidades de aquisição e compartilhamento de conhecimento entre parceiros na CS (DEFEE; FUGATE, 2010, BESKE; LAND; SEÜRING, 2013). Defee e Fugate (2010) Compreensão da gama de recursos, as habilidades e capacidades existentes em toda a CS.

Beske, Land e Seüring (2014); as práticas de aquisição de novos conhecimentos e de avaliação do conhecimento atual por parceiros da CS.

Liu, Zhu e Seüring (2017) capacidade do pessoal de logística/SCM (com suas habilidades/conhecime ntos) para efetivamente realizar atividades e tarefas e estabelecer boas relações de trabalho interna e externamente. Ferrer et al. (2011) A capacidade de gerenciar e compartilhar recursos, tais como informações.

Ju, Park e Kim (2016) Compartilhamento de informações com parceiros sobre custos, risco e desempenho, papel e responsabilidade, bem como acordos de operação. RECONCEITUALIZAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Integrar novos parceiros que

não estão envolvidos

diretamente com o negócio da CS (comunidades locais

ou ONGs), mas que

fornecem o conhecimento local e contatos específicos (BESKE; LAND; SEÜRING, (2013).

Beske, Land e Seüring (2014)

A integração de novos

parceiros que não

estão envolvidos

diretamente com o

negócio da CS

(comunidades locais ou ONGs), mas que

fornecem o conhecimento local e contatos específicos. COEVOLUÇÃO Reconectar redes de colaboração para desenvolvimento de

capacidades que melhorem a sinergia entre os atores (DEFEE; FUGATE, 2010, BESKE; LAND; SEÜRING, 2013) Defee e Fugate (2010); é o conjunto de rotinas de negócio para reconectar redes de colaboração, gerando novas capacidades sinérgicas.

Beske, Land e Seüring (2014) os gestores reconectam redes de colaborações, gerando novas e sinérgicas combinações de recursos entre as empresas.

CONTROLE REFLEXIVO

Avaliar constante das

práticas de negócios e da estratégia em relação aos requisitos do ambiente de negócio, identificando se as capacidades estão gerando

VC temporária ou

sustentada

(BESKE; LAND; SEÜRING, 2013).

Beske, Land e Seüring (2014) Avaliação constante das práticas de negócios e da estratégia em relação aos requisitos do ambiente de negócio, identificando se as CDs estão gerando VC temporária ou sustentada. Storer et al. (2014) Capacidade de exercer o controle de processos e relacionamentos, considerando os vários graus de complexidade das transações intra e interorganizacionais. COLABORAÇÃO (Parceira; Integração)

Desenvolver parcerias com a tomada de decisão e a solução de problemas conjunta.

(BESKE; LAND; SEÜRING, 2013, JU; PARK; KIM,2016)

Beske, Land e Seüring (2014);

O desenvolvimento de parceiros capazes de cumprir os respectivos efeitos na SC ou de seguir uma estratégia de sustentabilidade

Ju, Park e Kim (2016) A colaboração envolve a tomada de decisão e

a solução de

problemas conjunta

com parceiros, além

da melhoria de

relacionamento.

Liu, Zhu e Seüring (2017); Integrar, estabelecer colaboração, promover parcerias, compartilhar informações, recursos, recompensas e responsabilidades ADAPTABILIDADE (Flexibilidade, Responsividade, Agilidade, Sincronização)

Ajustar objetivos, recursos, processos e estrutura da CS ao lidar com as incertezas e responder às mudanças do mercado.

(FERRER et al., 2011,

KAURIC; MIOCEVIC;

MIKULIC, 2014, JU; PARK;

KIM, 2016, LIU; ZHU;

SEÜRING, 2017).

Liu, Zhu e Seüring (2017);

Flexibilidade - A

capacidade geral da CS para lidar com incertezas, ajustando seus objetivos e respondendo às necessidades de seu mercado-alvo com o suporte de um sistema ou rede de flexibilidade externa inter-relacionada (entrada e saída) e flexibilidade de fabricação interna. Ferrer et al. (2011) Ferrer et al. (2011) A responsividade está ligada à resposta cooperativa dos participantes da cadeia de suprimentos frente às mudanças ambientais, desenvolvendo competências especificas e compartilhando recursos.

Ju, Park e Kim (2016); Agilidade na CS a partir da sincronização, identificação de mudanças, do desenvolvimento de novos processos, planos de contingência e gestão de crise. Kauric, Miocevic e Mikulic (2014) A agilidade é a habilidade da CS de crescer e sobreviver no mercado, respondendo Kauric, Miocevic e Mikulic (2014) Adaptabilidade é a habilidade de modificar desenho ou forma de CS para se adaptar às mudanças de mercado. Storer et al. (2014) Sincronização - coordenação e alinhamento dos sistemas, processos, atividades e relacionamentos para garantir a eficiência e eficácia da cadeia de suprimentos.

Flexibilidade - A

proatividade dos

membros da cadeia de suprimentos para os ajustes de recursos com menor impacto negativo no tempo e nos custos rapidamente às mudanças no oferta ou na demanda. Fornecer informações e colaborar no redesenho de processos COMPARTILHAMENTO DE RECURSOS Gerenciar e compartilhar recursos entre os parceiros da CS.

(FERRER et al., 2011, JU; PARK; KIM, 2016). Ferrer et al. (2011); Compartilhamento - A capacidade de gerenciar e compartilhar recursos, tais como informações e custos e riscos com

suas redes de

associados promove

competitividade e a

sobrevivência das

empresas em CS.

Ju, Park e Kim (2016) Compartilhamento de informações com parceiros sobre custos, risco e desempenho, papel e responsabilidade, acordos de operação. SISTEMAS INTERORGANIZACIONAIS (Suporte de TI/IS) Adquirir, processar e transmitir informações à CS dentro e entre seus limites para a tomada de decisões efetivas, através de sistema informação ou tecnologia da informação.

(LIU; ZHU; SEÜRING, 2017).

Liu, Zhu e Seüring (2017); capacidade do sistema informação ou tecnologia da informação logístico/SCM para adquirir, processar e transmitir informações à CS dentro e entre seus limites para a tomada de decisões efetivas.

Ju, Park e Kim (2016);

Integração - Padronização, Sistema de informação, consistência de dados e remoção de repetição com parceiros Storer e Hyland (2011) sistemas interorganizacionais AVALIAÇÃO DO FORNECEDOR A capacidade do departamento de logística / SCM para desenvolver um procedimento ou sistema de

Liu, Zhu e Seüring (2017)

A capacidade do

departamento de

logística / SCM para

seleção e avaliação de

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