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agradecemos aqui a atuação do Dr. Marcos Funari, que prudentemente, move a Ação Civil Pública contra esses quatro órgãos: O estado de São Paulo, o Departamento de Estrada e Rodagem e a Triângulo do Sol e o município de São Carlos. E nos seguintes termos. O estado de São Paulo, o DER e a Triângulo do Sol, pela citação, terão cento e oitenta dias para concluírem as obras naquele local, com aplicação de multa diária de mil reais. E para a Prefeitura Municipal, Sr. Presidente, coube 30 dias para o serviço de melhorias, com multa também de mil reais/dia nos trabalhos de iluminação, sinalização, semáforo, escoamento e redutores. Então, prudentemente, essa decisão do Ministério Público que vem, eu não digo que vai resolver 100%, mas agora atribuiu a responsabilidade a esses quatro órgãos ai, que não estão se importando com as vidas perdidas ali. Tem o Professor Fábio Jamaica também atuando. Só para concluir, Sr. Presidente, a vereadora Cidinha também. Nós tivemos várias reuniões no Ministério Público e culminou agora com essa Ação Cível Pública, que a gente espera que aquela comunidade seja atendida nessas questões e que a prefeitura, agora finalmente, a prefeitura, o DER, o estado de São Paulo e a Triângulo do Sol, finalmente, vão deixar de passar a bola, uma empurrando para outra em detrimento de vidas perdidas naquele local, Sr. Presidente. Muito Obrigado. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Sequência para comunicar a Casa, vereador Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Vereador Júlio, no exercício da Presidência, vereadoras e vereadores presentes no Plenário. Sr. Presidente, eu queria e vou solicitar que o requerimento de nº 1.105, que eu dei entrada no dia de hoje na Casa e foi aprovado em regime de urgência seja transcrito na íntegra na Ata, porque hoje cedo, mais uma vez, a gente observou que o atual prefeito do PSDB da cidade, realmente, ele gosta de misturar batata com tomate e outras coisas do tipo. E fez referência à uma sindicância ocorrida na Prefeitura Municipal no ano de 2007 e que foi constatada, na verdade, pela chefia do SIM da época que alguns funcionários estavam se apropriando daquilo que não lhes pertencia, ou seja, dinheiro, na verdade. A prefeitura abriu uma sindicância, essas pessoas, na verdade, foram exoneradas a bem do Poder Público, e mais do que isso, foram condenadas porque foi lavrado auto na Polícia, B.O, resultou inquérito policial. Resultou, na verdade, um processo criminal contra essas pessoas e elas foram condenadas. Como eu acho que a prefeitura, o Prefeito Municipal, ele sempre conta meia verdade e não fala a verdade, na sua integralidade, eu acho que a Casa tem que ter acesso ao processo de sindicância feito naquela época, porque implica os funcionários e que depois foram penalizados, infelizmente, por terem se apropriado de numerário do SIM. Então, não nada tem a ver uma coisa com o atual escândalo, na verdade, com dos cheques encontrados no cofre da prefeitura e a diferença de R$375 mil que o auditor do Tribunal de Contas do Estado é que apontou, vamos ser muito claro. Ele não apontou nada, porque não sabia nada, falava que não sabia nada, ele foi totalmente omisso, na verdade. O próprio secretário Municipal da Fazenda, que está afastado, figura jurídica nova que criaram na prefeitura, um cargo de confiança ficar afastado e não ser exonerado, eu não sei onde está isso na administração pública, a nível geral ou a nível do município, confessa um crime, na verdade. Nas barbas do gabinete da Prefeitura Municipal, mais do que isso, a semana passada eu falei aqui, só para complementar, Sr. Presidente, que a empresa tinha um relacionamento muito íntimo com ele e foi provado, e ele mesmo reconheceu na sexta-feira que a empresa funciona no imóvel da propriedade da sua empresa que é a Engemasa. Então, não tem nada a ver uma situação com a outra. Estou aqui para responder e faço isso com muita tranquilidade. Para o prefeito tomar vergonha na face e falar a verdade por inteira, quando se referir aos governos passados,

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anteriores ao seu, Sr. Presidente, isso que eu tinha a dizer. Muito obrigado. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Nós vamos fazer... “

Senhor Presidente,

Senhores Vereadores, Senhoras Vereadoras:

REQUERIMENTO - Requer cópia

integral do processo de sindicancia realizada pela administração municipal em relação a condutas ilegais de servidores do SIM. Considerando que o Senhor Prefeito Municipal em entrevista à rádio Intersom, na manhã de hoje, fez referência à sindicância que foi realizada pela administração municipal em ano anterior com vistas a apurar responsabilidades de servidores públicos que praticaram ilegalidades no SIM; Considerando que é função própria do Poder Legislativo acompanhar e fiscalizar os atos do Poder Executivo; é que: Requeiro, na forma regimental, após ouvido o Plenário, seja oficiado o Senhor Prefeito Municipal solicitando-lhe que providencia junto ao setor competente da administração municipal cópia integral da sindicância realizada pela administração municipal em relação a condutas ilegais de servidores do SIM que tenham sido praticadas em ano anterior, conforme assegurado pelo Senhor Prefeito na referida entrevista. São Carlos, 14 de Junho de 2016. Lineu Navarro - Vereador – PT” VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Questão de ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Questão de ordem, vereador Freire. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: A gente precisa tomar cuidado, Sr. Presidente, para quando o vereador usar a Tribuna ou em uma Questão de Ordem ou no Comunicado a Casa, não fazer da Tribuna um palanque, não é, vereador? Nós temos uma Casa de Leis, que obedecem a um Regimento Interno, à Lei Orgânica. O vereador, ele faz uma Questão de Ordem ou faz um Comunicado a Casa e faz da Tribuna um palanque. Eu acho que as pessoas que estão na presidência precisam observar que isso não condiz com o andamento do trabalho da Casa. A gente tem que aqui existir um ordenamento dentro do Regimento e dentro da Lei Orgânica. O vereador não pode usar a Tribuna a bel-prazer, usando de um artifício de uma Questão de Ordem ou de Comunicado a Casa. Então, precisa observar essa questão. Então, eu peço a esta Mesa que observe, que essa Tribuna vai virar um palanque eleitoral, vão-se fazer questões de ordem, não vão explicar nada, apenas para atacar, para fim eleitoreiro. Então, a gente tem cuidado a partir de agora, Sr.

Presidente. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Acatada a vossa fala.

VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Para não acontecer fatos como esse. É lamentável a gente não cumprir o Regimento Interno e não cumprir a nossa Lei Orgânica, Sr. Presidente. Questão regimental. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Está ok. Correto. Nós estamos chegando a um período que todos nós, vereadores, temos que ter bom senso ao utilizar da Tribuna. Eu vou encerrar a Sessão para que possamos...VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Inclusive, vereador... PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: --Ô, vereador!

VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Para não ocorrer crime eleitoral.

PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Exatamente. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Esta Casa não pode responder pela prática abusiva dos vereadores da Tribuna, que pode até incorrer em crimes eleitorais, Sr. Presidente.

É essa a questão que eu quero fazer. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Sem dúvida. Nós vamos interromper a Sessão nesse momento, para definirmos o acordo de pauta e voltamos em seguida. [sessão suspensa]. [sessão reaberta]. [troca de presidência]. ORDEM DO DIA - PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL: Reiniciando

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os nossos trabalhos, vamos passar agora para a Ordem do Dia. Solicito, antes, que seja feita a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores para a chamada. Marquinhos Amaral. PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Aparecido Donizetti Penha, presente. Ronaldo Lopes. Dé. Antonio Carlos Catharino. Ratti, presente.

Benedito Matheus Filho, presente. Cidinha do Oncológico, presente. Edson Fermiano, presente. Eduardo Brinquedos, presente. Equimarcilias de Souza Freire, presente. Paraná, ausência justificada. Rabello, presente. Júlio César, presente. Laide, presente. Lineu Navarro, presente. Mauricio Ortega, presente. Rodson, presente. Roselei Françoso, presente. Sérgio Rocha, Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto. Dezoito vereadores no Plenário. Dé, presente.

Dezenove vereadores presentes, Sr. Presidente. PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL:

Havendo número regimental, declaro reabertos os nossos trabalhos. PROCESSO EM REGIME DE TRAMITAÇÃO COMUM – ÚNICA DISCUSSÃO – PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL - Passamos agora ao processo da Prefeitura Municipal de São Carlos, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na prefeitura no valor de R$ 300 mil. (processo nº 1285/16) - O vereador Equimarcilias de Souza Freire, em acordo de pauta, solicitou a retirada para uma semana como presidente da Comissão de Transporte desta Casa. Eu consulto o Plenário se há concordância? Havendo concordância, está adiado por uma semana. Passamos agora à votação do projeto de Decreto Legislativo, (processo nº 1586/16) - constitui Comissão Parlamentar de Inquérito e dá outras providencias. Faço saber que a Câmara Municipal de São Carlos aprovou e eu promulgo o seguinte Decreto Legislativo: Fica constituída a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar possíveis desvios de dinheiro público, por meio de troca de cheques pertencentes ao Sr. Rinaldo Luiz Jordão, junto aos cofres da Prefeitura Municipal de São Carlos e todos os contratos oriundos de convite de preços firmados pela Prefeitura Municipal até o valor de R$

80 mil. Art. 2º: A Comissão Parlamentar de Inquérito, ora constituída, será formada por cinco vereadores, escolhidos na forma que determina o Regimento Interno da Câmara. Art. 3º: O prazo de conclusão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito é de 90 dias corridos, a contar da vigência desse Decreto Legislativo, podendo haver prorrogação por igual período, se houver necessidade. Art. 4º: Na condução dos trabalhos, a comissão contará com o assessoramento que for necessário dos servidores efetivos da Câmara Municipal, mediante requisição, assim como poderá contar com os equipamentos da Câmara Municipal. Artigo único: A comissão deverá franquear as testemunhas se fizerem acompanhar por advogados.

Art. 5º: Esse Decreto Legislativo entra em vigor na data da sua publicação. São Carlos, 8 de junho, Marco Antonio Amaral, Presidente, Aparecido Donizetti Penha, segundo vice-presidente, Ronaldo Lopes, primeiro-secretário, José Alvim Dé, segundo-secretário. Está em votação nominal a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito. Eu solicito ao vereador Rodson que faça a chamada dos Srs. Vereadores para a votação da constituição da comissão.

Está em votação. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs.

Vereadores. Quem for favorável, vote sim. Quem for ao contrário, vote não. Antonio Carlos Catharino. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Sim! VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Sim. Antonio Rubens Valdo Ratti, sim. Aparecido Donizetti Penha, sim. Benedito Matheus Filho, sim. Cidinha do Oncológico, sim. Edson Fermiano, sim. Eduardo Brinquedos. Equimarcilias de Souza Freire, sim. Paraná, ausência justificada. Dé, sim. Luís Rabello, sim. Júlio César Pereira de Sousa. Júlio César Pereira de

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Sousa. Laide das Graças Simões, sim. Lineu Navarro. Lineu Navarro. Marco Antonio Amaral, no exercício da presidência não vota. Mauricio Ortega. Mauricio Ortega. Lineu, sim. Mauricio Ortega. Rodson, sim. Ronaldo Lopes. Ronaldo Lopes. Roselei Françoso, sim. Sérgio Rocha.

Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto, sim. Júlio César, sim. Só um minutinho que eu já vou contar aqui, 16 vereadores votaram sim e nenhum ao contrário, Sr. Presidente.

PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL: Aprovado, portanto, pela totalidade dos vereadores presentes na Sessão. Passamos agora à declaração de voto, por até dois minutos, nobre vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, eu gostaria de, na declaração de voto, fazer uma modesta e singela sugestão ao nosso presidente, vereador Roselei Françoso, dessa comissão, ora aprovada, uma modesta e singela sugestão, Sr. Presidente dessa CPI. Que o senhor possa estar também protocolando no Ministério Público e no TCE, no mesmo molde, que nós fizemos na CPI que está votando hoje o relatório, para que se tenha, não é regimental isso, não é usual, mas é uma sugestão.

Gostaria que fosse constado aí, na íntegra essa minha sugestão, que se protocole, também no Ministério Público e no TCE, embasado nas argumentações da apresentação do requerimento de Vossa Excelência, vereador Roselei. E votei favoravelmente, obviamente, e fica a sugestão. Obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL: Passamos agora ao processo de autoria do vereador Mauricio Ortega, nº 803, que cria no município de São Carlos a Parada Segura, para pessoas do sexo feminino, para pessoas do sexo feminino, no itinerário dos ônibus e transporte coletivo e urbano no horário noturno. Está em votação.

Ninguém se manifestando contrário. Aprovado, estamos votando o projeto substitutivo de autoria do nobre vereador. Vereadores favoráveis permaneçam como estão; manifestando-se os contrários. Aprovado o projeto substitutivo. Passamos agora ao Processo 1.529, interessada Prefeitura Municipal de São Carlos. Desafeta e autoriza o Poder Executivo a alienar área pública a Helédia Calil Bueno da Costa e dá outras providências. Está em votação. Ninguém se manifestando contra, aprovado. Passamos agora à votação do Processo 1.616, autoria da Prefeitura Municipal, autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação Gestores do Esporte. Emendas no valor de R$ 5 mil cada, do vereador Edson Fermiano e do vereador Ditinho Matheus. Está em votação. Aprovado. Passamos agora ao Processo 1.617, interessada Prefeitura Municipal, autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação ASF, Arca de São Francisco. Emenda de autoria da nobre vereadora Laide das Graças Simões. Está em votação. Aprovado. Passamos agora ao Processo 1.618, interessada Prefeitura Municipal de São Carlos. Assunto: Autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Liga Central de Natação. Emenda de autoria do nobre vereador Idelso Marques de Souza Paraná, no valor de R$ 20 mil. Está em votação. Aprovado. Passamos agora ao Processo 1.619. Autoria da Prefeitura Municipal de São Carlos. Assunto: Autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Liga Central de Natação. Emenda da vereadora Laide das Graças Simões e do presidente titular desta Casa, vereador Lucão Fernandes, ambas no valor de R$ 20 mil. Está em votação. Ninguém se manifestando contra, aprovado.

Passamos agora ao Projeto 1.620, de autoria da Prefeitura Municipal de São Carlos, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação Wada de Karatê e dá outras providências. Emendas dos vereadores Edson Antonio Fermiano, Ronaldo Lopes, Mauricio Ortega, Rodson Magno, Lucão Fernandes, presidente desta Casa, Equimarcilias de Souza Freire, José Alvim Filho e Cidinha do Oncológico, totalizando R$ 75 mil. Ninguém se manifestando contra, aprovado. RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO

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PARLAMENTAR DE INQUÉRITO -(processo nº 1745/16) - PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL - Passamos agora, à discussão, não, à leitura do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito, que apurou possíveis irregularidades no Convênio nº 018/2013, celebrado entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e a Associação Corpo e Alma. Eu solicito ao nobre vereador Walcinyr Bragatto, o autor desse relatório, para que faça a leitura do mesmo na íntegra na Sessão de hoje, para conhecimento da população. Uma vez que os Srs. Vereadores já têm acesso desde a sexta-feira. Nós tomamos o cuidado de fazer, vereador Walcinyr Bragatto e vereador Penha, presidente da comissão, nós fizemos, tivemos o cuidado de distribuir junto com a pauta da Ordem do Dia, o relatório final a todos os Srs.

Vereadores com carga de dia e horário do recebimento. Essa presidência quer, nesse momento, dizer que havia um compromisso com a comissão de nós estarmos discutindo e votando esse relatório no dia de hoje. Compromisso esse firmado e cumprido pela presidência interina dessa Casa de Leis. Eu quero agradecer a presença do sempre presidente dessa Casa, vereador por diversos mandatos, Prof. da rede municipal, da rede estadual de ensino por muitos anos, diretor de escola, Presidente do CPP, Presidente do PPS, sempre bem-vinda a sua presença, Vereador Azuaite Martins de França, que muito colaborou com a cidade de São Carlos aqui, nesse parlamento. Um abraço a Vossa Excelência. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Câmara Municipal de São Carlos, Comissão Parlamentar de Inquérito.

Prestação de Contas do Convênio nº 018/2013, celebrado entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e a Associação Corpo e Alma. Relatório final: 1. Introdução: através do Processo Administrativo nº 1.745/14, da Câmara Municipal de São Carlos, constituiu-se Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, devidamente instalada nos termos constitucionais, art. 58, § 3º, Constituição Federal e art. 13º, § 2º, da Constituição Estadual de São Paulo. E da Emenda Substitutiva nº 01 da Lei Orgânica Municipal, art. 36 e Regimento Interno, destinado a proceder à investigação da prestação de contas do Convênio nº 018/2013, celebrado entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e a Associação Corpo e Alma. 1.1. Do Poder Legislativo.

O Parlamento constitui expressivo exercício da democracia e das liberdades populares, como tal, para não exceder-se as práticas ditatoriais, há de se regrar sob a égide da Constituição e demais dispositivos legais. Assim, contribuí para o aperfeiçoamento do Estado democrático de direito. Desde 1689, quando o filósofo inglês John Locke publicou o "Tratado do Governo Civil", estabeleceu-se doutrina sobre a separação dos poderes, inicialmente, Legislativo, Executivo e Federativo, assuntos estrangeiros. A seguir publicações de 1734 e 1738, de Bolingbroke acrescentava um equilíbrio de poderes, bem como, mútuos controles, como freios recíprocos, controles recíprocos e etc., Com a obra de "De L'Esprit Des Lois" de Montesquieu, publicada em 1748, atingiu-se o ápice doutrinário da separação ou divisão dos poderes como condição organizacional para que haja liberdade dos cidadãos. E essa exerceu significativa influência no Direito Constitucional Ocidental. É exatamente na separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que consiste, por suas atribuições, as melhores garantias contra possíveis tiranias políticas. Já definia Ruy Barbosa, em publicação, na Tribuna Judiciária do Rio de Janeiro, em 1958, que "a democracia mesma não disciplinada pelo Direito é apenas uma das expressões da força e talvez a pior delas". Destaca-se a importância do Poder Legislativo no cumprimento de suas atribuições, sem abdicar ou mesmo negligenciar de suas principais funções de legislar, representar e fiscalizar, para garantir a firme sustentação do pilar que lhe compete entre os três poderes. Na função fiscalizadora está o direito de investigar, expressivo poder do legislativo. Para tanto, de natureza

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constitucional, como órgão colegiado, está a formação de Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI. Ensina o renomado Prof. Josaphat Marinho, o Poder Legislativo exerce alta missão de crítica dos atos governamentais e de defesa interesse do interesse coletivo, tão relevante quanto à tarefa de formular normas jurídicas. 1.2. Das Comissões Parlamentares de Inquérito.

Como surgimento histórico, foram irregularidades na condução da guerra da Irlanda que levaram o Parlamento da Inglaterra a constituir oficialmente a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito em 1689, embora não prevista constitucionalmente. Assim também acontecia na França e na Itália. Em texto constitucional no continente europeu, as Comissões Parlamentares de Inquérito apareceram inicialmente na Constituição de Weimar, na Alemanha em 1919, art. 34, cujo texto estabelecia normas bem definidas para garantir a investigação.

Seguiram-se à Áustria, Bélgica, Albânia, Bulgária, Hungria e Itália, em 1948. Uruguai já previa a CPI na sua Constituição de 1918. Os Estados Unidos da América, onde historicamente muito se pratica a formação de CPI, não está prevista na Constituição. No Brasil, a CPI apareceu inicialmente na Constituição de 1934, art. 36. Foi suprimida na Constituição ditatorial de 1937 e voltou na Constituição democrática de 1946, pelo art. 53.

Houve regulamentação, através da Lei nº 1.579, de 18 de março 1952 e manteve-se em todas as demais versões constitucionais posteriores, vigente no § 3º, do art. 58 da Constituição de 1988, conforme segue, art. 58, §3º: As Comissões Parlamentares de Inquérito que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço dos seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo. Sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Caracteriza-se, assim, a formação de Comissão Parlamentar de Inquérito como mecanismo histórico de fundamental importância na consagração do

Houve regulamentação, através da Lei nº 1.579, de 18 de março 1952 e manteve-se em todas as demais versões constitucionais posteriores, vigente no § 3º, do art. 58 da Constituição de 1988, conforme segue, art. 58, §3º: As Comissões Parlamentares de Inquérito que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço dos seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo. Sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Caracteriza-se, assim, a formação de Comissão Parlamentar de Inquérito como mecanismo histórico de fundamental importância na consagração do

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