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Maykon David Costa Ferreira Código Identificador:2C463911

ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGOMINAS

PREFEITURA MUN. DE PARAGOMINAS DECRETO Nº 028/2021-GPP

Aprova as Normas Técnicas de instalações e equipamentos para Casa do Mel no Município de Paragominas

O PREFEITO MUNICIPAL DE PARAGOMINAS, João Lucidio Lobato Paes, no uso das atribuições legais conferidas por lei, e o que dispõe a Lei Municipal de n° 723, de 08 de abril de 2010, e o Decreto Municipal de n° 209, de 25 de abril de 2012, que Aprova e regulamenta o Serviço de Inspeção Municipal;

Considerando a evolução tecnológica e o aumento de produção que vem se verificando, à nível municipal, no setor de industrialização de mel, cera de abelhas e derivados;

Considerando a necessidade de regulamentação das normas específicas do Serviço de Inspeção Municipal referente ao funcionamento desses estabelecimentos sob os aspectos tecnológicos e

higiênico-sanitários; conforme descrito no inciso II, do artigo 18 do Decreto Municipal de n°209/2012.

DECRETA:

Artigo 1° Fica Aprovado as Normas Técnicas de Instalações e Equipamentos para Casas do Mel, proposto pela Coordenação de Inspeção de Produtos de Origem Animal, da Secretaria de Agricultura de Paragominas;

DEFINIÇÕES:

Artigo 2° Casa do Mel: Entende-se por Casa do Mel, o estabelecimento destinado ao beneficiamento, industrialização e classificação de mel e seus derivados, oriundos de produção própria e/ou associados.

Artigo 3° Instalações: Tudo que diz respeito ao setor de construção civil das dependências de recepção, beneficiamento, expedição, setor administrativo, sanitários, vestiários e outras instalações, sistemas de água, esgotos, etc.

Artigo 4° Equipamentos: Tudo que diz respeito ao maquinário e demais equipamentos e utensílios utilizados nos trabalhos de beneficiamento do mel.

FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS:

Artigo 5° Localização e situação: A casa do mel poderá estar localizada em área urbana ou rural, desde que atenda aos seguintes requisitos:

I - área de terreno suficiente, visando futuras ampliações.

II - distante de demais construções ou abrigo de animais, mínimo de 50 metros;

III construção própria à finalidade, não devendo estar anexa a residências;

IV- afastado das vias públicas, preferentemente a uma distância mínima de 10 (dez) metros;

V- fácil acesso e circulação interna;

VI- dispor de facilidade para abastecimento de água potável, instalação de fossas sanitárias ou rede de esgotos industriais e sanitários;

VII- área do estabelecimento delimitada, impossibilitando a entrada de animais e pessoas estranhas.

Artigo 6° A construção destinada às operações de extração, filtração, decantação, classificação, envase e estocagem deverá ser localizada afastada da área do terreno onde se situa o colmeal, podendo, inclusive, ser urbana, uma vez ouvidas as autoridades competentes, com relação a códigos de postura, saúde pública e defesa do meio ambiente. As áreas de circulação de veículos deverão ser pavimentadas com material de fácil limpeza, que não permita a formação de poeira e que facilite o perfeito escoamento das águas. As demais áreas deverão ser gramadas.

§ 1° A área industrial será delimitada de modo a não permitir a entrada de animais e pessoas estranhas.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS:

CAPÍTULO I: CARACTERÍSTICAS GERAIS QUANTO ÀS INSTALAÇÕES:

Artigo 7° Área construída: Deverá ser compatível com a capacidade do estabelecimento e tipo de equipamentos, sendo as dependências orientadas de tal modo que os raios solares, o vento e as chuvas não prejudiquem os trabalhos industriais.

Artigo 8° Instalações: Deverá dispor de dependências para:

I- recepção e extração;

II - filtração, decantação, classificação e envase do produto;

III - depósito para material de envase e rotulagem; dependência para as operações de embalagem secundária, estocagem e expedição, recomendando-se a previsão de um local coberto e dotado de tanque, para a higienização dos vasilhames e utensílios.

§ 1° As áreas destinadas à recepção e expedição do mel deverão apresentar cobertura com prolongamento suficiente para abrigar os veículos transportadores.

Artigo 9° Pisos e esgotos:O piso deverá ser antiderrapante, constituído de material resistente a choques e a ação de ácidos e álcalis e que permita fácil higienização, recomendando-se ladrilho de ferro, cerâmica industrial ou outro material aprovado pelo SIM, rejuntado adequadamente e apresentando uma declividade mínima de 1% (um por cento) em direção aos ralos e canaletas.

§ 1° Deverá possuir canaletas ou ralos, de acordo com as finalidades das dependências.

§ 2° Não será permitido o deságue direto das águas residuais na superfície do terreno, devendo este possuir dimensões suficientes para

abrigar o sistema de tratamento, observadas as prescrições estabelecidas pelo órgão competente.

§ 3° A rede de esgotos proveniente das instalações sanitárias e vestiários será independente daquela oriunda das dependências industriais.

Artigo 10 Paredes, Portas e Janelas:As paredes de alvenaria deverão ser impermeabilizadas até a altura de 2.00 (dois) metros, com azulejos ou similares, brancos ou de cor clara. Outros tipos de materiais poderão ser empregados para impermeabilização das paredes, desde que aprovados pelo SIM.

§ 1° Em todas as seções o pé direito mínimo será de 03 (três) metros, em construções já existentes aceita-se pé direito de 2.60 (dois metros e sessenta centímetros).

§ 2° É necessário que o rejunte do material de impermeabilização seja também de cor clara e não permita acúmulo de sujidades.

§ 3° Todas as portas para o exterior possuirão dispositivos para manterem sempre fechadas (fechamento automático ou não), evitando assim a entrada de insetos. Outros dispositivos poderão ser aprovados a juízo do SIM.

§ 4° As portas e janelas serão sempre metálicas ou outro material a juízo do SIM, de fácil abertura, não se tolerando madeira na construção destas.

§ 5° Os peitoris das janelas serão sempre chanfrados em angulação suficiente que permita limpeza e não ocorra acúmulo de água residuais.

§ 6° As janelas e outras aberturas serão obrigatoriamente providas de telas à prova de insetos, facilmente removível para sua higienização.

Artigo 11 Iluminação e Ventilação: As instalações devem possuir luz natural e artificial abundantes e ventilação suficiente em todas as dependências, respeitadas as peculiaridades de ordem tecnológicas cabíveis.

§ 1° A iluminação artificial far-se-á por luz fria, com dispositivo de proteção contra estilhaços ou queda sobre produtos.

Artigo 12 Teto: Poderá ser utilizado materiais como: concreto armado, plásticos ou outro material impermeável, liso, resistente a umidade, bem como vedação adequada e de fácil higienização. Deve possui forro de material adequado em todas as dependências onde ocorre beneficiamento e envase do mel.

§ 1° Não será permitido o uso de madeira ou outro material que dificulte a higienização.

Artigo 13 Lavatórios de mãos e higienizadores: Em todos os locais onde serão realizadas as operações de recebimento, beneficiamento e envase do mel, existirão lavatórios de mãos de aço inoxidável, com torneiras acionadas à pedal, joelho ou outro similar que não utilize o fechamento manual, providos de sabão líquido inodoro, água potável e lixo para descarte de toalhas descartáveis para secagem das mãos.

CAPÍTULO II: CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE

EQUIPAMENTOS

Artigo 14 EQUIPAMENTOS: Compõem-se basicamente de:

desorpeculadores, tanques ou mesas para desorpeculação, centrífugas, filtros, tanques de decantação, tubulações, tanques de depósitos e mesas.

Artigo 15 Natureza do material: O material empregado deverá ser de aço inoxidável, ou outros aprovados pelo SIM, não sendo permitido o uso de madeira.

§ 1° Centrífuga: Deverá ser de aço inoxidável, material plástico atóxico; ferro estanhado (liga com menos de 2% de chumbo) com revestimento das paredes internas em fibra de vidro, verniz sanitário ou outro material aprovado pelo SIM.

§ 2° Desorpeculadores: Deverão ser de aço inoxidável e aço cromado ou estanhado, permitindo-se cabos de material plástico.

§ 3° Tanques ou mesas de desorpeculação, tanque de decantação e de depósitos: Mesmo material das centrífugas.

§ 4° Filtros de tela de aço inoxidável ou fio de nylon: com malhas nos limites de 40 a 80 mesh, não se permitindo o uso de material filtrante de pano.

§ 5° Tubulações: Em aço inoxidável ou material plástico atóxico, recomendando-se que sejam curtas e facilmente desmontáveis, com poucas curvaturas e de diâmetro interno não inferior a 40mm. Não serão admitidos equipamentos constituídos ou revestidos com EPOXI, tinta de alumínio ou outros materiais tóxicos, de baixa resistência a choques e à ação de ácidos e álcalis, que apresentem dificuldades de higienização ou que descamem ou soltem partículas.

§ 6° Mesas e balcões: deverão ser revestidos com aço inoxidável, tolerando-se revestimentos com materiais impermeáveis, resistentes, de fácil higienização, tais como azulejos, cerâmica industrial e fórmica. O uso de equipamentos de material plástico atóxico fica condicionado à comprovação, pelo fabricante, de sua inocuidade, mediante apresentação de certificado de análise emitido pelo órgão competente.

Artigo 16 Das características dos equipamentos: É vedado alterar as características dos equipamentos, bem como operá-los acima de suas capacidades, sem a autorização do SIM.

Artigo 17 Localização dos equipamentos: A localização dos equipamentos deverá obedecer a um fluxograma operacional racionalizado, observando-se os detalhes relativos à facilidade de higienização.

Artigo 18 ÁGUA DE ABASTECIMENTO: O estabelecimento deverá dispor de água em quantidade que atenda às necessidades industriais, obedecidos os padrões de potabilidade.

§ 1° Poderá ser exigida a cloração, e em certos casos, o prévio tratamento completo, especialmente para as águas de superfície.

§ 2° Os depósitos de água tratada deverão permanecer fechados, a fim de evitar possíveis contaminações.

§ 3° As mangueiras deverão ser mantidas em suportes, quando fora de utilização.

Artigo 19 TRATAMENTO DE EFLUENTES: No momento do registro, o estabelecimento deverá apresentar uma autorização concedida pelo órgão de proteção ambiental competente.

Artigo 20 VESTIÁRIOS E SANITÁRIOS: Construídos com acesso independente à qualquer outra dependência, serão sempre de alvenaria, com piso e paredes impermeáveis e de fácil higienização.

§ 1° Suas dimensões e instalações serão compatíveis com o número de trabalhadores do estabelecimento.

§ 2° Os vestiários, para troca e guarda de roupas, serão separados fisicamente através de parede, da área das privadas.

§ 3° Serão providos de duchas com água morna, bancos, cabides e armários em número suficientes.

§ 4° Os sanitários serão sempre de assentos e serão em número de uma privada para cada vinte homens ou uma privada para cada 20 mulheres. No caso de agroindústria será um sanitário quando a mesma possui apenas 08 colaboradores.

§ 5° Os vestiários e sanitários terão sempre à sua saída lavatórios de mãos com torneiras acionadas à pedal ou outro meio que não utilize as mãos, providos de sabão líquido inodoro e coletor de toalhas descartáveis usadas acionado a pedal.

§ 6° Todas as aberturas dos vestiários, banheiros e sanitários serão dimensionadas de madeira à permitir um adequado arejamento do ambiente da dependência e serão sempre providas de telas à prova de insetos.

Artigo 21 UNIFORMES: Todos os colaboradores que manipulam alimento comestível deverão utilizar uniformes brancos aprovados pelo SIM, em perfeito estado de higiene e conservação, sendo: calça, jaleco, gorro, touca e botas.

§ 1° Todos os colaboradores que exercem atividades não relacionadas à produtos comestíveis deverão usar uniformes coloridos, sendo:

calça, jaleco, botas ou macacão.

§ 2° Quando necessário aventais plásticos transparente ou brancos, atóxicos e impermeáveis poderão ser utilizados. Os aventais deverão ser armazenados em local adequado quando não em uso. É vedado a entrada dos colaboradores nos sanitários portanto tais aventais.

§ 3° Todos os colaboradores deverão se manter rigorosamente barbeados

Artigo 22 BARREIRA SANITÁRIA: A barreira sanitária disporá de lavador de botas com água corrente, escova e sabão; e pia com torneira acionada a pedal ou joelho e sabão líquido, devendo estar localizada em todos os acessos para o interior da indústria.

Artigo 23 ALMOXARIFADO: Em local apropriado, com dimensões que atendam adequadamente à guarda de material de uso nas atividades do estabelecimento, assim como ingredientes e embalagens, desde separados dos outros materiais.

Artigo 24 ESCRITÓRIO: Localizado fora do setor industrial

Artigo 25 LABORATÓRIO: O Serviço de Inspeção Municipal poderá requerer ao estabelecimento a realização de análises especiais em instituições públicas ou privadas, visando obter informações técnicas resultantes de metodologias analíticas mais sofisticadas, que normalmente não seriam conseguidas no laboratório das indústrias.

§ 1° A inspeção municipal deverá conferir, periodicamente, a eficácia do controle de qualidade analítico da empresa, através de remessas a laboratórios oficiais.

§ 2° Caso o estabelecimento não possua laboratório, aquele lote produzido somente poderá ser comercializado através de laudo de laboratório externo seja de instituições públicas ou privadas.

Artigo. 26 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PARAGOMINAS, estado do Pará, em 12 de março de 2021.

JOÃO LUCIDIO LOBATO PAES Prefeito Municipal de Paragominas

Publicado por:

Jorge Pascoa da Silva Código Identificador:DF4A2894

PREFEITURA MUN. DE PARAGOMINAS DECRETO Nº 030/2021-GPP

Regulamenta a Lei municipal n° 968, de 28 de agosto de 2018, que dispõe sobre normas para licenciamento de estabelecimento processadores, registros e comercialização de produtos artesanais comestíveis de origem animal e vegetal no Município de Paragominas no Estado do Pará, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PARAGOMINAS, João Lucidio Lobato Paes, no uso das atribuições legais conferidas por lei, e o que dispõe a Lei Municipal de n° 968, de 28 de agosto de 2018, que institui a produção artesanal do município;

Considerando a necessidade de regulamentação das normas específicas da produção artesanal ao que se refere registro, funcionamento e comercialização desses estabelecimentos,

DECRETA:

Art. 1° Este Decreto regulamenta a Lei Municipal de n° 968, de 28 de agosto de 2018, que dispõe sobre normas para licenciamento de estabelecimentos processadores, registro e comercialização de produtos artesanais comestíveis de origem animal e vegetal no Município de Paragominas, além da necessidade de se habilitar a agricultura familiar e do estabelecimento agroindustrial de pequeno porte e dá outras providências.

Art. 2° As normas para licenciamento de estabelecimentos que se dedicam às atividades artesanais ou processadores, registro e comercialização de produtos artesanais e da agricultura familiar comestíveis de origem animal e vegetal no Município de Paragominas serão reguladas de acordo com o disposto na Lei n° 968, de 28 de agosto de 2018.

Parágrafo único. As ações decorrentes das atividades previstas neste Decreto serão exercidas pelo Serviço de Inspeção Municipal – SIM do Município de Paragominas.

Art. 3° Para efeito deste Decreto entende-se por:

I - Elaboração de produtos artesanais: o processo utilizado na obtenção de qualquer produto comestível de origem animal e vegetal que mantenham características culturais ou regionais, produzidos em escala não-industrial;

II - Estabelecimento: a estrutura física destinada ao recebimento, obtenção e depósito de matéria-prima, elaboração, acondicionamento, reacondicionamento, armazenamento e comercialização de produtos de artesanais comestíveis de origem animal e vegetal;

III - Área suja: local ou dependência do estabelecimento artesanal que apresente maior risco de contaminação aos alimentos;

IV - Área limpa: local ou dependência do estabelecimento de produto artesanal onde ocorra o processamento e acondicionamento dos alimentos, construído com o objetivo de impedir a introdução e multiplicação de agentes contaminantes;

V - Armazenamento: conjunto de atividades e requisitos estabelecidos por normas para se obter uma correta conservação de matéria-prima, de produtos acabados, resíduos e insumos;

VI - Barreira sanitária: instalação provida de lavador de botas, lavatório de mãos com acionamento não manual da água, detergente, sanitizante, papel toalha, coletor de lixo com tampa acionada por pedal, imediatamente adjacente ao acesso à área de processamento;

VII - Boas práticas de fabricação (BPF): procedimentos higiênicos-sanitário básicos e operacionais aplicado em todo fluxo de produção, com o objetivo de garantir a qualidade, conformidade e inocuidade dos produtos de origem animal e vegetal incluindo atividades e controles complementares;

VIII - Efluentes: resíduos sólidos e líquidos oriundos do processo de fabricação dos produtos artesanais;

IX - Estabelecimento de embutidos, defumados e salgados: o estabelecimento destinado à elaboração de produtos artesanais cárneos embutidos, defumados e salgados;

X - Estabelecimento de peixes, moluscos, anfíbios e crustáceos: o estabelecimento destinado à elaboração de produtos artesanais de peixes, moluscos, anfíbios e crustáceos;

XI - Estabelecimento de recepção e acondicionamento de ovos: o estabelecimento destinado à recepção e acondicionamento de ovos;

XII - Estabelecimento de produtos apícolas: o estabelecimento destinado à recepção e elaboração de produtos artesanais apícolas;

XIII - Estabelecimentos de laticínios: o estabelecimento destinado à recepção do leite e acondicionamento de seus derivados;

XIV - Estabelecimento de produtos vegetais: o estabelecimento destinado à elaboração de produtos artesanais de frutas e outros vegetais, como doces, frutas pré-preparadas, polpa e conservas doces e salgadas;

XV - Estabelecimento de produtos da cana-de-açúcar: o estabelecimento destinado à elaboração artesanal da rapadura, melado, açúcar mascavo e afins;

XVI – Estabelecimento de micro-organismos: o estabelecimento destinado à elaboração de produtos artesanais oriundos de cogumelos e afins;

XVII – Órgão executor: o SIM - Paragominas, com atribuição de executar as atividades previstas neste Decreto;

XVIII – Inspeção: atividade desenvolvida pelo fiscal do SIM (competência comprovada), com o objetivo de avaliar os estabelecimentos, a produção, a preparação, manipulação, acondicionamento, toda a cadeia produtiva, implicando em expressar julgamento de valor sobre a situação observada, se dentro dos padrões técnicos minimamente estabelecidos em Legislações específicas, e quando for o caso, a consequente aplicação de medidas de orientação ou punição, previstas nas legislações;

XIX - Vistoria prévia: quando o interessado, prestador ou produtor, solicita vistoria para obter orientações com a finalidade de se adequar às exigências legais do SIM – Paragominas;

XX - Fiscalização: verificação, pelo fiscal competente do SIM, da conformidade com requisitos estabelecidos em normas legais e regulamentares e a adoção de medidas cabíveis para impor o cumprimento desses requisitos;

XXI - Inspetor e fiscal: o médico veterinário e o engenheiro agrônomo em suas respectivas áreas de competência, devidamente capacitados e credenciados pela SIM - Paragominas, responsáveis pelo registro, inspeção e fiscalização do estabelecimento, das instalações e equipamentos, recebimento, obtenção e depósito de matéria-prima e ingredientes, elaboração, acondicionamento, reacondicionamento, armazenagem, transporte e comercialização de produtos artesanais;

XXII - Agricultor familiar: aquele definido na forma da Lei Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais;

XXIII - Certificação: título complementar de adesão voluntária que atesta os padrões de identidade e qualidade, e da origem de produtos industrializados no município;

XXIV - Habilitação sanitária: é o ato privativo dos órgãos oficiais de controle, defesa e inspeção animal e vegetal, atestando que o estabelecimento, para fins de execução das ações previstas, atende aos princípios básicos de higiene e de saúde aplicáveis à espécie, visando, sobretudo, à garantia de inocuidade e qualidade dos produtos comercializados e à saúde do consumidor;

XXV - Relacionamento: modalidade de habilitação sanitária exigível dos fornecedores de matéria-prima e produto semiacabado de origem animal e vegetal para estabelecimento agroindustrial de pequeno porte

registrado, certificado ou em processo de registro e certificação pelo SIM - Paragominas;

XXVI - Sustentabilidade: trata-se de um conceito amplo, muito valorizado no pós-guerra, que incorpora definições em comum como manutenção à longo prazo de recursos naturais, produtividade agrícola respeitando as limitações impostas pelo meio ambiente, otimização da produção das culturas com pouca ou nenhuma dependência de recursos externos e satisfação as necessidades sociais das famílias e comunidades rurais, englobando as dimensões econômicas, ambientais e sociais;

XXVII - Termo de compromisso: instrumento legal utilizado pelo Serviço de Inspeção Municipal Animal e Vegetal em que o proprietário ou responsável do estabelecimento fará cumprir todas as exigências do SIM - Paragominas;

XXVIII - Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos e agravos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso I, produtos de origem animal podem ser adicionados de produtos de origem vegetal.

Art. 4º Designa-se por atividade artesanal de produtos comestíveis a atividade econômica em escala específica, inclusive às de reconhecido valor cultural e social, de raiz tradicional ou étnica ou contemporânea na confecção tradicional de bens alimentares.

§ 1º A atividade artesanal de comestíveis deve caracterizar-se pela fidelidade aos processos tradicionais, em que a intervenção pessoal constitui um fator predominante e o produto final é de fabrico individualizado e genuíno, sem prejuízo da abertura à inovação.

§ 1º A atividade artesanal de comestíveis deve caracterizar-se pela fidelidade aos processos tradicionais, em que a intervenção pessoal constitui um fator predominante e o produto final é de fabrico individualizado e genuíno, sem prejuízo da abertura à inovação.