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Art. 48 Os infratores da legislação e das normas regulamentares pertinentes aos produtos artesanais e da agroindústria familiar estão sujeitos às penalidades impostas pelo SIM - Paragominas, isolada ou cumulativamente, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, sendo as seguintes:

I - Advertência: nos casos de primeira infração, em que não se configure dolo ou má-fé e desde que não haja risco iminente de natureza higiênico-sanitária, devendo a situação ser regularizada no prazo estabelecido pelo SIM - Paragominas;

II - Apreensão e/ou inutilização de matéria-prima, ingredientes e produtos artesanais elaborados, quando não se apresentarem dentro dos padrões higiênico-sanitários, físicoquímicos e microbiológicos adequados à sua finalidade ou quando forem adulterados ou fraudados;

III - Suspensão das atividades do estabelecimento, nas hipóteses de risco ou ameaça de natureza higiênico-sanitária, ou, ainda, de embaraço à ação fiscalizadora;

IV - Interdição total ou parcial do estabelecimento, quando a infração consistir na falsificação ou adulteração de produtos artesanais ou se verificar a inexistência de condições higiênico sanitárias adequadas.

§ 1º Caso não sejam atendidas as exigências que motivaram a suspensão de que trata o inciso III deste artigo, em até 15 dias, a empresa é interditada.

§ 2º A interdição do estabelecimento de que trata o inciso IV deste artigo pode ser revogada ou suspensa após o atendimento das exigências que motivaram a sanção, caso não seja revogada ou suspensa, o registro é cancelado decorrido o prazo de seis meses.

Art. 49 As penalidades a que se refere o presente Regulamento serão aplicadas sem prejuízo de outras que por lei, possam ser impostas por autoridades de saúde pública e autoridades do Poder Público, incluindo no âmbito civil e penal.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 50 O estabelecimento responde administrativamente, e quando for o caso, civil e penalmente, pelas consequências à saúde pública, que comprovem omissão ou negligência no que se refere à observância dos padrões higiênico-sanitários, físico-químicos e microbiológicos, à adição indevida de produtos químicos, físicos e biológicos, ao uso impróprio de práticas de recebimento, obtenção e depósito de matéria-prima e ingredientes, elaboração, acondicionamento, armazenagem, transporte e comercialização de produtos artesanais.

Art. 51 O controle sanitário dos rebanhos que geram a matéria-prima para a produção artesanal e de agroindústria familiar de alimentos é obrigatório seguir as orientações da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará - AADEPARÁ - e do SIM - Paragominas.

Art. 52 Os diversos tipos de produtos, devem satisfazer as Normas de Padrão de Identidade e Qualidade, regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 53 As autoridades policiais do município, no cumprimento deste Regulamento, devem prestar completa cobertura e o devido apoio à inspeção e fiscalização.

Art. 54 Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na execução deste Regulamento são resolvidos pelo Serviço de Inspeção Municipal SIM - Paragominas.

Art. 55 Os estabelecimentos de produtos artesanais não contemplados por este Decreto continuarão regidos pelo disposto no Decreto Federal nº 9.013, 29 de março de 2017, ou qualquer outra norma que o substitua.

Art. 56 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PARAGOMINAS, estado do Pará, em 12 de março de 2021.

JOÃO LUCIDIO LOBATO PAES Prefeito Municipal de Paragominas

Publicado por:

Jorge Pascoa da Silva Código Identificador:96576C4B

PREFEITURA MUN. DE PARAGOMINAS DECRETO Nº 031/2021-GPP

Aprova o Regulamento do Serviço de Inspeção Municipal e os procedimentos de inspeção industrial e sanitária de estabelecimentos que produzam alimentos de consumo humano de origem animal do Município de Paragominas.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PARAGOMINAS, João Lucidio Lobato Paes, no uso das atribuições legais conferidas por lei, o dispõe a Lei Municipal nº 723, de 08 de abril de 2010, que institui o Serviço de Inspeção Municipal, quanto a necessidade de regulamentação em relação a dispositivos nele contidos.

DECRETA:

Art.1º Fica aprovado o Regulamento do Serviço de Inspeção Municipal e os procedimentos de inspeção industrial e sanitária de estabelecimentos que produzam alimentos de consumo humano de origem animal do Município de Paragominas (SIM/POA PARAGOMINAS) que este acompanha e dele passa a fazer parte integralmente.

Art. 2º. Aplica-se, subsidiariamente a este regulamento, as disposições da legislação estadual e federal naquilo que couber.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 3º. Este Regulamento estabelece as normas que regulam, em todo território do município de Paragominas, a inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal.

Art. 4º. Ficam sujeitos à inspeção e reinspeção industrial e sanitária, previstos neste Regulamento, no Serviço de Inspeção Municipal de Paragominas, os animais destinados ao abate, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados, o leite e seus derivados e os produtos de abelhas e seus derivados, comestíveis e não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais.

Parágrafo único. A inspeção e a fiscalização a que se refere este artigo abrangem, sob o ponto de vista industrial e sanitário, a inspeção ante mortem e post mortem dos animais, a recepção, a manipulação, o beneficiamento, a industrialização, o fracionamento, a conservação, o acondicionamento, a embalagem, a rotulagem, o armazenamento, a expedição e o trânsito de quaisquer matérias-primas e produtos de origem animal.

Art. 5º. Cabe à Secretaria Municipal de Agricultura, através do Serviço de Inspeção Municipal (SIM/POA PARAGOMINAS), dar cumprimento às normas estabelecidas no presente Regulamento e impor as penalidades nele previstas no Capítulo III da Lei Municipal nº 723 de 08 de abril de 2010.

Parágrafo único. A atuação Serviço de Inspeção Municipal (SIM/POA PARAGOMINAS) é exclusiva na área de competência a que se refere o caput deste artigo, no efetivo exercício do poder de polícia.

Art. 6º. A inspeção a que se refere o art. 5º é privativa do Serviço de Inspeção Municipal (SIM/POA PARAGOMINAS) vinculado à

Secretaria Municipal de Agricultura, do Município de Paragominas, sempre que se tratar de produtos destinados ao comércio municipal.

§1º A Secretaria Municipal de Agricultura do Município de Paragominas poderá estabelecer parceria e cooperação técnica com municípios, Estado do Pará e a União, poderá participar de consórcio de municípios para facilitar o desenvolvimento de atividades e para a execução do Serviço de Inspeção sanitária em conjunto com outros municípios, bem como poderá solicitar a adesão ao Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA).

§2º Após a adesão do SIM/POA PARAGOMINAS ao SUASA, os produtos poderão ser destinados também ao comércio estadual e interestadual, de acordo com a legislação federal que constituiu e regulamentou o SUASA.

§3º A fiscalização sanitária refere-se ao controle sanitário dos produtos de origem animal após a etapa de elaboração, compreendido na armazenagem, no transporte, na distribuição e na comercialização até o consumo final e será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Paragominas, incluídos restaurantes, padarias, pizzarias, bares e similares, em conformidade ao estabelecido na Lei nº 8.080/1990.

§4º A inspeção e a fiscalização sanitária serão desenvolvidas em sintonia, evitando-se superposições, paralelismos e duplicidade de inspeção e fiscalização sanitária entre os órgãos responsáveis pelos serviços.

Art. 7º. As ações do SIM/POA PARAGOMINAS contemplam as seguintes atribuições:

I - Coordenar e executar as atividades de inspeção e fiscalização industrial e sanitária ante mortem e post mortem das diferentes espécies animais;

II - Coibir o abate clandestino de animais e a comercialização de produtos de origem animal sem inspeção industrial e sanitária;

III - Manter disponíveis registros nos gráficos e estatísticas de produção e comercialização de produtos de origem animal;

IV - Elaborar as normas complementares para a execução das ações de inspeção, fiscalização, registro, relacionamento e habilitação dos estabelecimentos, bem como registro, classificação, tipificação, padronização e certificação sanitária dos produtos de origem animal;

V - Coordenar e executar os programas de análises laboratoriais oficiais para monitoramento e verificação da identidade, qualidade e inocuidade dos produtos de origem animal e da água de abastecimento;

VI - Executar o programa de controle de resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes em produtos de origem animal;

VII - Elaborar programas e planos complementares às ações de inspeção e fiscalização.

Art. 8º. O presente Regulamento e demais atos complementares que venham a ser expedidos devem ser executados em todo o território municipal.

Art. 9º. A Inspeção Municipal, depois de instalada, pode ser executada de forma permanente ou periódica.

§ 1º A inspeção municipal em caráter permanente consiste na presença do serviço oficial de inspeção para a realização dos procedimentos de inspeção e fiscalização ante mortem e post mortem, durante as operações de abatedas diferentes espécies de açougue, de caça, de anfíbios e répteis nos estabelecimentos.

I – A inspeção e fiscalização previstas neste decreto são de atribuição do médico veterinário, e auxiliares de atividades técnicas de fiscalização agropecuária, respeitadas as devidas competências.

§ 2º Nos demais estabelecimentos que constam neste Regulamento a inspeção será executada de forma periódica.

I - Os estabelecimentos com inspeção periódica terão a frequência de execução de inspeção estabelecida em normas complementares expedidos por autoridade competente da Secretaria Municipal de Agricultura, considerando o risco dos diferentes produtos e processos produtivos envolvidos, o resultado da avaliação dos controles dos processos de produção e do desempenho de cada estabelecimento, em função da implementação dos programas de autocontrole.

Art. 10. A inspeção industrial e higiênico-sanitária de produtos de origem animal abrange os seguintes procedimentos:

I - Inspeção ante mortem e post mortem das diferentes espécies animais;

II- Verificação das condições higiênico-sanitárias das instalações, dos equipamentos e do funcionamento dos estabelecimentos;

III- Verificação da prática de higiene e dos hábitos higiênicos pelos manipuladores de alimentos;

IV - Verificação dos programas de autocontrole dos estabelecimentos;

V - Verificação da rotulagem e dos processos tecnológicos dos produtos de origem animal quanto ao atendimento da legislação específica;

VI - Coleta de amostras para análises fiscais e avaliação dos resultados de análises físicas, microbiológicas, físico-químicas, de biologia molecular, histológicas e demais que se fizerem necessárias à verificação da conformidade dos processos produtivos ou dos produtos de origem animal, podendo abranger também aqueles existentes nos mercados de consumo;

VII - Avaliação das informações inerentes à produção primária com implicações na saúde animal e na saúde pública.

VIII - Avaliação do bem-estar dos animais destinados ao abate;

IX - Verificação da água de abastecimento;

X - Fases de obtenção, recebimento, manipulação, beneficiamento, industrialização, fracionamento, conservação, armazenagem, acondicionamento, embalagem, rotulagem, expedição e transporte de todos os produtos, comestíveis e não comestíveis, e suas matérias primas, com adição ou não de vegetais;

XI - Classificação de produtos e derivados, de acordo com os tipos e os padrões fixados em legislação específica ou em fórmulas registradas;

XII - Verificação dos meios de transporte de animais vivos e produtos derivados e suas matérias-primas destinados à alimentação humana;

XIII - Controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem animal;

XIV - Controles de rastreabilidade dos animais, das matérias-primas, dos insumos, dos ingredientes e dos produtos ao longo da cadeia produtiva;

XV - Certificação sanitária dos produtos de origem animal, quando for necessário; e

XVI - Outros procedimentos de inspeção, sempre que recomendarem a prática e o desenvolvimento da indústria de produtos de origem animal.

Art. 11. O registro no SIM/POA PARAGOMINAS concedido pela Secretaria Municipal de Agricultura isenta o estabelecimento de qualquer outra fiscalização industrial ou sanitária federal, estadual ou municipal para produtos de origem animal.

Parágrafo único: Além do registro, todo estabelecimento deverá atender às e xigências técnico-sanitárias fixadas pelo SIM/POA PARAGOMINAS.

CAPÍTULO II

DO REGISTRO DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 12. Nenhum estabelecimento pode realizar comércio, com produto de origem animal, sem estar registrado na SIM/POA PARAGOMINAS, exceto aqueles sob o regime de inspeção estadual e federal.

§ 1º - O Alvará de Registro é o documento emitido pelo Secretário Municipal de Agricultura e pelo Chefe do SIM/POA PARAGOMINAS ao estabelecimento, depois de cumpridas as exigências previstas no presente Regulamento.

Art. 13. Estão sujeitos ao registro os seguintes estabelecimentos no SIM/POA PARAGOMINAS:

I –Estabelecimentos de carne e derivados;

II –Estabelecimentos de pescado e derivados;

III –Estabelecimentos de ovos e derivados;

IV –Estabelecimentos de leite e derivados;

V - Estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados; e

Art. 14. O estabelecimento deve ser registrado de acordo com sua atividade industrial, quando este possuir mais de uma atividade industrial, deve ser acrescentada uma nova classificação à principal.

Art. 15. A existência de varejo na mesma área da indústria implicará no seu registro no órgão competente, independente do registro da indústria no SIM/POA PARAGOMINASe as atividades e os acessos serão totalmente independentes, tolerando-se a comunicação interna do varejo com a indústria apenas por óculo.

Art. 16. Para a solicitação da aprovação de construção de estabelecimentos novos é obrigatório a apresentação dos seguintes documentos:

I – Requerimento simples dirigido ao responsável pelo SIM/POA PARAGOMINAS;

II - Laudo de aprovação prévia do terreno, realizado de acordo com instruções baixadas pela Secretaria Municipal de Agricultura;

III - Licença Ambiental Prévia emitida pelo Órgão Ambiental competente;

IV - Documento da autoridade municipal e órgão de saúde pública competente que não se opõem à instalação do estabelecimento.

V - Apresentação da inscrição estadual, contrato social registrado na junta comercial e cópia do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, ou CPF do produtor para empreendimentos individuais, sendo que esses documentos serão dispensados quando apresentarem documentação que comprove legalização fiscal e tributária dos estabelecimentos, próprios ou de uma Figura Jurídica a qual estejam vinculados;

VI - Planta baixa ou croquis das instalações, com lay-out dos equipamentos e memorial descritivo simples e sucinto da obra, com destaque para a fonte e a forma de abastecimento de água, sistema de escoamento e de tratamento do esgoto e resíduos industriais e proteção empregada contra insetos;

VII - memorial descritivo simplificado dos procedimentos e padrão de higiene a serem adotados;

VIII - boletim oficial de exame da água de abastecimento, caso não disponha de água tratada, cujas características devem se enquadrar nos padrões microbiológicos e químicos oficiais;

§1º O pedido de aprovação prévia do terreno deve ser instruído com o laudo de inspeção elaborado por servidor do SIM/POA PARAGOMINAS.

§2º Tratando-se de aprovação de estabelecimento já edificado, será realizada uma inspeção prévia das dependências industriais e sociais, bem como da água de abastecimento, redes de esgoto, tratamento de efluentes e situação em relação ao terreno.

Art. 17. As plantas ou croquis a serem apresentadas para aprovação prévia de construção devem ser assinados pelo proprietário ou representante legal do estabelecimento e pelo engenheiro responsável pela elaboração e conter:

I - Planta baixa ou croqui de cada pavimento na escala de 1:100 (um por cem);

II - Planta baixa ou croqui com lay-out dos equipamentos na escala de 1:100 (um por cem);

§1º As convenções de cores das plantas ou croqui devem seguir as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

§2° Nos casos em que as dimensões dos estabelecimentos não permitam visualização nas escalas previstas em uma única prancha, estas podem ser redefinidas nas escalas imediatamente subsequentes.

§3º Tratando-se de agroindústria rural de pequeno porte as plantas poderão ser substituídas por croquis a serem elaborados por engenheiro ou técnico do órgão oficial de Extensão Rural do Estado ou do Município.

Art. 18. O estabelecimento solicitante de aprovação dos projetos não pode dar início às construções sem que as mesmas tenham sido previamente aprovadas pelo SIM/POA PARAGOMINAS.

Art. 19. A construção dos estabelecimentos deve obedecer a outras exigências que estejam previstas em legislação municipal, desde que não colidam com as exigências de ordem sanitária ou industrial previstas neste Regulamento ou atos complementares expedidos pela Secretaria Municipal de Agricultura de Paragominas.

Art. 20. Nos estabelecimentos de produtos de origem animal, destinados à alimentação humana, para fins de registro ou relacionamento e funcionamento, exceto para unidade móvel de extração, é obrigatória a apresentação prévia de boletim oficial de análise da água de abastecimento, atendendo os padrões de potabilidade estabelecidos pelo órgão competente.

§1º Nos casos em que o estabelecimento é servido por rede de abastecimento, as análises prévias da água de abastecimento não se fazem necessárias, sendo aceito um laudo de potabilidade de água dada pela empresa de rede de abastecimento.

§2º Onde não for constatada a potabilidade da água, e o caso permitir, mediante autorização do SIM/POA Paragominas, se fará necessário a implementação de equipamento de cloração da água de abastecimento.

Art. 21. Para a instalação do SIM/POA PARAGOMINAS, além das demais exigências fixadas neste Regulamento, o estabelecimento deve apresentar os Programas de Boas Práticas de Fabricação – BPF e de Procedimento Padrão de Higiene Operacional – PPHO, e programas

considerados equivalentes pelo SIM/POA PARAGOMINAS, para serem implementados no estabelecimento em referência.

Art. 22. Finalizadas as construções do projeto industrial aprovado, apresentados os documentos exigidos no presente Regulamento, a Inspeção Municipal deve instruir o processo com laudo final higiênico-sanitário e tecnológico do estabelecimento, sempre que possível acompanhado de registros fotográficos, com parecer conclusivo para registro no SIM/POA PARAGOMINAS.

Art. 23. Qualquer ampliação, remodelação ou construção nos estabelecimentos registrados ou relacionados, tanto de suas dependências quanto de suas instalações, que implique alteração da capacidade de produção, do fluxo de matérias-primas, dos produtos ou dos funcionários, só poderá ser feita após aprovação prévia do projeto.

Art. 24. Cumpridas as exigências do presente Regulamento será autorizada o funcionamento do estabelecimento e será instalado o Serviço de Inspeção, concomitantemente deverá ser encaminhada a emissão do Alvará de Registro no SIM/POA PARAGOMINAS.

Art. 25. Qualquer estabelecimento que interrompa seu funcionamento por período superior a 6 (seis) meses, só poderá reiniciar os trabalhos mediante inspeção prévia de todas as dependências, instalações e equipamentos, respeitada a sazonalidade das atividades industriais.

Parágrafo único - Será cancelado o registro ou relacionamento do estabelecimento que interromper seu funcionamento pelo prazo de 1 (um) ano.

CAPÍTULO III TRANSFERÊNCIA

Art. 26. Nenhum estabelecimento previsto neste Decreto pode ser alienado, alugado ou arrendado, sem que, concomitantemente, seja feita a transferência do registro ou do relacionamento junto ao SIM/POA PARAGOMINAS.

§ 1º No caso do adquirente, locatário ou arrendatário se negar a promover a transferência, o fato deverá ser imediatamente comunicado por escrito ao SIM/POA PARAGOMINAS pelo alienante, locador ou arrendador.

§ 2º Os empresários ou as sociedades empresárias responsáveis por esses estabelecimentos devem notificar os interessados na aquisição, na locação ou no arrendamento a situação em que se encontram, durante as fases do processamento da transação comercial, em face das exigências deste Decreto.

§ 3º Enquanto a transferência não se efetuar, o empresário e a sociedade empresária em nome dos quais esteja registrado ou relacionado o estabelecimento continuarão responsáveis pelas irregularidades que se verifiquem no estabelecimento.

§ 4º No caso do alienante, locador ou arrendante ter feito a comunicação a que se refere o § 1º, e o adquirente, locatário ou arrendatário não apresentar, dentro do prazo máximo de trinta dias, os documentos necessários à transferência, será cassado o registro ou o relacionamento do estabelecimento.

§ 5º Assim que o estabelecimento for adquirido, locado ou arrendado, e for realizada a transferência do registro ou do relacionamento, o novo empresário, ou a sociedade empresária, será obrigado a cumprir todas as exigências formuladas ao anterior responsável, sem prejuízo de outras que venham a ser determinadas.

Art. 27. O processo de transferência obedecerá, no que for aplicável, o mesmo critério estabelecido para o registro ou para o relacionamento.

CAPÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 28. Não será autorizado o funcionamento de estabelecimento de produtos de origem animal, sem que esteja completamente instalado e equipado para a finalidade a que se destine.

Parágrafo único. As instalações e os equipamentos de que tratam este artigo compreendem as dependências mínimas, equipamento e utensílios diversos, em face da capacidade de produção de cada estabelecimento. Qualquer outra situação diferente deverá ser submetido à aprovação pelo SIM/POA PARAGOMINAS.

Art. 29. Nenhum estabelecimento de produtos de origem animal pode ultrapassar a capacidade de suas instalações e equipamentos.

Art. 30. O estabelecimento poderá trabalhar com mais de um tipo de

Art. 30. O estabelecimento poderá trabalhar com mais de um tipo de