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1.2.1 Primeira fase

No Estado Novo, quando presidente da República brasileira, Getúlio Vargas, e prefeito municipal, Aucindo de Sousa Braúna, no ano de 1943, teve início o processo educacional formalizado no lugarejo Olho d’Agua. Tal processo era conduzido pela então professora leiga de apenas 16 anos de idade, a senhorita Zélia Sousa Barbosa.

Como não havia prédio para as instalações da escola, as atividades didático-pedagógicas eram ministradas na residência da referida professora, que devido a carência de profissionais formados nesse momento histórico, assumiu as tarefas de professora da escola, a qual iniciou o seu funcionamento com o nome de Escola do Povoado Olho d’Agua.

Alguns anos depois, no ano de 1950, após o casamento da professora Zélia, as aulas passaram a ser ministradas na sua residência. A partir deste momento, a escola passou a funcionar com o nome de Escola Padre Cunha Sanches. No ano de 1956, o então prefeito Heráclito Vieira Everton, designou as senhoras Iolanda Silva Chaves Carvalho e Maria Filomena Silva, para exercerem as funções de professoras da referida escola, onde atuavam juntas com a professora Zélia.

Já na Segunda República, no ano de 1972, quando prefeito Antonio Fernandes Ribeiro, a escola passou a funcionar na residência do senhor Lourenço Mendonça, com o nome de Escola Senador Vitorino Freire.

Na então administração do prefeito João Cerquira Mendes (1973 a 1977), no final de seu mandato, foi construído um prédio público de alvenaria, para que a partir de então passasse a funcionar as instalações da escola. Com um prédio próprio, houve novamente alterações no nome, a qual passou a ser chamada de Grupo Escolar Senador Vitorino Freire. As instalações do prédio eram compostas de três salas de aula, dois banheiros, sendo um masculino e um feminino com apenas um sanitário cada e uma pequena cozinha (cantina) onde preparavam o lanche dos alunos.

No ano de 1989, na então administração do prefeito Joaquim Ananias Gonçalves Neto, as instalações físicas da escola sofreram algumas reformas/alterações, em sua estrutura, e a mesma passou a ter apenas duas salas de aula e um pátio, o qual não havia antes.

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Na gestão do prefeito Pedro Lopes Aragão, devido a necessidade de atender a demanda populacional, foi construído um novo prédio com instalações mais condignas com um ambiente escolar.

Desde sua fundação, até o ano de 1998, o processo didático-pedagógico era desenvolvido em quase sua totalidade de modo multe-seriado, devido à falta de espaço físico e também da carência de profissionais formados. Durante todo esse período de 55 anos, a escola ofertou Ed. Infantil e o Ensino Fundamental menor (primeira etapa); e pode contar com a contribuição de vários professores, dentre eles cita-se: Zélia Sousa Barbosa, Iolanda Silva Chaves Carvalho, Maria Filomena Silva, Maria Amélia Carvalho Everton, Jamile Dutra, Jovina Moreira, Maria Sanches, Maria Antonia Lopes Sanches, Paulina, Maria Enilde Martins Rego, entre outas.

1.2.2 Segunda fase

Devido ao aumento da clientela nas modalidades de ensino já oferecidas pela escola, e também da procura de pais por vagas no Ensino Fundamental de segundo ciclo, a administração municipal da época, resolveu construir um novo prédio, que possuísse mais espaço e dessa forma ofertar a Educação Infantil e o Ensino Fundamental integral (1º ao 9º ano), o qual foi se dando de modo gradativo, até o nono ano.

No ano de 1999, foi inaugurado o novo prédio da escola, o qual, a pedido da atual secretaria de educação do município, da época, Eliza Ferreira da Silva, passou a ser chamada de Unidade Integrada “Adalgisa Mendonça Lopes”. O novo prédio possuía as seguintes dependências: 6 salas de aula, uma secretaria/diretoria, uma sala de professores, uma cantina com almoxarifado conjugado, onde erra estocada a merenda escolar e demais materiais de uso permanente na limpeza e higienização da escola, 2 banheiros, sendo um masculino e outro feminino, ambos com quatro sanitários cada, um pátio coberto e duas áreas livres, que funcionavam como jardins e hortas onde eram plantados condimentos que são utilizados no preparo do lanche dos alunos e também, plantas medicinais.

A clientela foi tão grande que a referida instituição, que antes funcionava só no turno diurno, passou a funcionar também no noturno, onde chegou a oferecer a EJA (Educação de Jovens e Adultos), e também funcionou como anexo do Centro Educacional Nina Rodrigues, oferecendo o Ensino Médio.

Após a construção do novo prédio, sua clientela aumentou o que ocasionou a necessidade de mais espaço físico; devido a isso as instalações do antigo prédio voltaram a ser utilizadas (após uma ampla reforma). O mesmo passou a funcionar como anexo, onde atende a educação Infantil no turno matutino, a qual é composta por uma turma de creche, com crianças

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de três anos; uma turma de pré I, com crianças de quatro anos; e outra turma de pré II com crianças de cinco anos. No turno vespertino funciona uma turma de terceiro ano com alunos na faixa etária de oito a dez anos (um pouco de defasagem idade/ano).

Após a reforma o antigo prédio (agora anexo), possui as seguintes dependências: três salas de aula, um pequeno passador (pátio), dois banheiros sendo um masculino e outro feminino com um sanitário cada, e uma cantina.

Nas dependências físicas da escola matriz, atualmente encontra-se algumas modificações. Além dos espaços citados anteriormente, a mesma ganhou um depósito exclusivo para estocagem da merenda, outro depósito para o acondicionamento tanto de materiais pedagógico quanto para os de uso diário e permanente, um laboratório de informática com quatro computadores de uso dos alunos e um da direção; ambos conectados à internet. Este espaço funciona na antiga sala de professores, que hoje passou a funcionar em um espaço reservado no pátio. Houve também a retirada do deposito que ficava junto à cantina; ficou apenas um único espaço destinado ao preparo do lanche dos alunos; espaço este que ficou mais amplo e arejado. Ocorreu também a adaptação de dois sanitários, tanto no masculino quanto no feminino, para portadores de necessidades especiais; por último, está sendo construída uma rampa de acesso da rua até o portão de entrada e também um muro na frente do prédio, o que proporcionará mais segurança aos alunos e mais uma área de lazer entre o muro e a escola que poderá até ser utilizada como uma quadra para prática de educação física, haja vista que não tem na escola.