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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS AGENTES

No intuito de conhecer o perfil dos respondentes, fez-se necessário, inicialmente, identificar a faixa etária desses sujeitos. De acordo com os dados do Gráfico 2, 41% (7) dos agentes possuem entre 30 a 39 anos, 41% (7) entre 50 a 59 anos, 6% (1) entre 20 a 29 anos, 6% (1) entre 40 a 49 anos e 6% (1) possuem mais de 60 anos.

Gráfico 2 - Faixa etária dos agentes

Os dados revelam que os sujeitos responsáveis pela função de agentes de gestão de pessoas possuem um perfil adulto, cuja faixa etária situa-se, principalmente, entre 30 a 59 anos (82%).

Em relação ao grau de escolaridade desses agentes, segundo os dados do Gráfico 3, 41% (7) dos respondentes fizeram especialização, 29% (5) possuem ensino superior, 18% (3) cursaram mestrado e 12% (2) têm apenas o ensino médio.

Gráfico 3 - Grau de escolaridade dos agentes

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Nota-se que esses agentes possuem um nível de escolaridade em comum (curso superior e pós-graduação). No que concerne à área de formação desses agentes (Gráfico 4), pôde-se perceber que a maioria pertence às Ciências Sociais Aplicadas (10), cujos cursos mais citados foram: Administração, Administração Pública, Comunicação Social, Biblioteconomia e Secretariado Executivo Bilíngue. As demais áreas do conhecimento citadas pelos agentes foram: Ciências Humanas (3), Linguística, letras e artes (2), Ciências da Saúde (1), Ciências Exatas e da Terra (1).

Gráfico 4 - Área de formação dos agentes

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Conforme os dados do Gráfico 4, a área de formação de uma boa parte desses agentes apresentou uma homogeneidade nos resultados, cujos cursos, em sua maioria, oferecem embasamentos relacionados à área na qual esses sujeitos desenvolvem suas atividades na organização (administrativa e gestão de pessoas). Nesse sentido, percebe-se que a equipe dos agentes de gestão de pessoas é formada por sujeitos que possuem um perfil com características parecidas.

No que concerne à atuação dos agentes como servidor na UFPB, observou-se que 44% (7) dos agentes estão há mais de 9 anos servindo à organização. 37% (6) dos agentes são servidores há aproximadamente 4 a 6 anos, 13% (2) atuam na organização há aproximadamente 7 a 9 anos e 6% (1) desenvolve suas atividades há aproximadamente 1 a 3 anos.

1 1 10 3 2 0 2 4 6 8 10 12

Ciências Exatas e da Terra Ciências da Saúde Ciências Sociais Aplicadas

Ciências humanas Linguística, letras e artes

Gráfico 5 - Tempo de exercício enquanto servidor da UFPB

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Os dados apresentados no Gráfico 5 revelam que uma parte significativa dos respondentes é formada por servidores que estão há um bom tempo atuando na organização. No âmbito do compartilhamento, esses sujeitos podem ser considerados como possíveis fontes de conhecimentos relacionados às práticas organizacionais dos AGPs.

Para Davenport (1998), a própria organização pode ser uma fonte de informação e é por meio do compartilhamento que a circulação e as trocas de conteúdos ocorrerão. Além disso, por meio da socialização e/ou externalização das lições aprendidas com o passar do tempo, os agentes de gestão de pessoas poderão promover duas conversões do conhecimento que são essenciais para a organização: tácito>tácito e tácito>explícito (NONAKA; TAKEUCHI, 1997), contribuindo para o aprendizado dos demais agentes e para o aprimoramento da função de AGP.

Quando os agentes foram indagados acerca do tempo de exercício na função de agente de gestão de pessoas (Gráfico 6), 44% (7) dos sujeitos responderam de 4 a 6 anos e 31% (5) afirmaram de 1 a 3 anos. 19% (3) dos respondentes estão há menos de 1 ano na função e apenas 6% (1) estão há mais de 9 anos atuando como AGP.

Gráfico 6 - Tempo de exercício como AGP

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Como pode-se observar a partir dos dados do Gráfico 6, uma parte desses agentes está na função há aproximadamente 6 anos (44%), o que é considerado um tempo favorável no que concerne ao conhecimento e à execução das atividades que envolvem essa função. Por outro lado, os percentuais também revelaram que alguns agentes estão atuando na função há, no máximo, 3 anos (31%) e outros há menos de 1 ano (19%). Nesse caso, o compartilhamento pode ser uma oportunidade para que as trocas de conhecimentos e informações entre veteranos e novatos sejam efetivadas, tendo em vista a melhoria dos processos organizacionais.

Por fim, dentre a amostra de agentes que responderam o questionário, buscou-se identificar as unidades acadêmicas e administrativas da UFPB nas quais esses sujeitos exerciam a sua função. Conforme a ilustração na Tabela 1, as unidades identificadas foram: Campus I – Reitoria (38%), Centro de Ciências Médicas (6,2%), Escola Técnica de Saúde (6,2%), Centro de Informática (6,2%), Centro de Comunicação Turismo e Artes (6,2%), Centro de Energias Alternativas e Renováveis (6,2%), Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (6,2%), Centro de Tecnologia (6,2%) e Coordenação de Controle Interno (6,2%); Campus II - Centro de Ciências

Agrárias (6,2%); Campus III - Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (6,2%).

Tabela 1 - Unidades acadêmicas e administativas sob a responsabilidade dos agentes CAMPUS I

UNIDADE ACADÊMICA/ ADMINISTRATIVA QUANTIDADE DE AGENTE

%

Reitoria 6 38

Centro de Ciências Médicas 1 6,2

Escola Técnica de Saúde 1 6,2

Centro de Informática 1 6,2

Centro de Comunicação Turismo e Artes 1 6,2 Centro de Energias Alternativas e Renováveis 1 6,2 Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional 1 6,2

Centro de Tecnologia 1 6,2

Coordenação de Controle Interno 1 6,2

CAMPUS II

Centro de Ciências Agrárias 1 6,2

CAMPUS III

Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias 1 6,2

EM BRANCO 1 6,2

TOTAL 17 100

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Conforme a Tabela 1, 83,3% (13) dos agentes estão situados nas unidades do Campus I (distribuídos entre os Centros de Ensino, a Reitoria e a UFPB Virtual). Apenas 11,8% (2) afirmaram que estão exercendo a função em unidades eternas à UFPB, um se encontra no CCA (Campus II em Areia) e outro no CCHSA (Campus III em Bananeiras). Apesar de esses agentes estarem situados em um mesmo Campus (com exceção dos que estão nos Campi II e III), é importante observar que, por se tratar de uma área de grande amplitude, pode acontecer de alguns sujeitos não ficarem próximos um do outro. Nesse caso, para que o compartilhamento aconteça é necessário que os agentes tenham momentos e ambientes que promovam a convivência entre eles. Segundo os autores Nonaka, Toyama e Konno (2002), as conversões do conhecimento se concretizam mediante os espaços de convivência (Ba), os quais podem ocorrer de maneira formal ou informal, na própria mente do sujeito ou em um ambiente físico ou virtual (por exemplo, a comunidade virtual).

4.2 RECURSOS TECNOLÓGICOS PARA O COMPARTILHAMENTO DE