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3. Intelligence

3.5 Caraterização dos Utilizadores

Dada a complexidade do projeto que foi desenvolvido, ambicionou-se que o projeto fosse um bocado além dos pressupostos espectados. Desta feita, não se limitou o desenvolvimento dos Modelos de Decisão a satisfazer as necessidades daqueles que querem encontrar o melhor curso para si, procurando-se atingir outros grupos de intervenientes.

A Tabela 39 resume esses grupos de intervenientes, indicando quem são, quantos são, o que os levará a utilizar o Sistema, e de que forma este deverá estar preparado para satisfazer as suas necessidades.

Tabela 39 - Caraterização dos Utilizadores

Grupo de utilizadores Quantidade O que vão procurar no sistema Como o sistema deve estar preparado para os satisfazer

Alunos do ensino Secun- dário

319.542 (Pordata, 2012)

Encontrar o(s) curso(s) mais indica- dos para colocar na sua candida- tura de acesso ao Ensino Superior

Os Modelos de Decisão imple- mentados irão ter como output a resposta a este nicho de utilizado-

res

Alunos do Ensino Supe- rior Público

307.978 (Pordata, 2011)

1 – Utilizar o Sistema por curiosi- dade para averiguar se as respos- tas correspondem à sua realidade

atual;

2 – Utilizar o Sistema para procurar uma alternativa ao seu curso atual

(caso estejam insatisfeitos)

A Implementação é a mesma que os alunos do Ensino Secundário

utilizam

Alunos Estrangeiros que pretendam frequentar o Ensino Superior Público

de Portugal

Sem dados

Procurar informação referente a to- dos os cursos do Ensino Superior

Público de Portugal;

O Sistema deve estar implemen- tado em várias línguas e munido da capacidade de os utilizadores poderem passar à frente, ques- tões relacionadas com o seu pas-

sado no Ensino Português

Escolas Secundárias de Portugal

609 (Diário de Notícias,

2011)

Consultar questionários realizados pelos seus alunos. Com isto poderá

encontrar indicadores de negócio interessantes (como por exemplo os cursos do ensino superior mais comuns nas respostas) para desta forma criar estruturas a suportar as

Prepara o sistema com uma es- trutura capaz de registar a escola

secundária do aluno. Criar um acesso restrito para escolas onde

poderão consultar os questioná- rios respondidos pelos alunos e

preferências e aptidões dos seus alunos (com disciplinas extracurri- culares ou formações especializa-

das a professores e alunos

Estabelecimentos de En- sino Superior Público de

Portugal

34 (Portal da Direção

Geral do Ensino Superior, 2013)

Consultar, por exemplo, de que zo- nas geográficas são os alunos cujas

respostas mais pontuadas corres- pondem ao Estabelecimento em causa para quando for realizar uma

campanha de divulgação, incidir mais nesses locais.

Criar um acesso restrito para Uni- versidades onde poderão consul- tar este tipo de Indicadores.

Direção Geral do Ensino

Superior 1

Aceder ao panorama nacional de respostas com indicadores de negó-

cios associados ao Ensino Superior

Garantir forma de exportar perio- dicamente esta informação à enti-

dade em causa Ministério da Educação 1

Consultar o panorama nacional numa perspetiva educacional, so-

cial e económica

Garantir forma de exportar perio- dicamente esta informação à enti-

dade em causa

Para que posteriormente, numa fase de testes, possa ser avaliado o desempenho dos mode- los que vão ser desenvolvidos, criou-se também série de perfis fictícios, com a sua caraterização em termos pessoais, e objetivos futuros de vida, de alunos que não sabem a que curso se candi- datar na altura de realizar a candidatura de acesso ao Ensino Superior. Optou-se por representar este exercício através da Tabela 40.

Tabela 40 - Definição de Perfis Fictícios

Nome Idade Distrito Curso

Específicas que espera concluir

Observações

João 18 Porto Ciências e Tec- nologias

Físico-química; Matemática;

Português

“Sempre teve gosto pelas ciências empíricas e pelas novas tecnologias e mais recente- mente pelo meio económico. Espera vir a aproveitar ao máximo a vida académica nem

que para tal tenha de sair do seu distrito de residência. Pretende obter apenas o grau de Licenciado pois não tem como objetivo seguir

Ana 17 Braga Ciências e Tec- nologias Biologia e Geo- logia; Físico- química; Mate- mática; Portu- guês

“Desde pequena teve uma paixão intrínseca por ser médica, no entanto os seus resultados

durante o Ensino Secundário muito provavel- mente não lhe permitirão seguir o seu sonho. Muito agarrada à família, vai fazer de tudo por não sair de casa. Procura uma Universidade com grande prestígio em detrimento de ter ou

não grande movimentação académica ou cul- tural.

Manuel 19 Lisboa Ciências Socioe- conómicas

Economia; Por- tuguês

Desde o 10º ano de escolaridade foi o melhor aluno da sua turma, considerado por todos o líder pelos interesses dos alunos, foi portanto nomeado delegado de turma e presidente da Associação de Estudantes. Muito comunica-

tivo, adora desporto.”

Sara 20 Bragança Curso Profissio-

nal Matemática

“Nunca saiu da sua terra natal por menos que uma semana de férias e espera vir a fazê-

lo quando começar a sua vida académica. É uma aluna muito aplicada, principalmente na Matemática, que teve de começar a trabalhar muito cedo para ajudar os pais nas despesas. Só poderá frequentar o Ensino Superior se ga-

rantir uma bolsa de Estudos.”

Rui 18 Madeira (R.A.) Curso Tecnoló- gico de Multimé- dia Desenho; Geo- metria Descri- tiva e Portu- guês

“O seu fascínio pelas artes e tecnologias leva- ram-no a seguir o ramo de Multimédia, no en- tanto, por se tratar de uma área muito abran- gente ainda não está decidido sobre o que es- colher. No entanto a oferta na sua região não é muito grande e ele. É atleta federado, e pre- tende continuar a ser se sair de casa. Gosta-

ria de aprender a tocar guitarra num órgão cultural académico.”

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