5.1- A primeira parte do Caso 1
Figura 3- Parte retratada do Caso 1 no tópico 5.111
O Instituto Superior da Maia- ISMAI, assim como outros cursos da União Europeia teve seu currículo dimensionado após o processo de Bolonha. No caso particular da Educação Física, o curso ficou organizado em três ciclos: o primeiro é considerado a Licenciatura em Educação Física e Desporto, o segundo direciona- se para o Mestrado em ensino de Educação Física nos ensinos básico e secundário (onde acontece a prática de ensino supervisionada) e o terceiro ciclo ficou vinculado ao Doutorado.
Para ingressar no programa de formação de professores de Educação Física no 1o ciclo, ou seja, na Licenciatura, os estudantes passam por um processo de seleção chamado de Concurso Institucional. Após aprovado inicia-se então o programa que tem por objetivo formar licenciados em Educação Física e Desporto aptos a responderem às necessidades da organização e realização desportiva e da docência nos setores pré-escolar e do 1o ciclo do ensino básico. Esses formandos atuarão nos domínios do treino desportivo, da recreação física e das atividades física em populações com necessidades educativas especiais, desenvolverão e aperfeiçoarão capacidades motrizes dos discentes em relação à execução técnica dos fundamentos das práticas que compõem o essencial dos programas das atividades em que intervém e que promovem, proporcionarão aos estudantes
saberes como saber-fazer e saber ser, conducentes à compreensão de valores, atitudes e métodos e técnicas.
O curso tem como duração 6 semestres (3 anos) e está organizado segundo o Sistema Europeu de Transferência de Créditos- ECTS. Dessa forma, ao concluir os estudos os estudantes devem contabilizar 180 ECTS.
Tabela 4- Estrutura Curricular do curso de 1º ciclo- Educação Física-ISMAI CRÉDITOS
Área Científica Sigla OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS
Ciências da Educação Física e do Desporto CEFD 150 - Ciências da Educação CE 14 - Ciências Médicas CM 12 - Ciências Sociais CS 4 - Total: 180 créditos Fonte: Regulamento Específico do Curso de 1o. Ciclo de Estudos em Educação Física e Desportos do ISMAI.
Já no 2o ciclo, o Mestrado em ensino da Educação Física no ensino básico e secundário, ocorre a habilitação para a docência tendo como área científica predominante a Ciências da Educação e do Desporto. Este ciclo é composto por 4 semestres, sendo que nos dois últimos ocorre a Prática de Ensino Supervisionada, que é o estágio. Este programa é composto por um total de 120 ECTS, sendo que a prática de ensino supervisionada12 contempla 22 créditos.
Esse atual formato do programa de formação é bem diferente do que se propunha, por exemplo na década de 1970, onde só existia um curso para professores de Educação Física.
As pessoas faziam as suas licenciaturas generalistas e depois iam para a chamada Faculdade de Letras fazer um conjunto de disciplinas chamadas pedagógicas e aí é que adquiriam a habilitação para a docência. Nós na Educação Física tínhamos essas pedagógicas incluídas no próprio curso. Portanto quando terminávamos o curso já estávamos habilitados a ser professores (PCd1).
Até se chegar no formato em vigor, o curso passou por diferentes mudanças, contudo, para o momento que se vive, umas das principais diferenças destacadas são as horas de contato com a realidade escolar, além de haver uma discrepância muito grande em termos de planos de estudo, unidades curriculares, conteúdos,
gerando muitas discussões sobre a maneira que os cursos de formação têm se organizado, pois o processo de Bolonha pressupõem que os estudantes europeus tenham a homologação/equivalência direta seu curso de formação inicial, sendo ele realizado em para qualquer país europeu. Contudo, existem cursos muito díspares.
(…) as unidades curriculares que em pré-Bolonha tinham 120 horas de contato, agora tem 40 ou 30 ou até 16 como acontece muitas vezes se ela for subdividida depois numa parte mais prática (…) isso ao ser feito proporcionou aos alunos terem mais tempo livre (…) se pressupõe que um aluno, na formação inicial tenha 35 horas de trabalho semanal para a Universidade (…) a maior parte dos alunos utilizam as tardes livres ou os dias livres para fazerem outras atividades (…) e acabam por não ter o mesmo tempo de contato, quando antigamente o professor conseguia explicar muitos conteúdos de formas diversificadas (…) (PS1).
As reformulações do curso de Educação Física do ISMAI, atendem o sistema de ECTS e o estágio foi alocado no interior do Mestrado organizado em quatro áreas: a organização e gestão do ensino e da aprendizagem; participação na escola; relação com a comunidade e; desenvolvimento profissional.
De maneira geral, esse estágio tem como objetivo a aproximação do futuro professor com a realidade do exercício profissional da docência, levando em consideração a perspectiva de formação de um profissional reflexivo que tenha como princípio o seu desenvolvimento profissional e pessoal. Ele é realizado em uma turma do PC ao longo do ano e deve ser balizado pelas orientações do Programa Nacional de Educação Física, pelo projeto de estágio, pelos documentos do ISMAI e ainda pelas orientações do PC. Nesse sentido, os estudantes elaboram planos de intervenção para as quatro áreas, respeitando seus objetivos e finalidades.
Quadro 3 - As áreas e seus objetivos no estágio.
Área 1 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
O objetivo é construir um plano de intervenção na Educação Física Escolar, tanto na concepção, planejamento como na avaliação. Em todas as etapas o estagiário deverá desenvolver competências e realizar tarefas visando contribuir para o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Área 2 - PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA
O objetivo é contribuir para o reforço do papel do professor de Educação Física na escola e com a importância da disciplina na escola. As competências e tarefas esperadas nesta área são diretamente relacionadas ao acompanhamento de uma turma, desenvolvendo atividades de socialização com os alunos, acompanhar o professor Cooperante em conselhos de classe e reuniões pedagógicas e elaborar um relatório referente a essas atividades.
O objetivo é conhecer a comunidade escolar e promover ações de importância educativa para os alunos por meio de atividades desportivas, culturais e que privilegiam as competências de perceber e transformar os componentes da área de maneira a torná-los mais significativos para a comunidade.
Área 4 – DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
O objetivo é assumir a importância refletir sobre as atividades, apoiando-se na experiência do Cooperante e dos demais professores com os quais convive na escola durante o estágio. A tarefa é elaborar um projeto com base nos documentos de estágio, no plano curricular da escola, nas atividades da escola e refletir sobre o contexto institucional da profissão docente e do professor de Educação Física, elaborar um relatório final, além de participar dos Seminários que é um momento que oferece a oportunidade dos estagiários compartilharem experiências e trocarem informações.
Fonte: Programa da Unidade Curricular “Prática de Ensino Supervisionada” do ISMAI.
Nas quatros áreas existem especificações distintas para os estagiários e PC e há um protocolo de cooperação que é acordado entre as escolas associadas e o ISMAI, onde apresentam as condições para se realizar o estágio, tal como as orientações internas do ISMAI, a necessidade de designar um PC, as atividades que deverão figurar ao longo do período estabelecido, a oportunidade real em lecionar aulas no interior da escola, a participação do estagiário na vida escolar, entre outros pontos.
O protocolo de cooperação entre o ISMAI e respectivas escolas associadas, tem como prerrogativa a necessidade de articulação das potencialidades da Universidade e da escola de educação básica e secundária, visando a elevação da qualidade da educação. Nesta direção, esta cooperação ao promover a investigação, a inovação, a qualificação na formação dos professores, a valorização do projeto educativo da escola, contribui para o desenvolvimento dos estagiários, que passam a dominar os aspectos específicos da lecionação dos Programas de Educação Física e da avaliação dos alunos no quadro do Currículo Nacional do ensino básico e secundário. As escolas associadas, no atual modelo de estágio, são consideradas núcleos de estágio.
A cooperação significa a colaboração e os compromissos a estabelecer entre os próprios estagiários e também o Núcleo de Estágio com os professores da escola e outras escolas, com os membros dos órgãos de gestão e estruturas pedagógicas da escola e com os membros da Comunidade Educativa, em especial com os Encarregados da Educação (PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO, 2013/2014, p.5).
Sendo assim, o processo do estágio tem início com a definição do núcleo de estágio para o qual o E será encaminhado, e isto ocorre de maneira prévia ao término do semestre que antecede a ida à campo.
Desta forma, ao término do segundo semestre do 2º ciclo de estudos, o estudante começa a se direcionar para a escola que irá atuar. O E irá para um núcleo de estágio no qual terá contato com estagiários de outras áreas específicas, isto por uma determinação legal, pois os núcleos de estágio, conforme mencionado são legislados e de acordo com a PC1 permite a socialização profissional não só de uma área específica, mas com os professores e estagiários em geral.
Com isso, ao chegar a escola, o E deve reconhecer o ambiente de trabalho, os colegas, funcionários, alunos e esse processo é guiado pelo PC. O primeiro contato entre o PC e o E ocorre no final do mês de agosto e é feito por telefone. Os estagiários ligam para agendar a primeira reunião na escola, antes do início do ano letivo. Durante a visita é feita uma apresentação dos E entre si e da PC, bem como os E são apresentados para a comunidade escolar – direção da escola, professores, funcionários- e na sequência realiza-se uma visita às instalações da escola para familiarização dos E com os locais e materiais disponíveis.
A partir das apresentações, os E passam a frequentar a escola com grande regularidade (de 3 a 4 vezes por semana) e vão se situam sobre as tarefas que terão que realizar e também aproveitam para iniciar as leituras dos documentos escolares que irão constituir o dossiê de estágio do Plano Anual do Estágio, que são os planejamentos, planos de aula, modelos de estrutura de conhecimento com as respectivas reflexões feitas periodicamente entre PC e E.
O acompanhamento do PC é feito mediante instrumentos de avaliação, que no caso específico do ISMAI é utilizada uma planilha de observação em que constam os pontos de referência que guiam a ação de observação e avaliação das aulas dos E. A PC parte do pressuposto de que conhecer os alunos das turmas e suas características socioculturais, afetivas e motoras, são pontos para o bom desenvolvimento do E e do estágio.
Durante todo o estágio o E é acompanhado, orientado e avaliado pelo PC, e este deve ter claro quais competências os E devem desenvolver. O PC observa a forma como o E escalona os saberes específicos e a maneira com que articula com os objetivos, os recursos, os conteúdos, as tarefas e as estratégias de ensino, as tomadas de decisão e as formas de avaliar o processo.
Visando contribuir para a valorização do papel do professor de Educação Física na escola, as atividades desenvolvidas pelos E são parte do Projeto Educativo da Escola e dos projetos disciplinares dos quais participa. Desta forma, o
E participa, desde o início do ano letivo, de todas as atividades em que o PC esta envolvido. Para isto, o E assume juntamente com o PC, a direção de uma turma, que inclui conduzir reuniões de pais e demais atividades e orientações para os alunos ao longo de todo ano.
Como parte das funções a desempenhar como diretor das turmas, o E deverá desenvolver pelo menos uma ação facilitadora da integração e socialização dos alunos, que no caso da Educação Física, muitas vezes são atividades desportivas ou apresentações/eventos, e são concebidas, conduzidas e avaliadas pelo E e seu respectivo PC.
Enfim, esse processo acaba sendo acompanhado de maneira bem próxima pelo PC, porém o PS realiza visitas e orienta o processo de construção do relatório final que, no atual sistema de formação, apresenta uma dupla função: registrar o processo de estágio e elaborar com base neste a tese entregue para a conclusão do Mestrado.
Durante as três visitas pontuais realizadas pelo PS, este toma ciência do que está acontecendo no estágio, principalmente de como estão ocorrendo as atividades planejadas. Assim, ao chegar à escola, o PS tem em mãos o plano de aula do E e sua justificativa, bem como uma ficha para realizar a observação da aula.
Particularmente na primeira visita o PS observa qual é o objetivo do plano para aquele momento do estágio, verifica se o E tem controle da turma e se consegue ter a confiança dos alunos. Na segunda visita o PS observa a gestão do tempo efetivo da aula e na terceira e última, o PS analisa o quanto o E melhorou a qualidade da informação que é transmitida aos alunos da turma.
Além do preenchimento das fichas de observação, o PS avalia os E mediante a observação de dez parâmetros relativos às aulas:
1. Introdução da Aula: informações claras sobre objetivos e conexão entre momentos anteriores previstos no plano de intervenção;
2. Mobilização dos alunos para as atividades: intervenção sistemática dos estagiários, solicitando a superação e participação ativa dos alunos nas atividades propostas;
3. Organização, controle e segurança das atividades: prever situações de risco e organizar-se para que a atividade ocorra com segurança;
4. Gestão de Recursos: gestão do tempo de aula, do material utilizado e dos grupos constituídos;
5. Instrução/introdução das atividades: o estagiário explica/demonstra clara e oportunamente a atividade/exercício, recorrendo, se necessário, aos auxiliares no ensino;
6. Regulação das atividades: o estagiário intervém sistemática e eficazmente, corrigindo (feedback), estimulando (incentivo) e estruturando o seu comportamento (disciplina/conduta apropriada/socio-afectividade) para orientar os exercícios de forma adequada;
7. Linguagem adequada: o estagiário utiliza uma linguagem clara e acessível à compreensão do seu significado;
8. Sequência da aula: estrutura coordenada, coerente, contínua e sem quebras em que a intensidade e dificuldade das tarefas estão adequadas às capacidades dos alunos;
9. Conclusão da aula: fechamento da aula de forma tranquila realizando feedback;
10. Concordância com o plano/ adaptabilidade da aula: lida com situações imprevistas, integrando e adaptando ao plano previsto. (ISMAI- 2015/2016, documento não publicado, p.3).
Sobre o relatório final, apresentado no formato oral e escrito, apresenta uma parte que é construída juntamente com o PC, chamado de parte crítica, que tem como intuito subsidiar a experiência vivida no interior da escola com os processos reflexivos realizados e outra, chamada de parte científica, que é realizada sob orientação do PS:
Parte I – Relatório Crítico (máx 20 págs)
Conhecimento, Atuação, Reflexão e Comportamento social nas áreas de Desempenho
Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem Participação na Escola
Relações com a Comunidade Desenvolvimento Profissional Conclusão
Referências
Parte II – Relatório Científico (máx 25 págs) Resumo
Abstract Résumé
Introdução (inclui a revisão da literatura e termina com os objetivos do estudo)
Material e métodos (inclui descrição da amostra/participantes, instrumentos e materiais, procedimentos metodológicos e procedimentos estatísticos) Resultados Discussão Conclusões Referências Anexos
Logo, para finalizar o estágio, os estudantes são avaliados com base nos projetos elaborados para as quatro áreas de atividades de estágio em cinco critérios gerais: a cooperação (Universidade-Escola); a projeção das atividades (nas quatros áreas); a cientificidade (a aplicação criteriosa e fundamentada dos saberes e matérias científicas estudadas nas diferentes áreas); a avaliação formativa (a reflexão dos estagiários sobre a sua ação e a adequação necessária dos processos e das práticas, nas quatro áreas de estágio) e; a atitude e comportamento profissionais (atuação responsável, crítica e solidária nas estruturas e nas atividades da escola, dignificando a posição dos professores em geral e da Educação Física em particular).
O estágio do ISMAI respeita a legislação mais recente de Portugal (Decreto Lei n. 43/2007) que estabeleceu e definiu as condições necessárias à obtenção da habilitação própria para a docência, além de consagrar o estágio supervisionado como momento privilegiado e insubstituível de aprendizagem profissional.
A operacionalização do estágio nesse atual formato, com os devidos protocolos administrativos, acontece com a pré-disponibilidade de aulas do PC ao estagiário, ou seja, o PC estipula as aulas que os estagiários deverão assumir, sob sua orientação. No caso de ausência do PC a aula não é dada. Essa medida foi atribuída para diminuir a possibilidade dos estagiários cometerem erros graves durante o estágio. Os estagiários realizam as intervenções em duplas.
Eu nunca vi nenhum médico passar receitas sem ser médico, nenhum médico estagiário passar receitas, nunca vi nenhum arquiteto estagiário meter processo, elaborar projetos para meter na câmara, nunca vi um advogado estagiário ir para um tribunal discutir um divórcio ou uma herança. Então porque é que um professor há de ter total responsabilidade? Concordo plenamente que o professor tem que ter um patrono como as outras profissões, aliás, durante o estágio corre o risco de reprovar e, se reprova é um mal professor, logo está a estragar aqueles meninos todos que foram seus alunos (PCd1).
Essa situação, de acordo com o PS1 foi algo atribuído para que os estagiários se sentissem mais seguros e preparados para atuarem como professores. Todos os estagiários, embora acompanhados na escola por um PC, não possuem responsabilidade total sobre as turmas, não tem garantias de efetivação e nem vínculo empregatício.
No ISMAI, todo início de ano letivo, são feitas algumas orientações sobre o estágio. A base para as discussões são os documentos de apoio como o regulamento e o protocolo de cooperação. Os professores (PCd, PS e PC) envolvidos no ECS participam desse processo auxiliando na reconfiguração do mesmo.
Uma particularidade do ISMAI, que não ocorre nas outras instituições portuguesas, é que todos os PC vinculados ao programa de estágio são remunerados e as escolas associadas também recebem uma ajuda financeira.
(...) é uma política nossa, nós pagamos às escolas e aos orientadores, para além da avença, pagamos com ações de formação. Nós temos do ponto de vista protocolar a obrigação de dar as escolas cooperantes, as escolas onde temos estágios também se chamam escolas cooperantes, duas ações de formação por ano, para os orientadores e para os professores da escola, gratuitas (PCd1).
Os auxílios, de ordem financeira e formativa estão previstos no protocolo de cooperação entre o ISMAI e as escolas associadas
Atribuir compensação ao PC pelas despesas de deslocamento e os custos de participação em atividades de estágio, ações de formação e reuniões organizadas ou promovidas pelo ISMAI ou pelas escolas da rede de estágio, participações e atividades incluídas no Plano Anual do Estágio, a aprovar pela Coordenação de Estágio do ISMAI, consultado o órgão de gestão da Escola (PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO, 2013/2014, s/p).
Nesta direção, o PCd1 esclarece, especificamente sobre esse auxílio aos PC, que se trata de uma decisão feita pela instituição e que não há amparo legal nesta direção, pois as outras instituições de ensino não têm essa prática. O ISMAI é o responsável por pagar esse auxílio aos PCs.
(...) tudo isso são benesses e tem uma avença mensal que a minha instituição, o ISMAI, deve ser a única instituição do país que paga os orientadores de estágio (PC). Paga e até nem acho que, não quer dizer que pague muito, não paga muito, mas paga uma quantia que acumulada no ordenado de professor normal, tem algo de significado (PCd1).
Além disso o Protocolo de Cooperação (2013/2014), define as linhas gerais de colaboração do ISMAI nos processos e iniciativas da Escola que visam a elevação da qualidade das atividades curriculares e de extenso e complemento do currículo, de avaliação pedagógica e organizacional e de formação dos Docentes.
No que diz respeito à duração do Estágio, ocorre em um ano letivo, e dentro deste, os estagiários deve desenvolver atividades de lecionação para as etapas do Ensino fundamental 1, 2 e ensino médio, acompanhando todas as atividades das turmas do PC ao qual está engajado.
Sendo assim, essa é a estrutura que existe em torno dos acordos e dos protocolos de articulação entre a Universidade e a escola, bem como algumas ideias sobre a compreensão do estágio no interior do curso de Educação Física. Contudo, é interessante compreender o papel de cada um dos envolvidos e suas responsabilidades.
Nesse sentido, cabe ao PCd1 as responsabilidades e funções de cunho