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1. Em caso de Tuberculose

Recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas (nas duas primeiras semanas após o início do tratamento) amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o contato próximo com a criança por causa da transmissão potencial por meio das gotículas do trato respiratório.

O recém-nascido deve receber isoniazida por três meses. Após tal período, deve-se fazer teste tuberculínico (PPD):

✓ Se o teste for reator, a doença deve ser pesquisada especialmente em relação ao acometimento pulmonar.

✓ Se a criança tiver contraído a doença, a terapêutica deve ser reavaliada.

✓ Caso a criança não a tenha contraído, deve-se manter a dosagem de isoniazida por mais três meses;

✓ Se o teste tuberculínico for não reator, pode-se suspender a medicação e a criança deve receber a vacina BCG.

12. (URCA/2014) São poucas as situações em que pode haver indicação médica para a substituição parcial ou total do leite materno. Das situações abaixo todas estão indicadas, EXCETO:

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b) Doença de Chagas c) Varicela

d) Tuberculose

Comentário: Letra D

Mães bacilíferas utilizam máscaras e restringem o contato próximo com a criança. Há necessidade de profilaxia com isoniazida na criança

2. Em caso deHEPATITE B

Apesar do vírus da hepatite B ser encontrado no leite materno, o aleitamento em crianças filhas de mães portadoras do vírus B, ESTÁ INDICADO logo após a aplicação da primeira dose do esquema vacinal e da imunoglobulina humana hiperimune que deverá ser feito nas primeiras 12h após o parto.

3. HANSENÍASE

Por se tratar de doença cuja transmissão depende de contato prolongado da criança com a mãe sem tratamento, e considerando que a primeira dose de Rifampicina é suficiente para que a mãe não seja mais bacilífera, deve-se manter a amamentação e iniciar tratamento da mãe.

4. HEPATITE C

A prevenção de fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é importante, uma vez que não se sabe se o contato da criança com o sangue materno favorece a transmissão da doença.

5. CONSUMO DE CIGARROS e ÁLCOOL

Os benefícios do leite materno para a criança superem os possíveis malefícios da exposição à nicotina via leite materno. Por isso, o cigarro não é uma contraindicação

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à amamentação. É considerado compatível com a amamentação um consumo eventual moderado de álcool.

6.CITOMEGALOVÍRUS

Diante de um recém-nato a termo, a amamentação ao seio não precisa ser desaconselhada porque a infecção pelo CMV adquirida pelo leite é geralmente assintomática.

13. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Quanto às contraindicações ao aleitamento materno, é correto afirmar que a) mães portadoras do vírus HIV, lactentes com galactosemia, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B que recebeu imunoglobulina logo após o parto.

b) lactentes com galactosemia e mães portadoras de drogas ilícitas, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B que recebeu imunoglobulina logo após o parto.

c) mães portadoras do vírus do HIV, lactentes com galactosemia, recém-nascidos doentes, mães usuárias de drogas ilícitas.

d) mães com tuberculose em atividade, mães portadoras de Hepatite B, lactente com refluxo gastroesofágico, mães portadoras do vírus do HIV.

e) mães portadoras do vírus do HIV, mães com tuberculose em atividade, lactentes com galactosemia, usuárias de drogas ilícitas, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B e que não recebeu imunoglobulina logo após o parto.

Comentário: LetraE

Segundo a Academia Americana de Pediatria, recém-nascido de mãe com tuberculose pulmonar em fase contagiante ou bacilífera, sem tratamento ou com menos de 3 semanas de tuberculostáticos no momento do parto, deve ser separado da mãe, mas alimentado com o leite humano ordenhado.

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Vamos treinar com algumas questões?

14. (UFMA 2016) Marque a alternativa verdadeira em relação ao aleitamento materno.

a) À medida que se passam os meses em aleitamento materno exclusivo, o leite passa a ter mais gordura e proteínas que podem ocasionar diarreia. Se isto ocorrer, a recomendação da OMS é oferecer ao bebê chás e água em pequena quantidade, porém não interromper o aleitamento.

b) Não há, até o momento, nenhuma evidência de que o aleitamento materno exclusivo contribua para o desenvolvimento cognitivo da criança. O que se têm evidências diz respeito à melhor nutrição, diminuição de alergias e menor chance de obesidade.

c) A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até dois anos ou mais.

d) O colostro contém mais gorduras e menos proteínas.

e) Não existe uma técnica para amamentar. O importante é a mãe oferecer leite materno ao bebê quando necessário.

Comentário: Letra C

De acordo com o CAB nº 23 SAÚDE DA CRIANÇA Aleitamento Materno e Alimentação Complementar.Brasília-DF.2015

Letra A. Errada. A OMS, endossada pelo Ministério da Saúde do Brasil, recomenda aleitamento materno por 2 anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros 6 meses. Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada à maior número de episódios de diarreia;

Letra B. Errada. Há evidências de que o aleitamento materno contribui para um melhor desenvolvimento cognitivo.

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Letra D. Errada. Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e menos gorduras do que o leite maduro, ou seja, o leite secretado a partir do 7 ao 10 dia pós-parto.

Letra E. Errada. Existe um posicionamento adequado para amamentação.

15. (CESPE TJ RO 2012) Apesar de várias evidências científicas comprovarem a importância da amamentação, em termos nutritivos, o aleitamento materno exclusivo está aquém do que é recomendado pelo Ministério da Saúde. Com relação ao aleitamento materno, assinale a opção correta.

a) No segundo ano de vida, o leite materno continua sendo importante fonte de nutrientes, apesar de reduzir a produção de anticorpos.

b) Não existem evidências de que as mulheres que amamentam adquirem proteção contra a diabetes, o que acontece com as crianças amamentadas.

c) A amamentação é um excelente método contraceptivo nos primeiros seis meses após o parto, com 98% de eficácia, ainda que a amamentação não seja exclusiva ou predominante.

d) O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais de idade.

e) A introdução precoce de outros alimentos antes de o lactente completar seis meses de idade está associada ao maior número de episódios de diarreia, apesar de não interferir na absorção de ferro e zinco do leite materno.

Comentário: Letra D.

Letra A. O leite materno é o mesmo em qualquer época, e o MS recomenda que deve ser ofertado até 2 anos ou MAIS.

Letra B. Errada. Já existem evidências que amamentar reduz o DM tipo 2 também nas mulheres, conforme já vimos em outra questão nessa aula.

Letra C. Errada. A amamentação apenas exclusiva pode ser utilizada como método de anticoncepção.

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A amamentação é um excelente método anticoncepcional nos primeiros seis meses após o parto (98% de eficácia), desde que a mãe esteja amamentando exclusiva ou predominantemente e ainda não tenha menstruado (GRAY, 1990). Estudos comprovam que a ovulação nos primeiros seis meses após o parto está relacionada com o número de mamadas; assim, as mulheres que ovulam antes do sexto mês após o parto em geral amamentam menos vezes por dia que as demais.

Letra D. Errada, conforme o Manual do MS a introdução precoce de alimentos interfere na absorção de zinco e ferro. Observe:

A OMS, endossada pelo Ministério da Saúde do Brasil, recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a:

• Maior número de episódios de diarreia;

• Maior número de hospitalizações por doença respiratória;

• Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno, como, por exemplo, quando os alimentos são muito diluídos;

• Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco; • Menor eficácia da amamentação como método anticoncepcional;

• Menor duração do aleitamento materno.

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Finalizamos nossa aula! Continuaremos com outras temáticas sobre Saúde da Criança, com relação ao crescimento e desenvolvimento, alimentação infantil, política, recém-nascido e sala de parto, além das doenças prevalentes da infância e imunização. Esperamos por vocês nas próximas aulas para cercar esse conteúdo para sua prova.

QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. (FUNRIO IFPA 2016) O que é Aleitamento materno exclusivo?

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a) Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.

b) Quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.

c) Quando a criança recebe somente leite Materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.

d) Quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.

e) Quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.

2. (Prefeitura de Palma Sola/AMEOSC SC/ 2016) Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite, caracterizamos:

a) Aleitamento materno parcial.

b) Aleitamento materno complementado. c) Aleitamento materno predominante. d) Aleitamento materno direto.

3. (FCC 2012 TREAP) São vantagens do aleitamento materno para mãe e criança o que se encontra descrito em:

a) Colabora na produção de ocitocina e consequente redução do sangramento uterino. / Diminui a incidência de cáries e problemas na fala, garantindo melhor crescimento e desenvolvimento da criança.

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b) Reduz o risco de câncer de colo de útero. / Reduz a produção de vasopressina, prevenindo a hipertensão arterial infantil.

c) Colabora com a estética da mama, pois ajuda a manter a rigidez do músculo esternoclidomastoídeo. / Evita o aparecimento do refluxo gastroesofágico e consequente aspiração do alimento ingerido.

d) Colabora com a produção de hormônios paratireoideanos, reduzindo o peso alcançado na gestação./ Reduz o risco para leucemia mieloide, pois provoca o aumento dos leucócitos T.

e) Reduz os laços afetivos e o envolvimento do pai e familiares. / Possibilita a proteção contra a tuberculose, evitando-se a vacinação da BCG.

4. (FCC TRT 13ª REGIÃO 2014) O aleitamento materno é uma prática indicada pelo Ministério da Saúde (2009). Uma de suas vantagens é

a) proteção, das mulheres que amamentam, contra o diabetes tipo 2 atribuída a uma melhor homeostase da glicose.

b) melhor conformação do palato mole das crianças por este exercer discreto esforço na retirada do leite, resultando no alinhamento correto dos dentes e sem interferência na oclusão dentária.

c) presença, no colostro, de maior quantidade de gorduras do que proteínas, em relação ao leite maduro, fundamental para garantir energia à criança nesta fase.

d) lactoferrina que favorece o crescimento do Lactobacilus bifidus, uma bactéria não patogênica que alcaliniza as fezes, dificultando a instalação de bactérias que causam infecção respiratória de repetição.

e) rapidez na sensação de saciedade da criança, promovida pela maior quantidade de calorias presente no leite no início da mamada, já que a

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concentração de gordura no leite diminui no final da mamada.

5. (CESPE/2013) O colostro normalmente apresenta maior número de microrganismos devido à quantidade do seu fator de defesa.

6. (FGV 2015 Pref. de Cuiabá) A amamentação é um ato que traz benefícios para a mãe e para o bebê, sendo poucas as situações que a contraindicam. As afirmativas a seguir apresentam benefícios da amamentação, à exceção de uma. Assinale-a.

a) Involução uterina mais lenta. b) Redução da obesidade infantil. c) Diminuição da morbidade infantil.

d) Redução na hemorragia uterina pós-parto. e) Diminuição do risco de câncer de mama.

Comentário: Letra A.

A involução uterina é mais rápida, devido a liberação do hormônio ocitocina que atua na ejeção do leite e também na involução uterina.

7. (UPENET /2015/ SES PE) Aleitamento materno exclusivo promove uma excelente interação entre a mãe e a criança, é nutricionalmente completo para a raça humana e tem-se revelado como importante estratégia para reduzir a morbimortalidade infantil. Sobre esse tema, assinale V nas afirmativas Verdadeiras e F nas Falsas.

( ) O aleitamento materno exclusivo ocorre quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado ou leite humano de outra fonte.

( ) O aleitamento materno provê fatores imunológicos, que diminuem a incidência de doenças inflamatórias e infecciosas, principalmente gastrintestinais e respiratórias.

( ) Os hormônios prolactina e ocitocina são responsáveis, respectivamente, pela ejeção e produção do leite materno.

( ) O leite materno contém ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa que diminuem, ou mesmo, impedem o aparecimento de fenômenos alérgicos.

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( ) O colostro é secretado a partir do terceiro trimestre da gravidez até 29 dias após o parto.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. a) F-F-F-V-V

b) V-F-F-V-F c) F-V-F-V-V d) F-F-V-F-F e) V-V-F-F-F

8. (AOCP 2015 EBSERH) O sucesso do aleitamento materno está relacionado a) ao adequado conhecimento quanto à posição da mãe e do bebê e à pega da região mamilo areolar.

b) à quantidade e qualidade do leite materno.

c) à expressão do peito (ou ordenha) durante a gestação para a retirada do colostro.

d) ao uso de pomadas e cremes nos intervalos das mamadas.

e) ao preparo das mamas com massagem de bucha vegetal no mamilo durante a gestação.

9. (CESPE 2012 TJ AL) Recomenda-se a suspensão definitiva do aleitamento materno caso

a) a mãe seja portadora do bacilo da hanseníase. b) a criança seja portadora do vírus da dengue. c) a criança seja portadora de galactosemia. d) a mãe seja tabagista.

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10. (FCC 2014) O Aleitamento direto do seio materno está totalmente contraindicado no seguinte caso:

a) Tuberculose. b) Herpes simples.

c) Vírus Linfotrópico humano de células T (HTLV). d) Citomegalovirus.

e) Mal de Hansen.

11. (CESPE/2013 DEPEN) A maioria dos medicamentos utilizados pela lactante é transferida em grande quantidade para o leite materno, podendo comprometer significativamente a saúde do bebê.

12. (URCA/2014) São poucas as situações em que pode haver indicação médica para a substituição parcial ou total do leite materno. Das situações abaixo todas estão indicadas, EXCETO:

a) Infecção herpética b) Doença de Chagas c) Varicela

d) Tuberculose

13. (EBSERH/AOCP/2015) Quanto às contraindicações ao aleitamento materno, é correto afirmar que

a) mães portadoras do vírus HIV, lactentes com galactosemia, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B que recebeu imunoglobulina logo após o parto.

b) lactentes com galactosemia e mães portadoras de drogas ilícitas, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B que recebeu imunoglobulina logo após o parto.

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doentes, mães usuárias de drogas ilícitas.

d) mães com tuberculose em atividade, mães portadoras de Hepatite B, lactente com refluxo gastroesofágico, mães portadoras do vírus do HIV.

e) mães portadoras do vírus do HIV, mães com tuberculose em atividade, lactentes com galactosemia, usuárias de drogas ilícitas, recém-nascido de mãe portadora de hepatite B e que não recebeu imunoglobulina logo após o parto.

14. (UFMA 2016) Marque a alternativa verdadeira em relação ao aleitamento materno.

a) À medida que se passam os meses em aleitamento materno exclusivo, o leite passa a ter mais gordura e proteínas que podem ocasionar diarreia. Se isto ocorrer, a recomendação da OMS é oferecer ao bebê chás e água em pequena quantidade, porém não interromper o aleitamento.

b) Não há, até o momento, nenhuma evidência de que o aleitamento materno exclusivo contribua para o desenvolvimento cognitivo da criança. O que se têm evidências diz respeito à melhor nutrição, diminuição de alergias e menor chance de obesidade.

c) A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até dois anos ou mais.

d) O colostro contém mais gorduras e menos proteínas.

e) Não existe uma técnica para amamentar. O importante é a mãe oferecer leite materno ao bebê quando necessário.

15. (CESPE TJ RO 2012) Apesar de várias evidências científicas comprovarem a importância da amamentação, em termos nutritivos, o aleitamento materno exclusivo está aquém do que é recomendado pelo Ministério da Saúde. Com relação ao aleitamento materno, assinale a opção correta.

a) No segundo ano de vida, o leite materno continua sendo importante fonte de nutrientes, apesar de reduzir a produção de anticorpos.

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proteção contra a diabetes, o que acontece com as crianças amamentadas.

c) A amamentação é um excelente método contraceptivo nos primeiros seis meses após o parto, com 98% de eficácia, ainda que a amamentação não seja exclusiva ou predominante.

d) O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais de idade.

e) A introdução precoce de outros alimentos antes de o lactente completar seis meses de idade está associada ao maior número de episódios de diarreia, apesar de não interferir na absorção de ferro e zinco do leite materno.

46 GABARITO 1 C 2 A 3 A 4 A 5 ERRADO 6 A 7 E 8 A 9 C 10 C 11 ERRADO 12 D 13 E 14 C 15 D

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