L7 ainda outros casos especiais e irregulares em que duas, tr$s ou mais tonalidades se misturem entre si de forma que at* dificulte sua interpreta(ão. < o caso da música de 5-]]- cujo trec)o foi visto no cap. U; Z1-] '-2/+ DO &+ "LOk[. eja como ela * irregular>
5S ?bS
Z/e pego na escola e enc)o a tua bola com todo meu amor[.
O acorde do tom H5A aparece com dissonncia de S mas com o valor do :o acorde maior. O segundo
acorde usado H?bSA não tem nada a ver com a seqI$ncia de 5, formando ai uma queda irregular de tom.
-bS DbS
Z1a(o promessas malucas tão curtas quanto um son)o bom[
#este verso, o tom j7 est7 em -b, onde -bS seria o :o acorde e DbS seu o acorde. Outra tonalidade
diferente e irregular * esta outra neste verso>
5S -bS 5S Z1az parte do meu s)o`. 1az parte do meu s)o`, meu amor[
m desses casos especiais irregulares mais comum * quando o :o acorde maior Ho prprio tomA assume a
dissonncia de S. - altera(ão mais prov7vel * com esse mesmo tom HmaiorA transportado para menor. +!; uma tonalidade em D com o :o acorde como DS e uma varia(ão para Dm. ejamos como isso seria possível numa
música>
-#D-#3- ?et) 5arval)o
/om> D W 1 Ho mesmo que Dm por serem acordes primosA
DS 1 ?b
im, tanta areia andei na lua c)eia, eu sei Fm -SW:: -S DS
ma saudade imen % sa
1 ?b
agando em verso eu vim vestido de cetim Fm -SW:: -S Dm F D
#a mão direita ro \ sas vou levar Ol)a a lua mansa a se derramar Hme leva amorA +
-o luar descansa meu camin)ar HamorA
-S
/eu ol)ar em festa me fez sorrir lembro da seresta que um dia eu fiz Hme leva amorA
-SW:: -S D 'or onde for quero ser teu par...
O tom iniciado em D HDSA elevou%se para Dm, ou o mesmo 1, na estrofe que termina em Dm. - r7pida passagem de F antes do refrão, serviu de mediador para o tom voltar a ser D.ainda no refrão \com o tom em D %% surge um acorde irregular 8 seqI$ncia de D; que * o acorde +. +ste acorde * diferente para D, mas não c)ega a alterar a tonalidade, apenas faz uma dissonncia especial.
guais a este, e!istem mais multitonalidades especiais. m pouco de aten(ão e muita determina(ão * o suficiente para deslanc)ar qualquer dificuldade sobre o assunto.
ma regra b7sica para nomear os acordes * que a nota do burdão \ o bai!o \ seja igual ao acorde. 0ualquer acorde natural ou dissonante em F deve constar com a nota F no bai!o.
-cordes com bai!o alterado * um caso especial; a base Has notas b7sicasA * de um acorde e o bai!o sofre uma altera(ão para outra nota. 2epare o e!emplo abai!o>
-mWF H97 menor com bai!o alterado para FA - base * de -m H-,5 e +A
O bai!o * de F
sso acontece bastante repetindo o acorde Hcomo -mA alterando seu bai!o fazendo passagem para outro acorde pr!imo. eja um e!emplo de uma seqI$ncia>
/om> -m -m -mWF 1 Dm +S -m
-s circunstncias mais claras dessas altera(ões ns passaremos a limpo agora> :o 5-"O> -cordes menores com s*tima menor no bai!o. O bai!o * igual 8 Sa m.
+!. -m -mWF> sso acontece principalmente nos acordes :om e Kom das seqI$ncias b7sicas.
Jo 5-"O> -cordes menores com ter(a no bai!o. +ssa ter(a nota * a Ka nota b7sica do acorde menor. +!. -m
-mW5. +ssa altera(ão apro!ima os dois acordes primos menores e maior. Ocorre mais nos acordes :om e Kom
em seqI$ncias simples. +ssa forma(ão * id$ntica aos acordes maiores com M H5MA. Ko 5-"O> -cordes maiores com s*tima menor no bai!o. +!. 5W?b.
< muito comum isso acontecer sobre o acorde maior bai!o HJo acorde maiorA que seria a base H5A e o bai!o do
acorde maior alto H?bA, como efeito de passagem do acorde alto para o bai!o.
o 5-"O> -cordes maiores com nona no bai!o. 9embrando que a Ua nota * igual 8 Ja. +!. ?bW5. < e!atamente, o
oposto do caso acima. O acorde maior bai!o; a base do acorde alto varia o bai!o para o acorde bai!o na passagem de um para o outro.
Ro 5-"O> -cordes maiores com ter(a no bai!o. O bai!o * igual 8 Ka nota b7sica do acorde maior. +!. FW?. -s
circunstncias dessa altera(ão * muito usado sobre o acorde maior bai!o Hque * a baseA como passagem do acorde :o para o :om j7 que o bai!o HKanota do Jo acordeA * uma nota entre os acordes :o e :om.
+!. /om> 5 5 FW? -m ...
+stes são os casos regulares desse tipo de altera(ão. -ssim como acontece com o caso J, em que o acorde -mW5 seja igual a 5M, outros casos acordes dissonantes poderiam ser comparados com acordes naturais com bai!o alterado. +!. FS que poderia ser c)amado de ?mWF.
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15 ! (cordes com >ai:o alterado
15 ! (cordes com >ai:o alterado
:a /-2+1-; 'ratique as seqI$ncias abai!o, observando os valores dos acordes com bai!o alterado> :A D -W5G ?m ?mW- F 1Gm +S -SW:: -S D JA +m +mWF 1GmS ?MWS +mWD -mW5 ?S +m KA 5 FW? -m -mWF 1 +mS Dm DmW5 FW? FS FW? 5 A 1Gm 1GmW+ ?m ?mWD 5GS 1Gm 5GS 1Gm RA Dm DmW1 F -SW:: Dm DmW5 FW? ?b -S Dm MA +S 1GmS - -W? +S
Ja /-2+1-; +!ecute a seguinte can(ão>
O9-#D-
5)ico ?uarque e "imone /om> F
F 5WF
+ssa can(ão não * mais que mais uma can(ão
DSW1G F 5 D F 0uem dera fosse uma declara(ão de amor
5
2omntica sem procurar a justa forma
DS F 5 D F
De que me vem de forma assim tão cautelosa DW1G +m +mWD 5 FW? -m -mWF
/e amo te amo
DS F 5 D F 5 D F +ternamente te amo.
5WF
"e alguma vez me sinto desolado
DSW1G F 5 D F +u abro mão do sol de cada dia
5
2ezando o credo que tu me ensinaste DS F 5 D F
Ol)o o teu rosto e digo 8 ventania DW1G +m +mWD 5 FW? -m -mWF olanda olanda
DS F 5 D F 5 D F +ternamente olanda...
H- letra completa desta can(ão pode ser encontrada no repertrioA
isite o site> ```.erimilson.)pg.com.br 5ontato> erimilsonbol.com.br
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'reste bastante aten(ão neste capítulo, pois o conteúdo dele * &'O2/-#/C""&O para que obten)a bons resultados com o violão. /rataremos aqui sobre os e4eitos de a-om;an0amento>
Dividimos em tr$s categorias; introdu(ão, arranjos e solo. +les são os Zrec)eios[ que embelezam o acompan)amento. amos con)ecer cada um deles>
Introdução
-lgumas músicas come(am a ser tocadas e, antes que a parte e!pressa seja cantada, j7 sabemos de que can(ão se trata. sto porque recon)ecemos a sua #/2OD3XO.
"imples, sofisticada, e!uberantes; as introdu(ões fazem a apresenta(ão da música e muitas vezes, c)amam mais aten(ão que a prpria letra. Dei!ar de e!ecutar uma introdu(ão cria um vazio que desprestigia o tocador. 'ode ser difícil tocar algumas delas e, at* mesmo impossível e!ecutar perfeitamente. &as para não dei!ar esse vazio, pelo menos se deve tentar uma adapta(ão simplificada capaz de ser tocada no violão.
amos tomar, por e!emplo, a música Z+""- /-9 1+95D-D+[ Heja cap.MA. /em uma introdu(ão originalmente com o violão e sua e!ecu(ão pode ser em cima dos acordes, tocando junto o acompan)amento e a introdu(ão>
ntrod. 1 -m ?b 5S
KJ KJ%KK J: J:%JK :: :R%:M :R :K JR 1 -m ?b -m Fm 5 1 J: KJ%KK J: J:%JK :: :R%:M :R :K ::
0uando voc$ faz os acordes do acompan)amento, j7 est7 fazendo as notas da melodia da introdu(ão, pois elas são as mesmas notas que formam os acordes usados sobre elas. sto faz com que seja possível tocar o acompan)amento e destacar essas notas.
'ara fazer uma boa e!ecu(ão no violão, j7 vimos que a introdu(ão * indispens7vel. 'ortanto, o mel)or * ouvir bem, interpretar e tocar o m7!imo possível ao original.
(rranos
5)amamos de arranjos, os efeitos dentro do acompan)amento e at* sobre a melodia da música. 'odem ser usados como toques de efeito sobre um acorde, numa passagem de um acorde para outro, repique do ritmo e tantas outras finalidades.
5omo mostra desse espetacular recurso, usemos a música Z+ /+ -&O[ versão cantada por ]+]< D 5-&-2FO 95-#O da Z-#D 9O+ L+2[ dos ?+-/9+"
-qui, são usados toques de efeito na passagem do acorde +m para -m, ou seja, um -22-#QO. Observe a cifragem>
+ /+ -&O /om> +m
ntrod. -m +m -m
+m -m +m
MK RK RJ RV 1oi tanto que eu te amei -m +m
MK RK RJ RV + não sabia -m +m
MK RK RJ RV que pouco a pouco eu 5 DS FS
+u te perdia eu te amo...
4'
N,%(+ 0saremos a2ui um e*eito especial onde duas notas aproveitam
um mesmo to2ueL toca-se a corda sobre a primeira nota e arrasta atA a
se$unda6 ":6 1-3 toca-se a corda sobre a nota 1 e arrasta para a
nota e esse mesmo to2ue soará as duas notas6
1' ! "*eitos de acompan@amento
1' ! "*eitos de acompan@amento
< um arranjo simples, mas que sua omissão tiraria todo o bril)o que esta belíssima can(ão tem. 'erceba que todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes do acompan)amento, como por e!emplo, a nota RV Hnota -A que ser7 o bai!o do acorde -m, que est7 sobre ela.
+steja atento sobre os arranjos dentro das músicas. +les podem passar despercebidos para alguns, mas sua e!ecu(ão o destaca, dando $nfase ao tocador.
Solo
O solo * um arranjo instrumental usado para embeleza as can(ões. -lgumas vezes, ele reproduz a melodia da parte e!pressa HcantadaA ou se baseia nela. +m outros casos, acompan)a a mesma melodia da introdu(ão.
"eguindo as instru(ões dos demais arranjos, * aconsel)7vel que se ou(a bem a música e procure reproduzir seu solo usando o acompan)amento Hcom os acordesA e a melodia do solo cujas notas são as usadas para os acordes ou que estão em volta da determinada posi(ão. +!. quando se faz o acorde 1, reproduzem%se as notas 1, - e 5. "obre este acorde, a melodia do solo, arranjo ou introdu(ão, são essas notas ou, em outros casos, outras notas em volta desse acorde.
amos acompan)ar um e!emplo de um solo para ficar claro este recurso musical. remos cifrar o solo da mesma música Z+ /+ -&O[ usada no e!emplo de a11anos>
/om> 1m ?bm 1m J: JJ ::%:J :: :J%:K ?bm 1m ?bm 1m KK J: JJ ::%:J :: KK J: JJ ::%:J :: :J%:K Db +b -bS : JM KM KR KK K : K KR
< perfeitamente possível tocar o acompan)amento e o solo nesta música junto. +!perimente.
:a /-2+1-> +ste verdadeiro sucesso internacional tem um arranjo que, ali7s, * tamb*m a mesma introdu(ão.
5ifre esse arranjo e e!ecute%o com o acompan)amento> &-F#+
Qo)n 9ennon Hveja a cifragem completa no repertrioA /om> 5
ntrod. 5 5S 1 5 5S 1
5 5S 1 5 5S 1 5 magine t)ere^s no )eaven t^s easP if Pou trP
5S 1 5 5S 1 #o )ell belo` us -bove us onlP sP
5< Dm DmW5 FW? FS magine all t)e people living for todaP
5 5S 1 5 5S 1 5 magine t)ere^s no countrP t isn^t )ard to do
5S 1 5 5S 1 #ot)ing to ill or die for and no religion too