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CATEGORIA DE ANÁLISE: GRAUS DE ESPECIALIZAÇÃO DA REDE

6. RESULTADOS

6.4. ATLAS DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E

6.4.4. CATEGORIA DE ANÁLISE: GRAUS DE ESPECIALIZAÇÃO DA REDE

Nesta categoria são apresentados os eixos tecnológicos nos quais a rede federal de Institutos Federais concentra a oferta de seus cursos, tomando como base a oferta do ano de 2013, fonte: SISTEC/MEC.

Os eixos tecnológicos consideram para a organização dos cursos as matrizes de tecnologias simbólicas, físicas e organizacionais associadas ao desenvolvimento de determinado produto, bem, processo ou serviço. Esta classificação implica o resgate do histórico e da lógica do desenvolvimento dos conhecimentos científico- -tecnológicos imbricados nesses conjuntos de tecnologias. Esse mapeamento possibilita a identificação de diferentes formações profissionais que se encontram associadas dentro de um eixo tecnológico ou mesmo entre eixos, isto é, permite a estruturação de itinerários formativos.

O planejamento da oferta em eixos tecnológicos deve considerar a sintonia com o entorno sócio produtivo, a otimização de corpo docente e infraestrutura laboratorial e o fomento à verticalidade. Entende-se por verticalidade na oferta de educação profissional, a possibilidade oferecida ao estudante de percorrer um itinerário formativo em uma unidade da rede federal, partindo de cursos de menor complexidade e avançando em sua escolaridade.

Da análise dos Gráfico 5 e Gráfico 6, percebe-se que o conjunto de Institutos Federais concentra, ainda de forma majoritária, sua oferta na base das ciências exatas, considerando os eixos tecnológicos de “Controle e Processos Industriais”, “Produção Industrial”, “Infraestrutura” e “Tecnologia e Comunicação”. E tem sua segunda maior oferta nos eixos de “Recursos Naturais” e “Produção Alimentícia”. Caracterizando, na matriz de oferta de cursos em 2013, de forma eloquente, os matizes originais da composição da rede federal.

Gráfico 5-Distribuição da oferta de cursos por Eixo Tecnológico, em 2013

Fonte: Elaboração da autora a partir do cruzamento de dados SISTEC/MEC.

Gráfico 6-Distribuição da oferta de cursos por grupos de Eixos Tecnológicos, em 2013

Fonte: Elaboração da autora a partir do cruzamento de dados SISTEC/MEC.

6.4.5. CATEGORIA DE ANÁLISE: OFERTA EDUCATIVA

Em 2013 a distribuição de matrículas e cursos entre os níveis da educação profissional e tecnológica da Rede Federal – em seu conjunto de unidades – caracterizou-se pela oferta de 52% de cursos técnicos de nível médio, 26% de oferta de cursos de graduação, 18% de oferta de cursos de formação inicial e continuada e 4% distribuídos em outros tipos de oferta, conforme Gráfico 7. Assim, conclui-se que em termos percentuais houve cumprimento da destinação de, no mínimo, 50% para a oferta de cursos técnicos.

Legenda

G 1 - Saúde e Segurança

G 2 – Infraestrutura, Info. e Comunicação, Controle e Processos Industriais e Prod. Industrial G 3 – Hospi. e Lazer, Gestão e Negócios e Apoio educacional

Gráfico 7-Distribuição do grau da oferta de cursos nos Institutos Federais, em 2013

Fonte: Elaboração da autora a partir de dados SISTEC/MEC.

O Gráfico 8 e o Gráfico 9 apresentam a distribuição da oferta educativa dos Institutos Federais, quanto a cursos técnicos de nível médio e cursos de graduação respectivamente. Os Institutos Federais do Pará, São Paulo, Maranhão, Santa Catarina, Pernambuco e Espírito Santo apresentaram a maior quantidade de ciclos de matrículas em cursos técnicos de nível médio. No caso do Instituto Federal do Pará a oferta elevada foi, sobremaneira, impulsionada por cursos técnicos na modalidade EaD.

Gráfico 8-Distribuição da oferta de cursos técnicos nos Institutos Federais, em 2013

Fonte: Elaboração da autora a partir de dados SISTEC/MEC.

E na extremidade oposta do gráfico, os Institutos que apresentaram o menor quantitativo de ciclos de matrículas em cursos técnicos foram, respectivamente: Instituto Federal do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Triângulo Mineiro, Sertão Pernambucano, Catarinense, Baiano e Brasília, todos com número de ciclos de matrícula inferior a setenta (70). A exceção de Brasília, de fato todos estes institutos dispõem de poucos campi e uma oferta educativa tradicionalmente menor que os outros congêneres. No caso do Instituto Federal de Brasília o fator explicativo para sua posição na porção inferior do gráfico foi a implantação de seus campi que ocorreu ao longo do ano de 2013.

Quanto à oferta educativa de cursos de graduação – aqui incluídos os cursos superiores de tecnologia, as licenciaturas, as engenharias e outros bacharelados – nos Institutos Federais, a distribuição encontrada no ano de 2013 foi conforme o gráfico XX.

Os maiores ofertantes foram os Institutos Federais do Rio Grande do Norte, São Paulo, Pará, Ceará, Santa Catarina e Paraíba.E na extremidade oposta do gráfico, os Institutos que apresentaram o menor quantitativo de ciclos de matrículas em cursos de graduação foram, respectivamente: Instituto Federal do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Triângulo Mineiro e Bahia.

Gráfico 9-Distribuição da oferta de cursos de graduação nos Institutos Federais, em 2013

Fonte: Elaboração da autora a partir de dados SISTEC/MEC.

Por fim, merece destaque nesta categoria de análise, a proporcionalidade da oferta entre cursos técnicos e cursos de graduação calculada para cada Instituto Federal. No Gráfico 10 estão dispostos os fatores encontrados entre estas ofertas.

Por exemplo, o Instituto Federal da Bahia, listado no topo do referido gráfico, apresenta o fator de 5,2 (cinco vírgula dois), ou seja, este Instituto dispõe de uma oferta de cursos técnicos maior em 5,2 vezes a oferta de cursos de graduação. Ainda observando o mesmo gráfico percebe-se que o Instituto Federal da Paraíba dispõe da mesma proporcionalidade entre cursos técnicos e de graduação, tendo em vista o seu fator listado no gráfico ser igual a 1 (um).

Gráfico 10-Distribuição da proporção de ofertas de cursos técnicos em relação a oferta de cursos de graduação por Instituto Federal, em 2013

Com relação a modalidade da oferta de cursos, no ano de 2013, ela foi predominantemente presencial (Gráfico 11). A oferta de cursos a distância representou apenas 6% do total.

Gráfico 11-Distribuição da modalidade de oferta (Presencial ou EaD) de cursos nos Institutos Federais, em 2013

Fonte: Elaboração da autora a partir de dados SISTEC/MEC.