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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Riqueza de espécies

3.4 Categorias alimentares

As categorias alimentares estão distribuídas de forma semelhante nas localidades estudadas em relação à riqueza. As aves insetívoras apresentaram maior representatividade (MM - 39,07% e MIZ - 39,51%), seguidas pelas onívoras, que foram 6,30% mais representativas na MM (Tabela 4). A MIZ apresentou riqueza semelhante entre os carnívoros (27 spp.) e frugívoros (26 spp.), enquanto que na MM os frugívoros e carnívoros correspondem, respectivamente, a 15,23% e 11,26% da riqueza específica. Os nectarívoros correspondem a menos de 5% e Coragyps

atratus foi a única ave detritívora observada nas duas áreas.

Categorias MM MIZ R % A % R % A % Carnívoro 17 11,26 35 1,40 27 16,67 34 1,31 Detritívoro 1 0,66 57 2,27 1 0,62 89 3,44 Frugívoro 23 15,23 883 35,22 26 16,05 985 38,05 Insetívoro 59 39,07 1016 40,53 64 39,51 1040 40,17 Nectarívoro 7 4,64 58 2,31 7 4,32 22 0,85 Onívoro 44 29,14 458 18,27 37 22,84 419 16,18 Totais 151 100 2507 100 162 100 2589 100

Tabela 4. Categorias alimentares da comunidade de aves da MM e da MIZ em termos de riqueza (R) e abundância (A).

ϯϮ

As proporções das categorias tróficas variam quando analisadas em relação à abundância no interior das matas. Os insetívoros continuam sendo a categoria mais representativa nos fragmentos com 1016 contatos na MM e 1040 na MIZ. As famílias mais representativas desta categoria são Tyrannidae e Thamnophilidae, sendo que somente Thamnophilus pelzelni representa 31,7% na MM e 23% na MIZ da abundância total dos insetívoros. Os frugívoros apresentaram valores próximos aos insetívoros e foram representados na sua maior parte pelas famílias Psittacidae e Columbidae. Os onívoros correspondem a 18,27% (MM) e 16,18% (MIZ), enquanto as categorias alimentares restantes não atingem 6% dos contatos.

De modo geral, as proporções das guildas corroboram com outros estudos realizados em fragmentos florestais no estado de São Paulo (Motta Junior 1990, Pozza 2002, Maciel 2011) e segue o padrão para matas da região neotropical, apresentando superioridade específica dos insetívoros (Sick 1997). Este panorama é esperado pelo fato dos insetívoros englobarem grande parte das famílias de maior representatividade numérica do estado de São Paulo: Tyrannidae (76), Furnariidae (36) e Thamnophilidae (34) (Figueiredo 2002).

Em oposição ao observado em ambientes preservados, os onívoros foram a segunda categoria mais representativa neste trabalho. Este parece ser o panorama mais comum em áreas fragmentadas (Willis 1979) que, aparentemente, favorecem as espécies com maior plasticidade alimentar. Deste modo, hábitos alimentares generalistas seriam uma forma de minimizar a deficiência de recursos alimentares em fragmentos florestais. Willis (1979) observou que existe uma tendência de redução dos frugívoros diante do crescimento dos onívoros em pequenos fragmentos.

Os frugívoros são elementos importantes na manutenção e regeneração da integridade biótica nas comunidades tropicais (Loiselle e Blake 1991), pois desempenham consideráveis funções biológicas ao interagirem com plantas, como a dispersão de sementes (Pizo 2001). Áreas fragmentadas apresentam um ou mais períodos anuais de escassez de frutos forçando as aves frugívoras modificarem suas dietas parcialmente ou se deslocarem para áreas próximas em busca de frutos

ϯϯ

(Galetti et al. 2000). Os frugívoros de grande e médio porte são aves de interesse especial para a conservação. Estes são os primeiros a desaparecer em matas alteradas por não conseguirem suprir suas exigências alimentares ao longo do ano (Almeida 2002).

Nas áreas estudadas foram detectados frugívoros ameaçados e quase ameaçados para o estado de São Paulo. Na MIZ observou-se a presença de pequenos grupos de Amazona amazonica em todas as visitas. Aparentemente esta espécie utilizava um eucaliptal próximo ao fragmento como dormitório. Na MM foi registrado em 63,6% das visitas o jacupemba (Penelope superciliaris), a presença desta espécie e do papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) indica que o fragmento está relativamente bem conservado. Entre os representantes de médio porte destaca-se Patagioenas picazuro que foi a ave mais abundante em ambas as áreas. Segundo Ubaid (2009), o elevado crescimento populacional desta espécie está relacionado à sua capacidade de explorar recursos em diversos ambientes, inclusive o florestal.

Os carnívoros foram representados na sua maior parte pelos Accipitridae e Falconidae. Um registro importante para esta categoria foi o gavião-belo (Busarellus

nigricollis) na MIZ. Esta espécie, aparentemente regular, mas com poucos registros

(Willis e Oniki 1993) está ameaçada para o estado de São Paulo. Espécies carnívoras de maior porte podem ser afetadas negativamente em áreas modificadas, pois necessitam de uma grande área de vida e um ecossistema equilibrado, onde a abundância de suas presas permaneça estável (Aleixo 1999). Espécies carnívoras estão entre as mais sensíveis aos efeitos da fragmentação florestal e, deste modo, seriam as mais vulneráveis à extinção local em pequenos fragmentos (Donatelli et

al. 2007).

Os beija-flores representam quase a totalidade dos nectarívoros, apenas uma única espécie não pertence à família Trochilidae, Coereba flaveola. A diminuição dos nectarívoros pode afetar a produção de sementes ou germinação de várias espécies de plantas pela redução de seus polinizadores em áreas fragmentadas (Murcia 1996).

ϯϰ

O único representante dos detritívoros foi o urubu-de-cabeça-preta (Coragyps

atratus). Esta espécie esteve presente com frequência no interior da MM em

pequenas clareiras onde eram depositados restos de bovinos. Na MIZ C. atratus era presença constante no interior da mata, utilizando tanto árvores secas como pequenos arbustos para descanso. Como já era esperado, esta categoria foi a menos representativa, uma vez que os detritívoros são representados por apenas quatro espécies no estado de São Paulo (Figueiredo 2002).

ϯϱ 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O levantamento qualitativo proporcionou uma listagem da avifauna presente nos fragmentos estudados: A Mata do Instituto de Zootecnia, no município de Sertãozinho e a Mata dos Maias, em Quatá. Os remanescentes estudados apresentaram padrões de riqueza e diversidade semelhante a outros estudos realizados em áreas fragmentadas no interior paulista.

A presença de aves ameaçadas de extinção no estado de São Paulo

associada à raridade de fragmentos maiores que 100 ha evidenciam a necessidade de monitoramento frequente destas áreas. Estudos futuros poderão avaliar, ao longo dos anos, a dinâmica populacional destas espécies, incluindo extinções locais.

Ambas as áreas possuem fragmentos próximos que, se conectados através de corredores ecológicos, aumentariam significantemente as suas áreas, favorecendo o deslocamento de espécies florestais. Na MM uma simples recuperação da mata ciliar do córrego adjacente ao fragmento (Figura 7) restabeleceria o corredor ecológico natural entre os remanescentes.

ϯϲ

A Reserva Biológica de Sertãozinho é composta por quatro fragmentos, sendo a MIZ o maior deles. A recuperação da mata ciliar do córrego destacado (Figura 8) auxiliaria o deslocamento das aves entre os fragmentos da reserva.

Estudos como esse possibilitam um conhecimento preliminar das comunidades de aves e um diagnóstico parcial dos fragmentos estudados, podendo servir de base para planos de manejos das áreas.

ϯϳ 5 REFERÊNCIAS

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ϰϯ ANEXOS

ϰϰ

Anexo 1. Exemplo de planilha utilizada no levantamento quantitativo.

Ficha de campo para o levantamento quantitativo

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