• Nenhum resultado encontrado

Animais atolados 0 0 0 1 10 11 Acidente ofídico 3 0 9 11 3 26 Animais enroscados 0 1 1 0 1 3 Animais doentes/inanição 30 1 2 19 11 63 Intoxicação 0 0 6 0 1 7 Descarga elétrica/raio 1 0 0 0 0 1 Acidentes durante o transporte 0 2 0 0 0 2

Predação por onça 11 24 65 1 53 154

Total 45 28 83 32 79 267

Em relação à idade dos animais predados por onças, constatou-se preferência por animais jovens, sendo o número de óbitos sobre estes, dez vezes maior que sobre indivíduos adultos (Figura 4). Considerando-se somente os animais adultos, não houve diferença entre o número de óbitos entre machos e fêmeas (χ²= 0,84; gl = 1; P= 0,64).

25 Figura 4. Diferença entre número de óbitos de animais jovens e adultos do rebanho bovino causados por grandes felinos e sua abundância relativa, por classe etária no rebanho (esperado) (χ²= 47,16; gl = 1; P= 0,0001), na Fazenda Santa Tereza, Corumbá, Mato Grosso do Sul.

Foi constatada relação positiva entre a ocorrência de um óbito ocasionado por onça em um período de 30 dias e o tamanho do rebanho, cota altimétrica e proporção de adultos no rebanho (χ² = 21,92; gl = 3; P < 0,0001). Quando estes fatores são considerados de maneira isolada, somente o tamanho do rebanho não influenciou a probabilidade de ocorrência de óbito (P= 0,06). A probabilidade de ocorrência de óbito ocasionado por grandes felinos sobre o rebanho foi positivamente influenciada pela cota altimétrica (P= 0,001) (Fig 5) do Rio Paraguai e negativamente influenciada pela proporção de adultos no rebanho (P=0,006) (Fig 6).

0 20 40 60 80 100 120 140 160 Adultos Jovens N úm er o de ó bi to s Encontrado Esperado

26 Figura 5. Representação gráfica do modelo de regressão logística para a

probabilidade de óbito mensal ocasionada por grandes felinos em relação à cota altimétrica do Rio Paraguai (P= 0,001) na Fazenda Santa Tereza, Corumbá, Mato Grosso do Sul.

27 Figura 6. Representação gráfica do modelo de regressão logística para a probabilidade de óbito mensal ocasionada por grandes felinos em relação à proporção de adultos no rebanho bovino (P= 0,006) na Fazenda Santa Tereza, Corumbá, Mato Grosso do Sul.

Baseado nos dados de presença ou ausência mensal de óbitos ocasionados por onças foi observado que ocorreram óbitos em 12 dos 13 meses que a média da cota altimétrica mensal do Rio Paraguai ultrapassou os 650 cm. Em relação à proporção de adultos no rebanho, 73% dos óbitos provocados por ataques de onças ocorreram quando a proporção de adultos foi menor que 60% do rebanho.

Aproximadamente 30% da variação no número de óbitos provocados por onças sobre o rebanho ao longo dos anos foi explicada por um modelo relacionando o número mensal de óbitos (N) com o tamanho do rebanho (TO), cota altimétrica (CA) e proporção de adultos (AD) (N= -5,1602 + 0,0016 TO + 0,0152 CA -9,7296 AD;

28 r2=0,3084, F3,53= 7,8769, P=0,0004). O número de óbitos ocasionados por onças foi positivamente relacionado ao tamanho do rebanho (PTO= 0,0010; Figura 7) e cota altimétrica (PCA= 0,0008; Figura 8), porém negativamente relacionado à proporção de indivíduos adultos no rebanho (PAD= 0,0014; Figura 9).

Figura 7. Parciais da Regressão linear relacionando o número mensal de óbitos causados por onças sobre o rebanho bovino e o tamanho do rebanho, na Fazenda Santa Tereza, Corumbá, Mato Grosso do Sul.

29 Figura 8. Parciais da Regressão linear relacionando o número mensal de óbitos causados por onças sobre o rebanho bovino e a cota altimétrica do rio Paraguai, na Fazenda Santa Tereza, Corumbá, Mato Grosso do Sul.

Figura 9. Parciais da Regressão linear relacionando o número mensal de óbitos causados por onças sobre o rebanho bovino e a proporção de adultos no rebanho bovino na Fazenda Santa Tereza, Corumbá, Mato Grosso do Sul.

30 O modelo da regressão linear demonstrou que o acréscimo de 10% em adultos ao rebanho, implica em um bovino a menos morto por onça no período de um mês (Figura 10). O modelo estima que, com a cota altimétrica média para o local, é necessária que a porcentagem de adultos seja de 77% para que não ocorra nenhuma perda no rebanho bovino. Quando a cota está em seu mínimo para a região, a porcentagem de adultos necessária para que não seja observada nenhuma perda é de apenas 50% do rebanho. Porém, no ápice da cheia para a região, quando o rebanho é confinado em uma área próxima a floresta, mesmo com 100% do rebanho composto por adultos é estimado que hajam óbitos ocasionados por onças.

Figura 10. Modelo gráfico estimando o número de óbitos ocorrentes no período de um mês no rebanho bovino causados por ataques de onça, em função da porcentagem de gado adulto em três situações: no ápice da seca (371 cm), com a cota média (543cm) e no ápice da cheia (746cm). Este modelo foi obtido a partir de um modelo de

regressão linear múltipla (r2=0,3084, F3,53= 7,8769,P=0,0004), mantendo o tamanho do rebanho estável em 2800 animais durante um período de 5 anos de estudo na

31 DISCUSSÃO

No presente estudo, grandes felinos foram responsáveis por mais da metade da mortalidade ocorrente no rebanho bovino da fazenda Santa Tereza durante o período de janeiro de 2006 a setembro de 2010. Esta é a maior porcentagem de óbitos ocasionados por onças registradas em toda sua distribuição na América do Sul. A porcentagem de perdas de cabeças de gado bovino para onças, registrada na literatura, que mais se aproximou foram em fazendas nos Llanos inundáveis da Venezuela, onde as perdas causadas por predação de felinos variaram de 6% a 31%, em relação a outras causas (HOOGESTEIJN et al., 1993). Conjuntamente, a perda causada por onças oscilou ao longo dos anos, nunca ultrapassando 2,8% do número total de cabeças do rebanho. Esta pode ser considerada uma alta porcentagem, visto que corresponde a mais que o dobro da maior porcentagem encontrada em outros estudos, como na região amazônica onde este valor foi de a 1,24% (MICHALSKI et al., 2006) e em outras fazendas no Pantanal onde os valores oscilaram entre 0,3% (AZEVEDO e MURRAY, 2007), 0,83% (DALPONTE, 2002) e 1,2% (CAVALCANTI, 2008). Esta alta porcentagem de perdas para onças pode ser causada por múltiplos fatores não auto-excludentes, como por exemplo, uma alta densidade populacional de grandes felinos ou uma baixa densidade de presas silvestres. Muitas vezes, os ataques por onças no rebanho são potencializados pela deficiência ou até mesmo ausência de práticas de manejo sanitário, fazendo com que o rebanho fique sujeito a doenças e, por conseqüência, mais suscetível a ataques (QUIGLEY e CRAWSHAW, 1992; HOOGESTEIJN et al., 1993; POLISAR et al., 2003; CAVALCANTI et al., 2010). Embora este não seja o caso da fazenda avaliada, onde ocorre um monitoramento constante sobre o rebanho. E mesmo havendo uma tentativa de manejo no ano de 2008, direcionado a minimizar os ataques de grandes felinos, utilizando-se de cercas elétricas e pastoreio noturno (CAVALCANTI et al., 2012), ocorreram 65 óbitos causados por grandes felinos, representando 78% das perdas no rebanho bovino.

32 Entre os fatores que influenciam a seleção de presas silvestres e domésticas por grandes felinos no Pantanal está o ciclo de seca e cheia. No período de seca, por exemplo, 70% dos jacarés (Caiman yacare) encontrados mortos em uma fazenda no Pantanal foram predados por onça-pintada (AZEVEDO e VERDADE, 2011), indicando uma maior vulnerabilidade desta espécie de presa neste período. No Pantanal sul, durante o período de seca, foi verificado maior incidência de eventos de predação no rebanho bovino por onça-pintada, o que foi atribuído a um aumento na área de forrageio do gado, que assim tornou-se mais disponível a um número maior de predadores (CAVALCANTI e GESE, 2010). No presente estudo, houve relação positiva entre a variação no nível das águas e o número de ataques, resultado oposto ao encontrado por Cavalcanti e Gese (2010). No presente caso, ocorreu uma redução no número de ataques sobre o rebanho com a diminuição no nível da água. Isto pode ser explicado porque, em nossa área de estudo, o rebanho utilizava vastas áreas abertas no período de seca. Em savanas africanas, a utilização de áreas mais abertas mostrou ser uma estratégia de defesa eficiente para grandes herbívoros, em relação a predadores de emboscada, no caso o leão (Panthera leo) (VALEIX et al., 2009).

A predação de bovinos por grandes felinos pode também estar relacionada às preferências de habitat destes últimos. No Pantanal, o uso de florestas de galeria e manchas de floresta por onça-pintada é maior que a disponibilidade destes tipos de habitats, enquanto florestas abertas e pastagem foram usadas menos do que o esperado em função da sua disponibilidade (CRAWSHAW e QUIGLEY, 1991). Em um estudo sobre uso de habitat de onça-parda nos Estados Unidos, esta espécie utilizou quatro vezes mais áreas de borda de floresta do que áreas abertas (HOLMES e LAUNDRÉ, 2006). No período de cheia, o rebanho bovino na Fazenda Santa Tereza fica adensado em áreas mais altas, próximo a áreas florestadas, sendo este um fator já relacionado a um aumento em eventos de predação por grandes felinos no pantanal (AZEVEDO e MURRAY, 2007). Este fator pode explicar o aumento expressivo na

33 probabilidade de ocorrer um ataque ao rebanho na Fazenda Santa Tereza quando a cota altimétrica ultrapassa 650 cm no Rio Paraguai. Além dos riscos relacionados à proximidade com a floresta, outro fator não mensurado que pode contribuir para o aumento dos ataques no período de cheia é a divisão do rebanho por gêneros e classes etárias, em áreas cercadas.

Para muitas espécies, a vulnerabilidade à predação é uma simples função inversa da idade: quanto mais jovem, mais vulnerável é a presa (LINGLE et al., 2008). A maior incidência de ataques em animais jovens no rebanho, encontrada neste estudo, corrobora com diversos estudos relacionados à predação por felinos em rebanhos bovinos (HOOGESTEIJN et al., 1993; DALPONTE, 2002; SCOGNAMILLO, 2002; POLISAR et al., 2003; AZEVEDO e MURRAY, 2007, PALMEIRA et al., 2008). Nesse estudo houve uma menor freqüência e abundância de ataques em períodos nos quais havia uma maior proporção de adultos em relação a jovens. Isto pode ser explicado por diversos fatores, a exemplo do fato de que em algumas espécies de ungulados, os indivíduos adultos são mais vigilantes em relação a predadores (BURGER et al., 2000). O gado adulto tem maior capacidade de defender o rebanho de predadores (HOOGESTEIJN e HOOGESTEIJN, 2011). Além disso, quando percebe a presença do predador, pode tornar o rebanho mais coeso, dificultando o ataque por parte do predador (LAPORTE et al., 2010). Nesse estudo, a probabilidade de óbito por grandes felídeos foi bastante alta quando o rebanho tinha menos de 40% de adultos e diminuiu consideravelmente quando essa proporção ultrapassou a 65-70%. Baseado nestas informações, um manejo direcionado para manter animais adultos no rebanho por um tempo maior pode atenuar os riscos de eventos de predação sobre animais jovens, alem de diminuir o prejuízo causado por grandes felinos sobre o rebanho. Apesar de a literatura sugerir que grandes grupos de ungulados são mais eficazes na sua defesa quando comparados com animais solitários, porque eles podem juntar-se e apresentar formações defensivas, com a

34 retaguarda vulnerável protegida por outros membros do grupo (CARO et al., 2004), isto não foi corroborado em nossos resultados, sendo que quanto maior o rebanho bovino, maior o número de óbitos ocasionados por predadores, demonstrando que para rebanhos domésticos a composição do rebanho tem maior influencia que o tamanho do mesmo.

CONCLUSÃO

Neste estudo, o efeito da cota altimétrica, determinando a distribuição da água pela planície do Pantanal, foi significativo para o número de óbitos causados por grandes felinos. Alem deste fator, a proporção de adultos no rebanho também influenciou nos eventos de predação, demonstrando a importância de manter animais com capacidade de defender o rebanho de possíveis predadores. Baseado nestes dois fatores encontrados é sugerido para fazendas em contextos similares ao deste estudo, a manutenção proporções maiores de adultos no rebanho, principalmente no período de cheia. Alem disso, em situações onde a proporção de jovens no rebanho é superior a de adultos, é importante manter os animais distantes de ambientes florestados. Entender estes e outros fatores relacionados a eventos de predação de grandes felinos no rebanho é importante. Com estas respostas podem se estabelecer estratégias, adequadas a cada situação em particular, minimizando os eventos de predação, conciliando à atividade de pecuária com a conservação destes grandes felinos.

35 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, F. C. C.; MURRAY, D. L. Evaluation of potential factors predisposing livestock to predation by jaguars. Journal of Wildlife Management, v. 71, p. 2379-86. 2007.

AZEVEDO, F. C. C.; VERDADE, L.M. Predator–prey interactions: jaguar predation on caiman in a floodplain forest. Journal of Zoology, 286(3), 200-07, 2011.

AYRES, M. et al. BIOESTAT – Aplicações estatísticas nas áreas das ciências bio-médicas. Ong Mamiraua. Belém, PA. 2007.

BURGER, J. et al. Factors affecting vigilance in springbok: importance of vegetative cover, location in herd, and herd size. Acta Ethologica, v.2 p.97-104. 2000

CARO, T.M. et al. Adaptative significance of antipredator behavior in artiodactyls. Animal Behaviour, v.67, p.205-28. 2004

CAVALCANTI, S.M.C. Predator-prey relationships and spatial ecology of jaguars in the Southern Pantanal, Brazil: implications for conservation and management. 2008. 155f. PhD. Thesis. Utah State University. Logan, Utah. EUA.

CAVALCANTI, S. M. C.; GESE, E. M. Kill rates and predation patterns of jaguars (Panthera onca) in the southern Pantanal, Brazil. Journal of Mammalogy, v.91.n.3, p.722–36. 2010.

CAVALCANTI, S.M.C. et al. Jaguars, Livestock, and People in Brazil: Realities and Perceptions Behind the Conflict. In: MACDONALD D. W.; LOVERIDGE A. (Ed.). Biology and Conservation of Wild Felids. Oxford, UK: Oxford University Press 2010. cap. 17. pp. 383-402.

CAVALCANTI, S.M.C. et al. Use of Electric Fencing and Associated Measures as Deterrents to Jaguar Predation on Cattle in the Pantanal of Brazil. In: SOMERS, M.J.;

36 HAYWARD M. (Ed.) Fencing for Conservation Restriction of Evolutionary Potential or a Riposte to Threatening Processes? New York, EUA. Springer New York 2012. cap 16. pp 295-310.

CONFORTI, V. A.; AZEVEDO, F. C. C. Local perceptions of jaguars (Panthera onca) and pumas (Puma concolor) in the Iguaçu National Park area, south Brazil. Biological Conservation, v.111, p215–21. 2003.

CRAWSHAW, P.G., Jr; QUIGLEY, H.B. Jaguar spacing, activity and habitat use in a seasonally flooded environment in Brazil. Journal of Zoology, v.223, p357-70. 1991.

CRAWSHAW, P. G., Jr.; QUIGLEY H. B. Hábitos alimentarios del jaguar y el puma en el Pantanal, Brasil, con implicaciones para su manejo y conservación. In: MEDELLIN et al. (Eds.) El jaguar en el nuevo milenio: una evaluación de su condición actual, historia natural y prioridades para su conservación. Ed. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, Cidade Do México, México. 2002. p. 223–35.

DALPONTE, J. C. Dieta del Jaguar y Depredación de Ganado en el Norte del Pantanal, Brasil. In: MEDELLIN et al. (Eds.) El jaguar en el nuevo milenio: una evaluación de su condición actual, historia natural y prioridades para su conservación. Ed. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, Cidade Do México, México. 2002. p. 201-14.

ESTES, J. A., et al. Trophic Downgrading of Planet Earth. Science, v.333, p.301-06. 2011.

HOLMES, B. R.; LAUNDRÉ, J. W. Use of open, edge and forest areas by pumas Puma concolor in winter: are pumas foraging optimally? Wildlife Biology, v.12, n.2, p.201-09. 2006.

37 HOOGESTEIJN, R. et al. Jaguar predation and conservation: cattle mortality caused by felines on three ranches in the Venezuelan Llanos. Symposium of The Zoological Society of London, v. 65, p.391-407. 1993.

HOOGESTEIJN, R.; HOOGESTEIJN, A. Estratégias Anti-predação para fazendas de pecuária na América Latina: Um guia. Panthera. Gráfica Editora Microart Ltda., Campo Grande, MS, Brasil. 2011. 52p.

KLUEVER B. M. et al. Predator and heterospecific stimuli alter behaviour in cattle. Behavioural Processes, v.81, p.85-91. 2009.

LAPORTE I. et al. Effects of Wolves on Elk and Cattle Behaviors: Implications for Livestock Production and Wolf Conservation. PlosOne, v.5, n.8, e11954. 2010.

LINNELL, J. C. D. et al. Large carnivores that kill livestock: do “problem animals” really exist? Wildlife Society Bulletin, v.27, p.698-705. 1999.

LINGLE, S. et al. Prey Behavior, Age-Dependent Vulnerability, and Predation Rates. The American Naturalist, v.172, n.5, p.712-25. 2008.

MACDONALD D.W. et al. Dramatis personae: an introduction to the wild felids. In: MACDONALD D. W.; LOVERIDGE A. (Ed.). Biology and Conservation of Wild Felids. Oxford, UK: Oxford University Press 2010. cap.1. pp. 3-58.

MAZZOLLI, M. et al. Mountain lion depredation in southern Brazil. Biological Conservation, v.105, p.43-51. 2002.

MICHALSKI, F. et al. Human-wildlife conflicts in a fragmented Amazonian forest landscape: determinants of large felid depredation on livestock. Animal Conservation, v.9, n.2, p.179-188. 2006.

MUHLY, T.B. et al. Differential risk effects of wolves on wild versus domestic prey have consequences for conservation. Oikos, v.119, n.8, p.1243-54. 2010.

38 PALMEIRA F. B. L. et al. Cattle depredation by puma (Puma concolor) and jaguar (Panthera onca) in central-western Brazil. Biological Conservation, v.141, p.118-125. 2008.

PEDROSA V. B. et al. Estimativas de parâmetros genéticos do peso adulto e de características de escore visual em animais da raça Nelore. VII Simpósio Brasileiro de Melhoramento Animal. p. 1-4. 2008.

PEEL M. C. et al. Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrology and Earth System Sciences, v.11, p.1633-1644. 2007.

POLISAR, J. et al. Jaguars, pumas, their prey base and cattle ranching: ecological interpretations of a management problem. Biological Conservation, v.109, p.297-310. 2003.

QUIGLEY, H.; CRAWSHAW, P. G. A conservation plan for the jaguar (Panthera onca) in the Pantanal region of Brazil. Biological Conservation, v.61, p.149-57. 1992.

R DEVELOPMENT CORE TEAM (2005) R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. http://www.R-project.org. Acesso em 03 de Maio de 2012.

RABINOWITZ, A. R. Jaguar predation on domestic livestock in Belize. Wildlife Society Bulletin, v.14, p.170-74. 1986.

RIPPLE, W.J.; BESCHTA, R.L. Linking a cougar decline, trophic cascade, and catastrophic regime shift in Zion National Park. Biological Conservation, v.133, p.397-408. 2006.

SCHALLER, G. B.; CRAWSHAW, P. G. Movement patterns of jaguar. Biotropica, v.12, n.3, p.161-68. 1980.

39 SCOGNAMILLO, D. et al. Ecología del jaguar y el problema de la depredación de ganado em un hato de los Llanos Venezolanos. In: MEDELLIN et al. (Eds.) El jaguar en el nuevo milenio: una evaluación de su condición actual, historia natural y prioridades para su conservación. Ed. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, Cidade Do México, México. 2002. p. 139-150.

SILVEIRA, L. et al. Management of Domestic Livestock Predation by Jaguars in Brazil. Cat News Special v. 4, p.26-30. 2008.

TERBORGH, J. et al. The role of top carnivores in regulating terrestrial ecosystems. Wild Earth, v.9, p.42-56. 1999.

TREVES, A.; KARANTH K. U. Human–carnivore conflict and perspectives on carnivore management worldwide. Conservation Biology, v.17, p.1491-99. 2003.

VALEIX, M. et al. Behavioral adjustments of African herbivores to predation risk by lions: Spatiotemporal variations influence habitat use. Ecology, v.90, n.01, p.23-30. 2009.

ZIMMERMAN, A. et al. Cattle ranchers’ attitudes to conflicts with jaguar Panthera onca in the Pantanal of Brazil. Oryx, v.39, p.406-12. 2005.

WILCOX, R. Cattle and environment in the Pantanal of Mato-Grosso, Brazil, 1870-1970. Agricultural History, v.66, n.2, p.232-256. 1992.

Documentos relacionados