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5. MÉTRICAS PARA REDES DE COLABORAÇÃO CIENTÍFICAS

6.3. Estudo de caso N3 PLOS ONE “Computer Science”

6.3.2. Citações provenientes do sistema Crossref

Com o intuito de comparar diferentes ambientes de citações dos artigos coletados, foi realizada uma análise comparativa que também leva em conta citações externas, ou seja, citações provenientes de outros artigos externos para os artigos que compõem a base. Estes dados foram coletados a partir da base aberta PLOS ONE e são computados pelo sistema Crossref.

A primeira parte da análise tem o intuito de verificar se existe uma correlação entre o número de citações locais não nulas e citações externas (globais). Da parte de citações locais, foram consideradas o número de referências de cada artigo que tem ao menos uma citação local. Já da parte de citações globais, foram considerados os valores divulgados pelos sistema Crossref.

(6.18)

A segunda parte da análise, considera o número de citações para todos os artigos da base local (incluindo artigos com zero citações) para compor o primeiro vetor, e da parte de citações globais, foram considerados os valores divulgados pelos sistema Crossref para compor o segundo vetor.

(6.19)

Ambos os resultados mostram que existe uma correlação positiva para citações, no sentido de que os artigos possuem um número de citações locais correlacionado ao número de citações indicado pelo Crossref. Em outras palavras, para os artigos que compõem a base de estudos N3, o número de citações locais acompanha linearmente na mesma direção o número de citações do sistema Crossref. Isto pode ser um indício de que para este caso em específico, as citações provenientes da própria

Capítulo 6 - Resultados 108 categoria "Computer Science" da base aberta PLOS ONE influenciam diretamente no resultado do sistema Crossref.

Para fins de curiosidade, a última análise visa comparar as métricas alternativas de visualizações e número de vezes que o artigo foi baixado. Assim foi realizada uma análise de correlação entre os dados, que seguem abaixo:

(6.20)

Conforme os dados mostram, existe uma alta correlação entre o número de citações e o número de visualizações, na qual os artigos com maior número de citações de acordo com o sistema Crossref, também possuem alta taxa de visualizações. Já no aspecto de downloads foi constatada uma correlação menor, que foi influenciada principalmente por um grande número de downloads para artigos sem citações ou com número muito pequeno de citações. Este estudo visa apenas verificar parte do efeito e valor das citações de artigos dentre as métricas do mundo acadêmico.

6.3.3.

Análise de assortatividade discreta

Citações por ano

A análise de citações por ano, tem o objetivo de verificar quantas vezes um determinado artigo foi citado por outro artigo, baseando-se nos respectivos anos de publicação. Para verificar este item, foi utilizada a métrica de assortatividade discreta, onde os artigos são agrupados de acordo com o ano de publicação. Neste estudo foram consideradas apenas citações locais, ou seja, citações entre artigos que compõem a base de dados.

O resultado da análise de citações por ano:

(6.21)

Este valor próximo de zero indica uma completa aleatoriedade, ou seja, nenhuma tendência identificada. Apesar disso, as etapas necessárias para se calcular esta medida, ajudarão a compreender melhor de quais tipos de dados a base é composta.

Capítulo 6 - Resultados 109 A Tabela 6.12 abaixo mostra a distribuição de citações para os artigos de acordo com o ano de publicação.

Tabela 6-12 – Citações de artigos distribuídas pelo ano de publicação

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2006 0 0 1 0 0 1 4 2 1 1 2007 0 5 13 26 16 30 40 39 36 23 2008 0 0 6 26 35 69 78 64 56 23 2009 0 0 0 7 34 74 74 109 76 37 2010 0 0 0 0 26 131 168 169 143 79 2011 0 0 0 0 0 43 242 340 278 145 2012 0 0 0 0 0 2 71 323 317 188 2013 0 0 0 0 0 0 1 90 309 240 2014 0 0 0 0 0 0 0 0 76 178 2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11

Baseando-se nos valores da Tabela 6.12, seguem algumas observações fundamentais para o entendimento da base de dados e das métricas aplicadas neste trabalho:

 A base de dados PLOS ONE teve seu início em 2006, por isso não existem artigos anteriores a data.

 Os resultados mostram o crescente interesse da comunidade aberta por artigos da própria comunidade que envolvem o tema "Computer Science".

 Os anos de 2014, 2013 e 2012 são respectivamente aqueles que possuem maiores números de artigos. Considerando que na época da análise, o ano de 2015 ainda não havia terminado.

 O ano de 2011 possui o maior número de artigos que foram referenciados por outros anos.

Capítulo 6 - Resultados 110

 Foi observado empiricamente que a acumulação de citações de um artigo tende a ter um crescimento maior do número de citações durante os próximos anos que sucedem sua publicação, após isso existe uma tendência de esquecimento. Observando os dados da Tabela 6.12, pode-se observar que para os anos de 2010 e 2011, as maiores citações foram nos anos subsequentes, e após isso o valor aparenta decrescer. Isso vai ao encontro da análise realizada em [78], no qual o autor destaca este tipo de padrão durante o ciclo de vida de artigos.

 Os casos de ocorrências abaixo da diagonal principal foram analisados cuidadosamente e foi identificado que o autor utilizou uma referência de um artigo no futuro baseando-se na sua data de aceitação por parte da PLOS ONE. O fato de um artigo do passado referenciar outro artigo do futuro se dá pela diferença entre a data de aceitação do artigo e a data de publicação. É importante frisar que neste modelo foi adotado apenas a data de publicação dos artigos.

Para identificar quais são os artigos que possuem o maior número de citações, foi realizado um filtro na sub-rede formada de artigos, ordenando-se o resultado de forma decrescente.

De acordo com a Tabela 6.13, pode-se notar uma grande quantidade de artigos publicados em 2010 e 2011, os quais possuem grande número de citações. Outro fator interessante está relacionado a categoria dos artigos, as quais se encaixam principalmente em Biologia e Medicina.

Capítulo 6 - Resultados 111 Tabela 6-13 – Artigos mais citados considerando a base local

Artigo Ano Número de

Citações

Uncovering Intrinsic Modular Organization of Spontaneous BrainActivity in Humans

2009 39

Validation of the ITS2 Region as a Novel DNA Barcode for Identifying Medicinal Plant Species

2010 32

REST: A Toolkit for Resting-State Functional Magnetic Resonance Imaging Data Processing

2011 32

Identification and Classification of Hubs in Brain Networks 2007 30 Multiple Multilocus DNA Barcodes fromthe Plastid Genome

Discriminate Plant Species Equally Well

2008 29

Network Small-World-Ness: A Quantitative Method for Determining Canonical Network Equivalence

2008 27

Choosing andUsing a Plant DNA Barcode 2011 27

Comparing Brain Networks of Different Size and Connectivity Density Using Graph Theory

2010 26

Altered Functional Connectivity and Small - World in Mesial Temporal LobeEpilepsy

2010 25

Towards a Rigorous Assessmentof Systems Biology Models: The DREAM3 Challenges

2010 25

Finding Statistically Significant Communities in Networks 2011 21 Identifying Canadian Freshwater Fishesthrough DNA Barcodes 2008 20 Mapping HumanWhole-BrainStructural Networks with

Diffusion MRI

2007 20

Use of ITS2 Region as the Universal DNA Barcode for Plants and Animals

2010 18

Loss of Small-World Networks in Alzheimers Disease: Graph Analysis of MRI Resting-State Functional Connectivity

2010 18

Apenas para entender qual é o tópico mais abordado entre os artigos, segue abaixo a Tabela 6.14, que mostra a quantidade de artigos que mencionaram as respectivas categorias de palavra-chave, de acordo com ano de publicação.

Capítulo 6 - Resultados 112

Tabela 6-14 – Utilização de palavras-chave por ano de publicação

Palavras-chave Ano Número de Artigos

Biology 2012 1.705

Biology and life sciences 2014 1.614

Biology 2013 1.395

Biology 2011 993

Medicine 2012 873

Medicine 2013 849

Computational Biology 2012 787

Computer and information sciences 2014 740

Medicine and health sciences 2014 726

Genetics and Genomics 2012 571

Colaboração entre países por continente

A assortatividade discreta por países visa analisar a colaboração científica entre estes, agrupando-os pelos respectivos continentes. Desta forma, é possível saber se existe uma tendência de países de um mesmo continente colaborarem apenas com países deste continente. Além disso, as etapas necessárias para se calcular a assortatividade demonstrarão maiores informações sobre a base de dados, incluindo, por exemplo, a quantidade de vezes que um determinado país colaborou com outro país. Como o intuito é analisar o relacionamento entre países distintos, este estudo leva em consideração o peso do relacionamento (quantidade de vezes que se deu este respectivo relacionamento) entre diferentes países. Nesta análise é considerada apenas a colaboração entre diferentes países de um mesmo continente.

O resultado da colaboração entre países por continente segue abaixo:

(6.22)

O resultado negativo, mesmo apresentando um valor muito baixo, representa uma pequena tendência de colaboração entre países de diferentes continentes (o relacionamento País_País é do tipo não direcional, portanto o sentido da colaboração

Capítulo 6 - Resultados 113 não representa diferenças). Para entender a fundo a proveniência deste valor, é preciso analisar a Tabela 6.15.

Tabela 6-15 – Colaboração entre países agrupados de acordo com o continente

África Ásia Austrália Europa América do Norte América do Sul África 274 122 23 934 508 23 Ásia 122 1.030 498 2.801 3.718 114 Austrália 23 498 62 1.152 773 90 Europa 934 2.801 1152 7.998 6.363 689 América do Norte 508 3.718 773 6.363 1.069 672 América do Sul 23 114 90 689 672 110

Os dados mostram que este valor é influenciado principalmente por diferentes países da América do Norte, Europa e Ásia que colaboraram com outros países de outros continentes, levando o valor da assortatividade para negativo. Em contrapartida, os europeus predominam com relação ao número de relacionamentos entre países diferentes da própria Europa, o que influencia o valor da assortatividade para positivo. Este fato que pode ser explicado pela pequena extensão territorial do continente e a grande quantidade de países ali existente, os quais atuam ativamente na comunidade PLOS ONE. Para estender esta análise, foram realizados novos filtros na sub-rede de colaboração entre países, visando identificar os principais colaboradores.

Capítulo 6 - Resultados 114 Tabela 6-16 – Colaboração entre países da Europa e América do Norte

País origem País destino Número de colaborações

Estados Unidos Reino Unido 1.216

Estados Unidos Alemanha 995

Estados Unidos França 640

Estados Unidos Espanha 371

Estados Unidos Itália 365

Estados Unidos Suíça 330

Estados Unidos Holanda 253

Canadá Reino Unido 235

Estados Unidos Suécia 190

Estados Unidos Dinamarca 161

Tabela 6-17 – Colaboração entre países da Europa

País origem País destino Número de colaborações

Reino Unido Alemanha 520

França Reino Unido 359

Alemanha Suíça 290

Alemanha França 253

Reino Unido Itália 235

França Itália 223

Reino Unido Espanha 220

Holanda Alemanha 205

Alemanha Itália 193

França Espanha 188

A Tabela 6.16 lista as 10 maiores colaborações entre países da Europa e América do Norte. O resultado mostra que Alemanha, Reino Unido e França, juntamente com os Estados Unidos, são os principais colaboradores entre a Europa e América do Norte. A continuação de valores desta tabela apresenta muitas outras colaborações destes países com outros países com um grau menor de colaboração.

Capítulo 6 - Resultados 115 Já a Tabela 6.17 lista os 10 principais países colaboradores na Europa, onde novamente Reino Unido, França e Alemanha despontam entre os principais. Conforme mencionado anteriormente, a grande colaboração entre países europeus pode ser justificada pelo fato de a Europa ser um continente pouco extenso com muitos pequenos países, o que facilita a colaboração entre os mesmos. Deve-se ainda levar em conta fatores sócio-econômicos, como o bloco da União Europeia, dentre outros.

Tabela 6-18 – Colaboração entre países da América do Norte

País origem País destino Número de colaborações

Estados Unidos Canadá 869

Estados Unidos México 79

Estados Unidos Costa Rica 38

Estados Unidos Panamá 35

México Canadá 16

Porto Rico Estados Unidos 7

Panamá México 5

Estados Unidos Bermuda 5

Estados Unidos Guatemala 4

Canadá Cuba 3

Seguindo o mesmo padrão, a Tabela 6.18 mostra a colaboração entre países da América do Norte, listando os 10 maiores países colaboradores. É necessário lembrar que de acordo com a convenção de continentes que foi adotada neste estudo, países da América Central são considerados parte da América do Norte. Neste âmbito os Estados Unidos aparecem em posição de destaque, funcionando como um nó hub, que faz a intermediação de informações com outros países.

Capítulo 6 - Resultados 116 Tabela 6-19 – Colaboração entre países da América da Norte e América do Sul

País origem País destino Número de colaborações

Estados Unidos Brasil 331

Estados Unidos Argentina 69

Peru Estados Unidos 37

Estados Unidos Chile 36

Estados Unidos Colômbia 35

Brasil Canadá 28

Canadá Argentina 21

Brasil México 18

Canadá Chile 15

Estados Unidos Bolívia 14

O Brasil, por parte sul americana, desponta como um dos principais colaboradores, no filtro que considera países da América do Norte e América do Sul. Em sequência, representando os países da América do Sul, aparecem Argentina, Chile e Peru. Assim como os resultados anteriores mostraram, os Estados Unidos possuem um lugar no núcleo da rede, com várias associações com outros países. Este fato pode ser observado na Tabela 6.19, a qual mostra os 10 maiores colaborações entre América do Norte e América do Sul.

Já considerando os valores que trazem as 10 colaborações mais quantificadoras entre a América do Norte e Ásia, a China se destaca como grande país colaborador, seguida do Japão e Coréia do Sul respectivamente. Por parte da América do Norte, os Estados Unidos e Canadá são aqueles países com maior destaque. Estas informações podem ser observadas na Tabela 6.20.

Capítulo 6 - Resultados 117 Tabela 6-20 – Colaboração entre países da Ásia e América do Norte

País origem País destino Número de colaborações

China Estados Unidos 1.507

Estados Unidos Japão 432

Coréia do Sul Estados Unidos 319

Estados Unidos Israel 196

Taiwan Estados Unidos 169

Estados Unidos Índia 153

China Canadá 143

Singapura Estados Unidos 138

Estados Unidos Rússia 82

Estados Unidos Turquia 64

Tabela 6-21 – Colaboração entre países da Europa e África

País de origem País destino Número de colaborações

Principais países colonizadores

Reino Unido África do Sul 88 Holanda, Reino Unido

Reino Unido Uganda 41 Reino Unido

França África do Sul 36 Holanda, Reino Unido

Reino Unido Quênia 27 Reino Unido

França Senegal 25 França

França Madagascar 25 França

França Tunísia 23 França

França Camarões 22 Alemanha, França,

Inglaterra e Bélgica

Bélgica Uganda 22 Reino Unido

Itália Camarões 20 Alemanha, França,

Capítulo 6 - Resultados 118 Ao realizar o filtro para destacar as colaborações entre países europeus e países africanos, o Reino Unido e a França, foram aqueles com maior número de colaborações dentre os 10 primeiros países, conforme a Tabela 6.21. Ainda nesta análise, foi possível incluir um novo identificador relacionado à colonização dos respectivos países africanos.

O estudo mostra que, os países africanos que mais colaboraram com países europeus, incluindo África do Sul, Uganda, Quênia, Senegal, Madagascar, Tunísia e Camarões, são na verdade a respectiva ex-colônia de seu país colonizador. Neste aspecto existe um vínculo entre a ex-colônia e seu antigo país colonizador, no que se diz respeito a pesquisas acadêmicas. Para tentar explicar este fato, foram realizadas novas análises com diferentes filtros na rede complexa formada, que serão expostas posteriormente.

Um fato interessante é que, o relacionamento entre países europeus e africanos é algo que já havia sido notado na Tabela 6.6 exposta anteriormente no estudo de caso N2.

A Tabela 6.22, mostra Brasil, Argentina e Chile como países sul americanos destacados, dentre os 10 países que mais colaboraram entre países europeus e sul americanos.

De maneira análoga a análise anterior, o filtro que mostra a colaboração entre países da Europa e América do Sul também conta com o identificador sobre o país colonizador. Porém, ao contrário do que foi encontrado na Tabela 6.20, este estudo de caso mostra que não existe um forte relacionamento entre as ex-colônias e seus países colonizadores. Isto pode ser notado pelo fato de que, algumas ex-colônias possuem mais colaborações com outros países, que não seus colonizadores. Tomando-se o Brasil como exemplo, existe uma forte colaboração com o Reino Unido. Por outro lado, Portugal mesmo sendo o país colonizador e apresentando mesmo idioma, não aparece na lista dos 10 primeiros, vigorando no 11º lugar, com apenas 17 colaborações, contra 129 colaborações do Reino Unido. O mesmo padrão pode ser notado para a Argentina e Chile, que possuem respectivamente mais colaborações com Itália e França, porém foram colônias espanholas. Estes dados revelam que as ex-colônias sul americanas são mais independentes de seus países colonizadores, no aspecto de pesquisa acadêmico científica, ao contrário de ex-colônias sul africanas como mencionado anteriormente.

Capítulo 6 - Resultados 119 Tabela 6-22 – Colaboração entre países da Europa e América do Sul

País origem País destino Número de colaborações

Principal país colonizador

Reino Unido Brasil 129 Portugal

Alemanha Brasil 69 Portugal

França Brasil 50 Portugal

Itália Argentina 38 Espanha

Espanha Argentina 35 Espanha

Espanha Brasil 29 Portugal

França Chile 20 Espanha

Reino Unido Argentina 18 Espanha

Espanha Chile 18 Espanha

França Argentina 18 Espanha

Portugal Brasil 17 Portugal

Itália Brasil 14 Portugal

Holanda Brasil 11 Portugal

Bélgica Brasil 11 Portugal

Alemanha Chile 11 Espanha

Reino Unido Peru 9 Espanha

Suíça Brasil 9 Portugal

Alemanha Colômbia 9 Espanha

Visando aprofundar a análise dos resultados encontrados na Tabela 6.21 e na Tabela 6.22, foram realizados novos estudos a partir da base de dados local, para identificar possíveis fatores influenciadores na política de colaboração internacional. O objetivo é destacar os principais países em termos de publicações técnico científicas para a categoria "computer science" da PLOS ONE.

O primeiro estudo é uma listagem dos países com maior número de vizinhos imediatos na sub-rede de países, conforme mostra a Tabela 6.23. Nesta lista, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França são os primeiros colocados. Na 15ª colocação, aparece o Brasil que colabora diretamente com 48 países diferentes.

Capítulo 6 - Resultados 120 Tabela 6-23 – Países com maior número de nós vizinhos na sub-rede de países

Posição País Número de países vizinhos 1 Estados Unidos 115 2 Reino Unido 98 3 Alemanha 91 4 França 87 5 Espanha 72 6 Holanda 71 7 Suíça 70 8 Austrália 67 9 Bélgica 65 10 Canadá 64 11 China 62 12 Japão 61 13 Itália 57 14 Suécia 55 15 Brasil 48 ... ... ... TOTAL 3.070

Já no segundo estudo, foi considerado o peso do relacionamento, cujo valor é dado pelo número de ocorrências da colaboração com diferentes países. De acordo com a Tabela 6.24, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, China e França estão listadas nas primeiras posições. A China em especial é um caso diferente pois, analisando a Tabela 6.23 e Tabela 6.24, percebe-se que o país possui um número menor de países vizinhos na rede, porém com um grande número de relações com estes. O Brasil aparece na 24ª posição atrás de alguns países em desenvolvimento, como a Índia e a Argentina. Isto significa que, nesta sub-rede Argentina e Índia possuem um número menor de países vizinhos do que o Brasil, mas com um peso maior de colaborações, que pode ser traduzido como, um número maior de associações para com os mesmos países.

Capítulo 6 - Resultados 121 Tabela 6-24 – Países com maior número de relacionamentos com outros países

Posição País Número de colaborações

1 Estados Unidos 5.410 2 Alemanha 3.003 3 Reino Unido 2.581 4 China 2.468 5 França 2.438 6 Austrália 1.390 7 Holanda 1.017 8 Espanha 905 9 Suíça 786 10 Canadá 553 11 Suécia 542 12 Japão 540 13 Bélgica 531 14 Itália 521 15 Dinamarca 407 16 Coréia do Sul 363 17 Finlândia 308 18 Áustria 278 19 Taiwan 269 20 Noruega 261 21 África do Sul 260 22 Argentina 251 23 Índia 250 24 Brasil 242 ... ... ... TOTAL 29.023

O terceiro estudo mostra os principais países com maior número de publicações, conforme ilustra a Tabela 6.25. Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e França ocupam o topo da lista, enquanto o Brasil vigora em 13º lugar com 330 publicações. Sobre a posição do Brasil, é interessante notar que é o primeiro país

Capítulo 6 - Resultados 122 sul americano na lista, dividindo posições com países desenvolvidos. Neste cálculo, a soma do número total de publicações de artigos por países supera o número total de artigos, pois um artigo pode estar relacionado a mais de um país.

Tabela 6-25 – Países com maior número de publicações

Posição País Número de publicações

1 Estados Unidos 4.160 2 China 1.861 3 Reino Unido 1.472 4 Alemanha 1.167 5 França 705 6 Canadá 677 7 Austrália 605 8 Holanda 552 9 Espanha 548 10 Itália 530 11 Japão 499 12 Suíça 348 13 Brasil 330 ... .... ... TOTAL 17.481

Por outro lado, o quarto estudo visa identificar os países que mais possuem publicações referenciadas. A Tabela 6.26, mostra os países com maior número de artigos citados, onde novamente as primeiras colocações são ocupadas por Estados Unidos, China, Reino Unido e Alemanha. A França aparece desta vez em uma posição um pouco inferior e o Brasil está em 15º lugar com 79 artigos citados. Mais uma vez, o Brasil possui uma posição de destaque com relação a outros países em