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32/33CONSUMO SUSTENTÁVEL

A N O S S A M I S S Ã O C O N T I N U A

Mudanças fáceis reduzem a factura energética. Lâmpadas económicas e inter- ruptores com reguladores de intensidade de luz, aparelhos desligados do modo

stand by, portas e janelas calafetadas e vidros duplos ou cortinados evitam per-

das significativas de calor. Deve desligar aquecedores algum tempo antes de sair de casa, o forno uns minutos antes de retirar o assado e aproveitar o calor do sol em divisões viradas a sul e a luz natural ao máximo. Na compra de frigoríficos, invista na Classe A, A+ ou A++, que gastam menos 50% da energia. No que toca a máquinas de lavar roupa e aparelhos electrónicos, procure os que têm a etiqueta Energy Star e, em computadores, prefira portáteis, que consomem menos 80% de electricidade, evitando, numa média de cinco horas de utiliza- ção diária, a emissão de 12kg de CO2por ano. Reduzir a temperatura nas lava- gens de roupa, assim como um grau a menos no aquecimento das divisões, são pormenores que em nada afectam o nosso conforto, mas cujo impacte a médio prazo é altamente compensatório.

AS COMPRAS

No momento de adquirir bens de consumo, pense verde! Escolha lojas de pro- dutos biológicos, desenvolvidos em solos despoluídos e mais saudáveis, e de comércio justo, que têm uma variedade de géneros de óptima qualidade, desde alimentos até ao artesanato e roupas, oriundos de países pobres, que agradecem a nossa ajuda. Mas é importante não descurar o que é nacional, recorrer mais a feiras e mercados e preferir os tecidos naturais (algodão, linho, seda e lã) aos sin- téticos, cujo fabrico implica mais poluentes e a qualidade é inferior. Na alimen- tação, a regra é a mesma. Quanto mais natural melhor, fuja da comida pré-cozi- nhada, aposte nos saborosos produtos biológicos e recorde velhos tempos, fa- zendo compotas, marmelada, doces, bolos e pão, em casa. Prescinda de sacos e embalagens de plástico, reutilize-os sem preconceitos e eleja o vidro sempre que puder. Reciclar a roupa volta a fazer sentido. Mãos à costura, goze da sua cria- tividade e transforme o velho em novo.

NO TRABALHO

Ser amigo do ambiente começa em casa, mas pode continuar dia fora. Passar a ir trabalhar usando os transportes públicos, nem que seja só uma vez por se- mana, é reduzir CO2. Caso viva na mesma zona que outros colegas, pode com- binar algumas viagens em conjunto. E, independentemente das “eco-regras” adoptadas pela empresa, ter uma atitude ecológica no ambiente laboral é meio caminho andado para contagiar as outras pessoas, trocar ideias, aprender e partilhar preocupações comuns. Eis algumas acções que pode empreender e

RECICLAR

É FUNDAMENTAL

A reciclagem de embalagens, vidro e papel evita os avul- tados gastos de energia e de água associados à produ- ção de raiz desses mesmos produtos e emissões de CO2

que estes materiais libertam para a atmosfera, ao serem incinerados ou depositados em aterros sanitários e lixei- ras. Ao reciclar, está a poupar matéria-prima extraída do Planeta, e, por cada tonelada de material reciclado, veja a quantidade de CO2que se poupa – Plástico: 1,35t,

Metal: 1,795t, Vidro: 0,835t e Papel: 0,43t.

4.

A CAIXA FAZ,

O PLANETA AGRADECE

Paralelamente à realização de um inventário com- pleto de emissões - elaborado com base nas melhores metodologias internacionais – a redução das emissões da CGD já está em curso.

A Caixa está presente em todo o País, em mais de 800 instalações, desde grandes edifícios a peque- nas Agências. A CGD definiu um programa de efi- ciência energética e utilização de energias renová- veis, com o objectivo de racionalizar consumos e, simultaneamente, reduzir custos de operação e emissões de carbono.

que o meio ambiente agradece: substituir copos de plástico por chávenas de café; reutilizar papel para rascunho; reduzir impressões e o uso de cores; procurar usar material reciclado ou reciclar per si, voltar às canetas de tinta permanente; aproveitar a luz natural da sua sala e propor o uso de lâmpadas fluorescentes que duram dez vezes mais tempo que as normais; levar para a reciclagem o seu próprio lixo (garrafas de água, papel, embalagens, etc.); oferecer-se para tratar da colecta de lixo informático (cd, cabos, disketes, computadores, etc.); desligar diariamente todos os equipamentos, bem como o aquecimento uma a duas horas antes da saída.

EM FÉRIAS

Os tempos livres não apagam a consciência ambiental e, até nesta matéria, podemos e devemos ajudar quem se propôs incrementar um turismo de base sustentável. Escolhendo locais onde a Natureza é rainha, a mão de obra local é aproveitada, a cultura, fauna e flora autóctones são respeitadas e preserva- das, as tradições mantidas e o impacte ambiental é praticamente nulo. Aos poucos, são cada vez mais os destinos que colhem estas preferências, além- -mar, mas também em Portugal, onde tantas das casas de turismo assumem preo- cupações desta natureza, aproveitando ao máximo os recursos da região em que se inserem e o seu património humano, cultural e natural. De férias ou apenas em viagens curtas de fim-de-semana, evite o “turismo de massas”, as praias cheias e aproveite para conhecer zonas de Paisagem Protegida ou Parques Naturais. Decida-se a passear a pé ou de bicicleta, adopte os meios de transporte locais e dê férias ao automóvel. Se pretende optar por marcar o seu tempo de descanso em lugares feitos à medida da causa ecológica, verdadeiros paraísos na Terra, ficam alguns sites úteis. Esprete e delicie-se em www.eco- tropicalresorts.com/, www.ecoclub.com/ e www.ecoviagem.com.br/. Em Por- tugal, fica a sugestão www.naturarte.pt, um exemplo recente que cruza a arte com a Natureza, usa energias renováveis, plantas autóctones e outros métodos ecológicos pensados para poupar o Planeta.

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