Estado P O RT E Classificação do LACEN conforme avaliação "in loco"
Acre Porte I Nível A
Alagoas Porte II Nível E
Amapá Porte I Nível B
Amazonas Porte III Nível E
Bahia Porte V Nível E
Ceará Porte IV Nível E
Distrito Federal Porte II Nível A
Espírito Santo Porte III Nível A
Goiás Porte III Nível C
Maranhão Porte III Nível A
Mato Grosso Porte III Nível A
Mato Grosso do Sul Porte II Nível D
Minas Gerais Porte V Nível E
Pará Porte III Nível A
Paraíba Porte III Nível A
Paraná Porte IV Nível D
Pernambuco Porte IV Nível E
Piauí Porte II Nível A
Rio de Janeiro Porte V Nível C
Rio Grande do Norte Porte II Nível A
Rio Grande do Sul Porte IV Nível A
Rondônia Porte II Nível A
Roraima Porte I Nível A
Santa Catarina Porte III Nível A
São Paulo Porte V Nível E
S e rg i p e Porte II Nível A
To c a n t i n s Porte II Nível A
ANEXO II
VALORES MENSAIS DE TRANSFERÊNCIA DO FINLACEN COMPETÊNCIA ABRIL A JUNHO DE 2008
Estado P O RT E NÍVEL FINLACEN NB3 REFERÊNCIA REPASSE MEN- SAL
VALOR POR 3 MESES Acre Porte I Nível A 80.000,00 - - 80.000,00 240.000,00 Alagoas Porte II Nível E 300.000,00 - - 300.000,00 900.000,00 Amapá Porte I Nível B 100.000,00 - - 100.000,00 300.000,00 Amazonas Porte III Nível E 350.000,00 - - 350.000,00 1.050.000,00 Bahia Porte V Nível E 450.000,00 - - 450.000,00 1.350.000,00 Ceará Porte IV Nível E 400.000,00 15.000,00 - 415.000,00 1.245.000,00 Distrito Federal Porte II Nível A 100.000,00 15.000,00 80.000,00 195.000,00 585.000,00 Espírito Santo Porte III Nível A 150.000,00 - - 150.000,00 450.000,00 Goiás Porte III Nível C 250.000,00 - - 250.000,00 750.000,00 Maranhão Porte III Nível A 150.000,00 - - 150.000,00 450.000,00 Mato Grosso Porte III Nível A 150.000,00 - - 150.000,00 450.000,00 Mato Grosso do
Sul
Porte II Nível D 250.000,00 - - 250.000,00 750.000,00 Minas Gerais Porte V Nível E 450.000,00 15.000,00 100.000,00 565.000,00 1.695.000,00 Pará Porte III Nível A 150.000,00 - - 150.000,00 450.000,00 Paraíba Porte III Nível A 150.000,00 - - 150.000,00 450.000,00 Paraná Porte IV Nível D 350.000,00 - - 350.000,00 1.050.000,00 Pernambuco Porte IV Nível E 400.000,00 - 80.000,00 480.000,00 1.440.000,00 Piauí Porte II Nível A 100.000,00 - - 100.000,00 300.000,00 Rio de Janeiro Porte V Nível C 350.000,00 - - 350.000,00 1.050.000,00 Rio Grande do Norte Porte II Nível A 100.000,00 - - 100.000,00 300.000,00 Rio Grande do Sul Porte IV Nível A 200.000,00 15.000,00 - 215.000,00 645.000,00 Rondônia Porte II Nível A 100.000,00 - - 100.000,00 300.000,00 Roraima Porte I Nível A 80.000,00 - - 80.000,00 240.000,00 Santa Catarina Porte III Nível A 150.000,00 - - 150.000,00 450.000,00 São Paulo Porte V Nível E 450.000,00 15.000,00 140.000,00 605.000,00 1.815.000,00 S e rg i p e Porte II Nível A 100.000,00 - - 100.000,00 300.000,00 To c a n t i n s Porte II Nível A 100.000,00 - - 100.000,00 300.000,00 TO TA L 5.960.000,00 75.000,00 400.000,00 6.435.000,00 19.305.000,00
PORTARIA No-1.420, DE 10 DE JULHO DE 2008
Certifica o Município de Santa Inês, do Estado da Paraíba, para assumir a gestão das Ações de Vigilância em Saúde, e publica os respectivos valores financeiros relativos ao Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, e
Considerando a Portaria no-1.172/GM, de 15 de junho de 2004;
Considerando a Portaria Conjunta no-8/SE/SVS, de 29 de junho de 2004; e
Considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, na reunião ordinária, de 19 de junho de 2008, resolve:
Art. 1o-Certificar o Município de Santa Inês, do Estado da Paraíba, conforme o Anexo a esta Portaria, para assumir a gestão das Ações de Vigilância em Saúde, e publicar os respectivos valores financeiros
relativos ao Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS.
Parágrafo único. O Município relacionado nesta Portaria fará jus à parcela mensal correspondente a 1/12 (um doze avos) dos valores do TFVS homologados, com vigência a partir de julho de 2008.
Art. 2o-Considerar o referido Município qualificado para receber os recursos relativos ao incentivo às Ações de Vigilância em Saúde no valor de R$ 0,48 (quarenta e oito centavos) por habitante ao ano.
Parágrafo único. O Município fará jus à parcela mensal correspondente a 1/12 (um doze avos) do valor referido neste artigo.
Art. 3o-O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, dos valores mensais para os Fundos Estadual e Municipal de Saúde correspondentes.
Art. 4o-Os créditos orçamentários, de que trata esta Portaria, correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.305.1444.20AL.0025 - Incentivo Financeiro
aos Estados, Distrito Federal e Municípios Certificados para Vigilância em Saúde - Localizador Estado da Paraíba.
Art. 5o-Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1o-de julho de 2008.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
ANEXO
ESTADO: PARAÍBA
VIGILÂNCIA EM SAÚDE COD. IB-
GE
E S TA D O N. o-MUNIC. E S T R ATO ÁREA POPULAÇÃO RECURSO FEDERAL AO TFVS - ANUAL REC. ESTADUAL - ANUAL TFVS REPASSE MENSAL DE
TFVS (R$) REPASSE PARA SES (R$) CONTRAPARTIDA (R$) TOTAL (R$) RECURSO FEDERAL (R$) 25 PB 223 2 56.582 3.623.215 11 . 3 11 . 6 7 6 , 8 4 3.296.055,61 1.441.871,77 4.737.927,38 274.671,30 MUNICÍPIOS
CÓD. IB- GE
MUNICÍPIO POPULAÇÃO RECURSO FEDERAL AO TFVS - ANUAL Rec. Municipais - Anual TFVS TOTAL (R$) REPASSE MENSAL DE RECURSOS FE- DERAIS (R$)
TFVS (R$) INCENTIVO (R$) REPASSE FEDERAL TOTAL (R$) CONTRAPARTIDA (R$) 13356 Santa Inês 3178 6.143,14 1.525,44 7.668,58 2.300,57 9.969,15 639,05 TO TA I S 3.178 6.143,14 1.525,44 7.668,58 2.300,57 9.969,15 639,05 <!ID1232198-0> PORTARIA No-1.421, DE 10 DE JULHO DE 2008
Certifica Municípios do Estado do Pará para assumirem a gestão das Ações de Vigilância em Saúde, e publica os respectivos valores financeiros relativos ao Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, e
Considerando a Portaria no-1.172/GM, de 15 de junho de 2004;
Considerando a Portaria Conjunta no-8/SE/SVS, de 29 de junho de 2004; e
Considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, na reunião ordinária de 19 de junho de 2008, resolve:
Art. 1o-Certificar os Municípios do Estado do Pará, conforme o Anexo a esta Portaria, para assumirem a gestão das Ações de Vigilância em Saúde, e publicar os respectivos valores financeiros relativos ao
Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS.
Parágrafo único. Os Municípios, relacionados nesta Portaria, farão jus à parcela mensal correspondente a 1/12 (um doze avos) dos valores do TFVS homologados, com vigência a partir de julho de 2008.
Art. 2o-Considerar os referidos Municípios qualificados para receberem os recursos relativos ao incentivo às Ações de Vigilância em Saúde, no valor de R$ 0,48 (quarenta e oito centavos) por habitante ao
ano.
Parágrafo único. Os Municípios farão jus à parcela mensal correspondente a 1/12 (um doze avos) do valor referido neste artigo.
Art. 3o-O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, dos valores mensais para os Fundos Estadual e Municipais de Saúde correspondentes.
Art. 4o-Os créditos orçamentários, de que trata esta Portaria correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.305.1444.20AL.0015 - Incentivo Financeiro
aos Estados, Distrito Federal e Municípios Certificados para Vigilância em Saúde - Localizador Estado do Pará.
Art. 5o-Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1o-de julho de 2008.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
ANEXO
ESTADO: PARÁ
VIGILÂNCIA EM SAÚDE COD. IB-
GE
E S TA D O N. o-MUNIC. E S T R ATO ÁREA POPULAÇÃO RECURSO FEDERAL AO TFVS - ANUAL REC. ESTADUAL - ANUAL TFVS REPASSE MENSAL DE
TFVS (R$) REPASSE PARA SES (R$)
CONTRA PARTIDA (R$)
TOTAL (R$) RECURSO FEDERAL (R$) 15 PA 143 1 1.253.162 6.970.586 3 5 . 11 5 . 6 2 3 , 7 6 7.220.594,81 2.143.420,63 9.364.015,44 601.716,23 MUNICÍPIOS
CÓD. IBGE MUNICÍPIO POPULAÇÃO -2004 RECURSO FEDERAL AO TFVS - ANUAL Rec. Municipais - Anual TFVS TOTAL (R$) REPASSE MENSAL DE RECURSOS FEDERAIS (R$) TFVS (R$) INCENTIVO (R$) REPASSE FEDERAL
TOTAL (R$)
CONTRA PARTIDA (R$)
150034 Água Azul do Norte 33.350 11 2 . 9 0 1 , 9 9 16.008,00 128.909,99 15.053,60 143.963,59 10.742,50
150125 Bannach 3.345 17.686,33 1.605,60 19.291,93 2.358,18 2 1 . 6 5 0 , 11 1.607,66
150276 Cumaru do Norte 6.207 58.088,07 2.979,36 61.067,43 7.745,08 68.812,51 5.088,95
TO TA I S 42.902 188.676,39 20.592,96 209.269,35 25.156,86 234.426,21 1 7 . 4 3 9 , 11
<!ID1232199-0>
PORTARIA No-1.422, DE 10 DE JULHO DE 2008
Qualifica Municípios do Estado da Bahia, para o recebimento do Incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e
Considerando a Portaria no-2.313/GM, de 19 de dezembro de 2002 que institui o Incentivo para
Estados, Distrito Federal e Municípios no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST; Considerando a avaliação do Plano de Ações e Metas;
Considerando a decisão da Comissão Intergestores Bipartite do Estado da Bahia; e
Considerando a decisão de qualificação "ad referendum" dos Municípios para o incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST, da Comissão Intergestores Tripartite, de fevereiro de 2003, resolve:
Art. 1o- Qualificar Municípios do Estado da Bahia, conforme o Anexo a esta Portaria, para o
recebimento do Incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST.
Parágrafo único. Os Municípios, relacionados nesta Portaria, farão jus à parcela quadrimestral correspondente a 1/3 (um terço) dos valores publicados.
Art. 2o-O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular
e automática, do valor quadrimestral para o Fundo Municipal de Saúde correspondente.
Art. 3o- Determinar que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do
orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1444.20AC.0029 - Incentivo Financeiro a Estados, Distrito Federal e Municípios para ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Art. 4o-Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros vigentes
a partir da competência julho de 2008.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
ANEXO
Incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e Outras DST
Estado Código IBGE
Município Valor Anual Valor Quadrimestral (1/3)
BA 291560 Itamaraju 75.000,00 25.000,00
BA 291640 Itapetinga 75.000,00 25.000,00
<!ID1232200-0>
PORTARIA No-1.423, DE 10 DE JULHO DE 2008
Qualifica o Município de Saquarema (RJ), para o recebimento do Incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e
Considerando a Portaria no-2.313/GM, de 19 de dezembro 2002, que institui o Incentivo para
Estados, Distrito Federal e Municípios no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST; Considerando a avaliação do Plano de Ações e Metas;
Considerando a decisão da Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Rio de Janeiro; e Considerando a decisão de qualificação "ad referendum" dos Municípios para o incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST, da Comissão Intergestores Tripartite, de fevereiro de 2003, resolve:
Art. 1o-Qualificar o Município de Saquarema, do Estado do Rio de Janeiro, conforme o Anexo
a esta Portaria, para o recebimento do Incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras D S T.
1
Parágrafo único. O Município, relacionado nesta Portaria, fará jus à parcela quadrimestral correspondente a 1/3 (um terço) dos valores publicados.
Art. 2o-O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular
e automática, do valor quadrimestral para o Fundo Municipal de Saúde correspondente.
Art. 3o-Determinar que os recursos orçamentários objeto desta Portaria corram por conta do
orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1444.20AC.0033 - Incentivo Financeiro a Estados, Distrito Federal e Municípios para ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Art. 4o-Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros vigentes
a partir da competência julho de 2008.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
ANEXO
Incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e Outras DST
Estado Código IBGE
Município Valor Anual Valor Quadrimestral (1/3)
RJ 330550 Saquarema 75.000,00 25.000,00
<!ID1232701-0>
PORTARIA No-1.424, DE 10 DE JULHO DE 2008
Estabelece o repasse anual fundo a fundo para a estruturação e implementação das ações de Alimentação e Nutrição no âmbito das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com base na Política Nacional de Alimentação e Nu- trição.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e
Considerando a Portaria no- 648/GM, de 28 de março de 2006, que estabelece a Política de
Atenção Básica;
Considerando a Portaria no-710/GM, de 10 de junho de 1999, que aprova a Política Nacional de
Alimentação e Nutrição;
Considerando a Portaria no-154/GM, de 24 de janeiro de 2008, que cria os Núcleos de Apoio
à Saúde da Família - NASF;
Considerando a Portaria no- 325/GM, de 21 de fevereiro de 2008, que estabelece prioridades,
objetivos e metas do Pacto pela Vida para 2008, os indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde e as orientações, prazos e diretrizes para sua pactuação;
Considerando a Portaria no- 2.246/GM, de 18 de outubro de 2004, que institui e divulga
orientações básicas para a implementação das Ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, no âmbito das ações básicas de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, em todo o território nacional;
Considerando a Portaria Interministerial no-2.509, de 18 de novembro de 2004, que dispõe sobre
as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas às condi- cionalidades das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;
Considerando a Portaria no-2.362/GM, de 1o-de dezembro de 2005, que reestrutura o Programa
Nacional de Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI, designado por Pró- Iodo;
Considerando a Portaria no-729/GM, de 13 de maio de 2005, que institui o Programa Nacional
de Suplementação de Vitamina A;
Considerando a Portaria no-730, de 13 de maio de 2005, que institui o Programa Nacional de
Suplementação de Ferro, destinado a prevenir a anemia ferropriva;
Considerando a Portaria Interministerial no- 1.010, de 8 de maio de 2006, que institui as
diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional; e
Considerando a necessidade de implementar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da atenção básica à saúde voltadas à promoção da alimentação saudável, ao apoio e monitoramento da situação alimentar e nutricional da população e ao apoio às ações de prevenção e controle da desnutrição e implementação dos Programas Nacionais de Suplementação de Ferro e Vitamina A, resolve:
Art. 1o- Definir recursos financeiros da ação Alimentação e Nutrição para a Saúde para in-
centivar a estruturação e implementação das ações de Alimentação e Nutrição por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dos Municípios com mais de 200.000 habitantes.
§ 1o- Os recursos de que trata o caput deste artigo serão depositados no Fundo Estadual ou
Municipal de Saúde, em parcela única anual, conforme valores dispostos nos Anexos I e II.
§ 2o-Com base no art. 4o-da Lei no-8.142, de 1990, para os Municípios, Estados e o Distrito
Federal receberem os recursos por transferência fundo a fundo, deverão ter Fundo de Saúde, Conselho de Saúde, plano de saúde, relatórios de gestão, contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento e Plano de Carreira, cargos e Salários (PCCS).
Art. 2o-Determinar que os recursos financeiros sejam transferidos para a efetiva implementação
da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, com base em suas diretrizes: I - promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; II - monitoramento da situação alimentar e nutricional;
III - prevenção e controle dos distúrbios e doenças nutricionais; e
IV - desenvolvimento e capacitação de recursos humanos em saúde e nutrição.
Art. 3o- Definir que, para a manutenção do repasse dos recursos relativos a esta Portaria, as
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde elaborem, anualmente, um planejamento das ações de Alimentação e Nutrição, o qual deverá constar no plano de saúde do Estado, Distrito Federal ou Município, com o objetivo de descrever as metas e as ações que o Estado e/ou o Município planejam realizar com os recursos financeiros para a estruturação e a implementação das ações de Alimentação e Nutrição nas respectivas esferas do setor Saúde.
§ 1o- O planejamento de que trata o caput deste artigo deverá ser submetido ao Conselho
Municipal ou Estadual de Saúde para aprovação e as documentações relativas às ações constantes do Plano deverão ser mantidas à disposição dos órgãos fiscalizadores e de controle interno e externo.
§ 2o- As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde deverão enviar, no final de cada ano
vigente, os relatórios anuais sobre as atividades e ações desenvolvidas com os recursos financeiros relativos a esta Portaria.
Art. 4o-Estabelecer que cabe ao Ministério da Saúde:
I - normatizar as ações de Alimentação e Nutrição a serem desenvolvidas com base nas diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição;
II - estimular e apoiar as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para a implantação, implementação e a avaliação do desempenho e impacto das ações de alimentação e nutrição, contando com o apoio técnico-científico dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição;
III - criar mecanismos que vinculem a transferência de recursos às instâncias estaduais e municipais ao desenvolvimento único de ações de Alimentação e Nutrição;
IV - participar da negociação das metas a serem pactuadas com os Estados na efetivação do Pacto pela Saúde;
V - promover mecanismos de consolidação do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) para fins de mapeamento e monitoramento da desnutrição, excesso de peso e de outros problemas nutricionais;
VI - acompanhar e monitorar a situação dos Estados e dos Municípios quanto ao nível de implantação e operacionalização das ações de Alimentação e Nutrição;
VII - acompanhar, por intermédio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS - DE- NASUS, a conformidade da aplicação dos recursos transferidos aos Estados e dos Municípios, com base nos relatórios anuais encaminhados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde;
VIII - estabelecer parcerias com outras instâncias, órgãos e instituições, governamentais e não- governamentais, para o fomento de atividades complementares, com o objetivo de promover a ali- mentação saudável; e
IX - avaliar o desempenho e o impacto das ações em nível nacional contando com o apoio técnico-científico dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição.
Art. 5o-Determinar que cabe as Secretarias Estaduais de Saúde:
I - qualificar a estrutura de recursos humanos da área técnica responsável pela coordenação, em âmbito estadual, pelas ações de Alimentação e Nutrição;
II - indicar um responsável técnico, profissional de saúde, para assumir a coordenação estadual das ações de alimentação e nutrição, sendo recomendada a indicação de um profissional nutricionista;
III - definir, em conjunto com os gestores municipais, as metas dos indicadores relacionados com alimentação e nutrição no Pacto pela Saúde;
IV - estimular e apoiar os Municípios para a implantação, a implementação e a avaliação de impacto das ações de Alimentação e Nutrição;
V - capacitar e supervisionar os Municípios quanto à implantação e à operacionalização das ações de Alimentação e Nutrição;
VI - acompanhar, monitorar a situação dos Municípios e estimulá-los a implementar e cumprir as metas dos programas relacionados com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição e as metas do Pacto pela Saúde relacionadas com a alimentação e nutrição;
VII - estimular, auxiliar e monitorar a implementação da Vigilância Alimentar e Nutricional nos Municípios, de acordo com as normas estabelecidas em legislação própria e nos materiais técnicos específicos;
VIII - elaborar publicações sobre a situação da alimentação e nutrição em âmbito estadual; IX - elaborar materiais técnicos para os profissionais de saúde e/ou para a população (manuais, vídeos, informativos, folhetos, cartazes, etc.);
X - desenvolver ações de promoção da alimentação saudável voltadas à população, com ênfase no consumo de alimentos regionais, especialmente frutas, legumes e verduras;
XI - realizar eventos de capacitação ou de troca de experiências em alimentação e nutrição (seminários, oficinas, fóruns, etc.);
XII - apoiar estudos, pesquisas e as atividades de avaliação das ações de alimentação e nutrição em âmbito estadual;
XIII - avaliar o desempenho e o impacto das ações de alimentação e nutrição em nível estadual;
XIV - apurar as denúncias de irregularidades na utilização dos recursos deste incentivo in- ternamente à Secretaria Estadual de Saúde e por parte dos Municípios, mediante realização de visitas técnicas e auditorias.
XV - determinar que as ações e as metas definidas nos programas nacionais de suplementação de ferro e da suplementação da vitamina A sejam implementadas e monitoradas, conforme as legislações especificas e materiais técnicos específicos;
XVI - apoiar a participação de técnicos em eventos de Alimentação e Nutrição;
XVII - viabilizar a compra de equipamentos antropométricos (balanças, antropômetros, fitas métricas) ou de informática (computadores, impressoras, etc); e
XVIII - providenciar, observada a legislação própria, pessoal qualificado para implementação das ações relativas a esta Portaria, caso seja necessário.
Art. 6o-Definir que compete às Secretarias Municipais de Saúde:
I - organizar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da Secretaria Municipal de Saú- de;
II - indicar um responsável técnico, profissional de saúde, para coordenar as ações de ali- mentação e nutrição, sendo recomendada a indicação de um profissional nutricionista;
III - realizar o suporte técnico às equipes de Saúde da Família para a realização das ações de alimentação e nutrição na rede de atenção básica à saúde;
IV - fomentar as ações de redução da desnutrição e eliminação da desnutrição grave na rede de atenção básica à saúde;
V - promover a alimentação saudável, com base nas diretrizes alimentares para a população brasileira desenvolvidas para contribuir com a prevenção e controle das deficiências nutricionais e das doenças crônico não-transmissíveis;
VI - fomentar as ações educativas de incentivo ao consumo de alimentos regionais brasileiros,